F-35 nas Forças Armadas dos EUA: operacional com o USMC em 2015, com a USAF em 2016 e com a USN em 2019

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F-35A em treinamento de reabastecimento em voo - foto USAF

Previsões para entrada em operação inicial (IOC) foram divulgados pelo Corpo de Fuzileiros Navais, Força Aérea e Marinha dos Estados Unidos; Pentágono também divulgou ligeira redução do custo do programa

Segundo informações divulgadas pelo Departamento de Defesa dos EUA no final de maio, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC) iniciará os voos operacionais com o caça F-35B (de decolagem curta e pouso vertical) em dezembro de 2015. A Força Aérea dos EUA (USAF) começará a voar operacionalmente o F-35A (de decolagem e pouso convencionais) em dezembro de 2016 e, por fim, a Marinha dos Estados Unidos (USN) iniciará a operação do caça F-35C (de operação em porta-aviões dotados de catapulta e aparelho de parada) em 2019.

O USMC, a USAF e a USN foram requisitados a notificar o Congresso dos Estados Unidos já neste início de junho sobre as datas em que esperam ter aeronaves suficientes na frota para apoiar as missões, um marco conhecido pela sigla militar IOC: Initial Operating Capability ( Capacidade de Operação Inicial).

F-35C com baias de armamento abertas - foto USN

O cronograma foi adiado por aproximadamente três anos devido, em parte, a problemas de desenvolvimento da aeronave fabricada pela Lockheed Martin e do seu software. Inicialmente, o USMC deveria ter o F-35B pronto para operações em dezembro de 2012, enquanto a USAF e a USN iniciariam as operações de suas versões em abril de 2016. As Forças estavam relutantes em atualizar esse cronograma enquanto não tivessem uma melhor noção do desempenho da aeronave em testes operacionais.

A notícia sobre o novo cronograma chega uma semana após o Departamento de Defesa dos EUA publicar, em relatório, a informação de que os custos estimados para desenvolver e construir um total de 2.457 caças F-35 tiveram um decréscimo de 1% em relação ao ano passado. Devido a redução dos custos de mão-de-obra, este que é o programa de armas mais caro do Pentágono e que visa substituir aeronaves como o F-16, A-10, F/A-18 e AV-8B,  está cotado em 391 bilhões de dólares.

F-35B em voo pairado - foto USN

Para o próximo ano, o Pentágono planeja gastar 8,4 bilhões de dólares na compra de 29 caças F-35, divididos em 19 para a USAF, seis para o USMC e quatro para a USN, de acordo com o requerimento orçamentário para o Ano Fiscal de 2014, que começa em 1º de outubro.

Legisladores, porém, estão preocupados com o lento desenvolvimento do software que poderia atrasar a versão mais letal da aeronave, e estão rascunhando uma lei que obrigaria o Pentágono a estabelecer uma equipe de especialistas para analisar o desenvolvimento de softwares para o F-35, de forma a submeter um relatório em março de 2014. A USAF, para iniciar a operação do F-35A em 2016 ao invés do ano seguinte, deverá utilizar software similar ao da versão F-35B do USMC. Essa instalação, conhecida como Block 2B, é menos letal do que o pacote completo de software, o Block 3F. Este último deverá comportar a operação de armas internas e externas, incluindo a bomba guiada por GPS JDAM (Joint Direct Attack Munition) a bomba guiada por laser Paveway II, o míssil ar-ar avançado de médio alcance (AMRAAM) e o míssil de guiamento infravermelho Sidewinder.

F-35A lança JDAM - foto USAF

FONTE: DoD Buzz (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

FOTOS: USAF e USN

Colaborou: Henrique

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