Mirage IIIC atingido por Atoll

A foto acima mostra um Mirage IIIC de Israel logo após o mesmo pousar (ou melhor, planar para o pouso) em Megiddo no dia 7 de junho de 1967. A aeronave foi atingida por um míssil AA-2 Atoll disparado por um MiG-21 sírio durante os combates aéreos da Guerra dos Seis Dias.

Abaixo, detalhe do motor ATAR 9B retirado do Mirage atingido. Foi necessário empregar uma empilhadeira para remover à força o motor do interior da aeronave. No dia seguinte o avião já recebia um motor novo e decolava para Ramat David. O “Mirage 29” ainda voou outras seis missões nos últimos dois dias da guerra.

ATAR 9B atingido por Atoll

FONTE: Mirage III X MiG-21 – Six Day War 1967 Sholmo Aloni, 2010

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mbbravo

vai ser sortudo e competente !!

Mayuan

Pra você ver. Em Israel os caras retiram um motor de um caça e recolocam no ar no dia seguinte. No Rio de Janeiro, a Supervia demora duas semanas pra trocar alguns vidros de um trem que atenderá a milhares de passageiros…

Fernando "Nunão" De Martini

Mayuan,

Quem sabe um dia, quando vidros de trem fizerem parte de programas de transferência total e irrestrita de tecnologia, essa situação melhore.

Mas já li por aí que boa parte dos trens da supervia foi adquirida no saldão de usados mesmo. Assim não pode, assim não dá!

CorsarioDF

Lá eles levam as coisas a sério, enquanto aqui tudo é CARNAVAL!!!

Mayuan

Concordo Nunão e Corsário. O caso é que muitos desses trens tem a mesma idade de nossos F5. As diferenças deles para os F5 é que, apesar de também ter entre 30 e 50 anos de uso, esse uso é diário e intenso. Pra piorar, as equipes de manutenção da FAB são muito melhores… Nunão, nessas horas que me pergunto, com tanta carência de trens nesse país, não só no RJ mas em todo o país, não te parece absurdo que se compre grande quantidade de composições e ninguém fale em ToT quando querem fazer o mesmo ao comprar 36… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Mayuan,

Sobre Transferência de tecnologia, estava falando de trens velhos, comprados usados, da SuperVia, que foi o caso que você citou.

Não sei de onde você é, mas aqui em São Paulo boa parte da velha frota já foi substituída por trens novinhos em folha, a maioria fabricada em Hortolândia, no interior do Estado.

http://economia.ig.com.br/industria-do-trem-renasce-em-hortolandia/n1597382443114.html

Aliás, essa história de contrato de trens de SP tem dado o que falar nos últimos tempos, no noticiário nacional de escândalos políticos.

Mas isso já é uma outra história, como diria o Moustache, de Irma La Douce.

Fighting Falcon

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