Defesa aérea do Báltico: saem os Mirage F1 franceses, chegam os F-16 belgas
Na última segunda-feira, 2 de setembro, quatro caças F-16 Fighting Falcon da Força Aérea Real da Bélgica pousaram na Base Aérea de Šiauliai, na Lituânia, para assumir a missão de Policiamento do Aéreo dos Países Bálticos, da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). É a terceira vez que os belgas assumem essa responsabilidade – as duas primeiras foram em 2004 e em 2006-2007.
O contingente belga substitui um destacamento francês que operava quatro jatos Mirage F1 CR na defesa do espaço aéreo da Lituânia, Letônia e Estônia, missão assumida oficialmente em cerimônia realizada no dia seguinte (3 de setembro) e que vai durar os próximos quatro meses. Os franceses haviam assumido a missão em 30 de abril deste ano.
No total, 50 militares fazem parte do contingente belga. Dois dos quatro caças e maior parte do pessoal vieram da 10ª Ala Tática do nordeste da Bélgica, sediada na Base Aérea de Kleine Brogel. Outros dois caças e o restante dos militares são da 2ª Ala Tática, baseada em Florennes, no sul do país.
FONTE / FOTOS: Ministério da Defesa da Lituânia (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
NOTA DO EDITOR: reparar que, além dos mísseis ar-ar de curto alcance e guiados por infravermelho, comumente vistos nos diversos modelos de caças que realizam esse tipo de missão no Báltico, os F-16 belgas mostram nos trilhos das pontas das asas os mísseis AMRAAM, de médio alcance e guiados por radar ativo. Para saber mais sobre o rodízio de forças aéreas de países da OTAN no Báltico, clique nos links a seguir.
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Certa vez eu vi um cidadão perguntado num fórum o porque dos AIM-120 estarem nos trilhos da ponta de asa. Na pequena discussão que se seguiu, alguns argumentaram que seria por questões de arrasto aerodinâmico, a posição da ponta das asas oferecia menos arrasto do que sob a asa.
Para mim a melhor opção para o Brasil.
Se tiver como, comprem o F-16BR, se não vamos um dos finalistas mesmo.