EUA vai desviar drones Reaper de suas encomendas para atender à França
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França aguarda o mais rápido possível as primeiras duas entregas de drones Reaper não armados
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Segundo reportagem do site Defense News publicada na sexta-feira, 17 de maio, a França espera que os Estados Unidos aprovem o embarque rápido de dois drones de vigilância Reaper, após ter enviado uma requisição formal no início de maio. As informações são de fontes francesas e norte-americanas.
A carta recebida por autoridades dos EUA solicitava a entrega de duas aeronaves e uma estação em terra até o final deste ano, e os dois veículos aéreos não tripulados serão desviados da linha de produção para permitir uma entrega acelerada à França, destinada a servir na missão no Mali, segundo a fonte americana, que acrescentou: “Isso é bastante raro. É um sinal de amizade e colaboração entre os Estados Unidos e a França.”
Essa abordagem refelete a preocupação do secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, segundo o consultor Robbin Laird da ICSA de Washington.
A aquisição do primeiro lote dos drones não-armados Reaper, produzidos pela General Atomics, sela um debate de longo tempo e de cunho político sobre qual modelo a Força Aérea Francesa usará, visando preencher uma lacuna em sua capacidade de aeronaves não tripuladas de reconhecimento de grande autonomia e média altitude.
O acordo do Reaper visa impulsionar capacidades militares, embora um orçamento apertado signifique que a França vai cortar encomendas do caça Rafale e de fragatas multimissão, deixando aberta a porta para adquirir um veículo blindado “de prateleira”.
Esses dois drones Reaper são um primeiro lote de uma encomenda de 12 UAVs de vigilância de teatro de operações, citada no Livro Branco de Defesa francês publicado em 29 de abril. Mas, segundo uma fonte norte-americana, a carta de pedidos francesa fala em até 16 aeronaves. O importante é receber os dois primeiros para resolver a lacuna, segundo a fonte francesa, para numa segunda fase receber mais exemplares no final de 2015 ou início de 2016.
A intervenção francesa no Mali mostrou uma necessidade urgente de um drone de alta velocidade e grande autonomia para prover cobertura na parte norte do país. O Governo Francês vai manter aproximadamente 1000 militares de operações especiais na região, como parte de sua campanha contrainsurgência, após trazer de volta a maior parte dos soldados enviados à chamada missão “Serval”.
O orçamento para os drones é de cerca de 250 milhões de dólares, que pode ser comparado ao 1 bilhão de euros (1,3 bilhão de dólares) que custaria o desenvolvimento de um UAV de média altitude e longa autonomia europeu, como foi proposto pela Dassault Aviation francesa e a BAE Systems britânica. A indústria francesa fez lobby contra a compra nos EUA, planejada como uma medida temporária, temendo que esta se tornasse permanente.
FONTE: Defense News (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Força Aérea dos EUA (USAF)
NOTA DO EDITOR: o MQ-9 Reaper é mais conhecido pelo seu papel de “hunter-killer”, ou seja, armado. Porém, a reportagem faz referência ao fornecimento de drones Reaper não armados à França.
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Dois só ??
Sem problemas……só a CIA tem 80 destes……
Sds.
É preciso elogiar a decisão francesa, que decidiu adquirir duas unidades desse excelente UAV para iniciar a doutrina de emprego dos mesmos na força. E isso também ressalta a excelente relação entre França e EUA.
Agora imaginem se fosse um certo país ao sul da linha do equador (lisarb) a fazer esse pedido. Razões do pedido: proteger o delúbio, genoíno e outros mais 24hs por dia; atacar os membros do STF – especialmente a figura do seu presidente – depois de votações e/ou declarações que “denigram” o partido no “pudê”; e segue a lista…
A Dassault não deve estar nada satisfeita.
Enquanto isso a Alemanha puxa o plug do EuroHawk, versão do Global Hawk americano:
(http://www.flightglobal.com/news/articles/Germany-pulls-plug-on-Euro-Hawk-UAV-programme-385956/)
Já por estas bandas, a FAB teria que se contentar c/ algo da laranja da Elbit, a AEL.
Que Reaper, que nada.