Boeing oferece o ‘Advanced Super Hornet’ para o Canadá

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Advanced Super Hornet - foto Boeing

Custo básico de uma frota de 65 jatos da nova versão do F-18 representaria 1,7 bilhão de dólares de economia em relação a uma frota de igual tamanho do F-35 da Lockheed Martin, segundo valores informados pela Boeing

Segundo o periódico canadense The Hill Times, a Boeing entregou ao Governo do Canadá dados sobre custos e capacidades de uma versão avançada do caça F-18 Super Hornet. A empresa alega que sua aeronave custará 1,7 bilhão de dólares a menos, para uma frota de 65 jatos, do que o caça furtivo F-35 da Lockheed Martin, cuja compra o governo deixou temporariamente em suspenso.

Assim como o F-35, o Advanced Super Hornet (versão mais poderosa da envelhecida frota de caças CF-18 Hornet do Canadá) ainda está em desenvolvimento. Porém, diferentemente do F-35, o novo modelo da Boeing já está baseado na atual versão do Super Hornet, que é uma geração acima dos Hornets que o Canadá adquiriu na década de 1980.  A análise dessa oferta da Boeing pode atiçar ainda mais as exigências da oposição ao governo para o lançamento de uma competição de fato para um substituto do CF-18. 

Mary Ann Brett, diretora sênior da Boeing para comunicações internacionais, disse ao The Hill Times que a empresa incluiu os dados de seu novo caça, que realizou testes de voo bem-sucedidos recentemente, na resposta final da empresa enviada em julho para o Secretariado Nacional de Aquisição de Caças. Isso fez parte de uma revisão envolvendo quatro concorrentes, o que inclui o F-35.

Advanced Super Hornet - foto 2 Boeing

Por e-mail, Brett respondeu a perguntas do jornal, nas quais afirmou: “Respondemos a todos os três questionários e tivemos algumas questões de ‘follow-up’ (réplicas), que agora foram respondidas. Algumas informações básicas sobre custos e capacidades do Advanced Super Hornet foram incluídas em nossa resposta (aos requerimentos de engajamento industrial – Industry Engagement Requests) tendo em vista o interesse do Canadá na capacidade contínua de crescimento.” Sobre o custo da nova versão, ela destacou que os atuais caças Super Hornet vendidos à Marinha dos Estados Unidos (USN) têm custado cerca de 52 milhões de dólares por aeronave, enquanto a versão avançada teria um acréscimo de “6 a 10 milhões de dólares por aeronave, dependendo das opções selecionadas.”

Ainda que custe 62 milhões de dólares por avião, o custo total da frota seria 1,7 bilhões a menos do que o previsto para 65 jatos F-35 “fly-away” (prateleira ou preço básico), que é de 6,2 bilhões de dólares.

Brett destacou também que o Advanced Super Hornet é um protótipo que passa por testes de voo, enquanto o Super Hornet custaria cerca de 2.3 bilhões de dólares a menos que uma frota de 65 caças F-35, atualmente cotados em 88 milhões de dólares por aeronave durante o período em que o Canadá potencialmente os compraria. A inflação e flutuações de câmbio poderiam acrescentar mais 7 milhões a cada F-35, segundo relatório independente da empresa de auditoria Raymond Chabot Grant Thornton.

Super Hornet com CFT e pod furtivo taxiando - foto Boeing

Dois outros caças se apresentaram como opções para o Canadá, na recente revisão do programa de aquisição: o Rafale da empresa francesa Dassault e o Typhoon do consórcio europeu Eurofighter, oferecido pela EADS. A sueca Saab desistiu de oferecer seu caça Gripen no primeiro trimestre deste ano.

Apesar dos esforços da Boeing em oferecer seu produto para programas de reequipamento tanto do Canadá quanto dos Estados Unidos, ambos originariamente focados no F-35, uma reportagem da Reuters trouxe a notícia, baseada em declaração de uma alta autoridade do Pentágono,  de que a Marinha dos EUA dificilmente mudaria “de uma maneira fundamental” seus planos de adquirir uma frota de caças F-35 por 392 bilhões de dólares. Segundo a Reuters, o subsecretário de Defesa para aquisição, tecnologia e logística, Frank Kendall, disse que o F-35 permanece como a “o programa de guerra convencional de maior prioridade” das Forças Armadas dos EUA.

FONTE: The Hill Times (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

FOTOS: Boeing

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Fighting Falcon

Nem vão oferecer por aqui por falta de credibilidade de conclusão do processo.

Groo

Se existe a opção de comprar um caça de 5ª geração, que comprem.

O Canadá vai acabar desenvolvendo o Superarrow 🙂

http://www.superarrow.ca/

obs: o Superarrow é um avião imaginado por entusiastas, sem a possibilidade de ser construído.

Fighting Falcon

Groo,
qual aeronave de 5ª geração?
Nem as de 4ª++ não definiram.
O que dirá do F-35 que solicitaram informações na RFI e nem a fabricante repassou, mandaram do F-16BR, mais condizente a nossa realidade além daquela não atender os possíveis prazos que estavam prevendo no inicio do processo.
Se vier um dos três está ótimo. Se vier um dos três com as últimas atualizações melhor ainda.
Se vier algum caça, mesmo que um tampão bem modernizado, já será uma vitória.
Alias, estamos quase que o que vier é lucro rs.
Abs

Groo

Fighting Falcon, estava me referindo ao Canadá.

joao.filho

Daqui a pouco ate o Uruguay vai de SH, enquanto a Banania fica chupando o dedo com seus avioes “museum quality”. Ja nao acredito nem mais nos F-16 “estocados” no ferro velho em Arizona. “Nem vão oferecer por aqui por falta de credibilidade de conclusão do processo.” Realmente, Daqui a pouco ninguem mais vai nem olhar para um RFI da FAB. Imagino alguem la na Boeing, ao ver algo assim no inbox marca spam ou se for em forma de carta oficial manda de volta com o mesmo carteiro, pensando: “Brasil?? Perder tanto tempo e dinheiro de novo com eles?… Read more »

Jackal975

Groo disse:
6 de setembro de 2013 às 11:29

Me trouxe à lembrança o Avro Arrow uma aeronave fantástica mas de pouca sorte, avô desse Superarrow e certamente sua fonte de inspiração . Abç.

Roberto Bozzo

US$ 62 milhões pelo ASH completo ?? Mesmo fly-away é um valor baixo pelo que o caça promete…
No eterno FX2, se multiplicarmos por 36 dará US$ 2,232 bi, mais alguns extras como manuais, personalizações, etc pode-se chegar a US$ 4 bi ?
Então fico imaginando se os valores divulgados no processo entre 4 e 7 bi se o valor mais baixo (de US$ 4 bi) não seria do F18 em vez do Gripen, talvez pela escala.

Guizmo
Vader

Fighting Falcon disse: 6 de setembro de 2013 às 11:36 “O que dirá do F-35 que solicitaram informações na RFI e nem a fabricante repassou, mandaram do F-16BR” Caro Fighting Falcon, na montagem da RFI da FAB, em visita às instalações da Lockheed Martin em Marietta (s.m.j.) o então Min Def Nelson Jobim excluiu o F-35 do certame, alegando ao lado do TB Saito que ele era “demais para nós”. (O TB Saito na qualidade de comandante de uma força de combate deveria ter entregue o bibico naquele exato instante. Essa é a única crítica que faço à atuação do… Read more »

Santana Denis

IMPORTANTE! Gente desdo inicio da semana eu tenho uma noticia passada por uma pessoa de muita confiança e próxima da “SITUAÇÃO” se é que me entendem, eu relutei em falar algo sobre aqui no PA porque sei o quão o pessoal aqui leva a sério o assunto, eu também levo por isso o dilema de falar ou não e de que forma colocar. Antes de mais nada, gostaria de deixar claro que pode não ser verdade não estou aqui provendo mais um capitulo dessa “NOVELA” e não tenho interesse de convencer ninguém, e não responderei perguntas sobre esse post, logo… Read more »

Vader

Deus te ouça Santana Denis…

HMS TIRELESS

Tenho duvidas quanto a isso Santana Denis pelo fato de que o contrato apenas pode ser assinado apos a presidente convocar o Conselho de Defesa Nacional para justificar a sua escolha politica.

Roberto Bozzo

Santana Denis disse:
6 de setembro de 2013 às 16:35

Esta informação então pode ser verídica, já que, pelo jeito, se liga a outra noticia divulgada pelo blog:

http://www.aereo.jor.br/2013/09/06/brasil-ameaca-cancelar-pedido-da-boeing-por-causa-de-espionagem/

Oganza

Amém (no sentido real da palavra) Santana Denis.

Augusto

HMS TIRELESS disse:
6 de setembro de 2013 às 17:46

A convocação do Conselho de Defesa Nacional não é obrigatória, por se tratar de órgão meramente consultivo.

Ademais, caso a presidente queira ser aconselhada, não é necessária a convocação dos membros em uma só reunião, podendo cada um deles ser ouvido separadamente e em tempos distintos.

E, por último: mesmo que a Presidente tenha achado necessária a convocação do Conselho, quem garante que isso já não tenha sido feito?

Augusto

Errata: é “Presidente”, e não “presidente”.

Augusto

Só para constar: apenas expliquei o funcionamento do Conselho. Não acredito que contrato algum tenha sido assinado e a novela continua indefinidamente.

Marcos

O que pode existir são as Cartas de Intenção.

Roberto Bozzo

Srs editores, desculpem pelo off-topic mas reparei que há um anúncio entre o post e os comentários do Aristo by Lindenberg… é que eu trabalho na área de vendas da Lindenberg e gostaria de saber, se possível, quem encomendou o anúncio.

Grato pela atenção e, novamente, peço desculpas pelo off-topic.

Augusto

Fernando “Nunão” De Martini disse:
6 de setembro de 2013 às 20:15

A maioria dos gramáticos concorda com você. Essa é inclusive a instrução da ABL.

Uma minoria, entretanto, advoga que, por se tratar de chefe de Estado, deve-se adotar a letra inicial maiúscula, como sempre se adota sem controvérsia na própria palavra “Estado”, querendo dizer “sociedade politicamente organizada”, sinônimo de nação, país. Neste caso, por derivação, o chefe de Estado seria o(a) Presidente.

Nick

Será que já está assinado? Será?

Só acredito vendo mesmo, com SH da US Navy pousando em Anápolis, para gap filler.

[]’s

Joner

Contrato já assinado, seria bom ehm!!!
Advanced? quem sabe!!!!

Mauricio R.

Esse Canadá é enrolado, até parece o Brasil.

Ozawa

Santana Denis disse:
6 de setembro de 2013 às 16:35

E, repito, a viagem aos EEUU está(ria) marcada para o dia 23 de outubro, Dia do Aviador no Brasil…

Liguem os pontos…