Embraer assina contrato com a SkyWest Inc. para 40 E-Jets
Contrato inclui também 60 aeronaves adicionais reconfirmáveis e 100 opções
São José dos Campos, SP – 21 de maio de 2013 – A Embraer e a SkyWest Inc. (SkyWest) anunciaram hoje uma encomenda para 40 jatos EMBRAER 175. A SkyWest vai operá-los sob um acordo de compra de capacidade (CPA-Capacity Purchase Agreement, em inglês) com a United Airlines. Outros 60 pedidos firmes são reconfirmáveis e estão condicionados à assinatura de novos acordos por parte da SkyWest com empresas aéreas dos EUA às quais presta serviços. Além disso, o acordo também inclui opções para ouros 100 jatos E175, elevando o potencial total do pedido para até 200 aviões.
O pedido firme para os primeiros 40 aviões será incluído na carteira de pedidos a entregar da Embraer do segundo trimestre de 2013. Esta venda é adicional ao recente contrato assinado pela Embraer com a United Airlines para 30 pedidos firmes e 40 opções para o jato E175.
Se todos os 100 pedidos firmes forem confirmados, o pedido tem um valor estimado de USD 4,1 bilhões, a preço de lista, o que representa uma das mais importantes encomendas da história das duas empresas. A SkyWest configurará a aeronave E175 em duas classes, com 76 assentos. A entrega do primeiro jato está prevista para o segundo trimestre de 2014.
“Este é realmente um marco para a Embraer. Como nosso maior cliente de aviões Brasilia e ERJ, a SkyWest agora seleciona o modelo aprimorado do E-Jet para sua frota, validando a confiança na Embraer e reconhecendo as grandes capacidades do E175 como a melhor aeronave na sua categoria”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. “Estou confiante de que o tecnologicamente avançado E175 será a principal aeronave da Empresa, trazendo maior eficiência à companhia aérea e um grande nível de conforto aos seus clientes.”
A SkyWest, com sede em Utah, nos Estados Unidos, é o maior grupo aéreo regional do mundo e controladora da SkyWest Airlines e da ExpressJet. Ambas as companhias aéreas têm uma longa história com a Embraer e foram algumas das primeiras clientes do turboélice EMB 120 Brasilia. Mais de 40 aviões deste modelo continuam voando nas rotas da SkyWest Airlines, principalmente no oeste dos Estados Unidos. A ExpressJet Airlines opera 249 aeronaves da família ERJ 145 e é a maior operadora do modelo no mundo.
Jerry Atkin, presidente e CEO da SkyWest disse: “Apreciamos a nossa parceria com a Embraer desde os anos 80, e agora é extremamente gratificante fazer esta significativa encomenda para o E175. Estamos confiantes de que o E-Jet vai servir muito bem nossos parceiros comerciais e passageiros, com grande conforto de cabine e o melhor custo operacional na sua categoria.”
Como líder no segmento de jatos de 70 a 120 assentos, a Embraer continua a investir na família de E-Jets, atualmente utilizada por cerca de 60 companhias aéreas de 40 países. A Empresa começou a implementar uma série de melhorias no jato E175, incluindo novas pontas de asa (wingtips), otimização de sistemas e refinamentos aerodinâmicos que reduzirão o consumo de combustível em até 5%. Intervalos de manutenção mais longos e melhorias de componentes aumentarão a produtividade da aeronave e diminuirão os custos de manutenção. Todos as aviões entregues à SkyWest incluirão estes aprimoramentos.
Mais de 150 jatos E175 estão atualmente em serviço em 12 empresas aéreas. Como o E175 não tem saídas de emergência sobre as asas, que podem restringir a disposição dos assentos, os operadores têm mais flexibilidade na configuração da cabine da aeronave. O E175 tem alcance de 3.706 km (2 mil milhas náuticas), capacidade de operação em pistas curtas (Short Field Performance) e desempenho superior para operação em altas temperaturas e grandes altitudes, qualidades que o tornam no avião ideal para o mercado norte-americano.
Sobre a SkyWest
A SkyWest, com sede em St. George, Utah, é a controladora de empresas aéreas com operações regulares de passageiros e uma empresa de leasing de aeronaves. As operações aéreas regulares de passageiros da SkyWest estão distribuídas na SkyWest Airlines, também com base em St. George, Utah, e na ExpressJet Airlines, Inc. (ExpressJet Airlines) com sede em Atlanta, na Geórgia. SkyWest Airlines opera United Express, US Airways Express, Delta Connection e American Eagle sob acordos contratuais com United, Delta Air Lines, Inc. (“Delta”), US Airways, Inc. (“US Airways”) and American Airlines, Inc. (“American”). A SkyWest Airlines também opera voos para Alaska Airlines sob um acordo contratual. A ExpressJet Airlines opera como United Express, Delta Connection e American Eagle sob acordos contratuais com United, Delta e American. No total, a SkyWest atende os mercados dos Estados Unidos, Canadá, México e Caribe, com cerca de 3.900 partidas diárias e uma frota de aproximadamente 750 aeronaves regionais. Informações adicionais sobre SkyWest podem ser acessados no site www.skywest.com.
FONTE: Embraer
Já vendemos tantas aeronaves este ano que já me perdi nas contas 😉
A Embraer salva a cara do Brasil no exterior. Parabems, Embraer. Uma ilha de visão e profissionalismo no Brasil.
Mais pão quente!!!?!quantos pra você ai? e assim sai igual pão quente!!!
sds
GC
Caso todas as opções – inclusive as da United – se confirmem, serão mais de 300 E-175 comercializados em menos de um ano. Ao que tudo indica, com 100% de financiamento internacional e 0% do BNDES.
Nossa como esses americanos são legais conosco.
De diferente, apenas um leve aroma de Super Hornet no ar.
A verdade é que nossos principais parceiros comerciais ainda são os EUA, principalmente no que se refere à alta tecnologia, apesar de o GF ter tentado transformar a China em principal parceiro, o que foi desastroso, já que passamos a vender commodities e importar tudo o resto, desmantelando a nossa indústria.
Pois é, os americanos malvados sempre gostaram dos nossos aviões.
Venda monstro. Parabéns Embraer. 🙂
Essa é para dar tranquilidade à linha de montagem….
[]’s
obs.: A UOL publicou uma nota sobre essa venda, mas com um tom ainda mais otimista: segundo ela a venda foi de 100 jatos, podendo chegar à 200.
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/21/embraer-fecha-venda-de-100-avioes-para-empresa-dos-eua-por-r-84-bi.htm
[]’s
E-M-B-R-A-E-R
E as ações na BMF chegaram a subir quase 5% nessa manhã!
Mesmo com muita realização de lucro, os papéis ainda estão em quase 2%
Segundo o site Airfleets (www.airfleets.net), tanto a Skywest quando a ExpressJet são grandes utilizadores de jatos da Bombardier.
Caso a Bombardier continue insistindo no C-Series para 130 e 150 passareiros, estará deixando um baita mercado livre para a Embraer na faixa de 70 a 120 lugares. Por esta ótica, talvez essas empresas não estejam comprando estes E-175 pra substituir totalmente a frota de E-145 existente, e sim parte da frota fabricada pela Bombardier.
Airline Country Active aircraft
SkyWest USA USA 283 Canadair Regional Jet
Expressjet USA 174 Canadair Regional Jet
off topic
GF vai disponibilizar Super Puma para o Papa argentino quando de sua vinda ao Brasil.
—
Se perder potência: ai, ai, ai!!!
Se der aquele probleminha na transmissão: ai, ai, ai!!!
Pois é!!!
Agora me digam ai, quantos helicópteros mesmo nós exportamos?
R.: Nenhum!
Quantos navios tanques nós exportamos?
R.: Nenhum!
Na verdade o Papa pediu duas coisas, segundo o Gen. De Nardi : “O Vaticano fez apenas dois pedidos para a visita do Papa Francisco ao Brasil em julho: que um avião fosse à Itália buscar dois papamóveis e que o governo disponibilizasse quatro helicópteros, que serão cedidos pelos militares, para uso da comitiva.” Mais: “Os helicópteros são do tipo Cougar. Dois são da Força Aérea Brasileira, um do Exército e outro da Marinha. A FAB vai usar o VH-34 Super-Puma, que possui configuração VIP e não tem blindagem. O modelo, que é usado pela presidente Dilma Rousseff, tem capacidade… Read more »
Uma figura interessante que mostra a concorrência entre aviões regionais e de corredores únicos. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/15/CSeries_comparable_aircraft.png/772px-CSeries_comparable_aircraft.png A questão para os E-Jets é a seguinte. O turboélice de 90 lugares é uma tendencia no futuro próximo. Pode chegar a 100 lugares. É claro que todo mundo prefere viajar em um avião a jato do que em um turboélice (quase todo mundo, eu por romantismo aeronáutico prefiro turboélice). Então, se os custos dos combustíveis nos próximos 15 anos forem elevados, os turboélices irão incomodar a Embraer na faixa de 70 a 100 assentos onde ela reina absoluta . Se forem baixos ou ao… Read more »
off topic
Pilatus lança PC-24 Twin alguma coisa
O cockpit parece um quarto de motel: azulão.
—
Resta saber se não será mais uma companhia a entrar em um buraco furado tentando lançar um jato. Foi assim com a Dornier, a Grob e algumas outras. Ser uma Embraer não é para qualquer um.
Soyuz: Vejo dois problemas com um turbo-hélice, dois problemas citados por você, mas com foco diferente. O primeiro é quanto a velocidade, mas não em relação a quantos vôos você fará por dia, mas quanto tempo o passageiro levará para chegar ao seu destino. 2:30′ até 3:00 em turbo-hélice contra 1:30′ até 1:45′ em um jato. O segundo refere-se à altitude, mas não à eventuais restrições de altitude, mas as turbulências que você irá submeter o passageiro. Enfim, nos dois casos o foco é o passageiro, sempre o passageiro. Foi pensando no passageiro que a Embraer lançou os E-Jets com… Read more »
Soyuz: Em relação ao C-series, é bom lembrar que os chineses estão juntos na jogada, já que as propostas de aviões deles até agora não decolaram. E, de fato, a Bombardier vai ter de enfrentar dois pesos pesados da aviação: Boeing e Airbus. Vale lembrar que a faixa de mercado que o C-Series se propõe é aquele abandonado pelas duas grandes companhias citadas, simplesmente por que não há (ou não havia) demanda. A Boeing abandonou seu B-717 (ex MD-9) e as vendas do A-318 se revelaram um verdadeiro fracasso. Um dos poucos compradores para o A-318 foi a Lan-Chile. Não… Read more »
Para quem não lê, o C Series é atualmente, a 4ª aeronave c/ mais encomendas firmes antes do 1º voo.
São 168 unidades contra por exemplo, +800 do B-787, +600 do A-350 e umas 350 do A-320.
O ERJ-170 tinha 112 unidades vendidas, qndo do 1º voo.
Qnto ao novo PC-24, sei não, o avião já vem c/ porta de carga e pousa em pistas de grama e de terra, coisa um tanto esquisitas p/ um jato executivo.
Mauricio R., essa configuração do PC-24 atenderia muito bem certa demanda sul-americana, substituindo os atuais Cessna.
Soyuz
Complemento o seguinte: a Embraer fez um estudo recente para sua volta ao mercado de turbo-hélices, mas a análise de mercado demonstrou que, pelo menos por enquanto, não há uma demanda para tal.
É chute meu, mas ainda acho que o grande mercado são as aeronaves à jato, mas como motores cada vez mais econômicos.
Mais Legacy 500: O Inacreditável!!!
http://www.youtube.com/watch?v=Bq9Tj84UANU
A Embraer fez estudos e não encontrou motivos p/ voltar a fabricar turbo hélices, substituir o Bandeirante e o Brasília por modelos digamos assim, mais utilitários, não seria suficiente.
A SAAB tb andou investigando a possibilidade de voltar a este mercado.
Enquanto isso ATR e Bombardier estão justamente perseguindo o turbo hélice de 90 pax, por considerá-lo o futuro do segmento; vai entender.
Muito bem feito o video, a Embraer ta de parabéns!
Venho querendo fazer aquilo com as moedinhas a tempos! vou pedir umas dicas pro Jack!
sds
GC
A questão dos estudos sobre turboélices em resumo é o seguinte;
Para quem tem projeto, linha de produção, homologação, cadeia de suprimentos já existentes (ATR e Bombardier) o mercado é viável.
Quem tem que começar isto do zero ou reativar o que tinha no passado o projeto não é viável.