Duas semanas em Lubbock
Problemas com um F-35 forçaram o piloto a pousar no aeroporto de Lubbock. Depois de duas semanas o jato continua lá
Novo problema para o caça F-35 que fez um pouso de emergência no aeroporto de Lubbock duas semanas atrás.
Funcionários da Lockheed Martin informaram que o caça tentou deixar Lubbock e voar para Ft. Worth nesta semana apresentou problemas no canal de comunicações do sistema de controle de voo e não pode partir.
A aeronave encontra-se no aeroporto internacional de Lubbock desde o dia 11 de março, quando luzes de emergência forçaram o piloto a pousar ali ao invés da Base Aérea de Nellis, no estao de Nevada.
FONTE: everythinglubbock (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
Esse não solta pecinha…
Até o momento eles tomaram medidas antes que as pecinhas se soltassem.
E se uma das pecinhas se soltar, alguém terá que vir a público dar explicações.
Alguem sabe qual e a versao?
GC
Isso será resolvido, basta confiar no trabalho árduo dos técnicos que estão entre os melhores do mundo. Agora, se fossem franceses… ai, ai, ai!
Então por dedução os técnicos franceses não estão entre os melhores do mundo rsrs, esse F-X causou efeitos colaterais incuráveis…
Se o avião groundeado pela vigésima terceira vez fosse francês, então… nem se fala.
Augusto disse:
2 de abril de 2013 às 14:17
O avião groundeado em questão não teve nenhum acidente grave ainda, muito menos fatal, com quase 100 unidades produzidas.
Pois eu conheço um certo aviãozinho francês que com pouco mais do que isso de aeronaves produzidas já caiu bem meia dúzia de vezes, inclusive fazendo alguns franceses virarem heróis…
Se seu raciocínio está correto, os F-22 também “com um pouco mais do que isso de aeronaves produzidas” já fizeram alguns pilotos estadunidenses virarem heróis, e pior: post mortem.
“Heróis”, ao menos na origem do termo (grego), por definição são os mortos…
Mas o F-22 é o F-22. O F-35 é o F-35.
Ainda assim, o F-22 com 195 unidades produzidas (8 de testes) teve 2 acidentes fatais, com 5 aeronaves acidentadas (1 de testes).
O Rafale com 101 unidades construídas teve esse mesmo número (2) de pilotos mortos, com o mesmo número de aeronaves acidentadas.
Qual será que tem a maior taxa de atrição? 😉
Aprenda prezado: quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado alheio… 😉
Para quê falar de termo cunhado na Grécia antiga, em que todos já estão mortos, quando podemos discutir mortes muito mais recentes provocadas, por exemplo, pelo F-22?
E sobre o telhado de vidro, como não sou dono de fabricante de aeronaves suponho que esteja falando para você mesmo, que aponta falhas em aeronaves francesas mas justifica falhas em aeronaves estadunidenses.
Aprenda a julgar os fatos com imparcialidade, meu caro: isso independe de nacionalidade e de torcida.
O piloto que estava no comando deste F-35 é que um herói! Imaginem-se como piloto de testes voando tranquilamente com um F-35 e um monte de sinais luminosos de emergência acendendo no painel repentinamente! Precisa ser muito sangue frio para querer pousar a aeronave e não ejetar.
Imparcialidade matemática:
Como imagino que os números não gostam mais dos americanos que dos franceses, ou vice versa; vamos a eles:
F22: 195 produzidos – 2 acidentes fatais
Taxa de atrição com mortes: 1,02%
Rafale: 101 produzidos – 2 acidentes fatais
Taxa de atrição com mortes: 1,98%
Quase o dobro para os franceses!!!
Mas vamos aos números de novo:
F22: 195 produzidos – 5 acidentes totais
Taxa de atrição total: 2,56%
Rafale: 101 produzidos – 5 acidentes totais
Taxa de atrição total: 4,95%
Quase o dobro para os franceses!!!
Imparcialmente.
GBento disse:
2 de abril de 2013 às 19:28
Belos dados. Agora, nos passe a soma das horas totais de voo de cada.
Augusto disse:
2 de abril de 2013 às 18:05
Meu caro, quem apontou falhas em aeronaves americanas, por duas vezes, foi você. Primeiro quando disse que o F-35 foi groundeado 23 vezes, o que é mentira. Segundo quando, confrontado com os números do Rafale, quis mudar de assunto, chamando à liça o F-22, que não tinha nada a ver com o post. E mesmo assim continuou “vibrando no pé errado”.
Quem é que está julgando os fatos com parcialidade mesmo? 😉
Augusto disse:
2 de abril de 2013 às 19:36
“Agora, nos passe a soma das horas totais de voo de cada”
Ô meu amigo, olha lá o que você fala hein? Tá querendo dizer que o Rafale voa mais que o F-22? Olha que se alguém trucar pode ficar feio pra você hein? 😉
De novo…
Vai nos apresentar as horas de voo de um e de outro?
Amigo, já viu caça que fica em hangar ser computado em taxa de atrição? O Rafale está na Aeronáutica e na Marinha francesas, teve o primeiro voo em 1986. Repito: 1986!!! Sua comparação realmente não foi parcial: mostrou tudo menos o principal, que são as horas de voo.
Aqui ó, “o caça que vive em hangar”; tava outro dia mesmo voando num dos TOs mais perigosos do mundo atual: http://www.aereo.jor.br/2013/04/01/usaf-manda-o-f-22-a-coreia/ E outro dia mesmo estavam nos Emirados Árabes, do ladinho do Irã… Ora parceiro, vá usar essas frasesinhas de efeito que você lê lá nos Disney Brasil da vida em outros lugares, que aqui o papo é reto… 1986? Velhinho o Rafale né? 😉 Mas você só não contou que a IMENSA maioria das (100) unidades de Rafale foi construída a partir de 2000, mais ou menos na mesma época em que a maioria de unidades (200) de… Read more »
Prezado GBento,
Creio eu que não se calcula a “taxa de atrição” de aeronaves, levando-se em consideração o número de aeronaves produzidas, mas sim levando-se em conta o tempo, como o tempo em serviço em serviço ou número de horas totais.
Ah sim, esqueci de dizer: Os acidentes (conhecidos) do Rafale se deram TODOS, sem exceção, a partir de 2007, ou seja: quando a linha de Raptors já estava praticamente COMPLETA, vejamos: “On 6 December 2007, a French Air Force twin-seat Rafale crashed during a training flight. The pilot, who suffered black out, was killed in the accident.[159] On 24 September 2009, after unarmed test flights, two French Navy Rafales returning to the Charles de Gaulle, collided in mid-air about 30 kilometers (19 mi) from the town of Perpignan in southwest France. One test pilot, identified as François Duflot, was killed… Read more »
Produção e taxa de atrito do F-22 vs Rafale.
F-22 cinco anos de produção, número de caças construídos 186. Taxa de produção anual 37,2. Em 100.000 horas vôo seis acidentes ou seja, taxa de atrito 1 = 16.666 horas (dados de novembro de 2012).
Rafale, onze anos de produção, número de caças construídos 111. Taxa de produção anual 11. Em 64.000 horas de vôo cinco acidentes.Taxa de atrito 1 = 12.800 horas (dados de junho de 2011).
Os F-22 voam mais que os Rafales e tem menos acidentes.
Abs,
Ricardo
Observando que a uma diferença de um ano entre os dados que coletei e um Rafale caiu depois, ou seja, a taxa de atrito do caça francês é ainda pior. Infelizmente não consegui dados referentes a horas vôo totais dos Rafales em 2012.
Abs,
Ricardo
É lamentável quando alguém que quer defender o indefensável, sem dados ou argumentos para isso, acaba sendo “pego no pulo”…
Dizer que o Rafale “começou a voar de verdade só em 2007, ou a manutenção francesa do nada virou uma b.!” é suficiente para reconhecer que o avião ficou 11 anos – 11 ANOS! – sem contar com um único acidente do tipo. Pode-se dizer o mesmo dos F-35 ou dos F-22? Não é demais lembrar que voar em Marinha e Aeronáutica ao mesmo tempo é coisa para pouquíssimos vetores. Ademais, ser deslocado para “um dos TOs mais perigosos do mundo atual” não é entrar em combate. O vetor foi certamente usado como arma psicológica, mas não o foi em… Read more »
Prezado Roberto F Santana, Um prazer conversar com você, admiro muito suas postagens. Eu sei que não é o correto, mas não tenho os dados, e nem tempo e paciência para ir atrás deles. Mas na verdade só quis mesmo botar lenha na fogueira. Me divirto muito lendo os comentários dos partidários dos franceses tentando demonstrar uma suposta superioridade sobre os equipamentos da maior máquina de guerra do planeta, e ela (a americana) não é maior porque eu quero né? Aliás nem quero, não tenho absolutamente nada contra os franceses ou quem quer que seja, quem me dera o Brafil… Read more »
Prezado GBento, Ora, muito me honra ouvir seu elogio e humildemente agradeço. Veja, na verdade eu também não tenho esses dados todos, muito menos fórmulas complexas e acho até que de certa forma é um equívoco comparar taxas de atritos (que é um cálculo isolado) com aeronaves diferentes, ainda mais sendo um Rafale que também é naval e sofre de um tipo de operação e um ambiente totalmente diverso do F-22. Mas deixemos isso pra lá. Você acerta muito em dizer que seu interesse em aviação independe de política e nacionalidade, isso só ajuda no conhecimento. Aproveito, e lhe conto… Read more »
Augusto disse: 2 de abril de 2013 às 20:52 “Dizer que o Rafale “começou a voar de verdade só em 2007, ou a manutenção francesa do nada virou uma b.!” é suficiente para reconhecer que o avião ficou 11 anos – 11 ANOS! – sem contar com um único acidente do tipo.” Peraí, que acho que o amigo não sabe fazer conta “di mais”: se eu disse que o Rafale começou a voar em 2007 aonde que estão os tais “onze anos sem acidente” que eu “reconheci”? Ou já estamos em 2018 e eu não tô sabendo? 😉 Parceiro, pára… Read more »
Clicar em HD no vídeo:
http://www.key.aero/view_feature.asp?ID=81&thisSection=military
Vader disse: 2 de abril de 2013 às 21:33 Tem razão. Quando escrevi o último comentário eu estava saindo do escritório, não dei a devida atenção e fiz conta errada. De 1986 a 2007 não são 11 anos, são 21 anos: o Rafale teve 21 anos sem acidentes do tipo! Você mesmo disse: ” Os acidentes (conhecidos) do Rafale se deram TODOS, sem exceção, a partir de 2007″. Ora, se o caça fez o voo inaugural em 1986 e “Os acidentes (conhecidos) do Rafale se deram TODOS, sem exceção, a partir de 2007”, de fato são 21 anos sem acidentes.… Read more »
Roberto F Santana disse:
2 de abril de 2013 às 21:38
Esse vídeo eu ainda não conhecia. É de fato um belíssimo caça!
Senhores, existem acidentes e acidentes. Nem todos envolvem perda total da aeronave, e nem todos depoem contra a qualidade do avião e da sua manutenção.
Sair do número de perdas totais para tentar chegar em qual avião tem mais qualidade não faz sentido.
Eu acho essa discusão sobre qual avião cai mais ou menos inócua.
Vejamos um exemplo interessante que foi apresentado aqui no PA, faz algum tempo (e que eu sugiro a leitura).
O F-104 Starfighter era operado por vários países membros da OTAN, mas na Alemanha caía um atrás do outro (no começo, diga-se de passagem). Já a Espanha não perdeu nenhum.
Não é só a aeronave que faz diferença. Deve-se levar em consideração condições meteorológicas, treinamento dos pilotos, manutenção, etc.
Links das matérias abaixo.
http://www.aereo.jor.br/2009/12/04/por-que-os-starfighter-alemaes-caiam-tanto/
http://www.aereo.jor.br/2009/12/13/fazedor-de-viuvas-para-um-zero-acidentes-para-outro/
Augusto disse: 2 de abril de 2013 às 23:51 “o Rafale teve 21 anos sem acidentes do tipo” Ok, prossiga trollando à vontade em relação a isso então. Já lhe contestei e não vou ficar me repetindo. Quanto a ser desmentido, vejamos lá, pela ordem: – Você disse que o F-35 foi groundeado 23X; provei que era mentira; – que o F-22 caía mais e tinha mais “heróis” na conta que o Rafale; provei que era mentira; – que o Rafale tinha mais acidentes porque voava mais que o F-22; GBento e Ricardo Recife provaram que era mentira; – que… Read more »
Não dá para comparar um caça naval, utilizado por uma marinha e que rotineramente opera em um ambiente muito mais severo e com restrições ao vôo, com um caça adotado por uma força aérea, que normalmente o opera sobre o próprio território, tendo diversos aeródromos como alternativas em caso de uma emergência.
Que tal compararem a taxa de atrito do Rafale-M com o Super Hornet?
Parece-me mais escorreito.
Alguém tem os dados (horas de vôo x perdas) ou se dispõe a pesquisá-los?
Eu encontrei dados de total de hora vôo do Super Hornet até junho de 2010, total de 750.000 horas. Acidentes até 2010 nove. Ou seja, taxa de atrito de 1 = 83.333.
Alguém pode confirmar estes dados. Estou achando os valores altos demais.
Fontes: http://www.boeing.com/boeing/defense-space/military/fa18ef/fa18efmilestones.page
Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_accidents_and_incidents_involving_military_aircraft_%282000%E2%80%93present%29
Abs,
Ricardo
No caso alto é o número de horas. Mas o site da Boing é claro, “The Super Hornet fleet exceeds 750,000 flight hours Jun 1, 2010”.
Abs,
Ricardo
Ricardo, os números americanos costumam ser altos.
No mês passado, por exemplo, a Base Aérea de Luke, que concentra o treinamento em F-16 nos EUA, comemorou um milhão de horas de voo com essa aeronave.
Tudo bem que os voos começaram em 1982, mas esses são os números de uma única base aérea…
Pois é Nunão. E neguinho acha ainda, em sã consciência, que tem como um caça de uma força aérea de “segunda linha” voar mais que um caça da USAF.
Tenha santa paciência…