O AMX era para ser assim
Bonita concepção artística (provavelmente dos anos 80) mostrando dois jatos AMX da FAB voando rasante sobre a Amazônia. Interessante na ilustração são os mísseis Exocet AM-39 sob as asas, o que nos leva a pensar que os aviões poderiam atacar navios na foz do rio Amazonas.
Uma pena que até hoje os AMX da FAB não foram equipados com mísseis antinavio…
COLABOROU: Cinquini, via Facebook
Belíssima camuflagem, muito melhor que os dois tons de cinza de “superioridade aérea” que acabaram vingando quando entrou em operação.
E o canhão é um M61…
Considerando que o SUE carrega somente um Exocet, esses AMX da foto, são porretas!!!
Bela ilustração, uma pena os AMX de antes da modernização não terem sido finalizados.
[]’s
Exocet na Amazônia? Essa ficou difícil de engolir.
Bom, poderia ser pior. Imagina se colocassem o avião voando sobre o mar com bombas Durandal!
Guilherme Poggio disse:
29 de agosto de 2013 às 0:03
As Durandal seria anti-pista, anti-pista de NA’s…. kkkkkk
É muito difícil um Exocet cumprir bem uma missão antinavio no rio. Poder até pode mas o alcance ficaria muito comprometido já que o míssil não foi feito para voar sobre terra e teria que seguir um curso sobre o rio o que é difícil para um míssil que não tem GPS.
Hoje os mísseis antinavios em geral têm GPS e são aptos a operar perto do litoral desviando dos mais variados acidentes geográficos além de operarem também sobre terra e seriam mais apropriados para operações fluviais.
Nem radar tinham…. só agora é que terão !
Me corrijam se eu estiver errado, mas os AMX da FAB, antes desta modernização, não tinham condições de lançar nenhum míssil….
E esta pintura, embora seja bem bacana, não condiziria com a paisagem de vegetação do TO amazônico
Sds.
Baschera,
Tirando os Sidewinders, só as Paveways.
Avião brasileiro com canhão Vulcan.
Na verdade o projeto nunca foi concluído. Onde estão: – Misseis ar-mar; – Misseis antiradiação; – Bombas inteligentes; – Casulos modernos de reconhecimento e outros fins… Antes de alguns colocarem links dizendo de testes e tudo mais, quero deixar claro que o objetivo do comentário é mostrar que existe a previsão, mas não está “na linha de produção”, “na ativa”, na linha de voo, etc. É uma excelente aeronave para ataque, mas sub utilizada em nosso país. Para quem não tem muito, essa aeronave bem armada e aproveitada seria um achado para nós. Aproveitando e viajando na maionese, seria possível… Read more »
Fighting Falcon, não houve é investimento. O problema não é a aeronave e sim o orçamento.
O AMX italiano é uma prova. Colocaram o que quiseram.
G-LOC,
Tem razao, não quero dizer que a aeronave não presta ou algo do tipo, a falta de um governo sério que é o nosso problema.
Não me parece haver grandes problemas em transportar o Exocet sob as asas. A versão aerotransportada pesa 670kg, bem dentro da especificação do cabide interno (907kg). O Super Etendard transportava o Exocet embaixo das asas, mais um tanque de combustível na outra para balancear.
Uma rápida busca no Google mostrou um Mirage 2000, num voo de testes, transportando 2 Exocets embaixo das asas. Me parece que a opção de trasportar apenas um tem mais a ver com o custo unitário (e consequentemente a baixa disponibilidade) do bixinho do que uma limitação operacional.
Um belo avião, para o fim que foi projetado, a Italia que o diga!
Mas se houvesse dinheiro, a Embraer poderia fazer grandes melhorias nesse projeto, como os russos fazem com a família SU-27/30/33/35, os suécos com o Gripen, e outros países que levam a sério a defesa nacional.
Uma “paginada” no desing, um GE F114, um radar AESA, e gastaria-se pouco para ter um caça leve “nacional”, claro que boa parte dos componentes seriam importados.
A questão não é a massa do Exocet estar dentro dos limites do cabide, e sim sua dimensão total que excede aerodinamicamente o perfil da asa. Resumindo, não cabe! Os Super Etendart argentinos voavam com um tanque de combustível do lado direito para compensar o Exocet do lado esquerdo, e em situação extrema, de guerra; além disso seu perfil de asa é totalmente diferente do AMX, assim como também é o delta do M-2000. O AMX seria uma perfeita plataforma de ataque antinavio com um ASM de curto alcance, como um similar ao Sea Skua dos Super Lynx. Por isso… Read more »
O AM-39 deve caber sim, consta que foram feitos testes com o protótipo italiano. O Exocet é praticamente do tamanho do MAR-1, que o AMX transporta sem problema:
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2011/08/1108244057601200.jpg
JONER,
eu também já mencionei aqui em outra matéria a possibilidade de uma repaginada no AMX se seria interessante,mas no Brasil o problema é o desenteresse dos governantes cujo lucro está em desguarnecer o país e vender seus recursos . Diferentemente ficaria bacana uma versao nacional tipo EMB-X ,novo design, novo motor (GE F404),AESA, sendo já multimissao,mas….sonhar nao custa!!rs
Sds
Galante,
Contra imagens e seus comentários, não há argumentos!
Bela foto aliás!
Obrigado e Abs
Joner,
Até escrevi isso agora pouco, mas pensando friamente, teriam que levar o projeto de novo para a prancheta por causa do motor.
Creio que o AMX não estrutura suficiente para ter um motor desses, ainda mais para voar supersonico.
Claro que tudo isso depende só de boa vontade política, ou seja, não vai sair kkkkk.
Sds
Sem querer ser do contra mas a foto postada pelo Galante do AMX com 2 MAR-1 antes de falar a favor da possibilidade do dito caça em transportar 2 Exocets faz exatamente o contrário. O MAR-1 tem massa menor que 300 kg e já parece bem grande sob a asa de um AMX, imaginem se fosse um AM-39 com quase 700 kg. Não estou com isso querendo dizer que o cabide não seja configurado para o peso de um Exocet (o que diga-se de passagem também não creio que seja) mas além disso há considerações de volume como mencionou o… Read more »
Bosco, os cabides internos e o centerline do AMX podem levar até 2.000 libras de carga (907kg). Os cabides externos podem levar até 1.000 libras (454kg). O AMX pode levar no total até 3.800kg de armamento (8.377lbs).
Valeu Galante!
Eu achava que só o central é que era configurado para 2000 lb.
Mas independente disso acho que não tem nenhuma carga levada pelo AMX que chegue ao limite da capacidade dos cabides.
Vou dar uma procurada pra ver se acho alguma foto dele com uma Mk-84 ou coisa que o valha.
O tanque de combustível, salvo engano, pesa carregado 1000 lb
Um abraço.
Bosco,
Tem duas coisas que podemos acrescentar:
– Primeiro, nunca vi um AMX com tanque ventral, ou seja, com esses misseis provavelmente a autonomia seria pequena (não sei se o cabide externo é molhado); e
– O pior que acho é que com dois misseis desses ou mesmo um e um tanque, vai ser uma ancora naquele avião. O desempenho será bem prejudicado, semelhante o que observamos nos F-5M com 2 WVR e dois Derby, sendo o último totalmente desproporcional para o tamanho da aeronave.
Bosco, veja isso:
http://sistemasdearmas.com.br/amx/amxmk84.jpg
Bosco, acho que essa mata a questão, AMX sendo oferecido na feira com um Exocet do lado:
http://www.airport-data.com/images/aircraft/small/000/395/395749.jpg
É mesmo Galante!
Valeu!
Galante fotinha velhaça hein (tinha 10 anos de idade,rs) ,porém muito bacana e ao lado do AMX está um Hornet !!!
Sds.
Pois é Eduardo, o mais triste é que não compramos nenhuma dessas armas para os nossos AMX.
Agora a falta de um radar coloca em dúvida a real operacionalidade do Exocet.
Provavelmente a foto deve ser de uma versão possível a ser oferecida a algum interessado com um novo radar.
Bob Santana, os Super Étendard argentino sempre cumpriram suas missões com um AM-39 numa asa e um tanque na outra.
O fato é que o AMX pode levar o AM39 no cabide mais interno. O que falta é radar e integração. Outro detalhe interessante é que a heráldica do Esquadrão Adelphi (1º/16º GAv) mostra um alvo sendo acertado no mar, talvez fosse a ideia inicial fazer missões antinavio, mas até hoje a capacidade não foi implementada.
Será que agora após a modernizaçao nossos Amx operarao com algum missil anti navio ?? Nao existem (ja que a EMB nao fabricara mais novos ) AMx em algum lugar pra comprar-mos e moderniza-los ??
Sds.
Como a empresa que integrou a modernização é israelense (embora o radar seja brasileiro) podemos chutar que o míssil antinavio mais fácil de integrar seja o Gabriel III.
Valeu Bosco !!
Off Topic, fiz uma pergunta que acredito que tu (Bosco) podes me responder lá no Poder Naval !!rs
Sds.
Um uso possível do Exocet contra alvos em rios seria se fosse possível desabilitar o altímetro radar e lançá-lo numa trajetória parabólica, desse modo não tendo que sobrevoar terra. Também talvez seja possível ajustar o altímetro radar para manter o míssil numa grande altitude, bem acima dos acidentes geográficos, já que na programação normal ele só é capaz de operar sobre a água.
Claro que nesse caso ele perderia a vantagem de ter capacidade sea skimming.
Mas confesso que nunca li nada a respeito destas alterações serem possíveis.
Eduardo,
Não achei a pergunta não!
Em que tópico?
Um abraço.
Quanto a camuflagem, creio ser a F-5 e Xavante à época, certo? Deveria ser o planejado, pois a encontramos em muitas peças de propaganda.
Não saberia dizer os motivos da mudança, pois é decisão de comando.
Mas, se levarmos em consideração que a USAF sempre usou o cinza para o F-16, mesmo para missões ar-terra, não é de estranhar a mudança.
Se foi bom, ruim, correto, de quem foi a ideia e com que motivação daria inúmeras discussões interessantes.
A materia já responde o proprio questionamento… Concepção artistica, e nada mais