A-4 argentinos de ontem e hoje, no aniversário da V Brigada Aérea da FAA
Na foto divulgada pela Força Aérea Argentina (FAA) na última quarta-feira, 27 de março, pode-se ver no mesmo hangar dois jatos A-4 da FAA em duas versões bem distintas, marcando presença nas comemorações de 64 anos de criação da V Brigada Aérea, celebrada em 15 de março.
A V Brigada, chamada também de “La Cuna de Halcones” e “Brigada Heroica”, tem uma história cujas atividades aéreas remontam a 1934. Já como V Brigada, essa história começa em 15 de março de 1949, quando o Decreto Nº 6.433 transformou a então Base Aérea Militar em V Brigada Aérea, quando voava bombardeiros pesados quadrimotores Avro Lincoln e Lancaster, de origem britânica.
A visão mais familiar dos jatos de ataque A-4 Skyhawk começou em 1966, quando os primeiros 12 aviões da versão A-4B pousaram na brigada. Mais tarde, a dotação dessa aeronave na unidade chegou a 49 exemplares. Os jatos participaram da Guerra das Malvinas em 1982, a partir das bases de Río Gallegos e San Julián, quando também foram incorporados os modelos A-4C procedentes da IV Brigada Aérea. Aeronaves daquela época são representadas, na imagem acima, pelo A-4 visto no lado esquerdo da foto.
Foi em 1997 que se incorporou à V Brigada a versão modernizada A-4AR Fighting Hawk, que permanecem até hoje em serviço, representando os aviões de combate de tecnologia mais avançada da Força Aérea Argentina. Um exemplar desses jatos é visto no hangar, ao fundo. Veja mais matérias sobre os A-4AR e seus predecessores na FAA clicando nos links a seguir.
FONTE / FOTO: Força Aérea Argentina (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em espanhol)
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Já somos a Argentina.
Eles de A-4, nós de F-5.
Então estamos ganhando!
“F” num avião de combate é uma letra bem mais bacana do que “A”.
E “5” é um número maior do que “4”!!!
Parece aquela propaganda do SBT: “liderando em segundo lugar”
Roberto,
Até onde sei, por décadas se usou o MS.760 Paris na Força Aérea (montados localmente e que foram substituídos pelo Pampa) e, na Aviação naval, usava-se o MB-339 (depois, devido às perdas, MB-326 ex-FAB).
Roberto
Aeromacchi 339?
Opa.
Coloquei sem ver.
Roberto, Na FAA, a passagem dos jatos treinadores MS.760 para os jatos de primeira linha Mirage III, Dagger e A-4 Skyhawk era em geral direta. Porém, se mudarmos o enfoque de treinamento avançado, que foi o que você mencionou, para O treinamento especializado, teremos exceções no período citado (os anos antes e depois da Guerra das Malvinas). Naquela época, tanto devido ao aumento das tensões com o Chile quanto pelo maior número de caças de primeira linha (aquisição dos Dagger), culminando com a própria guerra com os ingleses, houve uma necessidade de treinar mais pilotos de caça, e uma parte… Read more »
Prezado Roberto
Deve conhecer esse site, mas, por via das dúvidas, aí vai o link:
http://historiasdeaviones.blogspot.com.br/
Abraço
Roberto,
Em pesquisas achei que será no final de 2015.
Agora, quem vai ficar no lugar deles…..parece que o Kfir melou…
Roberto, Devemos tentar sempre entender como essas questões eram encaradas na época, deixando de lado o que nós mesmos pensamos como ideal, embora isso seja natural. No caso, você dá a entender que considera a passagem de um Paris biposto para um Skyhawk monoposto como um degrau muito alto. Talvez à época os argentinos não entendessem assim. Por exemplo, que eu me lembre nunca tiveram bipostos de Gloster Meteor em operação (não estavam disponíveis quando compraram os deles) enquanto a FAB adquiriu bipostos. A FAA, se quisesse, poderia ter adquirido Meteor bipostos posteriormente à sua aquisição de monopostos, mas não… Read more »
Prezados, seguem alguns trechos extraídos do site da “Escuela de Aviación Militar Argentina”: “Pero lo que constituyó un cambio revolucionario fue la incorporación a fines de 1960 de los aviones Morane Saulnier MS 760 París, que inician la etapa del vuelo con reactores. Utilizados para la instrucción avanzada de pilotaje, esta aeronave representó una evolución fundamental en el adiestramiento.” “En abril de 1961 se incorporan también a la dotación de la EAM, 26 monomotores NA T-28 traídos en vuelo desde los Estados Unidos de América por personal del Grupo Aéreo Escuela. Dado su equipamiento radioeléctrico se utilizaron para reemplazar a… Read more »