Adidos militares no Chile conhecem aeronaves da II Brigada Aérea da FACh
Em 5 de junho, os “Agregados Aéreos y de Defensa” (adidos militares) de diversos países que cumprem funções no Chile tiveram a oportunidade de visitar a II Brigada Aérea da Força Aérea do Chile (FACh), na Base de Pudahuel. Recebidos pelo comandante da unidade, gerneral de Brigada Aérea (A) René Sánchez Díaz, assistiram a exposição do comandante de Grupo (TI) Gonzalo Cárdenas, visitando também o hangar estratégico.
A II Brigada Aérea executa operações aerotáticas, de Defesa Aérea e apoio administrativo e logístico, tendo também a seu cargo o Serviço de Busca e Salvamento Aéreo que coordena as atividades em sua região (entre Vallenar e Los Ángeles). Sua principal tarefa é o transporte estratégico institucional, assim como a execução de operações aéreas de resgate e ajuda à comunidade em âmbito nacional e internacional. Também é a sede da Escola de Pilotos de Helicópteros e da Escola Tática de Defesa Antiaérea, tendo também a responsabilidade de treinar as Forças Especiais da FACh.
FONTE / FOTOS: Força Aérea do Chile (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em espanhol)
NOTA DO EDITOR: o Grupo de Aviação nº9 da FACh, que opera helicópteros Bell 205 (UH-1H), Bell 206B (JetRanger) e Bell 412 faz parte da II Brigada Aérea, e foi tema de reportagem na revista Forças de Defesa número 7.
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O KC-135 do Chile é daquela versão com os motores antigos, assim como os nossos KC-137 (aliás, a principal diferença entre ambos é que o KC-135 já nesceu aeronave de reabastecimento enquanto o KC-137 é uma conversão do 707).
O Chile terá problemas em usar esses aviões em determinados aeroportos/regiões de países desenvolvidos, que não permitem mais o emprego de turbojatos.
Poggio,
Já me disseram que, na verdade, não são tecnicamente turbojatos que equipam os KC-135 não modernizados, mas turbofans de primeira geração. O que não muda a questão do barulho que fazem, poluição etc, que impede seu uso em determinados aeroportos.
Para utilizá-los em exercícios conjuntos aqui na América do Sul, seria interessante saber se têm o kit para adaptar cesta no Flying Boom.
Putz, caí nesse erro novamente!
Nunão, imagino que os KC chilenos tenham sim. Caso contrário não daria para reabastecer os F-5 deles.
Verdade, tinha esquecido dos F-5! Acho que esqueci porque devem dar baixa logo…
Mas creio que a FACh ainda tem em operação B707 “Águila” para REVO com sistema Probe and Drogue (cesta).
O fato é que tiveram que adquirir KC-135 não porque não tivessem aviões-tanque, mas porque os que tinham não serviam para o F-16.