Fluxo de produção dos EC725 na Helibras e outros detalhes da fábrica

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Fluxo da linha de produção do EC725 na Helibras - painel de 2out2012 - foto Nunão - Forças de Defesa

vinheta-exclusivoAs recentes notícias sobre o helicóptero EC725 (tanto relacionadas às soluções para defeito apresentado por peça da transmissão quanto ao estágio de produção da aeronave no Brasil e transferência de tecnologia) geraram debates e curiosidade dos leitores sobre a nova linha de montagem criada em Itajubá (MG) para a aeronave. Por isso, trazemos aqui algumas imagens que complementam matéria que publicamos quando da inauguração das novas instalações industriais da Helibras, em  outubro do ano passado.

Estas fotos mostram alguns painéis exibidos junto às células  que já ocupavam espaços nas novas instalações. A imagem acima é de um painel de “fluxo da linha de produção” que indica todas as aeronaves encomendadas para as Forças Armadas, com alguns detalhes como indicativos de fábrica, datas de início e finalização de trabalhos, entre outros.

Apesar da impressão original ter as colunas ligeiramente truncadas, pode-se extrair diversas informações do painel mostrado na ocasião (e que pode ou não ter sido revisto ou mudado desde então). Passe o cursor do mouse sobre as imagens para ler as legendas e clique para ampliar.

Layout da linha de produção do EC725 na Helibras - foto Nunão - Forças de Defesa

A reprodução fotográfica do painel logo acima mostra o “layout” da linha de montagem, que na ocasião da inauguração tinha parte de seu espaço ocupada por cadeiras e palanque para a cerimônia, mas que em seguida dariam lugar a mais células em montagem. Vale lembrar que o layout não inclui parte da área, dentro do grande galpão industrial inaugurado no ano passado, que é ocupada pela linha de montagem do helicóptero AS 350 Esquilo (contígua à área onde está a seção de “tail boom” da linha do EC725).

Abaixo, três fotos que mostram uma vista geral das linhas de montagem do EC725 e do AS 350, no dia da inauguração.

Linha de montagem do EC725 na Helibras - foto Nunão - Forças de Defesa

Fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - linha do EC725 com linha Esquilo à esquerda - foto Nunão - Forças de Defesa

Fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - linha do Esquilo - foto Nunão - Forças de Defesa

Já as fotos seguintes mostram algumas células em montagem e seus detalhes, assim como seus respectivos painéis informativos que ocupavam tanto a linha de montagem. Os indicativos dos painéis à frente das células podem ser comparados aos da imagem de abertura, do fluxo da linha de produção, para se verificar a qual Força cada uma está destinada.

Células de EC725 CBV 24 e 48 na fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - foto Nunão - Forças de Defesa

Painel célula de EC725 CBV 4 na fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - foto Nunão - Forças de Defesa

Célula de EC725 CBV 4 na fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - foto Nunão - Forças de Defesa

Fazendo a comparação dos dados dos painéis com a tabela pode-se perceber, por exemplo, que os modelos denominados CBV 4 e 5 nos painéis são protótipos de versões com configurações especiais destinados respectivamente à Força Aérea Brasileira (C-SAR) e à Marinha do Brasil (ASuW). Reparar nas diferenças nos narizes das aeronaves, conforme as configurações e posicionamento de radares e de sensores FLIR que deverão receber, assim como dos locais para instalação de sistemas de guerra eletrônica.

Painel célula de EC725 CBV 5 na fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - foto Nunão - Forças de Defesa

Célula de EC725 CBV 5 na fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - foto Nunão - Forças de Defesa

Célula de EC725 CBV 5 na fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - foto 2 Nunão - Forças de Defesa

As três fotos finais, abaixo, mostram aeronaves que na ocasião se encontravam prontas para testes, ocupando a “flight line”. Ainda estavam para ser entregues os segundos exemplares destinados a cada uma das Forças Armadas. Clique nos links a seguir para saber mais sobre a fábrica e rever as notícias relacionadas à aeronave.

EC725 - 02 do EB na Flight Line da fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - foto Nunão - Forças de Defesa

EC725 - 02 da MB na Flight Line da fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - foto Nunão - Forças de Defesa

EC725 - 12 da FAB na Flight Line da fábrica da Helibras em Itajubá - out 2012 - foto Nunão - Forças de Defesa

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eduardo pereira

Podem falar do brinquedao ,mas que é bonito pacas é viu, foi super faturado no negócio com os onestos brasileiros que intermediaram a transaçao, tem o problema que ja está p/ ser solucionado definitivamente, mas , é um excelente helicóptero e cumpre seu papel e que venha no futuro um heli nacional !!

Vader

A camuflagem do EB é tão bonita que até a Kombi ficou “menas” feia.

No mais, aguardando o cancelamento desta bos. de aquisição.

Mauricio R.

Tem nada aí, no mercado há melhores e mais capazes, nem esse papo furado de “helicóptero nacional” convence mais, a Eurocopter está no Brasil há 35 anos e nenhum de seus produtos foi nacionalizado, então não há interesse algum nisso.

eduardo pereira

O desinteresse ou interesse tem que vir do Brasil em si , a Eurocopter assim como a Embraer nao vai embarcar em barca furada entrando em projeto sozinha por aqui com o histórico que o país tem e afundar no preju. Existem melhores helis eu sei ,mas nem por isso este em questao deixa de cumprir seu papel ( tirando o fato de ainda ter medinho d’água). O ruim foi o desgoverno ter comprado algo já com defeito localizado mesmo tendo outros modelos (muitos melhores ) à disposiçao e até da mesma empresa o que nao dá pra entender .… Read more »

eduardo pereira

Valeu Nunao!!
Entao o problema foi só o preço salgadasso !!rs
Nunao na sua opiniao você acha este um bom helicóptero??

Marcos

O Brasil é o segundo maior mercado de helicópteros do Mundo e não fabricamos nenhum parafuso voador por aqui.

O valor gasto por essa aeronave seria suficiente para criar uma planta industrial e desenvolver um projeto nacional.

De resto, enquanto protestamos, nos queixamos, reclamamos, a turma envolvida nisso dai dá risada e faz deboche.

Guilherme Poggio

O Brasil é o segundo maior mercado de helicópteros do Mundo (…)

e o futuro maior operador de EC725 do mundo.

Marcos

A prova maior que ninguém pediu e que isso ai ainda não presta é que as FFAA continuam encomendando o americano, sem problemas na caixa de transmissão, para fazer cumprir suas missões.

_RJ_

gostei do painel mostrando a “inversão” de instalar o FLIR mais acima, substituindo o radar meteorológico por um tático em posição mais baixa…

Já existe algum EC-725 voando nessa configuração?

Baschera

Senhores,

Há informações (ainda a serem devidamente confirmadas) de que houve alertas no painel ( a tal “luzinha”) de falha no eixo da MGB de dois diferentes EC-225 em voo no Mar do Norte… dias atrás.

Segundo um amigo piloto, se confirmado, os voos serão suspensos novamente.

Sds.

Marcos

Fernando “Nunão” De Martini disse: “Na minha opinião, tirando o problema recente que deixou toda a frota da versão civil da região do Atlântico Norte no chão e gerou medidas de segurança para operação dos modelos civis e militares em uso no resto do mundo, o helicóptero em si é bom e cumpre as funções a ele destinadas”. — Esqueceu de citar que a aeronave não pode ser submetida a manobras com carga elevada, normalmente aceitas em aeronaves militares, sob o riso de colisão entre as pás do rotor principal e a caixa das tomadas de ar, como já ocorreu.… Read more »

Guilherme Poggio

Esqueceu de citar que a aeronave não pode ser submetida a manobras com carga elevada, normalmente aceitas em aeronaves militares, sob o riso de colisão entre as pás do rotor principal e a caixa das tomadas de ar, como já ocorreu.

Esse problema é bem sério. Decepou o filtro e quase deixa o piloto careca.

Marcos

Baschera

Esse era o objetivo da luzinha, a de que ela acendesse em caso de inicio da fragmentação da caixa de transmissão. Então é isso, como a luzinha funciona, agora é tocar a vida.

Galeão Cumbica

Alguma coisa do projeto deles ta funcionando, a “luzinha”. Por que vão parar novamente!!!

sds
GC

Vader

Baschera disse:
2 de agosto de 2013 às 13:21

Pois é Bascha.

Ainda aguardando o cancelamento dessa aquisição.

Sds.

Baschera

Acender “luzinha” em voo de mais de 100 milhas Mar do Norte adentro….. resolve alguma coisa ???

Deve deixar os pilotos molhados de cima a baixo……

Dizem que vão incorporar um dispositivo que funcione ao exato momento que a tal “luzinha roxa” acender no painel…. é um mp3 que vai tocar

http://www.youtube.com/watch?v=sAgT3TbC2uw

🙂 🙂 🙂

Sds.

Guilherme Poggio

Acender “luzinha” em voo de mais de 100 milhas Mar do Norte adentro….. resolve alguma coisa ??? Baschera Mar do Norte é fichinha. Lá o serviço SAR é um dos mais intensos do mundo e o tráfego marítimo é enorme. Imagine você decolando de Amapazinho (LAT: N020407,9560; LONG: W0505137,8750) rumo a uma plataforma marítima que está 1,5 hora de voo distante do pedaço de terra mais próximo, bem na Foz do Amazonas e não muito distante da Guiana Francesa. Com é que fica? A distância era tão grande (considerando as duas pernadas – ida e volta) que o número de… Read more »

Justin Case

Poggio, boa tarde.

Segundo o que está informado aqui no PA http://www.aereo.jor.br/2013/07/21/eurocopter-divulga-videos-com-acoes-preventivas-e-de-precaucao-do-ec225/
, após o acendimento da luz de alarme ainda será possível o voo seguro por, no mínimo, duas horas.
Se considerarmos uma velocidade de cruzeiro de 140 kt para o EC-225, isso resulta em 280 milhas náuticas.

Abraço,

Justin

Guilherme Poggio

Prezado Justin

Precisa ter muito sangue frio para voar por duas horas com a luz acesa.

Mas de qualquer forma nenhuma companhia séria permitira uma operação dessas com elevados riscos.

juarezmartinez

Cel Jujstin, quem sabe o senhor não se propõe a fazer este teste???

280Mn da costa, interessante, eu lembro de uma missão do 14 chamada 200 MN, aonde perderam contato com o Barão para o REVO e teve piloto que chegou com o macacão molhado na BACO, e não era suor……

Grande abraço

Marcos

juarezmartinez
Justin Case

Piloto: Justin Case
Co-piloto: Piloto X
3º tripulante: Nunão (para filmar tudo)
Local: Mar do Caribe
Aeronave: Ec-725 com kit luzinha instalada

Marcos

Para quê macacão? A aeronave é totalmente confiável!!!

Marcos

Além da tripulação do EC-725, ainda dá para levar 28 malas:

Marcão, Vader, Mauricio, Poggio, Baschera, Galante, Franco F. …

Assim, se der pau, a revista fica sem os editores e sem leitores/comentaristas.

Vader

Justin Case disse:
2 de agosto de 2013 às 15:45

Caro Justin, não duvido que o senhor seja/tenha sido um bom e dedicado piloto, mas vamos falar sério vai?

Se acender a tal luzinha você mete o heli no chão nem que seja num rochedo de 20m2 no meio do Atlântico.

Sds.

Vader

Marcos disse:
2 de agosto de 2013 às 17:02

Marcão, me põe fora dessa geringonça aí, que eu já servi à pátria amada e minha época de loucura já passou.

Bota o Lula, o Jobim, a Dilma, o MAG e o CA na aeronave. Me tira dessa…

Marcelo Andrade

Alguém leu a última Revista Força Aérea. Tem uma reportagem sobre os Caracal da França em uso no Afeganistão. Clima quente, poeira e altitude e eles se saíram muito bem.

Vader

É que no Afeganistão não tem água… 🙂

Justin Case

Poggio,

Existem normas de segurança a serem cumpridas, ensaios realizados e agências certificadoras.
Empresas sérias, assim como pilotos sérios, cumprem as normas de operação certificadas.
É a melhor maneira de operar com segurança.
Abraço,

Justin

Guilherme Poggio

Prezado Justin,

Na prática a questão vai mais além do que estas formalidades. Já vi funcionários se recusarem a entrar em determinada aeronave em função de suspeitas de segurança. O voo não partiu, o sindicato apoiou e o máximo que a operadora fez foi solicitar outro modelo de aeronave.

Confiança não se transmite com normas.

Abrs

Baschera

Marcos disse:
2 de agosto de 2013 às 17:02

Caro Marcos, eu passo…. só fiz um único voo de helicoptero na vida…. e nem “luzinha” tinha….. prefiro ir de ônibus…. hahahaha…. ô loco !

Fiquei meio que ressabiado…. sabe aquele voo de Foker 100 em que a porta caiu…. anos atrás…era para eu estar nele…. então fico tenso em voar. Um dia antes cancelei a viagem.

Sds.

Justin Case

Poggio, boa tarde.

Para passageiros leigos, eu concordo com você.
Mas para pilotos, empresários operadores, mantenedores, para profissionais, a confiança não é buscada na imprensa.
Abraço,

Justin

Mauricio R.

“Clima quente, poeira e altitude e eles se saíram muito bem.”

Mas eram somente 3 células!!!

Control

Senhores No que se refere aos 50 EC 725 adquiridos são várias as questões: 1. O negócio em si quanto ao procedimento de compra e a justificativa de como ele foi feito onde uma concorrência para menos helicópteros foi cancelada e decidida a compra sem concorrência de bem mais helicópteros a um preço unitário bem mais caro justificado por uma transferência de tecnologia, transferência esta especial, estilo bumerangue: da Eurocopter para a Eurocopter; 2. As razões desta aquisição e da quantidade de helis adquiridos visto que as três forças foram contempladas sendo que apenas uma tinha requisição para um lote… Read more »

Nick

Duvido que alguém queira voar em um heli marcado para cair em alto mar. Mas bem que podia ir em um vôo desses altos executivos da Petrobrás.

[]’s

Baschera

Nick,

Podiam ir neste voo a catrefa que assinou a compra das Kombi’s…e mais algumas personalidades governamentais….. beliveme…não perderiamos nada !

Sds.

Augusto

_RJ_ disse:
2 de agosto de 2013 às 12:44

Acabei de localizar um vídeo do Super Puma com essa configuração: http://www.youtube.com/watch?v=oDIlcUYaQe8

É a primeira vez que vejo.