Mais uma reportagem falando do interesse do Uruguai pelos F-5 chilenos
Uma fonte do grupo britânico Jane’s informou que o interesse do Uruguai pelos caças F-5 do Chile está de volta. A Força Aérea Uruguaia (FAU) estaria interessada em comprar um determinado número de caças F-5E Tiger III para preencher uma lacuna de aeronaves de combate de alta performance, segundo a reportagem. A questão é que o Uruguai não possui caças de alta performance, portanto não há uma lacuna a ser preenchida e sim uma nova capacidade a ser introduzida.
A reportagem da Jane’s informa também que o único avião de combate atualmente operado pelo Uruguai é o jato de ataque ar-superfície Cessna A-37B Dragonfly e aeronaves mais capazes para a defesa do espaço aéreo são necessárias. No entanto, a FAU também opera turboélices IA-63 Pucará (embora não sejam jatos, também são aviões de combate assim como os A-37B).
Uma tentativa de adquirir os jatos chilenos ocorreu em 2009, mas foi barrada pela falta de fundos. Os contatos foram retomados recentemente entre os dois países sobre este tema.
A ideia é comprar algo entre quatro e seis aeronaves do tipo monoposto. Um número maior de caças seria o desejo da FAU, mas o problema são os limitados recursos.
FONTE: Jane’s (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: FACh / Cees-Jan van der Ende
NOTA DO EDITOR: caso o acordo saia somente com aeronaves monopostas, conforme noticiado, onde vocês imaginam que os pilotos uruguaios seriam convertidos?
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É bom eles correrem, vai que o Brasil aproveita a pechincha rsrs.
No caso da FAU acho que um revisão no plano de carreira e salários deles é melhor que aquisição dessa aeronave.
Eles estão perdendo muitos pilotos por causa dos baixos salarios que recebem.
Conversão? Na base do “vai que dá”…
É Vader,
Pq se vierem para cá para esmerilhar os nossos poucos F-5FM será complicado…
Estes F-5 Tiger III sao mais novos que os jordanianos ou mais atualizados ??
eduardo pereira disse:
20 de agosto de 2013 às 15:18
Eduardo, Tiger III é só o nome que os chilenos deram pros seus F-5E/F após a modernização que fizeram na década de 90, tal qual nós chamamos os nossos de F-5E/F”M” (de “modernizado). Não é uma nova aeronave, é o mesmo F-5 velho de guerra.
Acho que sua dúvida era essa.
Sds.
Eduardo, Em termos de células são as mesmas do nossos F-5M. Quanto a eletrônica, como fizemos posteriormente as modernizações, os nossos possuem mais avanços, entretanto creio que em termos de capacidade de radar o deles é superior. Eles utilizam o ELTA EL/M 2032, o mesmo que equipará os A-4M da nossa Marinha. A capacidade ar-ar deles de detecção é cerca de 50% superior ao Grifo F segundo dados dos fabricantes. Os nossos jordanianos após a modernização vão ficar bem a frente aos Tigres III em termos de “conservação”, uma vez que a revisão estrutural que estão passando é bem ampla.… Read more »
“Fighting Falcon em 20/08/2013 as 15:49 …creio que em termos de capacidade de radar o deles é superior. Eles utilizam o ELTA EL/M 2032, o mesmo que equipará os A-4M da nossa Marinha. A capacidade ar-ar deles de detecção é cerca de 50% superior ao Grifo F segundo dados dos fabricantes.” Fighting Falcon, dados comparativos entre os radares ELTA EL/M 2032 que equipam os F-5 Tiger III e Selex Galileo Grifo X dos F-5M precisam ser vistos com cuidado. Isso porque são divulgados na internet dados dos mesmos nas mais diversas aeronaves, com antenas de tamanho variado, conforme a área… Read more »
Complementando informações dadas acima em outros comentários, alguns dados comparativos das compras originais de F-5 do Chile e da Jordânia. Segundo os dados que eu tenho, os F-5 da FACh foram entregues ao Chile em 1976 . Foram adquiridos novos, num lote de 18 aeronaves (15 F-5E, monopostos, e 3 F-5F, bipostos). Já os ex-jordanianos comprados usados pela FAB foram recebidos originariamente pela Jordânia em datas variadas, conforme os lotes que aquele país recebeu. Pelo que sei, dos modelos bipostos (F-5F) um foi fabricado em 1975, outro em 1978 e outro em 1982. Quanto aos oito monopostos (F-5E) as datas… Read more »
Nunão,
Apenas acrescentando, os F-5 chilenos passaram boa parte da década de 1980 no chão por falta de peças fruto do embargo de armas norte-americano diante das acusações contra violação dos direitos humanos na época da ditadura Pinochet.
Houve até a possibilidade de venda dessas aeronaves para o Brasil naquela época.
Que comprem rapido, porque senao ja sabem aonde vao parar…
Valeu ae pelas respostas !!
Olha, por mais que era um rafalete (rs), e sou agora SH ‘lete, pensando bem o Gripen nao seria uma má idéia nao tendo em vista a singularidade com o F-5 na sua facil operaçao, claro que um mix de gripens e Hornets seria sonho de consumo mas…
Eduardo,
Tivemos alguns posts durante o ano passado aqui sobre isso, não encontrei o link.
Se é para levantar a bandeira de preferência por alguma aeronave, essa seria o Gripen, mesmo com todas as criticas apresentadas até aqui.
Para não ficarmos na mão e desprotegidos um leasing de umas 24 células seria bem vindo para não desativar o GDA e já preparar para a baixa dos primeiros F-5M em 2017.
Com isso teríamos tempo necessário para ajudar a desenvolver a versão “F” da aeronave, além da versão naval para a MB.
Não custa sonhar kkkkkkk
Lembrando,
Só sou a favor do Gripen por falta de outras opções.
Para mim é a melhor opção econômica de longo prazo para um país que não tem um posicionamento sério com a parte de defesa e que sempre corta o orçamento em qualquer arrocho, sem dó nem piedade.
Minha outra opção seria o F-16 E/F, mas… não está aqui participando.
Para esta possibilidade de compra o nosso velho ditado se açpresenta:
“Comprar não significa operar”
Se mal conseguem manter meia dúzia de A 37 voando, imaginem F 5 T III, nem que vaca tussa, aliás, no mês passado estive em Durazno, principal base da FAU, e a merd…..estava pegando preço, faltava só último que sair apagar luz..
Grande abraço
A FAU vai mandar uma delegaçao a Suiça- para retrofita los na RUAG após doaçao- e Turquia a examinar outros F-5, porém, o Ministerio da Defesa enxugou novamente o orçamento (para dar recursos para ineficiente e bolivariana Universidade, cheia de grana e mal gerenciada) ,e dificilmente possam trazer nada….
É certo que a FAU necessita desta capacidade, pois há mto dono de jatinho executivo, achando que o espaço aéreo uruguaio é a casa da mãe Joana.
“Guilherme Poggio disse:
20 de agosto de 2013 às 23:12”
Então isso deve explicar o porquê do esquadrão só ter atingido 50.000 horas depois de 30 anos de operação.