Pela primeira vez, Blackhawk é pilotado somente por mulheres
O Blackhawk é o maior e mais pesado helicóptero militar em operação no Brasil (*). São 19 metros de comprimento e até 9.185 kg sustentados por duas turbinas de 1.940 shp de potência. Como um verdadeiro “faz-tudo”, a aeronave é presença constante em exercícios militares e missões reais, como busca e resgate, transporte de tropas e ajuda humanitária. No dia 1° de agosto, pela primeira vez, toda essa capacidade esteve nas mãos duas mulheres, as Tenentes Aviadoras Déborah Gonçalves e Caroline Pedretti, ambas do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), de Manaus (AM).
“Pra gente é uma missão normal. Não interessa se é homem ou mulher, e sim se é capaz de cumprir o que está previsto”, diz a Tenente Pedretti. Formada em 2010 pela Academia da Força Aérea, no ano seguinte ela tirou o primeiro lugar no curso de formação de pilotos de helicóptero e escolheu servir em Manaus com o único objetivo de voar o Blackhawk. “Ele consegue transportar muito peso. É incrível”, conta.
Com 1,63m de altura, ela garante que as mulheres são tão capazes quanto os homens de dominar essa máquina de guerra. “Nós treinamos com o módulo de assistência ao piloto desligado, o que aumenta o peso nos comandos. Mas a gente faz normalmente”, explica. Outro desafio vencido pela Tenente Pedretti foi passar no Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS), exigido para os aviadores que voam na região amazônica. “Apredemos bastante coisa sobre a selva. Se a gente precisar pernoitar em alguma localidade remota, por exemplo, vai ser muito útil”.
Já para para a Tenente Déborah, comandante da missão, fazer parte do Esquadrão Harpia também é uma experiência relevante por conta das missões da Força Aérea Brasileira na região amazônica. “É uma região muito carente, onde as pessoas precisam muito de ajuda”, afirma.
FONTE: VII COMAR e Agência Força Aérea
NOTA DO EDITOR: ao contrário do exposto acima, o Blackhawk não é o maior e o mais pesado helicóptero da FAB. O EC725 é maior e mais pesado.
Caro editor:
A matéria trata de helicóptero. Assim, de fato, este é o maior e mais pesado helicóptero da força.
O outro, a Jaca, é exatamente isso, uma jaga de asas rotativas.
A tripulação é de 4 [2 aviadores(as), mecânico(a) e artilheiro(a)]. Os quatro aparecem na foto… O mecânico é o careca, fazendo a sua tarefa. A TERCEIRA MULHER na tripulação só pode ser a artilheira!
Morreria só de medo, tivesse que enfrentar uma tripulação destas!
Marcos disse:
6 de agosto de 2013 às 16:15
kkkkkk – tenho que concordar. Esse sim é um verdadeiro faz tudo, um burro de carga – Parabéns as “meninas” e a FAB.
Deus me livre e guarde!!!
rsrssss
Off-topic
Para a turma que disse no tópico sobre a escala de produção dos EC-725 da Helibrás nunca ter visto o EC-725 configurado com o FLIR mais para cima e o radar tático em posição mais baixa, aí vão dois vídeos de um Super Puma da força aérea grega. É a configuração dos helicópteros que equiparão nossa Marinha:
http://www.youtube.com/watch?v=oDIlcUYaQe8
http://www.youtube.com/watch?v=V4S5Z52cIuU
Que gracinha, “dia-da-mulher”, fora de época; na FAB!!!
Imagem linda, tirando o pouca telha lá. Parabéns as militares!
Enquanto o fato de haver mulher fazendo isso ou aquilo for notícia, continuará havendo o “machismo” que elas afirmam existir. Quanto maior for a naturalidade e menor a importância dada a fatos como este, menos diferença haverá entre os sexos.
Por outras palavras, o feminismo é que alimenta o machismo.
Eu de minha parte, ainda acho que a tarefa de matar gente é indigna demais para ser dada a uma mulher.