USAF e Boeing concluem Revisão Crítica de Projeto do KC-46

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KC-46 reabastece bombardeiro B-2 em voo - foto USAF

A Força Aérea e a companhia Boeing conduziram com sucesso a revisão crítica de projeto (critical design review ou CDR) do avião de reabastecimento aéreo KC-46 entre 8 e 10 de julho na unidade da Boeing de Mukilteo, Washington

O CDR do sistema de armas KC-46 foi o ponto alto dos nove meses de revisões dos componentes e projetos de sub-sistemas, que misturou as melhores práticas tanto do lado comercial como dos quadros do Departamento de Defesa.

Atualmente o CDR ainda tem alguns pontos para serem definidos, mas o processo está programado para ser concluído bem antes da data contratual marcada para 24 de setembro.

“Os esforços combinados da Boeing e da equipe da Força Aérea para chegar a este ponto do desenvolvimento do programa têm sido enorme”, disse o brigadeiro John Thompson, diretor executivo do programa. “Para os militares, a conclusão desta etapa representa um grande passo na direção de começar a substituição do legado da frota de KC-135 da Força Aérea, fornecendo recursos multimissão melhores e mais avançados para o primeiro dia de combate.”

Thompson disse que a maturidade global do projeto encontra-se em nível elevado, fundamentada na natureza comercial, derivado da abordagem de projeto, que é baseado no Boeing 767.

Uma vez que o CDR estiver completo, a Boeing avançará para a etapa de manufatura, integração de hardware e software, e a fase de teste do programa de desenvolvimento do KC-46.

A Força Aérea contratou a Boeing em fevereiro de 2011 para fornecer 179 KC-46 com o propósito de substituir a frota de mais de 50 anos de idade de KC-135. A meta inicial de entrega é para 18 aviões até 2017. A produção então aumentará até 2028, quando todas as 179 estarão entregues.

O primeiro KC-46 deverá voar no início de 2015, em apoio às atividades de desenvolvimento de engenharia e fabricação.

FONTE: USAF (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

NOTA DO EDITOR: apenas para efeito comparativo, a Embraer terminou o CDR do seu avião de reabastecimento e transporte KC-390 em março deste ano e o primeiro protótipo deverá voar no final de 2014. Ou seja, as etapas de produção do primeiro protótipo e integração de hardware e software para as duas aeronaves é praticamente a mesma.

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Marcelo Andrade

Ponto pra Embraer pois, o KC-390 é um projeto saìdo do zero, além da participação de vários fornecedores e o KC-46 não deixa de ser uma versão do consagrado B.767, um projeto já maturado.

Clésio Luiz

Impressionante como os projetos americanos estão levando uma eternidade para serem completados. Esse KC-46 é uma modificação do 767, que inclusive já está operando em outros países como tanqueiro.

Quanta diferença das décadas anteriores (até a de 70), quando uma aeronave inteiramente nova saia da prancheta para as linhas de frente em 5 anos. E com uma infinitésima fração de poder computacional para fazer os cálculos, diga-se de passagem.

Ou os engenheiros de hoje são uma sombra de seus antecessores, ou tem muita maracutaia nesses projetos novos, só pode.

Oganza

Clésio Luiz disse: 19 de julho de 2013 às 20:10 Prezado, esse processo foi complicado mesmo e a EADS não levou, mas isso estava meio na cara, putz 179 unidades, e “us americanú” iriam dar pra EADS? É ruim. Mas sim, o KC-46 é uma modificação do 767 ou um pouco MAIS que isso. MAS os que estão operando nos outros países, exceto o do Itália, é que são na realidade uma modificação/adaptação do 767. O KC-46 é praticamente uma outra aeronave (uma colcha de retalhos bem costurada), ele tem a fuselagem inferior da versão F, asas com os conceitos… Read more »

Ivan

Oganza,

A demora estaria nos sistemas eletrônicos (digitais) e softwares deste tanqueiro da Boeing?

Sds.,
Ivan.

Oganza

Ivan disse: 19 de julho de 2013 às 23:52 Acho que não Ivan, apesar dos sistemas IO contribuírem para o dito “atraso”. O que está acontecendo (só aqui com os meus botões), é que houveram duas licitações, com a primeira cancelada e a segunda com as novas regras de preço fixo e tudo o que envolve a nova burocracia de aquisições dos USA, sem falar no esperneio da EADS, que tinha ganho o 1º round, mas foi cancelado logo em seguida. Depois veio todo esse detalhamento de projeto e a tal “colcha de retalhos” que é o KC-46, para entender… Read more »