Novos testes do míssil Meteor no Rafale
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Neste final de maio, mais testes de separação do míssil estão programados no caça francês – disparos reais deverão ser feitos em 2015
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Segundo notícia publicada no site Flightglobal na quinta-feira, 16 de maio, estão programados para este final de maio novos testes de separação envolvendo o caça Rafale, da francesa Dassault, e o míssil ar-ar BVR (para emprego além do alcance visual) Meteor, da multinacional europeia MBDA. A realização dos testes se dá no contexto da aproximação do prazo para introdução do míssil nas Forças Armadas Francesas, segundo a reportagem.
As provas de separação estão programadas para o centro de testes de voo de Cazaux, da Direção Geral de Armamentos (DGA) francesa. Os voos serão realizados sobre a água utilizando mísseis portando instrumentos de medição ao invés de ogivas. Estes testes seguem-se a outros realizados em Cazaux em outubro do ano passado. Até o final dete ano, mais dois mísseis deverão ser lançados pelo Rafale antes do final deste ano, conforme cronograma da DGA.
Os próximos testes de separação serão realizados em outras áreas do envelope de voo, com o caça Rafale realizando uma manobra de alto g e, em seguida, foando num alto ângulo de ataque. Outros serão feitos até que a França realize o primeiro disparo controlado de um míssil Meteor com motor em funcionamento, o que está programado para 2015.
O míssil Meteor de nova geração para domínio aéreo deverá estar operacional na Força Aérea Francesa e na Marinha Francesa em 2018, e a encomenda de um primeiro lote de 200 exemplares já foi feita pelo Governo Francês.
FONTE: Flightglobal (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Dassault
NOTA DO EDITOR: as imagens são de teste de separação realizado em outubro do ano passado. Clique nas fotos para ampliar. Para ver mais detalhes das provas anteriores e saber mais sobre outros testes do míssil, tanto no Dassault Rafale quanto nos outros dois “eurocanards” (Eurofighter Typhoon e Saab Gripen), além de assuntos relacionados, clique nos links da lista a seguir.
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Esse míssil parece que é da Mectron. rsrrss
Devia chamar “el gran cabeçon” de tão difícil gestação.
Bosco, de fato foi um desenvolvimento comprido, mas o problema (se é que é um problema) atual é que cada país está realizando seus próprios testes de integração, com sua própria agenda. Enquanto alguns fazem testes de separação, outros já realizaram disparos reais há anos. O Gripen, por exemplo, que foi a aeronave escolhida para apoiar a maior parte do desenvolvimento do míssil, será o primeiro a empregá-lo operacionalmente, bem antes do Rafale, para o qual há bem menos pressa. Tem link na lista ao final da matéria falando de disparo real do Meteor pelo Gripen em 2010, se não… Read more »
O problema é que já nasce meio que defasado né Nunão?!!
O AAM-4B japonês já tem até radar AESA e o AIM-120D é no mínimo igual e apesar do cancelamento de vários programas nos States para um sucessor do Amraam, já é nítido as novas tendências para os futuros mísseis BVR multifuncionais.
A Europa corre risco de ficar muito pouco tempo com um míssil em estado da arte.