Coreia do Sul elimina Eurofighter do seu F-X3 e F-15SE segue como único candidato
Caça da Boeing teria sido escolhido como candidato final para o programa de caça da Coreia
O Eurofighter Tranche 3 Typhoon da European Aeronautic Defense and Space Company (EADS) teria sido eliminado do projeto multibilionário da Coreia do Sul para a aquisição de novos caças, deixando o Boeing F-15 Silent Eagle como o único candidato final, segundo informe de fontes do governo em Seul, neste domingo.
Mais cedo, a Administração de Programas de Aquisição de Defesa disse que um dos dois finalistas – Boeing e EADS – no programa de aquisição de caças do país no valor de US$7.2 bilhões, foi eliminado da licitação devido a problemas com seus documentos. A EADS seria a empresa eliminada, de acordo com fontes em Seul.
“Nós desclassificamos a empresa em causa e vamos considerar a empresa remanescente como candidata no comitê para projetos de aquisição de defesa”, disse a agência de compras nacional, citando “falhas encontradas no edital de licitação”, como motivos da eliminação. Ela não entrou em detalhes sobre o tipo de falhas encontrado no documento.
A comissão, presidida pelo ministro da Defesa, Kim Kwan-jin, vai trabalhar até meados de setembro, quando finalmente escolherá um modelo de caça para ser introduzido na Força Aérea da Coreia do Sul.
A competição para ganhar o programa sul-coreano de caças afunilou-se para dois competidores na semana passada, depois que as duas empresas aeroespaciais ofereceram seus caças com preços abaixo do orçamento estabelecido pela Coreia do Sul, definido em 8,3 trilhões de wons. Outro competidor, a Lockheed Martin, apresentou um preço para o seu F-35 furtivo, mas ultrapassando o orçamento do Estado.
FONTE: Yonhap News (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
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Motivo da eliminação : Não é americano. 🙂
Se o F-15 SE ganhar será pelo fator $$$$ mesmo, já que o F-35 seria uma escolha mais adequada.
[]’s
Que pena, se ganhasse, a produção de novos EFAS ajudaria na recuperação econômica europeia.
O lobby imperial mais uma vez ganhou.
A documentação estava irregular!
Vai ver faltou a Certidão Negativa do INSS.
Aconteceu algo semelhante com o Rafale numa competição anterior. A Coreia do Sul e o Japão sempre fazem os Europeus de palhaços, convidam para a licitação, para dizer que haverá uma licitação, e no final escolhem uma aeronave americana.
Do ponto de vista estratégico é bom para eles, lógico, já que os EUA costumam apoiar aliados em apuros, mas sempre resulta na perda de dinheiro investido pelos concorrentes no jogo de cartas marcadas.
Marcos disse:
18 de agosto de 2013 às 12:48
Vai ver faltou a Certidão Negativa do INSS.
kkkkkkkkk
Acabou como todo mundo sabia que ia acabar, a concorrencia inteira nao passou de uma manobra para obter um melhor preco e mais vantagens.
Marcos, kkkkkkkkk, deve ter sido isso mesmo.
Caro Clésio, eufemisticamente palpitando eu diria que é FX a moda oriental para um tapax.
Ah sobre a certidão, existe aquela que as empresa apresentam nas licitações, Positiva de Debito mas com efeito positivo, deve ter sido esta apresentada pela boeing
Foi por isso que a Dassault comunicou que não iria tomar parte na concorrência sul-coreana. Os franceses, à época, alegavam tratar-se de perda de tempo e dinheiro porque “o mercado na Coréia do Sul é fechado para os EUA”.
Quem vai dar a cara a tapa no caso da Coréia do Sul (ou do Japão) entrar em conflito armado é o “Império” e vocês ainda querem que a “Europa” ganhe?
E pelo amor de Deus, o caça que deve ganhar é o Eagle, que já é operado pelo país e se eles já gostam dele com RCS de 747 imagina com de “bolinha de baseboll”!!
baseboll = baseball
vejamos o lado positivo, finalmente alguem com menos credibilidade que o Brasil.
thomas_dw disse:
18 de agosto de 2013 às 17:40
vejamos o lado positivo, finalmente alguem com menos credibilidade que o Brasil.
Quem??? A Coreia do Sul sem credibilidade? Aham, talvez no incrível mundo de Gumball ou de Bobby. A liderança desse ranking ninguém nos toma, ainda mais se apoiados por Venezuela, Bolívia, Irã, Coreia do Norte e outros mais…
Bem fez a Dassault de nem participar desta palhaçada coreana….
Neste “Pojeto Cureano” até as moscas de Seul sabiam que o FX-3 só tinha uma única finalidade, tentar fazer a Lockheed Martin reduzir o preço do F-35 (que era o que eles REALMENTE queriam) para o nível de preço que os coreanos pretendiam pagar.
Se não desse certo a manobra de pressão sob a Lockheed Martin a saída era comprar um modelo tunado último tipo do Boeing F-15K que eles já operam…
Tá tudo no script…
Ao menos os Sul coreanos conseguem resolver com clareza, objetividade e transparência um certame para aquisição de caças meu caro GIberto Rezende. E no final escolhem vetores modernos e efetivos.Bem diferente do “Brasil – PuTênfia” e seus sonhos ilídicos de “transferênfia di tequinúlugia”.
Quanto à Dassault, na verdade ficou magoadinha pelo fato do Le jaque ter perdido para o Eagle.E segue o chororô gaulês.
Tirelles, não exagere no quesito transparência man, pois nesse jogo a lógica nem sempre supera a ética, agora trocar o consócio bretão, italo, espano, germano pelo super mega ultra F-15SE é mais que a melhor opção é a tal agressividade da negociação em ação.
Incansável não force a barra, a Coreia do Sul tinha decidido adotar o F-35 e depois mudou de opinião e inventou o FX-3 por temer a demora do desenvolvimento e o preço ascendente do caça da LM. A posição deles coreanos é eu espero mas quero o preço baixo e garantido coisa que a LM não vai conceder de modo algum para não estabelecer um precedente numa área onde nem ela própria tem 100% de certeza do preço final do seu produto… A NECESSIDADE militar, a carência econômica e a padronização logística vão determinar a vitória do F-15SE. E Tireless… Read more »
Prezado Gilberto Rezende
O Super Hornet entrou na disputa do F-X2 porque a FAB permitiu. Até onde sei a FAB não fez nenhum RFI especificamente sobre o F-15
Gilberto Rezende disse:
18 de agosto de 2013 às 22:16
Estou contigo. Há uma turma que trava o cérebro e aceita tudo que vem dos EUA como sendo bom, e acredita que os franceses são bobos/chatos/trapaceiros/desonestos/feios/espertalhões/jacas.
Ficam chorando e não aguentam nem ouvir falar de Rafale ou Gripen porque não vêm da terra que emana leite e mel chamada EUA.
Já era previsto!!!!!!!!!!
São espertos, decidiram de que lado do murro estão, e vão jogar assim, sabendo que quando e se precisarem, podem contar com os americanumalvadu.
Já um certo país amigo de bolivariano, norte coreano e iraniano, há esse esta ferrado mesmo!
Turbinas navais Spey, helicópteros Lynx, Wildcat e Super Puma para Coreia, Merlin para o Japão, transportes Casa CN-235 e canhões navais OtoMelara 76, são alguns ítens europeus usados por Coreia do Sul e Japão. Claro que a maior parte do inventário é americano e deverá permanecer assim. Algumas razões pragmáticas e claras para entender esta preferência: 1ª – O Aliado de primeira e última hora, que vai derramar sangue, em caso de guerra são os Estados Unidos da América. Quando os B1, B2 e B52 yankees estiverem despejando bombas sobre os eventuais agressores, os europeus estaram ainda em reunião de… Read more »
Penso que os sul-coreanos foram coerentes, não somente por escolherem mais uma vez um derivado do F-15, como tb no quadro geral.
Acho que a seleção do F-35 p/ a substituição dos F-4EJ Kai pelo Japão, foi precipitada, deveriam investir em um novo modelo do F-2.
O F-35 devido a complexidade da tecnologia envolvida, levará ainda um bom par de anos até poder “calçar” folgadamente “as sandálias” do F-16, então dependendo de como cada país se insere na geopolítica da região, uma aeronave alternativa ainda terá espaço.
Deu a lógica. Até acreditei que fosse dar F-35, pelo que este representa de inovação, mas pelo visto o preço foi alto demais e o prazo de entrega longo demais pro que os coreanos precisam.
A Dassault foi esperta por não ter participado? Não, foi simplesmente realista.
Ela SABE que não consegue concorrer com os preços americanos, por conta de sua baixa escala de produção e do câmbio.
Deveria realizar isso também no Brasil e se retirar do FX2.
Boa sorte à Boeing e a CS.
Aliás como bem lembrado, ao contrário do trollado pelo cidadão Gilberto, não foi a Boeing que ofereceu o Super Hornet e deixou de oferecer o F-15 pro Brasil. Foi a FAB que escolheu o SH. A FAB não precisa de um caça eminentemente de superioridade aérea. Precisa de um multirole. Por outro lado, o SH é um caça muito mais avançado e moderno do que o F-15. Refiro-me ao F-15 atual, posto que esse tal SE ninguém sabe o que será no final – nem mesmo a própria Boeing ainda definiu a sua configuração final. Por derradeiro, lembro que quando… Read more »
Vão me desculpar os que pensam diferente, mas a Boeing ofereceu o que o DoD (Departement of Defense) AUTORIZOU ela oferecer… Qualquer exportação americana tem de ser autorizada, por exemplo os japoneses queriam o F-22 Raptor mas sua venda para clientes estrangeiros não foi JAMAIS autorizada. Já houve época onde a FAB quis adquirir uma nova variante do míssil sidewinder e só nos foi oferecido uma versão anterior sob o argumento que o fornecimento da versão mais moderna “prejudicaria o equilíbrio militar” na América Latina em favor do Brasil… Não descarto totalmente que no início o próprio alto comando da… Read more »
E JAMAIS foi oferecido ao Brasil pois não havia a autorização de ToT do F-15 uma aeronave de conteúdo tecnológico INDISCUTIVELMENTE superior ao F/A-18 E/F Super Hornet…
Caro Gilberto Rezende
No meu entendimento o Super Hornet é uma aeronave tecnologicamente mais desenvolvida que o F-15, pois ele se beneficiou de todo o desenvolvimento ocorrido ao longo de mais de 20 anos entre um projeto e outro.
Gilberto,
Eu não sei se te avisaram mas até hoje o programa F-X não virou nada apesar de nos ter sido oferecido aeronaves mais baratas e menos capazes que o F-15E e a desculpa é que não há verbas disponíveis e não pelas aeronaves não satisfazerem nossas “altíssimas” expectativas.
Ou seja, essa discussão acerca de nos ter sido oferecido algo inferior pelos americanos é absolutamente sem propósito já que não conseguimos adquirir seque os que nos parece ser inferior e mais barato.
Gilberto Rezende disse: 19 de agosto de 2013 às 18:17 Curiosa essa sua assertiva de que o Super Hornet foi o que o DoD permitiu à Boeing vender para o Brasil. Sabe porque é curiosa? Porque o DoD só se manifesta sobre a proposta de compra APÓS a empresa fazer o pedido a ele. E a Boeing só fez o pedido ao DoD APÓS a FAB haver incluído o Super Hornet na short-list. Aliás, meu caro Giltiger, não precisa acreditar em mim não: pesquise as notícias da divulgação da proposta da Boeing aqui no Aéreo e você verá que a… Read more »