Lista de países interessados no V-22 Osprey pode incluir Brasil
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Segundo gerente do programa, Brasil estaria entre os interessados no ‘tiltrotor’ V-22 Osprey. Revista especializada em asas rotativas, na sua edição do próximo mês de agosto, traz até a quantidade: 10 aeronaves
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O coronel Gregory Masiello do USMC (Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA), gerente do programa V-22 Osprey, disse no mês passado que a aeronave já desperta a atenção de possíveis compradores externos. A declaração foi dada um pouco antes da assinatura de contrato, avaliado em cerca de US $ 6,5 bilhões, para a compra de 99 V-22 Osprey ao longo de cinco anos (veja link para notícia anterior ao final da matéria).
Segundo Masiello, o interesse internacional na aeronave manteve-se elevado. Conforme reportagem da Reuters publicada na ocasião, Masiello disse que o governo dos EUA havia fornecido briefings para a Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Itália, Brasil, Colômbia, Cingapura e Austrália. Ele também afirmou, conforme a Reuters, que o Pentágono estava trocando correspondência com três países em relação a possíveis compras do V-22, mas não mencionou quais eram os países.
Ainda segundo Masiello, o programa faz bons progressos e as 214 aeronaves em uso já voaram cerca de 190 mil horas de combate.
A informação sobre os países interessados no V-22 foi publicada na edição com data deste próximo mês de agosto da revista Rotor & Wing Magazine, confirmando a notícia dada pela agência Reuters no mês passado.
Em relação à reportagem da Reuters, a Rotor & Wing Magazine trouxe como principal novidade as possíveis quantidades que alguns dos países interessados pretenderiam obter: Emirados Árabes Unidos – 16; Israel – 6; Qatar – 12; Canadá – 12 a 15; Japão – 6 a 10; Brasil – 10. Pedidos de informação também teriam sido recebidos, segundo a Rotor & Wing Magazine, pelo Reino Unido, Colômbia, Líbia, Itália, Índia, Cingapura e Austrália, numa lista ligeiramente diferente da apresentada pela Reuters no mês passado.
O secretário de Defesa Chuck Hagel anunciou em abril que Israel seria o primeiro comprador estrangeiro do V-22. Fontes disseram que Israel receberia cinco ou seis V-22 a um preço estimado de US $ 70 milhões cada.
FONTE: Reuters e Rotor & Wing Magazine (compilação, tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em inglês)
FOTOS: USN
COLABOROU: Baschera
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ACERTEI!!! Agora, q sonho viu…
Aviação executiva, de transporte, de asas rotativas e de patrulha, ok? Agora só falta a tal da aviação de caça.
Nunão para titular do MD, pelo menos entende do assunto e principalmente cumpre promessas… além de ser pontual.
Sds.
Blogs americanos citam o preço unitário como em 60 e poucos milhões de dollares.
Fazendo a conta de padaria tmb fica nisse valor, 6,5 bilhões por 99 unidades, com cada um saindo a + – 65 milhões…
Seria o fim da picada, comprar Heli-avião a preço de Super-Hornet
Eu usaria o Osprey exatamente para as mesmas funções que Israel pretende usar.
Infiltração, ex-filtração, MedVac, transporte e apoio.
Lembrando que o fabricante é a Bell/Boeing….
Sds.
Alfredo Araujo disse:
31 de julho de 2013 às 0:18
Não sei porque…. não compramos helis que tem problemas de projeto por Us$ 60 milhões cada ??
Sds.
Qual forca operaria este pato?
GC
Se o Osprey é um pato, o Caracal é o que??
Atenção, atenção, o lobby da Apertaparafusobrás, já se move p/ nos empurrar aquele “Dauphin” tunado; o Eurocopter X-3!!!
Quem sabe, pelo dobro do preço.
Não acredito nem um pouco nessa notícia. Estamos com cortes no orçamento, com dificuldades do anúncio dos caças e agora o interesse no V22 rs…, parece piada.
Ter interesse e ver o preço é uma coisa, assinar o contrato e efetivara compra é outra coisa.
Por aqui as coisas são complicadas, mesmo saindo o anúncio pelo SH, não acredito nos Osprey operando por aqui.
Só acredito se for a versão Vip pro GTE.
Grande piada
Bem possível do Governo considerar isso uma “despesa discricionária”:
http://www.forte.jor.br/2013/07/30/ministerios-da-fazenda-e-defesa-tem-maiores-cortes-no-orcamento/
Como, infelizmente, acho que vai acontecer com TODOS os programas de reaparelhamento. 🙁
Já comprei minhas passagens pros EUA. Lá a vida do entusiasta de Defesa é mais feliz. 😀
Carcara 01
Este nao voa ( acima da agua), rs….
Sds
GC
Acho que a intenção é só dar uma olhada no bicho, duvido que irão comprar, por causa do histórico de segurança, custo de aquisição e de operação dele.
MAS, se o negócio for sério, eu vejo a FAB e a Marinha dividindo as unidades. A primeira para CSAR, a segunda para COD.
“Darkman disse:
31 de julho de 2013 às 2:40
Não acredito nem um pouco nessa notícia. (…)
Ter interesse e ver o preço é uma coisa, assinar o contrato e efetivara compra é outra coisa.”
Mas a notícia é justamente sobre interesse, não é sobre compra. Uma compra, de fato, é bem mais difícil de acreditar.
Em primeiro lugar, essa baita aeronave não tem muita utilidade em nossas forças armadas. Dentro de nossa realidade, inclusive financeira, nossos helicópteros dão conta. É preciso FOCO. Nos falta agora aviação de caça. Além do mais, esqueçam, não vai vir nem Osprey, nem caça, nem nada.
Baschera disse:
31 de julho de 2013 às 0:23
Tem razão !! hahaha
Duvideodó.
Mas vai saber? Agora que o governo do PT inventou a Propinobrás, pode ser que saia…
Afinal de contas, pagamos a mesma coisa pela Kombi-Voadora da Apertaparafusobrás.
Mas ao contrário dos amigos, vejo utilidade dessas aeronaves no EB, para as Forças Especiais e Infantaria Aeromóvel. Na FAB apenas para CSAR e na MB não saberia dizer para que.
Sds.
Será que operaria no Opalão ??
Um amigo chegou a ventilar a hipótese de serem os substitutos dos Trader C1A e Tracker S2G , já que os trabalhos na Marsh Aviation estão parados pela interdição realizada na empresa devido a esta estar sendo acusada de violar a legislação por vender peças de reposição aos C-130 da Venezuela.
Poderia ser uma hipótese….. porém não sei se o V-22 tem uma versão que poderia se prestar a AEW para substituição do Tracer E1.
Sds.
Sds.
Um amigo chegou a ventilar a hipótese de serem os substitutos dos Trader C1A e Tracker S2G , já que os trabalhos na Marsh Aviation estão parados
Baschera
Tem a questão dos gases do escape do V-22 queimarem o convoo. Lembra disso?
País sem juízo.
Tem corte orçamentário ao mesmo tempo em que criam a Propinoduto Defense S/A-X.
Como seriam um holding internacional instalada em um paraíso fiscal?
Feeduct Brazilian Defense Co.?
Vai ter transferência de tecnologia?
Se não tiver, não vai ter grana extra.
Baschera disse:
31 de julho de 2013 às 10:46
Baschera a Boeing havia feito estudos para uma versão AEW mas que não foram continuadas.
Eu imagino se seria possível a integração do Erieye nos V22 para operar no opalão.
http://navy-matters.beedall.com/masc.htm
Baschera, eu não sei se existe versão ASW e AEW do Osprey (acho que não), para substituir Trader/Tracker. Mas para isso deveria haver uma adaptação inovadora e custosa do aparelho – sendo que é melhor, dentro do contexto atual, termos uma versão “plug and play”. Além disso, a área total, com os hélices, deve exceder o tamanho operacional do A-12. Acho que só caberia um de cada vez no convoo. Com relação ao uso de forças especiais, Vader, acho que a furtividade nessas operações é mais essencial, vc sabe se o V-22 tem alguma característica nesse sentido? No mais, sempre… Read more »
Poggio,
Lembrei sim…. mas como no caso do “forno de pizza” em relação a versão do F-35B….. parece que já teriam resolvido isto…tanto que a USNavy já usa o V-22 embarcado, ao menos em testes.
Sds.
Tudo que é novo e voa vai pro GTE…
Poggio e Baschera, estou procurando por aqui mas ainda não encontrei… lembro de ter visto algo sobre operações conjuntas da RN e a Marinha Francesa utilizando os Harriers no Foch!?!?!?!? Isso quer dizer que ele aguentaria o “forno”. Se vcs acharem algo postem aqui por favor.
Obrigado.
Fabio,
Interessante essa operação conjunta. Não me lembro de ter visto nada a respeito.
Só um detalhe: até onde sei, o “forno” gerado pelas quatro saídas móveis do Harrier é bem menos quente que o das duas tubeiras do Osprey.
Nunão… “-Harrier qualification in Spain , Great Britain or Italy; the training concluded by a Harrier landing on the Foch. ” “-In case of a major crise , if the CDG could not intervene in any means, the Foch return to combat as a stopgap. Italian, Spanish, or British light-carriers form a task-force with the ship; a Harrier detachment on board the Foch fly air cover missions. (Rafales are rarely use on board , to preserve the catapults), and SEM strike missions. AEW missions are made by Sea Kings AEW-7, or land based E2 Hawkeyes of the French Navy. These… Read more »
Nunão, legal nesta matéria aí de cima é que fala que o Rafale “era raramente utilizado no Foch para preservar a catapulta……”
Lembrando que as duas tubeiras dianteiras do Harrier são frias, com o fluxo de ar vindo diretamente dos compressores. Só as tubeiras traseiras é que são quentes, com os gases vindo da turbina.
http://www.harrier.org.uk/history/images/Figs_7_Engine_gas_flow.jpg
Hahahaha o mundo paralelo desse cara é bem doido mesmo.
Na verdade o fluxo de ar das tubeiras dianteiras vem de um fan (ventilador) e não propriamente do compressor.
A grosso modo o sistema VTOL usado no Harrier não é muito diferente do sistema usado no F-35B, a diferença é que o “ventilador” do motor Pegasus é bem mais simples que o complexo ventilador do sistema RR LiftSystem que usa uma caixa de engrenagem muito complexa.
Quanto ao V-22 e seu forno de pizza o problema é até mais complicado de se resolver que a dos caças Harrier e F-35B, independente de ser mais ou menos quente, já que estes últimos podem vetorar seu escape e colocá-los na horizontal quando o motor está em funcionamento no convoo, poupando a chapa metálica de estresse térmico por tempo prolongado. No caso do V-22 ele não tem como posicionar o motor na horizontal (no máximo pode deixá-lo inclinado cerca de 30º) já que o diâmetro do rotor não o permite, tendo que mantê-lo direto na vertical (ou próximo disso)… Read more »
Vejam esta foto de um Osprey MV-22B do USMC em San Diego e sua incrível capacidade de “dobra”…..
http://i.imgur.com/fAziDnN.jpg
Sds.
Bosco,
O fabricante já está prevendo alterações que podem incluir um bocal de saída móvel quando os motores estiverem em modo de pouso e decolagem vertical.
Sds.
Baschera,
Isso seria interessante já que é a permanência por tempo prolongado no convés com os motores ligados é que prejudica o piso.
Havendo um escape móvel que pudesse ser girado desviando os gases do piso quando o V-22 estivesse com os motores ligados no convoo o problema estaria resolvido.
Um abraço.
hoje 20/11/2015 passaram sobre os ceus de duque de caxias rj ,2 desses avioes em formaçao