Robert Sterling

O piloto de testes da Boeing Steve “Bull” Schmidt, é um homem calmo, tranquilo e seguro, características que combinam bem com seu trabalho.

Várias vezes por mês, ele voa um jato que acabou de sair da linha de produção, antes que ele seja entregue ao cliente que o comprou, para determinar se a nova aeronave é capaz de desempenhar com segurança a função para a qual foi projetada.

“Voar uma aeronave pela primeira vez é a culminação de todo o extenso trabalho que o precedeu,” diz Schmidt. “São os engenheiros e os mecânicos em solo quem fazem com que tudo isso aconteça; assim, a alta qualidade é, na verdade, um reflexo de seus esforços e dos esforços da equipe como um todo.“

Schmidt já fez o primeiro voo de mais de 400 aeronaves recém-saídas da linha de produção, entre as quais, os jatos T-45, F-15 e F-18.

Schmidt reconhece o perigo envolvido na operação de um jato que está voando pela primeira vez, mas diz que isso não o preocupa.

“Fomos bem treinados para lidar com as mais diferentes situações; assim, tenho certeza de que os procedimentos utlizados me trarão de volta em segurança, caso o inesperado aconteça.”

Schmidt começou a voar o F-14 em 1984 pela Marinha americana, da qual se aposentou após 20 anos de serviço. Sua formação inclui cursos na Escola de Piloto de Teste Naval e na escola de combate aéreo Top Gun (Naval Fighter Weapons School). Segundo Schmidt, contando seu tempo na marinha e na Boeing, ele já contabiliza 30 anos contínuos de voos, mas isso não afetou o prazer que a profissão lhe traz.

“A emoção de sentir a aceleração da aeronave, de voar a uma velocidade supersônica ou de levá-la a um ponto onde a maioria dos pilotos não consegue chegar ainda não envelheceu”, diz o piloto. “E acho que isso jamais acontecerá.”

Assista ao vídeo no qual Steve “Bull” Schmidt faz o primeiro voo de uma aeronave F/A-18 Super Hornet recém saída da linha de produção.

FONTE: www.boeing.com.br

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