Família de E-Jets alcança 10 milhões de horas de voo
Na última segunda-feira, 27 de maio, a Embraer informou que a sua família de jatos regionais EMBRAER 170/190, os E-Jets, continua estabelecendo recordes. Com um pouco mais de nove anos em operação, a frota mundial já transportou cerca de 460 milhões de passageiros e alcançou, este mês, a marca de 10 milhões de horas de voo, com um índice médio de conclusão de missão de 99,9% e a realização de sete milhões de ciclos de voo.
Segundo a empresa, a família de E-Jets acumula mais de 1.200 pedidos firmes e quase 1.000 jatos entregues em todo o mundo, tendo como clientes mais de 60 companhias aéreas em 43 países dos cinco continentes. Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, afirmou: “Este marco é particularmente notável dada a duração média dos voos dos E-Jets, que é relativamente curta. A alta utilização das aeronaves tem contribuído para atingir essa marca apenas nove anos após o primeiro voo comercial. De fato, um de nossos clientes está voando uma média de 12 horas por dia em cada um dos seus E-Jets.”
O acúmulo das horas de voo da frota mundial teve início depois da entrega de um E170 para a LOT Polish Airlines, primeiro operador de E-Jet, em março de 2004. Desde então, as companhias aéreas em todo o mundo já descobriram as capacidades da família de aeronaves para operar em uma ampla gama de aplicações em negócio, tão diversas quanto as regiões em que os aviões voam. A aplicação de E-Jets não se limita a rotas de curta distância. A Virgin Australia utiliza o E190 em voos sem escalas entre Perth e as Ilhas Cocos (Keeling), uma viagem que é superior a quatro horas de duração voando sobre a água. Já a Air Canada opera seus E190 em algumas rotas na América do Norte com cerca de cinco horas de voo.
Ainda segundo a Embraer, os E-Jets são projetados para, uma vez em solo, retornar rapidamente à operação, o que pode levar menos de 20 minutos. Isso ajuda a aumentar as taxas de utilização diária e tem contribuído para alcançar a marca de 10 milhões. Além disso, esses jatos comerciais podem ser monitorados pelo sistema de diagnóstico AHEAD-PRO, onde possíveis falhas técnicas são identificadas ainda durante o voo, permitindo que as estações em terra estejam preparadas para qualquer tipo de manutenção necessária. Isso também reduz os atrasos de solo e mantém a utilização em um nível elevado.
FONTE / FOTO: Embraer
Embora haja uma torcida contra, parabéns à Embraer.
A EMBRAER não tem mais nada a demonstrar a ninguém. O mais valioso ela domina: O PROJETO. Esse negócio de qq um vir aqui dizer que a EMBRAER só junta peças é coisa de neofito novato. Esses “entendidos” deveriam ir falar isso para: 1) a MITSUBHISHI (que, com todo o respeito ‘aqueles que já fabricaram um Zero, não consegue dimensionar os rebites de sua cópia dos Ejets); 2) com os RUSSOS/ITALIANOS (ambos, tradicionalíssimos projetistas e fabricantes, mas cuja cópia identica aos Ejets mal conseguem decolar – infelismente até caem…- mas serão comprados pelo governo russo); 3) com os CANADENSES (que… Read more »
O governo não tem que investir em uma única empresa, privada ainda por cima, tem é que fazer política industrial p/ o setor como um todo e não privilegiar somente e apenas essa única empresa.
O que possa interessara Embraer necessariamente não interessa a FAB ou ao Brasil.
Creio ser fundamental avisar à FAB para ela descomissionar todos os aviões da EMBRAER, inclusive os 99ST, todos os 145 etc.
Ah também deve ser avisado urgentemente à FAB que ela não pode ter nenhum interesse de desenvolver o 390 com uma empresa privada e totalmente abjeta.
Também deve ser reiterada opinião que li aqui neste forum, contendo sábias recomendações quanto às nossas FFAA defenderem nosso litoral dos perigosissimos flibusteiros que frequentam nossas praias e que vão bombardear todo o vale do Paraíba, Copacabana, Porto Alegre, Recife,,,e transferir a EMBRAER e todas as fábricas importantes para o abrigo das montanhas.
rommelqe, menos, menos… “A EMBRAER não tem mais nada a demonstrar a ninguém.” – Claro que tem que demonstrar sim… tem que demonstrar a que veio todos os dias… o mercado evoluiu e o que uma empresa fez no passado não garante sucesso no futuro, por isso ela precisa continuar mostrando a todos as suas capacidades, continuar evoluindo seus produtos, continuar buscando novos mercados, etc, etc… Quanto aos outros fabricantes citados por vc, veja que é um perigo subestimar a concorrência… temos sim que enaltecer nossos produtos, mas sem descuidar dos concorrentes e dos movimentos destes. Tentando ser mais ponderado:… Read more »
luis fernando, Nenhum dos fabricantes citados pode ser subestimado, claro! Concordo que todos eles possuem um histórico riquissimo e falta muito à EMBRAER para chegar ao seus, respectivos, caso a caso, níveis técnico/comercial. Mas duas evidências objetivas não podem ser simplesmente esquecidas, muito menos subestimadas, principalmente por pessoas sensatas e isentas como parece, certamente, ser o seu caso. Primeira: os produtos da EMBRAER são excelentes e merecem todo o respeito. Segundo: os EJETS são um incoteste sucesso comercial; a EMBRAER, que “chegou primeiro”, soube se mexer no momento exato. Isto posto, exageros à parte, o que gostaria de melhor contextualizar… Read more »