Marlin da Denel
Durante a LAAD 2013, o stand da Denel mostrou uma maquete de um míssil chamado Marlin. Uma pesquisa na internet mostra que ele foi anunciado recentemente. Trata-se de um míssil com versão ar-ar e superfície-ar. A versão ar-ar terá alcance médio e a versão superfície-ar terá versão terrestre e naval. A Denel pretende desenvolver um demonstrador e busca parceiros como o próprio Brasil.
Taí uma ótima oportunidade de dar continuidade ao programas de mísseis ar-ar no Brasil. De quebra ainda se tem a base para um sistema anti-aéreo. Se o país quer reter os profissionais e o conhecimento adquirido nos programas do MAA-1 e A-Darter, esse é o caminho.
@Clésio
+1
Ah, se não fossem a Denel e a África do Sul…
Clésio Luiz disse:
17 de abril de 2013 às 8:25
Exatamente, uma ótima oportunidade pra dar continuidade manutenção dos profissionais que vê sendo preparados trabalhando nos programas de misseis de curto alcance e outros…
Além de que, é uma oportunidade de desenvolver um produto em um tempo menor e custando menos do que custaria desenvolvendo sozinho. Isto vale tanto para o Brasil, como para a África do Sul, ou qualquer país do mundo.
Torcendo para que esse Marlin seja co-desenvolvido por aqui. E claro seja o missil padrão tanto para Ar-Ar BVR como SAM de média altura, (com um motor extra)
[]’s
Dado o sucesso da parceria e do projeto A-Darter, não tem nem o que pensar. Esse é o passo lógico seguinte. Espero que o façam.
Esse seria o substituto ideal dos Derby em uso pela FAB e nosso futuro míssil de médio alcance, tanto ar-ar quanto superfície-ar. Mas não substitui um Meteor ou Amraam, apenas os complementa a um custo mais baixo.
Gostaria muito de ve-lo no EB e na FAB sobre caminhões da Avibrás, na MB em uma classe Barroso melhorada e na segunda linha de caças da FAB.
A DENEL é uma coisa no papel e outra coisa na pratica, assim como a Avibras ou Mectron. Embora seu nível tecnológico esteja muito acima destas 2 empresas brasileiras citadas. É uma empresa cuja crise financeira já dura pelo menos 15 anos e já passou por diversas reestruturações econômicas e administrativas. Alguns programas se arrastam por muito tempo. O A-DARTER, por exemplo, foi iniciado em 1994. Em 1998 já existia um protótipo do míssil em condições de vôo para validações de características dinâmicas, mas o programa se arrastou por anos até que os quase US$ 60 mi que o Brasil… Read more »
Grande Soyuz.
Concordo. Entrar num projeto de tal envergadura é demais para banânia. Vejam quanto tempo levou o AMX…
Aproveitando a onda, reforço minha posição sobre o FXn. Tem que ser um caça pronto (ou garantido, como o Gripen E/F), com diversas opções de armamentos, fornecidos por mais de um país.
“…sobre caminhões da Avibrás, na…”
Na realiadade esses caminhões, são da empresa tcheca Tatra.
Soyuz,
Esta é uma das razões (o pragmatismo) pela qual me incluo
entre os que admiram a Suécia.
A outra razão são as suecas, é claro.
Abç.,
Ivan.
Mauricio R. disse:
18 de abril de 2013 às 10:59
A Tatra fornece apenas o chassis!
Soyuz
17 de abril de 2013 at 15:05 #
Muito perspicaz e verdadeiro seu post.
É isto ai….a Denel procura freneticamente alguém com $$$$$ para bancar mais um projeto, pois se não ela morre.
Este míssil não passa de uma maquete que nem em tamanho real está…. e vai levar mais outros 15 anos para desenvolve-lo, assim como foi com o A-Darter que só existe porque a FAB colocou o $$$$ todo do desenvolvimento.
Sds.