Proposta de caça do futuro
Em um artigo para a revista Air and Space Power Journal, o Coronel Michael Pietrucha, piloto de F-15E Strike Eagle, descreve como poderia ser um futuro caça leve. A proposta é de uma aeronave não pilotada, não para substituir os caças de quinta geração como o F-22 e F-35, mas agir como um multiplicador de força
A proposta é vista como um ala semi-autônomo que poderia até ser um míssil voador. Os requerimentos são bem limitados:
– Voo autônomo, navegação capacidade de identificação amigo-inimigo, comunicação
– pequeno tamanho
– manobrabilidade de até 7 g´s
– raio de combate similar a do F-16
– velocidade subsônica alta, com teto de pelo menos 30 mil pés
– carga interna e externa
– assinatura radar e infravermelha reduzida (não necessariamente furtivo)
– aviônicos modulares
– capacidade de pouso e decolagem curta (STOL)
– capacidade de interface com redes táticas
O caça foi chamado de F-40 Warhawk II. A descrição inclui uma baia interna para uma bomba JDAM ou quatro SDB e dois cabides de armas nas asas. A capacidade ar-ar é limitada, sendo um sensor ou carregador de armas para apoiar a missão da aeronave líder.
O texto mostra vários cenários possíveis, como o uso do F-40 sendo controlado por um AH-64 Apache que indica os alvos, como escolta de bombardeiros B-1 ou B-52, atacando alvos designados por um E-8 JSTARS e lançando suprimentos para forças especiais atrás das linhas.
A imagem do artigo é apenas ilustrativa e não tem relação com o artigo. O artigo pode ser baixado no link: http://www.scribd.com/doc/151185226/F-Pietrucha-pdf
Fonte: DEW Line
Olha a cara feia do velho Warhawk pro Junior…
http://www.free-hdwallpapers.com/wallpapers/aircraft/14942.jpg
A frente disso aí, junto com as asas, parece a nave da Padmé Amidala, no Star Wars Episódio 3…
Gostaria de propor ao Poder Aéreo um concurso para os assinantes sobre um projeto de caça para o futuro.
Os assinantes apresentariam seus projetos, com ou sem desenhos, porém, muito bem detalhados, como dimensões, equipamento usado, como motor, armamento e outros sistemas, apresentando inclusive o fabricante de sua preferência.
Por fim, as propostas iriam a julgamento dos editores ou mesmo da grande parte dos leitores.
Seria algo instrutivo e divertido.
Exatamente como eu disse a alguns dias atras em uma discussão aqui sobre quem seria o substituto do 5a geração e se seria tripulado ou não.
Feio bagarai…
A princípio esses caças drones seriam extensões dos caças tripulados. Mas não totalmente autônomos. É o cenário para a guerra em “nuvem”, onde todos os atores são linkados e compartilham dos dados e sistemas, multiplicando a consciência situacional e a capacidade de engajar alvos mesmo que fora do alcance da nave “líder” ou “mãe”. 🙂
[]’s
Estamos caminhando a passos largos pro tipo de combate que rola em Star Wars onde drones autonomos combatem,lançam misseis e lançam drones menores em meio às naves inimigas, gostei do desenho deste drone ae em questao.
Roberto F. bacana sua idéia.
Fico imaginando o efeito que um pulso eletromagnético daqueles criados com Sustagem não faria nessa “nuvem”. Será que pelo menos isso estão pesquisando nos laboratórios das FAs. Se não estão deveriam.
Mayuan, fibras óticas são muito resistentes a pulsos eletromagnéticos e uma blindagem especial para componentes sensíveis minimizariam os efeitos adversos.
Tem um texto em Inglês que discute esta questão em relação a aviação militar, é longo mas bem explicado.
http://books.google.com.br/books?id=5mgpvZTHBGMC&pg=PT17&lpg=PT17&dq=fiber+optic+immune+to++electromagnetic+pulse&source=bl&ots=_rgqJJs6EG&sig=sRYDxmVVGtYTJEVsZv4AgAYuIBw&hl=en&sa=X&ei=wLLVUaP4I8HN0gGvyIC4BQ&redir_esc=y
A proposta me lembra um AMX sem piloto: subsonico, só puxa 7 g´s, raio de ação parecido com o F-16, não foi feito para arena ar-ar.
Qdo esse veículo estiver voando sobre os states aqui vão estar recém se gabando de ter SH, Rafale ou Gripen “no estado da arte”.