Força Aérea Brasileira restringe espaço aéreo durante visita do papa
Com a visita do papa Francisco ao Brasil, o Comando da Força Aérea Brasileira (FAB) definiu medidas de controle e defesa do espaço aéreo durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro e em Aparecida do Norte, no interior de São Paulo. De acordo com o Comando de Defesa Aeroespacial, as medidas servem para aumentar a segurança e minimizar o impacto no transporte aéreo e incluem a restrição de voo em determinados espaços.
As áreas com voo restrito foram comunicadas à comunidade aeronáutica por meio de notam (notice to airmen, aviso aos aeronautas).
Também serão intensificadas as ações de defesa com o uso de aeronaves de defesa (F-5M Tiger, A-29 Super Tucano), transporte (VC-2, C-105 Amazonas, C-95 Bandeirante, C-97 Brasília), reconhecimento (VANT RQ-450, E-99) e asas rotativas (VH-34 Super Puma, H-34 Super Puma, H-60 Black Hawk).
Durante a passagem de Francisco, que fica até domingo (28) no Brasil, todo o transporte aéreo do líder da Igreja Católica será feito pela FAB, bem como o esquema de defesa durante os deslocamentos aéreos.
O avião que trouxe o papa aterrisou na Base Aérea do Galeão às 15h43. Ao entrar no espaço aéreo brasileiro, o pontífice recebeu uma mensagem de boas-vindas da FAB.
“Sua Santidade acaba de entrar na área sob responsabilidade do sistema de controle do espaço aéreo brasileiro, que cobre 22 milhões de quilômetros quadrados. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo deseja boas-vindas para a aeronave que transporta o papa Francisco e sua delegação. Seja bem-vindo ao Brasil e para Jornada Mundial da Juventude de 2013. Deus abençoe a sua jornada”, dizia a mensagem.
O texto foi lido em inglês, via rádio, e também por um sistema de transmissão que funciona como mensagem de texto de aparelhos celulares.
Francisco veio ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, que começa amanhã (23) e vai até domingo (28). Ele foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff, pelo governador Sérgio Cabral, pelo prefeito Eduardo Paes, pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, e pelo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno, entre outras autoridades.
A atuação da FAB durante o evento, faz parte de uma autorização da Presidência da Republica para o emprego temporário das Forças Armadas em prol da garantia da lei e ordem.
FONTE: Agência Brasil
Deve ser muito triste a vida de piloto da FAB, deve ser assim: Ele recebe uma missão de patrulha, se dirige ao “seu fe5” olha para ele e ve só um tanque externo instalado, deve balançar a cabeça e a primira coisa que deve fazer é verificar se o canhão esta ao menos carregado!
Se essa foto acima é de um caça que “restringia” o espaço aéreo no local, é uma imagem MUITO TRISTE! (desdentado) 🙁
Joner, As fotos são do Poder Aéreo (como indicam as logomarcas nelas), e estão obviamente em caráter ilustrativo. Se fossem específicas da missão, informaríamos. De qualquer forma, pode-se dizer que para a missão de restringir o espaço aéreo sobre uma cidade o uso de mísseis ar-ar pode não ser o ideal, e sim o de canhões. Quanto a voar com mísseis, não estou aqui querendo defender a FAB, mas levar mísseis ar-ar em aeronaves à toa diminui a vida útil dos mísseis. Quando é feito algum treinamento de combate ar-ar, usa-se mísseis de treinamento, com cabeça de busca ativa e… Read more »
Nunão, o míssil dessa imagem é um Piranha B, não?
Sei que a FAB possui uns 38 Derbys, e além deles, temos quantos Piranhas?
Andreas, não é um Piranha B. Nada a ver.
Pelo que sei, é a versão de treinamento do Pyphom IV, para a qual se utiliza a cabeça de busca ativa do míssil num corpo inerte e um tanto diferente do modelo real.
Sim Nunão, eu concordo com suas observações, mas o que quis dizer é que na FAB voar caça “limpo” já virou rotina a muitos anos, e isso não é por opção, trata-se de descaso dos governos. Na minha modesta opinião, um espaço aéreo sobre restrição fica monitorado por radares o tempo todo, com sistemas (SAM) posicionados e alguns caças armados e abastecidos em alerta NAS bases, já que com o radar sem alertas, não precisa colocar caças no ar. E aproveitando o assunto, sei que misseis não ficam armazenados de maneira que estejam prontos para uso, e sim ficam alojados… Read more »
Caro Joner
Há outros motivos também para os nossos caças não voarem com os mísseis mais vezes. Eles aumentam o peso e geram arrasto, aumentam o momento das asas (levando à fadiga do material de forma antecipada) e reduzem a vida útil de certos componentes do próprio míssil.
Estamos voando caças de 40 anos, e pelo frigir dos ovos alguns terão que voar muito além disso. Se eles levarem mísseis nas asas todo o tempo poderemos encurtar ainda mais a vida deles e ficarmos sem nada.
Abrs