Caças de 5ª geração são ‘rainhas de hangar’?

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F-22 em formação com F-35 sobre a Flórida - foto ampliada USAF

A média mensal de um F-22 é de apenas 15 horas de voo segundo dados de 2010, quando o avião já estava totalmente operacional. Essa média caiu no ano seguinte em função da frota ter sido “groundeada” por cinco meses.

Alguns chamam o F-22 de “rainha de hangar” porque a manutenção do seu revestimento de baixa observabilidade necessita de muitas horas de manutenção.

Quando chegou a hora de cobrir o F-35 com um material absorvente de radar, a Lockheed mudou a tecnologia, revestindo o avião com um material rígido aplicado em seções. O problema é que este material não resiste às altas temperaturas geradas na região próxima do bocal de gases quando o avião emprega o seu pós-combustor. A solução final ainda está em estudo.

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Wagner

Viram ? Se o F 22 e F 35, com toda a grana gasta neles, ainda tem problemas, não é pecado nenhum o Pak Fa tambem ter seus problemas.

Os chineses devem estar passando pela mesma coisa…

Já o Brasil atravessa os mesmos obstaculos, com seus F 5s KKKKKKKKKKKKKKKKKKK !!!!!

Fighting Falcon

Ohhh Wagner,
Queria ter um problema desses aqui no Brasil rsrs.
Mas com F-35 ou similar.

RomauBR

Caro Wagner,

mas nem de longe os obstáculos enfrentados pelo Brasil com seus Forever-5 são os mesmos dos países que possuem(irão) caças 5G. Os caças permanecem no hangar por motivos diversos dos elencados, e a suposição de situações análogas sugere, pra dizer o mínimo, desconhecimento. Mas claro que o foco é desviar o assunto pra velha bipolaridade leste/oeste, que foge completamente do tema.

Só pra variar, não é?

Sds.

Vader

O revestimento da maioria dos F-22 é de uma liga metálica caríssima e que exige enorme manutenção. O F-35 possui um revestimento diferente, que inclusive chegou a ser aplicado nas últimas aeronaves Raptor que deixaram a linha de montagem da LM. Um revestimento cuja manutenção é muito mais barata e rápida, e que diminui ainda mais a seção cruzada de radar da aeronave. Ainda assim, aeronaves stealth não são para qualquer um. É coisa para quem quer e pode gastar DE VERDADE. Lembro aos amigos que o B-2, por exemplo, por conta de seu revestimento só pode ser acondicionado em… Read more »

Wagner

Romau

Eu estava so brincando, com relação aos F 5s…

Não leve a vida tao a sério…

Ivan

Não tem jeito! Até para a USAF o caminho no final será High & Low Mix. Como o Nunão nos alertou, criando o neologismo “Hi Mid Mix”, Raptors e Lightnings II farão a dupla de entrada, a Primeira Divisão do jogo deles, mas poderemos ver no futuro algo um tanto estranho, meio Hindu, como um High, Middle and Low Mix, com aeronaves mais simples no nível mais simples e efetivamente affordable. Meu entendimento é relativamente simples para forças aéreas de grande é médio porte, que pretendam ser efetivas e credíveis: High and Low Mix, com aeronaves de 5ª geração para… Read more »

glaison

Isso é o que eu chamo de o Bom Problema.
A maioria das pessoas gostaria de ter o Imposto de Renda como problema.
Quem tem problemas com um caças de 5ª geração, é alguém que esta muito bem.

Perfeito foi o comentário do Wagner.

Gilberto Rezende

O problema dos F-22 é só dos Yankees…
O Revestimento é flexível mas teme ÁGUA…

Já no F-35 temos um cobertor anti-radar curto…
O Revestimento é rígido mas teme CALOR…

A solução tá na cara Tio Sam, bota o revestimento flexível do F-22 perto da tubeira do F-35 que ali a água não se cria….

HA HA HA !!!

Marcelo

o “radar reflection cross section” do F-35 nunca foi menor que o do F-22, lembro de uma comparação de que se o F-22 fosse uma bola de golfe, o F-35 seria uma bola de tênis, entre 5 a 10 vezes maior (mas ainda muito pequeno).

Vader

Marcelo disse: 24 de setembro de 2013 às 16:53 Caro Marcelo, sugiro melhorar suas fontes de busca: salvo engano tem notícia mais moderna aqui mesmo no Aéreo dando conta de que o F-35 tem menor RCS que o F-22, até por conta de seu tamanho bem menor. Essa história de que o F-22 teria o RCS de uma bola de gude (marble, em inglês) feita de metal, enquanto que o F-35 teria o RCS de uma bola de golfe de metal (essa é a comparação, na verdade) saiu em novembro de 2005, para impressionar os congressistas americanos, que estavam vai… Read more »

Ivan

Entretanto, MiLord Vader, nos demais quadrantes, principalmente no traseiro, a diferença de furtividade existe, com vantagens para o Raptor.

Vader

Ivan disse: 24 de setembro de 2013 às 17:29 Ivan, a grande vantagem do F-22 sobre o F-35 no quadrante traseiro não é nem em relação ao espectro radar, mas sim IR, por conta da proteção de cerâmica que encobre (e vetora) as saídas dos motores do Raptor, coisa que o F-35 não possui por dois motivos: custos e porque esta proteção diminui bastante as emissões IR, mas de modo algum as elimina, ao menos para os sensores mais modernos (DAS, por exemplo, que o F-35 possui). Talvez seja verdade que nos demais quadrantes o F-22 tenha menor RCS que… Read more »

Nick

Sinceramente, discordo do Vader em relação ao rcs do F-22 x F-35. O F-22 é mais furtivo em todos os quadrantes, inclusive o frontal. Pelo menos nunca li que a furtividade frontal do F-35 fosse superior ao do F-22, mesmo porque esse requisito foi relaxado no F-35 para o mesmo ser mais “affordable”.

Agora em relação à questão dos custos operacionais, é de conhecimento público o alto custo de manutenção do material ram do F-22.

[]’s

Gilberto Rezende

Marcelo é BEM mais que isso, a FURTIVIDADE do F-35 é só na seção dianteira…

Uma das minhas maiores críticas ao projeto F-35 é que NA VOLTA da missão de penetração furtiva o F-35 NÃO É FURTIVO e é um caça de velocidade máxima de mach 1,6 e no caso de missão real contra um inimigo realmente competente como a Rússia ou a China que tenha defesas anti-aéreas modernas e caças de velocidade superior…

O F-35 pode ser um aeronave para missões de ataque com ticket de garantia só de ida…

Vader

Gilberto Rezende disse: 25 de setembro de 2013 às 1:13 1. O F-35 não tem furtividade apenas na seção dianteira. Isso é um absurdo completo: aliás, basta OLHAR para a aeronave para verificar que as técnicas de forma e os materiais RAM que foram aplicados na frente foram também aplicados atrás. 2. Mach 1.6 é velocidade mais que suficiente para que nenhum caça possa acelerar em tempo hábil o suficiente para pegar o F-35 ainda em espaço aéreo hostil. Nem mesmo um MiG-31 em velocidade máxima conseguiria se aproximar o suficiente para engajar um F-35 em fuga a Mach 1.6;… Read more »

joseboscojr

Ora senhores, o RCS do F-35 no setor traseiro pode até ser menor que a do setor dianteiro ou lateral mas alguém em sã consciência acha mesmo que o fabricante iria fazê-lo do tamanho de um Boeing 747? Ser menor não significa que é ao ponto de comprometer o sucesso da missão, mesmo porque o envelope de engajamento de um míssil antiaéreo (sup-ar ou ar-ar) por trás é extremamente reduzido independentemente do F-35 estar subsônico ou supersônico (supercruzeiro). Como já se discutiu aqui exaustivamente o material é apenas um dos fatores responsáveis pela equação furtividade, sendo a técnica de forma… Read more »

Ivan

Gilberto, Menos! Muito menos. A furtividade do F-35 É maior na proa, um pouco menor nas laterais e degrada ainda um pouco mais na traseira em função do bocal do motor. Mas é furtivo em todos os quadrantes, um pouco mais ou um pouco menos em cada um, de acordo com a proposta do projeto. Faça a crítica correta, para ter credibilidade. ________________________________________ Mestre Bosco, Vc escreveu: “…pode até ser menor…” Neste ponto temos a primeira divergência. A furtividade latarel e traseira do Lighting II (qualquer letra) É menor que a frontal. Podemos observar pelas formas desenhadas ou pelas fotos… Read more »

GBento

Gilberto Rezende disse:

“O F-35 pode ser um aeronave para missões de ataque com ticket de garantia só de ida…”

Nesse caso o Rafale seria um caça sem nenhum ticket de garantia então?

Só posso concluir que o F-35 “dusamericanu feio bobo i malvado” é melhor, mesmo com todos os possíveis defeitos.

joseboscojr

Ivan, Sem dúvida o RCS no aspecto traseiro é maior que no dianteiro. O “pode até ser menor” aí foi erro de minha parte. O que quis dizer tentando ser irônico foi: “o RCS do F-35 no setor traseiro pode até ser MAIOR que a do setor dianteiro ou lateral mas alguém em sã consciência acha mesmo que o fabricante iria fazê-lo do tamanho de um Boeing 747?” E a ironia aí da expressão “pode até ser” foi porque é de conhecimento geral que de fato o RCS no aspecto traseiro do F-35 “qualquerletra” é maior que no aspecto lateral… Read more »