Compra de satélite brasileiro mobiliza mercado da defesa

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Luiza Duarte

vinheta-clipping-aereoVisionaO Brasil se prepara para adquirir seu próprio satélite. O governo deve anunciar nas próximas semanas o vencedor do contrato avaliado inicialmente em 1 bilhão de reais que vem movimentado o mercado da defesa. A Telebrás e a Embraer, são as encarregadas da compra através do consórcio Visiona. Três empresas foram pré-selecionadas e estão na disputa. São elas: a japonesa Mitsubishi Eletric Company, a norte-americana Space Systems Lora,l que agora integra o grupo canadense MDA, e a franco-italiana Thales Alenia Space, que adquiriu a brasileira Omnisys, em São Bernardo do Campo.

De extrema importância estratégica, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) deve entrar em funcionamento em 2016. Ele vai garantir a autonomia do governo brasileiro para a vigilância do território nacional. Além das fronteiras de floresta, outra grande preocupação brasileira é seu vasto espaço marítimo, onde, por exemplo, é extraída a maior parte do petróleo brasileiro.

O satélite também terá funções civis. Ele vai levar Internet para todo país, incluindo a plataforma marítima continental, aumentando a agilidade nos negócios e trabalhando para a inclusão digital, como parte do Programa Nacional de Banda Larga.

FONTE: www.portugues.rfi.fr

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Baschera

Me desatualizei deste assunto, que, na verdade, é muito mais antigo do que o FX-2….portanto, uma novela xula a mais.

Mas afinal de contas, a Visiona faz o que desta trapizonza ?? Só fica no meio do campo embolsando a grana ??

Não vai construir o satélite… não vai lançar…. faz o que ??

Sds.

edurval

Baschera,

É um chute, mais pela expertise das duas me parece que vão ser elas que operaram o Satélite.

Mais a opção de estar no negocio apenas para abocanhar uma grana me parece bem plausível.

Roberto Bozzo

Srs uma pergunta de leigo:

em vez de comprarmos 1 satélite geoestacionário não seria melhor termos diversos microsatélites interligados para comunicação, vigilância e afins ??? Não cobriríamos uma área maior e um possível oponente não teria mais dificuldades em abater vários em vez de um ?

Marcos

Baschera

Me parece que no edital (ou na Lei) há exigência de participação brasileira, que no caso seria a Visiona.

Em relação ao artigo: é normal empresas se movimentarem. Mas o que importa na coisa todo é que haja um corpo técnico bem estruturado para, primeiro, montar um edital adequado; segundo, evitar fraudes (e essa é uma parte bem difícil no Brasil); e terceiro, fazer a escolha mais adequada aos nossos interesses.