LAAD 2013: turbojato brasileiro deverá equipar o AVMT-300 da Avibras
–
Primeiro motor turbojato brasileiro é apresentado na LAAD pela Polaris, uma pequena empresa brasileira
–
Segundo reportagem da Flightglobal publicada na quarta-feira, 10 de abril, a Polaris apresentou na LAAD 2013 o primeiro motor turbojato projetado e fabricado no Brasil, e que deverá começar a preencher uma lacuna crítica na base industrial aeroespacial brasileira. O motor TJ1000 é da classe de 1.000 libras de empuxo (4.45kN) e tem peso de 70 quilos (154 libras).
Nos próximos três a quatro meses, a Polaris espera iniciar os testes de voo do motor no míssil de cruzeiro Avibras AVMT-300 Matador, segundo seu diretor Malrum Medici. A Polaris foi fundada em São José dos Campos em 1999, por engenheiros que trabalhavam na Embraer.
O TJ1000 apresenta um compressor axial de quatro estágios, numa peça única de alumínio, e turbina de um estágio. O motor visa um crescente mercado no Brasil para turbojatos destinados a equipar mísseis, alvos aéreos e aeronaves remotamente pilotadas. Além do míssil AVMT-300, a empresa vê uma oportunidade de adaptar o motor para uma arquitetura turboélice, visando no curto prazo equipar o UAV Falcão da Avibras. O projeto do Falcão foi recentemente absorvido pela parceria Harpia, entre a AEL Sistemas e a Embraer.
No longo prazo, a Polaris pretende oferecer uma versão certificada para aeronaves, visando substituir motores Pratt & Whitney Canada PT6 do treinador básico T-27 Tucano. Um projeto do tipo necessitaria de apoio governamental devido aos custos de certificação, disse o diretor Malrum Medici.
FONTE: Flightglobal (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
IMAGENS: Polaris
COLABOROU: Clésio
VEJA TAMBÉM:
Legal! Souberam identificar um nicho e estão investindo nele!
Mas a CELMA não projeta? Ou somente fabrica/monta/revisa?
E o interessante é que ela parece ter poucas peças – o que significa baixa complexidade e maior confiabilidade.
Se alguém neste país ainda duvidava, está provado que sim, nós somos capazes.
Se quisermos e o governo não atrapalhar, podemos tudo aqui fazer.
Agora o que deve ser feito é desenvolver programas que permitam a este propulsor ter demanda assegurada e ser colocado em produção. É comum no Brasil vermos “novidades” no campo de defesa mas se puxar pela memória (e temos pouca) percebe-se que no passado já houve esta capacidade. Se um dia a MB produzir um torpedo nacional, muitos irão comemorar o feito, mas poucos irão lembrar que nos anos 50 já saíram das oficinas da MB torpedos fabricados no Brasil. Agora vivemos a “onda” dos VANT´s nacionais, mas a 30 anos já existia um protótipo de VANT local, inclusive com… Read more »
Soyuz
Isso que eu ia comentar!
Especificamente sobre o motor e o vant, na década de oitenta já tínhamos o aparelho e o motor, totalmente fabricados aqui.
O aparelho fez seu primeiro (e acho que único vôo) em 1983. Era o CTA/CBT BQM1BR, com peso máximo de 90 kg,, velocidade de 560 km/h, motor com empuxo de 30 kg.
Lembrando que lá da década de 50 também desenvolvemos um helicóptero, mas…
Ou seja, trinta anos depois estamos fazendo a mesma coisa.
O BQM1BR está exposto no “Asas de um Sonho” em Sanca City.
É possível dizer que esta turbina poderá ser um degrau para algo maior? Sim, eu sei, a demanda é quem manda.
A relação peso-potência está boa, 6,49:1, na média de turbofans (e esse é um turbojato, menos eficiente) sem pós-queimador que estão no mercado. Se a construção de aeronaves a jato é algo que poucos países fazem, motores a jato é algo mais raro ainda. Seria ótimo se o governo enxergasse o quão importante é esse setor da indústria, não só de defesa, mas a indústria como um todo, pois o uso de turbinas é algo generalizado, aplicando-se a geradores, navios, tanques e um sem fim de aplicações. Eu espero que essa empresa procure logo desenvolver projetos na área civil, para… Read more »
Clésio Luiz disse: 11 de abril de 2013 às 16:00 “Eu espero que essa empresa procure logo desenvolver projetos na área civil, para evitar cair na dependência sabiamente suicida do Governo Federal.” A Polaris tembém tem um projeto de turbogeradores: “Turbogerador TG1000 Stationary gas turbine for application in waste burrials, uses the residual natural gas produced by MSW as fuel. Capable of providing up to 1000 kW of shaftpower, can be used together with an electrical generator to provide electrical power, giving a good destination to MWS residual gas. The engine has a 6:1 compression rate compressor, annular combustion chamber… Read more »
“Se um dia a MB produzir um torpedo nacional, muitos irão comemorar o feito, mas poucos irão lembrar que nos anos 50 já saíram das oficinas da MB torpedos fabricados no Brasil.”
Vou mais longe: em 1902, a Marinha já estava tentando projetar um submarino. Há uma maquete dele, se não me engano, ou no Museu Naval ou no Espaço cultural da Marinha
Off Topic!!!
Apenas para descontrair, ou talvez algo mais rsrs.
http://www.youtube.com/watch?v=IAQk1mifa-4&feature=player_detailpage
Boa notícia, mas o caminho ainda é muuuuuito longo pra fazer festinha. E pra servir pra todas essas aplicações aí, que vão de míssil a turbohélice, no famigerado passo de tartaruga brasileiro, vão-se brincando uns 15 anos. Não entendi essa de equipar o “Matador”. Cadê o Bosco? 🙂 Agora, espero que a empresa faça o desenvolvimento com recursos das aplicações CIVIS de sua turbina; um acordo com a Embraer para um futuro desenvolvimento de turbina para equipar suas aeronaves, por exemplo. Porque se ficar esperando o maná do governo não só a Polaris irá quebrar a cara como isso aí… Read more »
Vader, O caminho pode ser longo, mas já vem sendo percorrido há algum tempo. Veja matéria de 2009 sobre o desenvolvimento do motor, lá na lista de links do “Veja também”. Pelo que se percebe, boa parte do desenvolvimento já foi feito. A Polaris também poderia receber aportes de outros investidores (por exemplo, ela está na lista de empresas que participariam do programa Rafale no Brasil, segundo outro link do “Veja Também”). Não vejo a questão de apoio de verbas de agências governamentais como problema algum. Pelo contrário, desde que investidas nos programas certos. A FINEP por exemplo, ajuda a… Read more »
Um ensaio para o futuro:
Se der certo, vem uma GE da vida e compra!!!
Esta reportagem me tirou uma dúvida que eu tinha desde o anúncio do desenvolvimento do AVMT-300 Matador. A bela “atochada” que o presidente da Avibrás deu dizendo que a turbina do míssil da Avibrás teria sido desenvolvida na própria Avibrás. Na época estranhei a afirmação pois nunca houvera qualquer notícia que a empresa tivesse desenvolvimento na área ou expertise em turbinas aeronáutica e eu só conhecia o desenvolvimento da Polaris/ITA. AGORA fica esclarecido que a turbina que equipará o míssil da Avibrás é o desenvolvimento da Polaris, ou seja em turbinas aeronáuticas só há a Polaris neste campo. Segundo se… Read more »
Giba:
Existe uma diferença muito grande entre posto que enquanto o motor brasileiro é um turbojato, a americana é um turbofan como a própria designação (F-107) entrega. Inclusive existe uma versão civil da mesma utilizada em alguns Jatos Executivos Leves. Certamente a Willians F 107 possui um consumo bem menor, o que inclusive se reflete no longo alcance do Tomahawk.
O maior perigo é se começar a dar certo.
Como o Marcos citou, se a empresa der certo, e turbina começar a ser produzida em série, poderemos ver a Polaris como uma controlada de uma GE, PW ou R&R.
[]’s
Soma-se ao fato que o diâmetro da FT-107 é para cumprir especificações de diâmetros do BQM-109 que por sua vez refletem nas capacidades do míssil como o lançamento de tubos de torpedo ou de sistemas VLS. Como o diâmetro da turbina impacta diretamente na área frontal do míssil e esta por sua vez é diretamente proporcional ao arrasto. Turbinas de maior diâmetro acarretam em maior arrasto. Também como citado pelo Tireless existe uma diferença de consumo especifico, onde normalmente se aceita que um turbo fan de mesma tecnologia que um turbojato apresente menor consumo especifico de combustível. Considerando que o… Read more »
Afora as dúvidas suscitadas pelos colegas, eu tenho mais duas:
“….visando substituir motores Pratt & Whitney Canada PT6 do treinador básico T-27 Tucano.
Mas o T-27 nem mais é fabricado…. !!
E se os colegas derem uma olhadinha no protótipo do AVTM-300, que é uma espécie de cópia do Exocet, e que foi amplamente divulgada, não se vê entradas de ar para alimentar a turbina….
Sds.
Se o AV-TM 300 poder ser lançado a partir dos futuros meios navais, isso dará uma altíssima capacidade a MB. Será que poderiam ser adaptados aos submarinos e a aeronaves?
Baschera e Vader, Apesar de terem colocado como sendo o Matador um míssil semelhante ao Exocet creio que foi engano de quem fez o fôlder e pra mim vale a primeira configuração apresentada lá no tempo do onça. Aquela que aparece o dito cujo sendo lançado de um ASTROS. Mesmo porque não tem como um míssil cruise das dimensões do Exocet e sem ter um motor aspirado ter 300 km de alcance. Forçosamente o Matador terá um motor turbojato ou turbofan. No caso, definiram ser um turbojato como atesta o artigo. Como os colegas colocaram há vantagens e desvantagens nos… Read more »
Em mísseis americanos propulsados por turbinas em geral os de maior alcance (acima de 500 km) são propulsados por turbofans, havendo alguns propulsados por turbojatos, mas os de menor alcance são sempre propulsados por turbojato.
Ou seja:
Alcance acima de 500 km: turbofan ou turbojato
Alcance abaixo de 500 km: turbojato.
O Matador em sua versão nativa no sistema Astros 2020, não precisa ser tão esbelto quanto o Tomahawk. Como OFICIALMENTE o alcance do AVMT-300 ficará “limitado” a 300 km pelos tratados internacionais a opção por um motor mais veloz em relação ao turbofan do Tomahawk faz todo o sentido. Em todo sistema de míssil cruise com turbinas o alcance total é função dada pelo consumo do seu propulsor e a quantidade de combustível que seu míssil pode levar. SE eu fosse projetista do AVMT-300 e as características velocidade/consumo do propulsor permitirem, eu o projetaria mais gordinho e mais CURTO possível… Read more »
Errei !
Os turbojato tendem a equipar os de menor alcance (mas mais velozes)…
Senhores, A princípio, como diz o texto, o motor será testado no AVMT-300. Pode ser que seja a configuração final, pode ser que não. Apesar de não fazer sentido apenas usar o míssil como plataforma de testes do motor, sem um motivo prático mais forte (motorizar o míssil definitivamente), ainda se está para entrar na fase dos primeiros voos. Bosco, de fato aquela velha imagem do AVMT-300 não mostra entradas de ar na turbina, e eu também não as vi numa maquete que está na página 122 da última edição da revista. Mas de lá pra cá muita coisa pode… Read more »
Bosco,
Nessa imagem do míssil no site da Avibras deixando um lançador Astros, dá pra ver tomadas de ar nas laterais.
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2013/04/AVTM-na-página-da-Avibras.jpg
Pô, nem bem anunciou a novidade e já vem querendo se encostar na União!!! Só podia ser parceiro da Encostada, aka Avibrás. Agora qnto a pretenderem bater de frente contra a PT-6… Ah, tá explicado, os caras vieram da Embraer. Megalomania pouca, é bobagem. Que tal voltarem qndo puderem oferecer a mesma confiabilidade, disponibilidade e os mesmos custos operacionais??? Qnto a polêmica a respeito da entrada de ar, tanto no Tomahawk como no Harpoon esta não é exposta, mas uma abertura na própria fuselagem do míssil. Então p/ a configuração do Matador mostrada na revista, um booster será necessário. Como… Read more »
Olha ai a criança funcionando:
http://www.youtube.com/watch?v=YmPgO0EjQO4
Nunão, Mas foi essa que eu levei em consideração e que disse ser do “tempo do onça”. rsrsss Só que há um fôlder oficial mais recente que mostra um suposto Matador onde parece ter um Exocet e nele não havia tomada de ar, daí a confusão que talvez tenha motivado o Vader a dizer que não havia entendido, às 19:59 de ontem. Maurição, Deve-se salientar que apenas o Tomahawk Block IV não tem uma tomada de ar saliente, ficando a mesma embutida na célula. Todas as outras versões do Tomahawk têm tomadas de ar ventrais salientes. É dito que o… Read more »
Off-topic, mas nem tanto. rrsrs Sobre turbinas em mísseis cruise é fato curioso que um turbojato sem pós combustor foi testado a Mach 4 e em distância de mais de 1000 km num programa denominado RATTLRS. O turbojato usava um conceito muito parecido com o usado no SR-71, de ciclo variável, que se comporta meio como um ramjet em altas velocidades. O projeto terminou e até agora nada de útil parece ter surgido, embora tenha ficado a certeza que o conceito funciona, demonstrando ser possível um míssil variar sua velocidade de subsônica baixa para supersônica alta (o que não é… Read more »
Apesar de antiga, a foto apontada pelo Fernando está mais perto da verdade pois com o diâmetro da turbina da Polaris a solução só pode ser mesmo coloca-la a centro com uma tomada de ar em anel maior que o diâmetro do míssil. E Fernando não tem essa de “testar” o motor no míssil, que conste não tem plano B, se não fizerem o míssil funcionar com ESSA turbina não tem míssil nenhum tão cedo… E com esse diâmetro de admissão não há outra configuração viável para colocar a turbina no míssil que não seja similar a da foto do… Read more »
Mas há uma outra configuração do AV-TM 300 Matador, o que traz uma série de questionamentos: http://www.fab.mil.br/sis/enoticias/imagens/notimp/2327/missil_exercito.bmp http://1.bp.blogspot.com/-j5oz4hdyYzo/UM5SKqlMdKI/AAAAAAAAPd0/X9cIcY6yzWk/s1600/M%C3%ADssil+de+Cruzeiro+T%C3%A1tico+AV+TM+300+Matador.jpg Essa é a configuração muito comum hoje em dia na internet e foi a que me referi antes, com 4 asas curtas e sem uma tomada de ar visível. E na foto está claramente o nome AV-TM 300 (ou seria AVMT 300 ?) A designação do míssil também está meio confusa. O certo é que essa configuração de asa curta não é comum a um míssil de cruzeiro com exceção dos mísseis anti-navios sea-skimming que voam subsônico a poucos metros acima do… Read more »
“A designação do míssil também está meio confusa.”
Bosco, creio que a diferença é só se a segunda parte da sigla está em português (Míssil Tático) ou em inglês (Tactical Missile).
Quanto à imagem, é a mesma que falei da última edição da revista. Também espero que as dúvidas tenham sido devidamente atacadas por nossos colegas que passaram os últimos dias embrenhados na LAAD.
“E Fernando não tem essa de “testar” o motor no míssil”
Ué, Gilberto, apenas repeti o que está no próprio texto original. E por isso mesmo escrevi isso abaixo logo depois, apenas para ressaltar aos mais animados e ansiosos que, antes de tudo, deve-se aguardar os testes serem bem-sucedidos.
Quem falou em plano B?
“Apesar de não fazer sentido apenas usar o míssil como plataforma de testes do motor, sem um motivo prático mais forte (motorizar o míssil definitivamente), ainda se está para entrar na fase dos primeiros voos. ”
Vai pescar? Não, vou pescar…
joseboscojr disse:
12 de abril de 2013 às 15:53
De fato, Bosco.
Pois é Nunão. Agora interessante que essa versão parecida com um “Exocet com um booster grudado no traseiro” parece mesmo um míssil antinavio e não um míssil de cruzeiro de ataque terrestre. Com esse perfil aerodinâmico apropriado para voo subsônico alto em baixa altitude (ou supersônico em alta altitude) e as 4 asas curtas, ele tá muito estranho para um míssil de cruzeiro que se quer de ataque terrestre, que em geral voa em velocidade subsônica baixa e média e deve ser capaz de voar a altitudes maiores que alguns metros acima do nível do mar, precisando de asas maiores… Read more »
“Quanto à designação, o fato de ser em português ou em inglês não é desculpa já que o dito cujo tem que ter um nome só, e com ou sem o danado do hífen (ou seria um travessão??? rsrsrss).”
Também acho, senão fica algo como “Carrara Táxi ou Táxi Carrara, não decidimos ainda…”
Mas precisa separar o que é sigla utilizada pela própria Avibras e o que é utilizado por fontes escrevendo a respeito, assim como a cronologia da coisa.
Abs!
Nunão, Mas a confusão de denominação se dá principalmente pela omissão da próprio Avibras que em seu site oficial sequer cita esse produto e mostra apenas um tímida e pequena foto clássica do Matador (as letrinhas, hifens e travessões eu dispenso) deixando o lançador do Astros. E isso pode parecer sem importância e fazer tanta diferença quanto o Carrara Táxi, mas por outro lado pode passar a um potencial cliente uma certa insegurança, já que os custos envolvidos e as implicações da compra são um pouco maiores que os de uma corrida de táxi. E depois não poderemos reclamar se… Read more »
Poggio, (kkkkkk, perdão: Bosco – estava com um e-mail ao Poggio na cabeça…) O site da Avibras tem essas limitações de conteúdo, mas isso não impediu vendas do Astros tanto para o Brasil quanto para fora, recentemente. É ruim se compararmos com sites bem mais completos em conteúdo de concorrentes por aí (e não deveria ser), mas acho que na hora da decisão final da compra por quem vai gastar bem mais do que a corrida de táxi, as garantias que se procura vão muito além de um site bem feito. O que, deixo claro, não muda a necessidade de… Read more »
Nunão,
Empresas que lidam com tecnologia de ponta como a Avibras e a Mectron tinham que ter sites mais sofisticados e completos, ao estilo do que querem desenvolver, afinal, não são salames que querem vender, afinal, não dizem que “a propaganda é a alma do negócio”?
Já o da Embraer é bem sofisticado.
Quanto aos problemas com a denominação certa parece que não é relativo só a produtos,mas também em relação às pessoas. Meu nome é Bosco e não Poggio.
Mas quanto a esse equívoco, me sinto lisonjeado.
Rsrsrs
Um abraço.
Senhores,
A designação da Avibrás mudou para AV-TM 300 (AV=Avibrás, TM= Tactical Missile, 300= Alcance 300 Km)) quando antes era AV-MT 300….
Ou seja, apenas passou do português para o inglês…..
O apelido do antigo design do míssil, “matador”, foi cunhado por um conhecido jornalista….a mais ou menos 10 anos atrás.
Sds.
Bosco… desculpe, já corrigi lá em cima…
Táxi Bosco ou Táxi Poggio? ahahaha
Concordo que os sites deveriam ser melhores. Mas realmente sugiro uma visita aos sites de empresas indianas do tipo para ver que nem tudo está perdido…
Bosco, Como voce colocou, era isto que eu me referia anteriormente, quando fiz a pergunta de o AV-MT 300 não estaria muito semelhante em termos de concepção ao Exocet frances, cuja motorização do arsenal da MB foi recentemente atualizada e modernizada pela própria Avibrás. Na foto que vc colocou da nova concepção do míssil (aquela mostrada no seu post das 23:06 hs) se pode ver a semelhança a que me refiro quando vc comparar com a arte de um Exocet da nova versão (MM-40 Block 3), abaixo: http://www.jornalgrandebahia.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Exocet-MM40.jpg Ou esta aqui do mesmo míssil francês : http://surbrook.devermore.net/adaptationsvehicles/militaryair/postwar/other/exocet.gif Daí, além de… Read more »
É isso mesmo Baschera. Quanto à “cloaca”, só se for localizada como no Harpoon: http://data8.gallery.ru/albums/gallery/51947–15265074-m549x500.jpg http://images4.wikia.nocookie.net/__cb20101017213824/military/images/a/a3/Harpoon-block-II-launch.jpg Se essa for a configuração definitiva do AV-TM 300 tudo indica que houve uma mudança no projeto de 360º e o que antes parecia ser um míssil mais lento e mais furtivo, que podia grudar no solo parece que ganhou velocidade e voa mais alto sobre a terra. Seu design semelhante ao de um Exocet lhe impossibilita de contornar o terreno e não é eficiente em velocidades subsônicas baixas. Um míssil cruise típico voa entre Mach 0.5 e 0.8 e essa configuração parece ser… Read more »