Só mais cinco meses
Iniciou-se o mês de agosto e em dezembro os caças Mirage 2000 (F-2000 pela designação da FAB) pertencentes ao 1º GDA (Grupo de Defesa Aérea) serão desativados.
Nada muito estranho para um caça que foi adquirido como tampão e que deveria ter uma vida curta. O problema é que o seu substituto não foi anunciado. Mas mesmo que seja feito o anúncio do vencedor do programa F-X2, isto nada mudará o destino dos F-2000 e o GDA ficará sem aviões (pelo menos nenhuma solução oficial foi anunciada ainda).
Da última vez que o 1º GDA tinha um prazo estabelecido para deixar de voar uma aeronave, este foi cumprido: o encerramento das operações do Mirage IIIE/B (F-103 na FAB) estava programado, desde muitos anos antes, para o final de 2005. E foi o que aconteceu. Menos de 10 anos depois, será que a história vai se repetir com o Mirage substituto?
O mais provável (mas não exatamente o mais indicado) será a transferência de alguns caças F-5 para Anápolis até que a FAB receba algum outro vetor para equipar o GDA.
Há quem diga, porém, que desta vez o GDA será extinto, pois um esquadrão de caça sem caça não faz sentido. É este o desejo dos brasileiros?
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Agora vamos ter uma definição do que vai acontecer com o GDA.
E estou vendo que vai pintar F5M no GDA e depois o anúncio de mas alguns Caças O.B para o GDA.
Senhores Substituir os M2000 ou garantir a eles um mínimo de condição operacional e capacidade de combate ar-ar para o GDA (hoje isto é uma ilusão) é importante para a defesa de Brasília porém, quanto a garantir alguma defesa ao Brasil, o buraco é mais embaixo. Lembrando: O surgimento e organização das Cidades Estado e finalmente das Nações é uma conseqüência, em primeiro lugar, da necessidade das sociedades em sobreviver. A Defesa, portanto, é uma das razões principais para a existência do Estado e, governantes responsáveis e capazes tem o maior cuidado e dedicação ao assunto. Isto não é a… Read more »
Control disse:
1 de agosto de 2013 às 7:27
Prezado, comentário simplesmente magnífico.
“Há quem diga, porém, que desta vez o GDA será extinto, pois um esquadrão de caça sem caça não faz sentido. É este o desejo dos brasileiros?”
Dos brasileiros que participam e acompanham o blog não, mas infelizmente não é opinião da maioria dos 190 e tantos milhões de habitantes e nem dos nossos governantes.
Control;
Parabens pelo excelente comentário com base e conteúdo histórico ,sao matérias excelentes do pessoal do PA,Pn e Forte somados a comentarios como o seu que me tornaram um visitante assíduo nestas paginas e colecionador das revistas impressas!!
Sds Eduardo o aprendiz.
Off TOPIC !!
Nunao foi mal pelo comentario la no Forte, só agora percebi que sem querer fiz propaganda, nao se repetirá !!
Pra uma parte (ou até grande) dos Brasileiros ficar sem caças não é problema…….Agora se fosse corta UM mês de bolsa família iria dar morte!!!!!
Infelizmente para a maioria dos brasileiros, a renovação da aviação de caça é algo totalmente supérfluo. É só ver os comentários postados em sites como UOL , Terra e Globo quando surge alguma notícia relacionada ao FX-2. Na verdade, eles não estão totalmente errados, visto que em um horizonte próximo não temos atrito com nenhum vizinho ou mesmo alguma potência seja esse os EUA, OTAN, Russia ou a China. Por outro lado, em um horizonte de médio longo prazo, a possibilidade de o Brasil se envolver em uma guerra aumenta. E é impossível em poucos anos, sair de uma situação… Read more »
Control, Parabéns pelo comentário. É isso mesmo!
Não creio que o 1º GDA venha a ser “extinto”. Pode ser “rebaixado” a núcleo de esquadrão, voando “meia dúzia de três ou quatro” A-29 ou mesmo não voando nada, ou até ser desativado por alguns anos, para reativação posterior. Enquanto isso apenas esquadrilhas de 2 a 4 F-5EM, em rodízio dos esquadrões de Canoas e Santa Cruz, fariam o alerta em Anápolis. Desativar por um tempo (às vezes até por décadas) para reativar depois é algo comum, por exemplo, na RAF e no Armée de l’air. E às vezes é até melhor para a moral da força do que… Read more »
Baseado em seu comentário, segue minha opinião para uma distribuição da aviação de combate: – Santa Cruz: 12 F-5, 12 A-1, 12 A-29; – Canoas: 12 F-5, 12 A-29 – Anápolis: 14 F-5 (fazer o que né?) – Manaus: 8 F-5, 8 A-1, 12 A-29 – Campo Grande: 12 A-29 – Boa Vista: 12 A-29 – Porto Velho: 12 A-29 – Fortaleza: 18 A-1 – Natal: 18 A-1, 12 A/T-29 – Pirassununga: 8 A/T-29 Ou seja, a base é bem similar a atual, com exceção da desativação de Sta Maria e diminuição do efetivo em Sta Cruz. Além disso, acredito… Read more »
Brilhante Comentário Control, Meus parabéns vc consegui colocar em palavras o que todos nós sentimos em relação ao que acontece com a nossa amada FAB.
Nunão,
Ser “rebaixado” a núcleo de esquadrão e não voar nada, é melhor que se acabe com ele.
“Guilherme Poggioem 01/08/2013 as 9:56 Nunão, Ser “rebaixado” a núcleo de esquadrão e não voar nada, é melhor que se acabe com ele.” Poggio, não vejo sentido em se acabar, ou extinguir, apenas isso. O rebaixamento seria apenas uma forma de preservar tradições e um núcleo administrativo mínimo (também com custo mínimo), facilitando uma futura volta a operações aéreas. Uma extinção, a meu ver, é algo mais sério, necessitando começar do zero mais pra frente ou reduzir o número de esquadrões em atividade. De qualquer forma, eu acredito que a Aviação de Caça de primeira linha da FAB (jatos) poderia… Read more »
Nunão Eu também creio que não ocorra (a extinção), mas neste caso seria o mais lógico. É doloroso, mas é mais lógico. O GDA está pagando pelas decisões que não foram tomadas no passado recente. Não adianta manter um núcleo para preservar as tradições. Para isso grava-se tudo em um CD e o resto empacota em caixas. Entendo que neste eventual núcleo trabalhariam militares cuja carreia evolui de forma muito rápida(principalmente os oficiais). Digamos que este núcleo exista por dois ou três anos. Assim teríamos oficiais que entrariam e sairiam do esquadrão sem ver ao menos uma única aeronave (o… Read more »
“Guilherme Poggio em 01/08/2013 as 10:31”
“Fighting Falcon E/F em 01/08/2013 as 10:40”
Entendo os pontos de vista e, em grande parte, concordo com ambos.
Porém, deixo claro que em meus comentários há uma diferença entre o que eu acho que deveria ser feito e o que eu acho que vai ser feito, levando em conta o histórico da unidade.
Nunão,
A/AT-29 só deve voar por algum tempo até a chegada do F-5M, não acho que vão ficar voando Tucanão até a chegada do F-Xn.
“Fighting Falcon E/F em 01/08/2013 as 10:10 Nunão, A/AT-29 só deve voar por algum tempo até a chegada do F-5M, não acho que vão ficar voando Tucanão até a chegada do F-Xn.” Fighting Falcon E/F, Não penso, nessa opção, no 1ºGDA ser reequipado com F-5M. O que suponho é se manter um núcleo mínimo de pilotos voando A-29 (lembrando que não existe A/AT-29) enquanto caças F-5EM de Santa Cruz ou Canoas, em rodízio, cumprem o alerta em Anápolis. No futuro, com uma eventual entrega de um primeiro lote de F-X2, os pilotos receberiam treinamento no novo caça e o esquadrão… Read more »
Eu tenho minhas dúvidas em relação à “sobra” de A-29 que eventualmente possam equipar o GDA para patrulha contra ameaças assimétricas e manutenção das horas de voo dos pilotos.
Tivemos algumas perdas operacionais e mais recentemente foi decidido equipar o EDA com o A-29 (algo como sete aeronaves).
Guizmo: Discordo: Logisticamente é melhor ter esquadrões mais agrupados, do que você colocou eu mudaria o seguinte: Santa Maria continuaria a operar A-1M no 3º/10º GAV, levaria o 1º/10º para Campo Grande. Acabaria com um dos esquadrões do GAVCa e redistribuiria as aeronaves entre o 1º/4º GAv e GDA, juntamente com os que virão modernizados (Jordânia). Talvez colocaria um esquadrão de A-29 em SM, para fazer patrulha de fronteira da regiao sul, podendo operar deslocado a partir de Chapecó. Nos demais esquadrões não ia alterar. Como não estamos em situação de conflito, colocar esquadrões de A-1 voando a partir de… Read more »
“Fighting Falcon E/F em 01/08/2013 as 10:16 Acabaria com um dos esquadrões do GAVCa e redistribuiria as aeronaves entre o 1º/4º GAv e GDA, juntamente com os que virão modernizados (Jordânia).” Fighting Falcon E/F, Na prática, os dois esquadrões do 1ºGAVCA já operam como um só há anos, e com uma dotação de aeronaves de apenas um esquadrão (antigamente, era a dotação equivalente a dois esquadrões). O número de caças F-5M em serviço em Santa Cruz já é há tempos praticamente igual ao que opera em Canoas. A divisão entre “Jambock” e “Pif-Paf” é apenas uma manutenção de tradições, seja… Read more »
O planejamento deste país é fantástico e os substitutos já chegaram vindos diretos da Jordânia!!!! Se como entusiastas estamos insatisfeitos imaginem os pilotos, da outra vez ainda foi pior, quando os F-103 pararam tiveram que voar os Xavantes!!!!! Minha indignação com essa precariedade das forças armadas brasileiras e essa novela sem fim do FX-2 já passou de todos os limites, estou tão cansado disso tudo que simplesmente não acredito em mais nada, mas de qualquer forma, espero queimar minha língua e seja logo anunciado um vencedor desde que não seja o Rafale ou que até seja este, mas essa situação… Read more »
“Leonardo em 01/08/2013 as 10:30
O planejamento deste país é fantástico e os substitutos já chegaram vindos diretos da Jordânia!!!!”
Leonardo, os “jordanianos” não serão modernizados a tempo de entrar em serviço já no ano que vem, de forma a cobrir a baixa prevista dos F-2000 (se ela ocorrer como o planejado). O que acho mais provável é que entrem em operação a tempo de cobrir baixas de células de F-5M mais judiadas.
Nunão, Com relação ao seu comentário (10:23h) e pegando o gancho no comentário do Poggio (10:31h), se voar A-29 será muito desmotivador para servir no GDA. A situação que o GDA viveu anteriormente com o Xavante é que eles estavam esperando (ao menos tinha negociações avançadas) da compra de um tampão. Hoje não temos no horizonte a compra de um tampão e nem a perspectiva de aquisição do caça definitivo. Assim o investimento talvez compensaria (transferência de pessoal qualificado na função de instrutores, transferência de algum ferramental necessário) na formação desses novos operadores de F-5 até a chegada de alguma… Read more »
Poggio,
Na verdade talvez esteja na hora da FAB solicitar um lote adicional de ao menos 10 A-29 para a EMBRAER para suprir perdas operacionais e talvez complementar essa redistribuição.
Outro problema que não deve ser solucionado…
Na verdade talvez esteja na hora da FAB solicitar um lote adicional de ao menos 10 A-29 para a EMBRAER para suprir perdas operacionais e talvez complementar essa redistribuição.
Muito bem lembrado Fighting Falcon E/F
De fato, pode haver uma necessidade de A-29 adicionais. Eu até acho que um quarto esquadrão do 3º Grupo de Aviação seria interessante, tendo em vista o tamanho da fronteira Oeste e o fato de que (na minha opinião) a tríplice fronteira na região de Foz do Iguaçu, fica um tanto longe de Campo Grande. Por outro lado, a Amazônia também é imensa. Já vi, li e ouvi em mais de uma fonte que os três esquadrões do Terceiro Grupo de Aviação operam com dotação de cerca de 17 aeronaves A-29 cada (mais ou menos o que eu desejaria para… Read more »
Nunão,
A situação é muito pior do que eu imaginava!!!!!
Leonardo, relembro que todos os lances da preparação dos F-5 “ex-jordânia” para modernização foram amplamente mostrados aqui no Poder Aéreo. Por exemplo:
http://www.aereo.jor.br/2012/12/05/f-5f-ex-jordanianos-vao-deixando-o-pama-sp-rumo-a-gaviao-peixoto/
A matéria tem links para várias outras, anteriores. A revista Forças de Defesa número 6 também tratou do assunto.
[OFF TOPIC]
Sou contra a violência, a não ser em casos extremos. Tenho certeza de que quem fez isso foi o próprio pt, na sua tentativa de dar uma de vítima. Já notaram que todos os protestos contra governadores são justamente os que são da “oposição”?? E o Cabral no rio nao quer conversa com o pt nas eleiçoes estaduais… Enquanto isso, nada contra os mensaleiros, a dillma, ou os amiguinhos do pt…
Mas, que foi bom esses comunistas de araque tomarem um sacode foi… Olhem isso:
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/30352/participantes+do+foro+de+sao+paulo+sao+agredidos+por+grupo+de+extrema+direita.shtml
Caro Carcará
Vamos livrar este espaço de disputas político-partidárias, por favor.
Vamos parar de fingir que existe aviação de caça no Brasil.
Por mim pode fechar o GDA.
De fato Nunão. Para mim necessitaria ainda de dois esquadrões, um próximo a tríplice fronteira (Chapecó?) e outro próximo a Tabatinga. Considerando essa dotação, talvez uma realocação das aeronaves dotando cada uma das unidades com 13 aeronaves (você diminuindo as distâncias e redistribuindo pilotos), um lote com cerca de 20 aeronaves, seria o ideal para repor perdas e equipar e redistribuir unidades. Um questionamento, me lembro de uma das reuniões durante o processo de definição de requisitos do projeto A-29, um 4 estrelas dizer que não seria necessário equipar o Tucanão com misseis ar-ar. Isso lá nos idos de 2003/2004.… Read more »
Fighting Falcon E/F, seu ponto de vista é interessante, mas eu ainda colocaria 2 esquadrões de AMX em Fortaleza e Natal, para redistribuição e treinamento de ações navais, de reconhecimento e bombardeio.
Eu não consigo entender existir Canoas E Santa Maria – uma das 2 precisa ser desativada. Com relação ao caça tampão, acho que os F5 de Anápolis que eu escrevi deveriam operar no máximo por 2 anos, para manter o GDA operacional – e creio que o melhor caça tampão no mercado atualmente sejam os F-16 C/D da Holanda…..
Abs
Triste, muito triste. Eu tinha ficado animado com as possibilidades do F-18 a alguns dias…. 🙁
Guizmo,
Canoas é aviação de “caça pura” com os F-5, já Santa Maria ataque e reconhecimento com os A-1. Sei que sabe disso, mas é do ponto de vista conceitual que estou colocando essa informação como justificativa.
Sobre o F-5 no GDA, se ele vier ocorrer, pode colocar operação ao menos por uns 6 a 8 anos. Ou seja, definir, assinar contrato, receber aeronaves e torna o esquadrão operacional caso venha um avião novo.
Se for usado (tampão) devem fazer rodízio.
Não justifica o investimento de treinamento e formação.
Guizmo e Fighting Falcon E/F, Santa Maria foi uma base criada na década de 70 num processo de “interiorização” da FAB (ou seja, mudar unidades posicionadas no litoral ou próximo a ele para o interior). Tanto que um esquadrão deslocado para lá, o 1º/10º GAV operava AT-26 Xavante na BASP (Cumbica – SP) e o outro criado lá em Santa Maria, o 3º/10º GAV, recebeu AT-26 do 3ºEMRA de Santa Cruz (Rio) e do 4ºEMRA de Cumbica, quando estas unidades deixaram de operar Xavante e deram origem aos atuais esquadrões do 8º GAV, da aviação de asas rotativas. Vale lembrar… Read more »
Eu acredito, tenho que acredita, preciso acredita, sim sim e sim gente o FX-2 vai sai e não será preciso desativa o 1º GDA nem que venha os F-18 apesar de preferir o GRIPEN.
Nas é inconcebível uma nação como Brasil ficar somente com Super tucanos para sua defesa.
Então eu ainda ACREDITO NO FX-2.
Gravem o que eu escrevo : GDA = F5s suíços…
Wagner. Agora você me surpreendeu!
Isso é uma torcida ou tem fundamento?
Nunão,
A importância estratégica de Santa Maria foi incontestável, mas como disse o Control, em seu comentário, hoje não faz sentido. Temos uma base industrial crescente no Nordeste, Aquífero Guarany na fronteira Sudoeste e a defesa do litoral (que me perdoe a Marinha, mas sobrou pra Fab ser a 1a linha de defesa); sem falar da Amazônia.
É preciso repensar a estrutura atual!
Abs
Nunão,
Indo por essa linha é uma boa centralizar as operações em uma só base (SM) ainda liberaria Canoas para outros fins.
Sim, também acho. É só questão de bancar as mudanças necessárias, de Canoas para Santa Maria.
Creio que que um esquadrão de caças a jato no Rio Grande do Sul é o suficiente, hoje em dia.
Acho mais importante do que ter três esquadrões de jatos de combate no Rio Grande do Sul, ter pelo menos um deles realocado para Campo Grande e outro para Natal ou Porto Velho, conforme as prioridades estratégicas.
O problema é que, antes de qualquer mudança dessas, precisa resolver urgentemente o problema de Anápolis!!!
Então o buraco é mais embaixo…
O problema é que, antes de qualquer mudança dessas, precisa resolver urgentemente o problema de Anápolis!!!
Então o buraco é mais embaixo…
Nunão
Eu diria que o buraco é mais a Norte (tendo o RS como referência, claro).
pois é…..
Nunão, Considerando outras Forças Aéreas pelo mundo, o indice de aeronaves alocadas em revisões de 22% é um número aceitável? (Seu comentário dàs 10:37h). Em uma boa hipotese, devemos ter cerca de 75% das aeronaves na linha de voo com condições de disponibilidade, totalizando somente 9 aeronaves operacionais por esquadrão. Muito pouco para um país com área tão grande, o que dá cerca de 315.398,77 km² para cada caça vigiar. Para piorar a conta, se considerarmos que somente 4 estaria disponível na região amazônica, naquela região teríamos um caça para cada “patrulhar” 1.050.000,00 km²! Lembrando que o 2000 já está… Read more »
“Fighting Falcon E/F em 01/08/2013 as 15:43 Nunão, Considerando outras Forças Aéreas pelo mundo, o indice de aeronaves alocadas em revisões de 22% é um número aceitável? (Seu comentário dàs 10:37h).” Creio que sim, pois a ida para as revisões nível parque é ditada menos por “problemas” nas aeronaves e mais por atingirem determinado número de horas de voo. http://www.aereo.jor.br/2009/11/01/quando-um-f-5-da-fab-vai-para-o-pama-sp/ Esse número de horas pode variar conforme a aeronave. Não se deve esquecer que o F-5E é um caça projetado na década de 70, como evolução de um projeto de 20 anos antes, sendo que as exigências de projeto mudaram… Read more »
Geralmente, caças mais novos são projetados para ampliar esse número de horas de voo entre uma revisão nível parque (em que se inspeciona a aeronave de cabo a rabo, desmontando partes etc) e outra.
Depende Nunão.
O Justin Case colocou muito bem aqui, outro dia, o fato dos caças fabricados nos EUA necessitarem de mais inspeções nível parque que os projetos europeus. São apenas abordagens distintas do mesmo problema.
Poggio, Justamente por isso comecei a frase com um “geralmente”. Isso varia de forma considerável. “Fighting Falcon E/F em 01/08/2013 as 16:26 É Nunão, O problema não o indice de disponibilidade da aeronave e sim a quantidade que possuímos.” Fighting Falcon E/F, O problema de disponibilidade em geral não deixa de existir com os números que passei. O que escrevi não quer dizer que a disponibilidade no esquadrão seja boa. Apenas mostrei, grosso modo, a quantidade de aeronaves F-5M normalmente indisponíveis por estarem em revisão nível parque no PAMA-SP, que flutua perto de 10 aviões. Já as que estão nas… Read more »
o contrato de manutencao deve ser estendido por mais alguns anos – 3 a 4 anos, o que deve ocorrer de qualquer forma, melhor 12 Mirage 2000 voando do que uma base vazia.
melhor 12 Mirage 2000 voando do que uma base vazia.
A base não ficaria vazia. Lá opera também o 2º/6º GAV com os E-99.
Mas se ficasse sem esquadrão nemhum, seria transformada em NuBat, como é Santos atualmente.
Thomas_DW,
Acho dificil. Muito caro para não “agregar” nada de efetivo na defesa. O F-5M seria mais viável por ter a arquitetura em dia com a FAB.
O 2000 tem um desempenho excepcional, mas a manutenção de nível parque agora, vai onerar muito.
É Nunão,
O problema não o indice de disponibilidade da aeronave e sim a quantidade que possuímos.
Parem as máquinas!!!! Senhores, para quem ainda não olhou o Poder Naval, aviso que o articulista Jânio de Freitas, da Folha, trouxe a resposta mais desejada por 9 entre 10 comentaristas de blogs e fóruns de defesa: Quanto é o custo unitário de um caça do F-X2. A resposta? Um bilhão cada!!!! “E as pretensões brasileiras, onde se depositam? Por exemplo, em R$ 36 bilhões para comprar aviões de caça” Que escorregada… De resto, o artigo traz muita coisa interessante para debater, bem ao estilo polêmico (muitas vezes coberto de razão, outras nem tanto) do articulista, mas junto também vem… Read more »
Senhores, para quem ainda não olhou o Poder Naval, aviso que o articulista Jânio de Freitas, da Folha, trouxe a resposta mais desejada por 9 entre 10 comentaristas de blogs e fóruns de defesa:
Quanto é o custo unitário de um caça do F-X2.
A resposta? Um bilhão cada!!!!
Ora, ora. Então devem estar comprando B-2 Spirit.
Essa FAB. Vive surpreendendo a gente!
Calma, Poggio, ele falou em 36 bilhões de reais, não 36 bilhões de dólares…
Ao invés de 36 bombardeiros B-2 Spirit, deve ser “só” uns 36 caças F-22 Raptor, a uns 440 milhões de dólares cada (pensando no dólar a 2,3 reais para dar um bilhão de reais por unidade) e novos de fábrica, pois a Lockheed Martin estaria reabrindo a linha só pra nós…
Mas vai saber, pode ser sim qualquer reles concorrente do F-X2, engordado com transferência de tecnologia suficiente pra gente começar a desenvolver um caça de sétima geração de emprego orbital.
Calma Nunão. Suborbital, no máximo. Nem satélite nós lançamos ainda.
Calma, Poggio (rsrsrsrs), o satélite já vai vir como compensação, nesse preço todo.
Afinal, 36 bilhões de reais dá mais ou menos 15 bilhões de dólares, que é uma das estimativas do que a Índia vai gastar com 126 caças Rafale (embora achem que vá custar 20 bi). Como o F-X2 é só de 36 caças, há gordura suficiente para satélite, projeto de caça orbital, novo lançamento de feijões em algodão no espaço, entre tantas coisas urgentes!
Guilherme Poggio disse: 1 de agosto de 2013 às 16:18 Poggio, boa tarde. Não citei nada a respeito de número de revisões nível parque. Acho que você se refere ao meus comentários sobre a filosofia de controle da vida em fadiga. Os americanos normalmente usam um conceito mais leve, mas que exige monitoramento mais frequente e detalhado, com o cumprimento de um perfil operacional mais estreito. Quanto aos nossos F-2000, já podemos considerar que dois deles estão no nível Parque (na prática, estocados há mais de ano). Acho que, para efeito de cômputo de disponibilidade na FAB, os aviões neste… Read more »
off topic 1
Bombardier vai atrasar o primeiro voo do C-Series (também conhecido como o avião com “maior quantidade de pedidos antes do primeiro voo”). Para a mida está sendo divulgado apenas um atraso. Para as companhias aéreas informa-se que não há previsão nem do primeiro voo nem do início das efetivas entregas. Segundo a Bombardier há vários pequenos problemas, entre eles, de que todo o cabeamento foi colocado invertido. (by AviationWeek)
off topic 2
American Airliners vai retirar de operação seus ATR e ERJ-135 para colocar os E-175. (by Estadão)