Marcos, boa noite. Winglets? Uma das maiores fontes de arrasto em uma aeronave são os vórtices de ponta de asa. Arrasto necessita ser compensado por tração (= consumo de combustível) Além de arrasto, os vórtices causam também turbulência. A principal maneira de diminuir o arrasto de ponta de asa é aumentar o comprimento dela. Mas, em voo de cruzeiro, quando não é tão necessária uma grande sustentação, essa asa mais longa iria aumentar também o arrasto parasita, que aumenta com o quadrado da velocidade. O “winglet” é uma maneira de aumentar o comprimento de asa, diminuindo o arrasto causado pelo… Read more »
Aos editores:
Vi alguns erros no meu texto. Existe previsão de voltar a habilitar aquela ferramenta de edição, após enviar mensagem, que funcionou no blog por algum tempo?
Abraços,
Justin
rommelqe
Visitante
11 anos atrás
Apenas a proposito e aproveitando a deixa do Marcos, recomendo uma literatura muito interessante para aqueles que queiram se aprofundar na tal de camada limite: vide “Boundary-Layer Theory” escrito pelo Dr. Herman Schilichng. Esse é um clássico e pode ser complementado, em termos de aplicação pratica, com a enorme literatura disponível. Também vale a pena distinguir o que são disturbios induzidos por fluxos em geral daqueles fenomenos, em particular, apenas vinculados às camadas limites laminar e turbulenta; cuidado, pois fluxos turbulentos transversais à fuselagem (aí está….) requerem análise mais profunda. Por exemplo, deficiencias no fluxo direcionado às turbinas foi um… Read more »
rommelqe
Visitante
11 anos atrás
Justin,
Quando postei meu comentário acima ainda não havia visto os seus. Note bem que a nova geração de asas do E2 não possui wing-lets nem shark lets.
Dalhe EMBRAER …parabéns pelo conceito!
Nas imagens da nova geração, existe uma ponta de asa nova, de conceito diferente daquele tradicional de winglet.
Fui no embalo do vídeo e da pergunta do Marcos. Não lembrei que os winglets já existiam para algumas versões anteriores dos E-Jets.
Mas os conceitos relativos aos winglets e vórtices de ponta de asa creio que permanecem válidos.
Valeu,
Justin
rommelqe
Visitante
11 anos atrás
Justin, Concordo contigo que o conceito dos wing-lets é exatamente como foi por voce explicado. E aí que está a beleza da tecnologia agregada pela EMBRAER nas novas asas dos E2, “dispensando” os wing lets, conforme muito bem instigado pelo proprio Marcos. A nova geometria longitudinal conduz a um carenamento de tripla curvatura das asas, propiciando um efeito aerodinâmico muito similar aos wing-lets; com isso há uma redistribuição/restrição dos fluxos parasitas (ortogonais as seções transversais da asa) compensando/reduzindo as consequentes perdas (não precisa ajustar o fluxo somente nas pontas das asas). Os winglets na realidade , foram uma adaptação adequada… Read more »
Marcos
Visitante
11 anos atrás
Justin: Boa noite! Na verdade não estava me referindo aos winglets. No vídeo, lá pelos 1’30”, aparece a nova asa, vista de frente, onde há uma “ondulação”: a asa não é totalmente reta, como no caso dos atuais E-jets. Era a isso que me referia. Em relação aos winglets: os atuais que equipam os E-jets, são verticais. Nas primeiras imagens divulgadas pela Embraer para os E2, os mesmos tinham inclinação de 45º. Nessa última imagem nota-se que são retas, meio ao estilo dos atuais B-747. Baschera sugeriu que essa nova ponta de asa já seria influência das parcerias com a… Read more »
Marcos
Visitante
11 anos atrás
Não havia lido. Creio que o rommelqe já tirou minha dúvida referente a nova ponta de asa: a tripla curvatura da asa. Grato.
Mas volto a insistir para que olhem o vídeo, lá nos 1’30”.
Marcos
Visitante
11 anos atrás
Falando em aerodinâmica…
Segue interessante vídeo da LM, com dispositivo para controle de “flutter”:
Marcos, Os dois filmes adicionados são fantásticos. Para aqueles que gostam de aerodinâmica (e hidro também…), vale a pena falarmos um pouco mais a respeito e ligar o filme da EMBRAER com os dois novos que o Marcos postou acima. Dentre as inúmeras formas de vibrações induzidas por fluxos,gostaria de destacar tres: há o “nonstall flutter”, o “stall flutter” e ambos não devem ser confundidos com um tal de “gallapoing”. Aqui vamos apenas nos limitar a velocidades sub-sonicas (se alguem quiser ir mais ale´m também podemos conversar….) O “nonstall flutter” , traduzido para o portugues significa pulsação sem perda de… Read more »
Quem andou dando aula de aerodinâmica por aqui? Foi o Justin Case?
Pois bem, caro professor, sabemos que a nova asa é necessária por conta de um fan maior. Mas fal: aquela “curva” que a asa faz serve para quê mesmo?
Marcos, boa noite. Winglets? Uma das maiores fontes de arrasto em uma aeronave são os vórtices de ponta de asa. Arrasto necessita ser compensado por tração (= consumo de combustível) Além de arrasto, os vórtices causam também turbulência. A principal maneira de diminuir o arrasto de ponta de asa é aumentar o comprimento dela. Mas, em voo de cruzeiro, quando não é tão necessária uma grande sustentação, essa asa mais longa iria aumentar também o arrasto parasita, que aumenta com o quadrado da velocidade. O “winglet” é uma maneira de aumentar o comprimento de asa, diminuindo o arrasto causado pelo… Read more »
Aos editores:
Vi alguns erros no meu texto. Existe previsão de voltar a habilitar aquela ferramenta de edição, após enviar mensagem, que funcionou no blog por algum tempo?
Abraços,
Justin
Apenas a proposito e aproveitando a deixa do Marcos, recomendo uma literatura muito interessante para aqueles que queiram se aprofundar na tal de camada limite: vide “Boundary-Layer Theory” escrito pelo Dr. Herman Schilichng. Esse é um clássico e pode ser complementado, em termos de aplicação pratica, com a enorme literatura disponível. Também vale a pena distinguir o que são disturbios induzidos por fluxos em geral daqueles fenomenos, em particular, apenas vinculados às camadas limites laminar e turbulenta; cuidado, pois fluxos turbulentos transversais à fuselagem (aí está….) requerem análise mais profunda. Por exemplo, deficiencias no fluxo direcionado às turbinas foi um… Read more »
Justin,
Quando postei meu comentário acima ainda não havia visto os seus. Note bem que a nova geração de asas do E2 não possui wing-lets nem shark lets.
Dalhe EMBRAER …parabéns pelo conceito!
Bem corrigido, Rommelqe.
Nas imagens da nova geração, existe uma ponta de asa nova, de conceito diferente daquele tradicional de winglet.
Fui no embalo do vídeo e da pergunta do Marcos. Não lembrei que os winglets já existiam para algumas versões anteriores dos E-Jets.
Mas os conceitos relativos aos winglets e vórtices de ponta de asa creio que permanecem válidos.
Valeu,
Justin
Justin, Concordo contigo que o conceito dos wing-lets é exatamente como foi por voce explicado. E aí que está a beleza da tecnologia agregada pela EMBRAER nas novas asas dos E2, “dispensando” os wing lets, conforme muito bem instigado pelo proprio Marcos. A nova geometria longitudinal conduz a um carenamento de tripla curvatura das asas, propiciando um efeito aerodinâmico muito similar aos wing-lets; com isso há uma redistribuição/restrição dos fluxos parasitas (ortogonais as seções transversais da asa) compensando/reduzindo as consequentes perdas (não precisa ajustar o fluxo somente nas pontas das asas). Os winglets na realidade , foram uma adaptação adequada… Read more »
Justin: Boa noite! Na verdade não estava me referindo aos winglets. No vídeo, lá pelos 1’30”, aparece a nova asa, vista de frente, onde há uma “ondulação”: a asa não é totalmente reta, como no caso dos atuais E-jets. Era a isso que me referia. Em relação aos winglets: os atuais que equipam os E-jets, são verticais. Nas primeiras imagens divulgadas pela Embraer para os E2, os mesmos tinham inclinação de 45º. Nessa última imagem nota-se que são retas, meio ao estilo dos atuais B-747. Baschera sugeriu que essa nova ponta de asa já seria influência das parcerias com a… Read more »
Não havia lido. Creio que o rommelqe já tirou minha dúvida referente a nova ponta de asa: a tripla curvatura da asa. Grato.
Mas volto a insistir para que olhem o vídeo, lá nos 1’30”.
Falando em aerodinâmica…
Segue interessante vídeo da LM, com dispositivo para controle de “flutter”:
http://www.youtube.com/watch?v=jM1ns11VWS8
Mais: notem que nas concepções futuras de asas, pela Nasa, não há partes móveis. Provavelmente vislumbram o uso de elastômeros.
http://www.youtube.com/watch?v=2NfGBKFBRpQ
Marcos, Os dois filmes adicionados são fantásticos. Para aqueles que gostam de aerodinâmica (e hidro também…), vale a pena falarmos um pouco mais a respeito e ligar o filme da EMBRAER com os dois novos que o Marcos postou acima. Dentre as inúmeras formas de vibrações induzidas por fluxos,gostaria de destacar tres: há o “nonstall flutter”, o “stall flutter” e ambos não devem ser confundidos com um tal de “gallapoing”. Aqui vamos apenas nos limitar a velocidades sub-sonicas (se alguem quiser ir mais ale´m também podemos conversar….) O “nonstall flutter” , traduzido para o portugues significa pulsação sem perda de… Read more »