Um F-15 como você nunca viu
Clique aqui para ver a apresentação do F-15 Silent Eagle para a Coreia do Sul (está em coreano, mas mesmo para quem não é fluente na língua existem alguns detalhes que são inteligíveis).
Clique aqui para ver a apresentação do F-15 Silent Eagle para a Coreia do Sul (está em coreano, mas mesmo para quem não é fluente na língua existem alguns detalhes que são inteligíveis).
Pelo jeito voltaram a inclinar os estabilizadores verticais do SE. Também é impressão minha ou tem um painel que bloqueia a passagem do feixe de radar para a face do compressor? Um dado interessante é a utilização de um radar AESA montado reto e não inclinado. Teoricamente esta solução não é a melhor para uma aeronave que quer ter um RCS mínimo. Provavelmente colocaram um canopi dourado também, mais o uso de material RAM aqui e ali e “voilà”, tem-se um caça stealth nível VLO. Sair de um RCS de 25 m frontal para algo abaixo de 0,1 é uma… Read more »
O legal é que [para quem ainda não tentou] se você copiar os textos do PDF e jogar no Google Translate no modo “detectar idioma” a tradução da apresentação, mesmo para o português, fica satisfatória. Por exemplo, no slide nº 06 que contém a tabela de desenvolvimento do projeto, temos alguns dados que julgo serem interessantes: Colunas: [Sistema Principal] | [Etapa do programa de armas em 2012] | [Pronto para Produção] Dados: AESA | Fase de Produção | 2008 DEWS | Vôo Produção | 2012 FBW | Vôo Produção | 2012) ACS | Fase de implementação na produção de circular… Read more »
O F-15 continua válido, mas……
Seria interessante um confronto F-15SE x F-35A. 🙂
E tenho dúvidas se conseguiram reduzir o RCS para algo próximo do F-35… Sinceramente, não acredito nisso.
[]’s
Muito legal o vídeo da Boeing. Nada me alegra mais o dia do que ver Su-27 sendo abatidos, hehehe… 🙂 Mas há matéria aqui mesmo no Aéreo afirmando que eles haviam desistido das derivas inclinadas. De modo que precisamos aguardar para ver. E se conseguirem enfiar 2 AIM-120 em cada uma das duas baias internas ficará com um poder de combate em modo ar-ar “stealth” interessante. Embora eu duvide que um caça desse tamanho e sem soluções profundas de forma sequer se aproxime do F-35 em termos de RCS. Enfim, ainda é um baita de um caça, e uma excelente… Read more »
Embora eu duvide que um caça desse tamanho e sem soluções profundas de forma sequer se aproxime do F-35 em termos de RCS.
Vader
Tamanho é importante quando o assunto é redução de RCS, mas está longe de ser o principal deles. Existem “coisas” que a Boeing não poderá mudar no F-15 sem ter que por a mão forte no bolso. Trata-se de sua estrutura (tanto o material empregado como o desenho dela), sua forma externa e a posição dos diversos sensores. Se fizer isso, criará uma nova aeronave.
Lançamento de novo simulador de vôo do PS3? Não? Que pena… Computação gráfica é o novo “papel aceita tudo”… Lembram do Mustang fazendo uma manobra tipo Cobra Pugachev no filme Red Tails ? Pois é… Mas falando sério: da mesma forma que o colega Bosco, me chamou a atenção as derivas inclinadas. Achei que a Boeing tinha desistido dessa solução, que, esteticamente, ficou muito boa. Uma pergunta de neófito: considerando a potência desses motores, qual a influência aerodinâmica das placas defletoras de radar na frente dos compressores? Me dá a impressão que vão “sufocar” o avião… Me lembrei do Rafale… Read more »
Caro tiagobap
Existem soluções de aumento de potência sem alteração da geometria da entrada de ar. Isso foi feito pela GE em relação ao F414 (programa EPE) do Super Hornet e pela Snecma para o M88 do Rafale, só para citar dois exemplos (links abaixo).
http://www.aereo.jor.br/2010/05/07/1-000-f414-entregues/
http://www.aereo.jor.br/2010/03/24/m88-eco-e-tco-sinalizando-mais-potencia-e-menos-custos-para-o-rafale/
Obviamente que existem limites para o incremento da potência sem alteração das entradas de ar (ou mais especificamente da massa de ar admitida). Isso o Gripen sentiu na pele e teve sua entrada de ar redesenhada quando o NG incorporou um motor F414.
“…qual a influência aerodinâmica das placas defletoras de radar na frente dos compressores?”
Esses defletores não são placas cegas, mas grades tratadas c/ material absorvente de RF.
Algumas se parecem c/ grelhas de saídas de ar condicionado, outras c/ o próprio compressor da turbina, somente que fixo.
Como tanto os defletores, como o trunking da entrada de ar são tratados, o retorno de RF se houver, morre lá dentro da fuselagem do ac.
Se os defletores fossem placas cegas, cada mudança de atitude da aeronave, seria um flameout!!!
Qndo se fala do F-15, fala-se na verdade de 2 aeronaves distintas.
A original de superioridade aérea F-15A/B/C/D, que nem mais é fabricada e a aeronave dual (superioridade aérea e interdição) F-15E.
Apesar das formas mto parecidas, o -15E é estruturalmente mto diferente, tem peso máximo de decolagem próximo ao de uma B-17G e em alguns perfis de voo, deve voar mto baixo; o que esforça sobre maneira a fuselagem.
Claro que um trabalho de “superefedezoitação” melhoraria bastante a furtividade do ac.
Mas sem o intere$$e da USAF em banca-lo, fica difícil.
Na boa?
Sou fã do Eagle mas esse vídeo tá muito tosco! kkkk
Eu acho que os Sul-Coreanos vão se arrepender disso mais pra frente quando virem os japas com F-35. De repente eles compram depois.
Acho que a grande diferenca deste AC eh o slide 6, a diferenca de carga paga de contested for unconstested!
sds
GC
Poggio e Mauricio R
Obrigado pelos esclarecimentos.
Para ilustrar, a grade do F-117:
http://www.flickr.com/photos/olaborda/2345589459/lightbox/
Sabia dessas soluções, as grades e os dutos de ar sinuosos nos F-22, F-35 e Rafale, que foram projetados assim. No caso do F-15 e também do Mig-25, sinônimos de potência brutal, eu acreditava que tinham dutos “retos e limpos” para facilitar o fluxo do grande volume de ar exigido por seus motores. Lamento, mas devo concordar com o Vader: neste aspecto, esse avião tá me parecendo um remendão.
Abraços
Qual seria o valor unitário do F-15SE? Somente o custo da aeronave.
“joseboscojr disse: 21 de agosto de 2013 às 2:48 Pelo jeito voltaram a inclinar os estabilizadores verticais do SE.” Bosco, Creio que nas concepções artísticas sempre apresentaram a aeronave com os estabilizadores verticais inclinados. A questão da versão real ter ou não os ditos-cujos dependia unicamente de alguém bancar seu desenvolvimento, senão o demonstrador continuaria voando com os estabilizadores de sempre (não vale aquele modelo apresentado num palco, que era só para fotografias). Caso a Coreia do Sul concretize a compra de F-15 Silent Eagle, como se está aventando, a questão estará resolvida: o dinheiro do contrato poderá servir para… Read more »
Nunão, acredito inclusive que se a SK fechar com o Silent Eagle surgirão mais alguns clientes mundo afora, principalmente no Oriente Médio [Arábia Saudita, Israel (por mais que tenham sinalizado a compra do F-35, seria o Hi-Low Mix), EAU, etc]. Arábia Saudita e Israel poderiam comprar, além de novas células, um pacote de Upgrade de suas atuais -E para o padrão Silent. Melhor ainda para os árabes que há pouco fizeram uma compra gorda de 84 F-15SA + 70 upgrades (talvez só precisem de novas células no futuro para substituírem antigas a darem baixa): http://www.aereo.jor.br/2012/03/09/f-15-para-a-arabia-saudita-pentagono-informa-sobre-contrato-de-us113bi/ Inclusive tem um post também… Read more »
Caros se não me engano o desenvolvimento da inclinação dos lemes do F-15 foram pagos com a enorme encomenda da Arábia Saudita dos F-15SA. Sobre os comentários não acreditando que o RCS do F-15SE tenha chegado ao mesmo nível do F-35 ou de uma eventual inveja dos F-35 japoneses… Penso que a turma fan da LM deve estar surtando, SE o F-15 SE tem um RCS similar e a eletrônica dele não for DECISIVAMENTE inferior ao F-35 a DIFERENÇA de velocidade e raio de combate em favor do F-15 SE (mach 2.5 / 800 milhas náuticas contra mach 1.6 /… Read more »
Coma o fechamento da produção do F-22 Raptor e a demora do programa do F-35 não há NADA PIOR para a Lockheed Martin PERDER uma das duas compras até então dadas como certas para o F-35 de Coreia do Sul e Japão justo para o F-15 SE. Uma aeronave próxima o suficiente do F-35 tecnologicamente e com um desempenho superior mais próximo ao inacessível F-22 Raptor… SE concretizada a compra do F-15 SE pela Coreia do Sul, não se pode descartar totalmente a possibilidade do Japão reconsiderar a sua posição ou vir a fazê-lo se o programa F-35 sofrer algum… Read more »
Vader, “remendão” é uma palavra forte dado o peso da fabricante. Eu veria o Silent Eagle como o “tampão” da Boeing para a 5ª geração, uma vez que os investimentos mais pesados em R&D dela está mesmo na 6ª geração.
Bem, eu pelo menos nunca disse que o Silent terá um nível de redução de assinatura radar comparável ao do F-35, mesmo porque talvez seu grande radar com 1500 TRMs possa compensar uma assinatura maior. O que disse é que devem ter conseguido chegar a um nível VLO (very low observable) e por suposição coloquei que deve o Silente Eagle deve ter um RCS menor que 0,1 m2. Vale lembrar que o RCS frontal do F-35 é tido como sendo menor que 0,005 m2. Vale lembrar que não há consenso do que seja o nível VLO dentro da tecnologia conhecida… Read more »