Aquisição do Satélite Geoestacionário será debatida pela CREDN

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Concepção Artística do SGDCBrasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 7, requerimentos dos deputados Hugo Napoleão (PSD-PI) e Perpétua Almeida (PCdoB-AC), para que seja realizada audiência pública com as presenças do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e dos presidentes da Visiona Tecnologia Espacial, Nelson Salgado, e da Telebrás, Caio César Bonilha, para discutir a aquisição do Satélite Geoestacionário brasileiro.

Segundo Hugo Napoleão, “a versão atual do Satélite Geoestacionário é mais modesta do que aquela prevista no início dos anos 2000. É certo que o tema volta à tona em razão da vulnerabilidade das nossas telecomunicações como denunciado na imprensa nacional e internacional. Em virtude do amplo espectro das escutas realizadas, há necessidade da urgente introdução de medida rigorosa de segurança através da aquisição do satélite”.

Napoleão defendeu ainda a vinculação do satélite geoestacionário para as funções de defesa, comunicação e observação e também ao programa nacional de vigilância do espaço aéreo atrelado à uma indústria nacional de radares.

O projeto Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC) será executado pela empresa Visiona, resultado de uma parceria entre a Embraer e a Telebrás. Três propostas dos Estados Unidos, do Japão e uma ítalo-francesa disputam a licitação.

“Temos um déficit tecnológico que urge resolução imediata, que é a efetivação de um satélite nacional, com gerenciamento exclusivo pelas autoridades brasileiras. O Brasil precisa de uma estrutura governamental mais bem aparelhada com condições de resposta imediata para os possíveis desafios”, afirmou Perpétua Almeida.

Na opinião de Nelson Pellegrino, “a aquisição de um satélite geoestacionário com banda militar e para as telecomunicações é uma prioridade fundamental para a preservação das informações estratégicas do país”. O Satélite Geoestacionário deverá custar cerca de R$ 800 milhões.

DIVULGAÇÃO: Assessoria de Comunicação da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados

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joao.filho

Maravilha!!! Agora comecam o “debate”, em 2 ou 3 anos terminam.
Talvez la por 2025 possa sair algo do drawing board…

Vader

Descobriram a pólvora, graças à tal espionagem americana…

Eu falo: se não fossem os americanos este país estaria na mais profunda mer… 😉

mdanton

LAMENTÁVEL!! Este país poucas são as pessoas REALMENTE LÚCIDAS todo tempo. Uma parcela, pequena, é lúcida em tempo parcial…ou seja…tem espamos de bom senso e pragmatismo . E a amostra que estou levando em consideração neste diagnóstico são de pessoas com nível superior com doutorado. Nem falo nas pessoas mais simples. Tem um “editor” desses espaços das 3 forças que certa vez, há 2 anos atrás, debouchou dos meus incisivos alertas contra povos “anglo-saxões em materia de ardil e sacanagens. Utilizou-se da frase ” meus DEus” após mais um alerta. Outro lançou a surrada frase quando os EUA/Ingleses e franceses… Read more »

Soyuz

O Brasil precisa de um satélite de telecomunicações, mas não por motivos de “espionagem” como alegam.Isto é embuste político para aproveitar o momento para aprovar a compra. O país precisa de um satélite, porque o atual segmento espacial (nome técnico para o satélite) pertence a Embratel e esta pode “cortar o sinal” se questões contratuais e financeiras um dia forem divergentes. As redes militares brasileiras passam pelos satélites da Embratel e isto não é desejável. A questão da espionagem é embuste para leigo. Um satélite é um mero repetidor de sinais, ser dono de um satélite não te permite espionar… Read more »