Uma ideia sobre como poderá ser instalado o radar do Super Tucano
Este recorte de imagem original da Embraer, acima, mostra o que poderá ser um A-29 Super Tucano com um pod ventral de sensores. A volumosa instalação pode ser vista logo atrás da já bastante conhecida posição da torreta do sensor infravermelho (FLIR).
Abaixo, foto que encontramos no site da Força Aérea Colombiana (FAC). Comparando ambas, pode-se perceber que, quase certamente, foi a partir dela que se fez o trabalho de concepção artística do Super Tucano com as modificações mostradas acima.
Percebe-se também com mais clareza, na comparação com a aeronave na configuração “limpa”, o tamanho e o formato da nacele (pod) que deverá ser instalada no ventre do Super Tucano. As marcações da foto original são da FAC.
O novo conjunto é descrito pela Embraer como “Recce Pod SAR/P-Band Scanning & Detection”. SAR é a sigla para “Synthetic Aperture Radar”, ou radar de abertura sintética. Para saber mais sobre a possibilidade de instalação de um radar no Super Tucano, veja o primeiro link da lista abaixo. Consulte também os demais links para saber mais sobre radares de abertura sintética e assuntos relacionados.
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Disliked…
Coisa feia do car…
Senhores, um radar SAR tático como este será uma revolução nas operações de COIN. Tremei FARC!
Será um ganho operacional fantástico para o Super Tucano. Contudo, um bicho daquele tamanho não vai ser instalado sem a necessidade de estudos muito sérios sobre aumento de arrasto e impacto sobre a manobrabilidade, potência dos geradores elétricos, etc … Se for possível a instalação de tal equipamento sem mudanças complicadas ele tornará a vida de muitos grupos contra-insurgentes (no caso colombiano narcotraficantes) muito mais difícil.
Abs,
Ricardo
Perceberam que foi adicionado um “olho” aos dentes já existentes na aeronave??
Talvez essa seja a mensagem aos insurgentes que agora os STs também conseguirão vê-los, onde estiverem.
Isso é radar para aeronave dedicada para vigilância como o King Air ou bandeirante, ou até mesmo um ARP de maior tamanho.
Como a Embraer não tem um modelo semelhante, está usando o ST. Virou um mini R-99.
O conceito unir uma aeronave COIN e um radar SAR não é nova.
Basta lembrar do Grumman OV-1 Mohawk.
http://www.fas.org/irp/program/collect/ov-1dmo.jpg
Lembrando que o Mohawk era bimotor, com 2 (dois) Lycoming T53 -L-701 de 1.400 shp cada, contra um monomotor, com 1 (um) Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 hp.
Mas acredito que, com a miniaturização da eletrônica, é possível conseguir um radar SAR de menor peso e maior capacidade que o antigo SLAR dos Mohawk.
Sds.,
Ivan.
Um Phenom 300 poderia receber um radar desses e repassar as informações por data link?
Até que a idéia não é tão ruim assim não. A hora-vôo do ST é baixa e com Data-Link pode ser uma opção de Vigilância.
E quem sabe, no futuro tirem o piloto do cockpit do mesmo. 🙂
[]’s
BELO trabalho investigativo de internet que confirma a natureza colombiana do desenvolvimento desta opção tecnológica para o Super Tucano. Se este radar SAR da Orbita realmente possuir as capacidades de visão sob as copas e de penetração de terreno (em tempo real e/ou processadas pós voo) este desenvolvimento poderia chamar até a atenção dos americanos… Fora do LAS para ELES MESMOS… Talvez um Eminnent Fury III A Volta… Ao contrário do VADER eu LIKED very much !!! Achei que pode até ajudar as vendas nos EUA uma vez que o nosso Super Tucano ficou para mim com “UNS AERES de… Read more »
O Tucano nao tem a capacidade de geral energia eletrica para um radar sem ganhar muito peso – a antena teria de ser pequena para caber num pod sob asa o que diminuiria o seu alcance, os computadores e sistemas de bordo nao sao compativeis – e o unico missil ar ar que o Tucano pode usar é IR , outra coisa, um radar exigira um motor mais potente – enfim, um pesadelo .
Thomas_dw o que se sabe é que a Órbita antes mesmo de ser adquirida pela divisão EDS da Embraer (soa bonito isso…) já tinha iniciado um programa de desenvolvimento de uma versão miniaturizada do seu radar SAR de levantamento aereogeográfico visando um VANT que realizaria mapeamento radar de baixo custo. Eu mesmo naquela época, a alguns anos atrás, me comuniquei com a empresa sugerindo a possível aplicação alternativa uma vez que se um sensor deste poderia ser usado num VANT poderia igualmente ser embarcado num pod a ser colocado num Super Tucano (que na época esta sendo usado no programa… Read more »
Curiosidades:
Essa posição de antena não provocaria alguma interferência provocada pela hélice?
Caso sim, não seria o caso de um pod em um dos pontos duros da asa? isso não geraria alguma carga assimétrica!
Corrigindo:
Isso não geraria alguma carga assimétrica?
Corrigindo:
…não SOFRERIA alguma interferência…
Quanto à geração de energia, ela poderia ser feita por uma pequena hélice externa que usaria o deslocamento de ar provocado pelo movimento da aeronave? poderia ser complementar ao gerador interno.
Peguei como exemplo o Me-163.
Rafael M. F. disse:
6 de abril de 2013 às 17:37
Não Rafael, este é um radar de abertura sintética, a hélice não prejudica em nada pois a radiação não é emitida em direção a esta.
Rafael M. F. disse:
6 de abril de 2013 às 17:45
Pode sim Rafael, inclusive aquela circunferência frontal provavelmente será uma entrada de ar para geração de energia, já que este é um radar de “visada lateral”.
Pessoal, com todo respeito, um “teco teco” desse, por melhor que seja, não precisa de radar e muito menos de um radar de abertura sintética. Há outras plataformas muito mais aptas a receber um.
Estão inventando moda.
A função desse avião é ser um treinador intermediário/avançado, ataque leve, reconhecimento armado (em conflitos de baixa intensidade e tempo bom) e interceptador de avião de traficante. E só!
Em operação de contra-insurgência um radar SAR é praticamente inútil.
Só vejo utilidade de um radar em operações ar-ar, e olhe lá.
joseboscojr disse: 6 de abril de 2013 às 18:44 Discordo meu caro, se vc possuir um sistema capaz de obter informações dos solo embaixo das arvores de uma floresta densa como a amazônica, você tem uma ferramenta extremamente útil no combate a forças hostis escondidas nestas regiões. A diferença é que o custo é menor que uma plataforma de maiores capacidade como os R-99 e futuros derivados, além de ter capacidade de ataque (o que as aeronaves de reconhecimento dedicadas não possuem). Uma das bandas que o futuro radar a ser operado pelos STs faz uso é a banda P,… Read more »
Quanto à sua frase: Só vejo utilidade de um radar em operações ar-ar, e olhe lá.
Me desculpe meu caro, mas não tem a mínima lógica.
Lyw, Também não há a mínima lógica em se usar um ST como interceptador, mas o utilizam nessa função. Uma coisa ao meu ver sem lógica obriga muitas vezes a outra igualmente sem lógica, no caso, um radar com função ar-ar. Mas como deixei claro, “e olhe lá”. Sou totalmente avesso ao uso de radar ar-ar nessa aeronave. Apenas dei uma contra-opinião. rsrsrsss Quanto ao SAR, não quer dizer à priori que tenha capacidade de penetração em folhagens, e mesmo que tenha tal capacidade, o grosso de alvos em operações assimétricas não são detectáveis via radar. E a capacidade de… Read more »
O SR-71 tinha um radar capaz de ver atraves das arvores. Detectou o local da artilharia, veiculos e a area de suprimentos ao redor de khe San que depois foi atacado. O local foi “fotografado” e os dados analisados lá nos EUA. No caso da floresta amazonia, pode ser que seja possível detectar pequenas peças de metal como fuzil e panelas, ou construções de madeira. Não consigo ver o radar sendo usado para vigilância em tempo real, com o analista dentro da aeronave. Quanto a energia, é só lembrar que um Predator tem um radar e um motor de 200hp(?).… Read more »
A maior vantagem de um radar SAR de modo geral é que é o sensor de maior alcance para a detecção e classificação de alvos em terra (salvo os sistemas SIGINT/ELINT), ficando a plataforma fora do alcance dos sistema defensivos. Já em operações assimétricas a maior vantagem é a possibilidade de detectar e identificar alvos ocultos pelas folhagens ou abaixo do solo, de preferência, veículos. Vale salientar que o modo de “penetração” só é viável em alcances bem menores que o modo habitual. Um ST, como o G-LOC disse, não deve ser capaz de “tratar” essas informações do radar de… Read more »
Não seria melhor um conjunto desses numa aeronave do porte do Brasilia, de forma semelhante ao que se faz com o King Air? Tudo bem que o King Air é menor mas a fuselagem do Brasília também poderia ser encurtada não?
Dessa forma, um Brasília voando um pouco mais alto (acima do alcance dos manpads) sensoreando e trocando dados com os ST por datalink não cumpriria melhor a missão? Se não me engano a Saab também tem uma solução parecida não?
Deveríamos chamar este radar proposto para o Super Tucano de
Side Looking – Sinthetic Aperture Radar (SL-SAR)..
Desta forma ficaria bem claro qual a missão.
Também acabava com questionamentos em relação às hélices e
à posição da torre FLIR.
Esse não é um radar ar-ar, mas ar-solo.
Se um SL-SAR pode ser instalado em VANT, pode ser instalado em Super Tucano. Lembrem-se do Mowalk da década de 60. A questão é se é uma solução eficiente. Um piloto e apenas um operador de sistemas, pode não ser suficiente para processar as informações e distribuir de forma rápida e útil para as forças no terreno e/ou no ar. A alternativa seria usar o Super Tucano como um VANT triupulado. O operador a bordo teria como missão repassar as informações, preferencialmente on-line, para uma central de C4I (Command, Control, Communications, Computers, & intelligence). Então porque não tirar piloto e… Read more »
Marcos,
Exatamente,
Por esta razão prefiro charma o ‘danado’ de:
Side Looking – Sinthetic Aperture Radar (SL-SAR).
Ou seja:
Radar de Abertura Sintética – Visão Lateral.
Mas em inglês mesmo.
Fica mais sofisticado e cheio de ‘bossa’, no melhor estilo
do ‘informatiquês’ corrente falado no mundo. (rs rs rs…)
Abç.,
Ivan, metido a besta… 🙂
Num aviao do tamanho do Tucano a capacidade de geracao de energia é limitado – nao é só a energia, mas a qualidade dela que importa. um trambolho colocado no meio das asas deve criar um monte de problemas na aerodinamica, sem descontar a torcao na fuselagem quando o piloto fizer uns G negativo e positivo. Num Tucano voce pode por um pod na asa tao pesado quanto o pod na outra asa, nem sei como um bicho destes se comporta com cargas assimetricas. Tucano tambem fica limitado pelo peso maximo no pouso – e ai por diante, o Tucano… Read more »
Ô joseboscojro o radar a ser colocado no Super Tucano: 1) É da orbisat; 2) É SL-SAR; 3) É financiado pela COLÔMBIA, a COLÔMBIA; 4) Que vive combatendo as FARC, as FARC um grupo guerrilheiro; 4) as FARC operam na Amazônia Colombiana debaixo das árvores e se escondem por lá em acampamentos ocultos ou sob o solo; Leia no site da Orbisat sobre a tecnologia inSAR: http://www.orbisat.com.br/novo/sensoriamento.php?p=tecnologia Este radar é para a missão COIN não tem nada a ver com interceptação Ar-Ar… thomas_dw, qualquer aeronave com um penduricalho extra simétrico ou não tem seu desempenho modificado e/ou limitado. O Mustang… Read more »
Esqueci de comentar o linck da Orbisat sobre a tecnologia inSAR dual band X e P…
A banda P que será usada no POD para o Super Tucano é justamente a frequência usada para penetrar por baixo das copas para mapear o terreno….
É só metade do sistema do radar de levantamento deles…
Mais claro que isso IMPOSSÍVEL…
“Ainda bem que a Embraer discorda de ti e acha que é possível.” Se o cliente quer, a EMBRAER poe um onibus em cada asa – para eles tanto faz. Quanto ao Mustang – voce se refere ao pequeno radiador , nao havia pod quanto a cargas assimetricas – nao é bem assim, se voce poe um peso na asa de um turboelice, voce tem que por outra na outra asa, aqui nao tem FBW para fazer o trabalho, dai que voce ve que quando o Tucano voa ele sempre tem cargas simetricas. Um pod para um radar faria do… Read more »
Essa história está mto mal ajambrada, pois pretendem colocar em uma aeroanve pequena uma carga volumosa, relativamente pesada, que a própria aeronave não poderá tirar proveito de um modo mais direto. Algum UAS seria o mais indicado, mas aí a Embraer ficaria de fora. Ocorre que p/ ser realmente efetivo, esse UAS necessitaria de um satélite em órbita, de modo a prover cobertura 24 x 7 além do horizonte. E aí é que a brincadeira começa a ficar cara. Então a solução mais em conta, afinal um ST custa por volta de 9-10 milhões USD, passaria a ser um jato… Read more »
Ô Gilberto Rezende, Eu tenho muitas deficiências, uma delas é não me fazer compreender, mas de modo algum tenho dificuldades em entender um texto seja ele qual for. Jamais disse que o radar proposto era ar-ar. O que disse e volto a repetir é que, na minha opinião: 1- Não acho que radar SAR faça muita diferença em guerra assimétrica, pelo menos não tanta quanto na guerra convencional, principalmente no caso das FARC que não usam veículos em profusão, diferente do que ocorria na Trilha Ho Chi MInh no Vietnã; 2- Em se insistindo e sendo verdade a intenção da… Read more »
O radar da Orbisat que opera nas frequências X e P não é de uso militar exclusivo e a capacidade de penetração em folhagem da frequência P, que se presta ao mapeamento da topografia abaixo da árvores serve a vários propósitos civis e ninguém em sã consciência irá sair bombardeando uma região onde foi detectado pelo radar SAR algumas esparsas cabanas de madeira, mesmo porque podem lá estar há anos e não terem mais nenhuma ocupação por quem quer que seja e o ataque puro e simples iria desperdiçar recursos valiosos. Mas claro, esse é o tipo de informação que… Read more »
boa bosco. É para isso que usam aeronaves de vigilância e não de reconhecimento. A área é vigiada e não só fotografada com o radar. Até dados de rádio e celular são considerados no processo. Lembro que exitem cameras fotograficas com filmes especiais que distinguem vários tons de verde, percebendo onde está camuflado. Patrulhas podem dar uma olhada mais de perto depois (as LRRPs).
Além da ameaça de manpads serem poucas na colombia, podem ser evitadas voando a noite e acima de 10 mil pés no terreno (nao 30 mil).
Algumas opiniões minhas para contrapor a outras que li mais acima, pois creio que muitos comentários estão, por um lado, focando só na aeronave e não em seu papel num esquadrão, ou então abrindo demais o panorama com UAV, aeronaves de maior porte de sensoreamento operando em outras unidades e deixando de ver as necessidades da operação nível esquadrão, taticamente: – Por que não usar um King Air ou Brasília com esse radar para apoiar os Super Tucano? Ou um Phenom, ou um EMB-145? Ora, isso já se usa. Já existe. A FAB mesmo possui essa capacidade nos R-99. Creio… Read more »
Ô joseboscojr, a área de Defesa tá LOTADA de equipamentos civis que acabam sendo usados militarmente, muitos inclusive para contornar as restrições dos MUI AMIGOS Yankees. A aviônica do KC-390 é um bom exemplo, aviônica civil TOP militarizada. Ao comparar o novo desenvolvimento do POD para o Super Tucano em 2013 com as experiências yankees na guerra do Vietnam no final dos anos 60/início dos 70 do século passado e afirmando com base nisto que o POD para o Super Tucano não daria certo, POR ACASO, o amigo não estaria sendo demasiado pessimista, desacreditando demais na capacidade e criatividade dos… Read more »
Nunão do ponto de vista operacional de esquadrão falaste TUDO. Embora eu seja entusiasta dessa ideia a muito tempo mesmo, também tenho algumas dúvidas da sua efetividade operacional e qual a capacidade de enxergar debaixo das copas ou de penetração no sub-solo. Principalmente porque por uma questão de segurança tecnológica eles não podem esclarecer se há possibilidade técnica de se gerar imagens sob as copas em tempo real que seria o ideal, com um certo gap de tempo mas ainda em voo (processamento a bordo computadorizado) ou se as informações coletadas só poderão ser obtidas por pós-processamento em terra. Este… Read more »
Ô Gilberto, Eu não disse que “não daria certo”, o que disse é que considero “pouco útil” tendo em vista que as FARC se deslocam geralmente a pé, principalmente quando estão sob o manto da floresta densa, e “pessoas” não são detectadas por um radar SAR que penetra em folhagens. No Vietnã não deu muito certo porque os dados coletados não eram processados em tempo real e os alvos eram veículos, que teimavam em não ficar parados, e no dia seguinte, quando a região era bombardeada ou visitada por um AC-130, eles não estavam mais lá. Esqueceram de combinar com… Read more »
Thomas e Gilberto, A “barriguinha” do P-51 Mustang sempre chamou atenção. http://www.rogerhardesty.com/historic/p51d_3v.jpg Aloja o radiador, mas é uma solução aerodinâmica que poderia caber muito bem no Super Tucano. Tanto para um pod SL-SAR ou outros sensores possíveis, como para combustível. SIM, combustível !!! Bosco vai zoar p’ra valer… he he he. Os tanques externos do Tucanão são para 370 litros, mas um pod conformal como o proposto poderia transportar até um pouco mais, provavelmente com menor arrasto e/ou prejuízo ao desempenho. Seria um Conformal Fuel Tank de terceiro mundo. Outro recurso interessante para aumentar a quantidade de combustível ‘interno’ em… Read more »
Na verdade a idéia de um “P-29” já tem alguns anos, pois em 2006 o site sistemadearmas já a apresentava:
http://sistemasdearmas.com.br/ca/p29.html
Talvez a idéia de um SL-SAR em uma aeronave leve como o Super Tucano apresente limitações. Mas o pod conformal é interessante, bem como o Super Tucano ISR uma realidade com sensores passivos já existentes.
Sds.,
Ivan, o “frentista”
O cutaway do Mustang:
http://mustang51.com/dwgs/p51b_1_3v_c_cutaway.jpg
O do Super Tucano:
http://imageshack.us/f/62/embraeremb314supertucan.jpg/
Senhores, o Nunão já disse tudo. Para complementar, se os colombianos estão interessados em um radar SAR para contra-insurgência, é porque certamente já viram na prática a utilidade dele.
Fernando “Nunão” De Martini disse:
7 de abril de 2013 às 11:37
Falou tudo!
Como bem disse o G-LOC, no processo de vigilância de extensas áreas o radar SAR traz benefícios de modo geral, mas aí, e aí é pensamento meu, não precisa ser uma aeronave como o ST, havendo outras mais adequadas. Há basicamente 3 vantagens em se usar a tecnologia SAR no campo de batalha: 1- é o sensor de maior alcance (salvo os sensores passivos de emissões eletromagnéticas) capaz de detectar e classificar alvos fixos em terra, possibilitando que a aeronave permaneça fora do alcance da defesa antiaérea; 2- pode operar em quaisquer condição meteorológica; 3- pode penetrar em folhagens e… Read more »
“Nem toda pista desdobrada de onde opera um Super Tucano poderia operar um Brasília ou um Phenom ou um R-99, por exemplo.”
Um Tucano com um radar instalado abaixo da fuselagem também não teria restrições? Não por conta da aeronave, mas pelo radar, que estaria sujeito a receber impactos de pedras, etc.
Depois, um Tucanão tem custo estimado entre US$ 8 à 10 milhões, contra US$ 4 milhões de um King Air C-90, por exemplo.
… Respeito as opniões de todos acima, assunto interessante esse, cheio de prós e contras. … Mas vamos-lá, o que de fato perdemos em tentar? Absolutamente nada! … Só iremos ganhar, pois com a tentativa, iremos aprimorar a tecnologia, além de ganhar em conhecimento, podendo-se claro até concluir que seja inviável no ST, mas na contra-partida, podemos encontrar outro caminho! … Agora imaginem se obtveram exito, o que particularmente acredito que ocorrerá. … Imaginemos, como disse o Nunão, um esquadrão de ST, com alguns ST “inteligentes”, com baixo custo de aquisição e operação, seria uma evolução no combate COIN e… Read more »
Corrigindo: obtiverem