inspeção de canhão M61A2 de F-18F Super Hornet - foto USN

Há três dias, publicamos belas imagens de um teste dos equipamentos de comunicação da equipe de solo da RAAF (Força Aérea Real Australiana) com seus caças F/A-18F Super Hornet. Hoje, a foto não é tão bonita. De fato, desta vez estamos mostrando um autêntico… canhão!

Na imagem do alto, de 18 de março, o canhão M61A2 de peso reduzido que equipa um F/A-18F Super Hornet da Marinha dos EUA (USN) é inspecionado no hangar do porta-aviões de propulsão nuclear USS John C. Stennis (CVN 74), que realiza operações de segurança marítima dentro da Operação “Enduring Freedom”, na área de responsabilidade da 5ª Frota.

limpeza de canhão M61A2 de F-18E Super Hornet - foto USN

Já a imagem logo acima é de dois meses antes, mas mostra trabalhos realizados no mesmo porta-aviões, sendo vistos jatos F/A-18E Super Hornet ao fundo, e permite ver detalhes diferentes da arma, sendo limpa. Reparar no que parece ser uma antena de radar de varredura mecânica de uma aeronave com radome retirado, no alto à esquerda.

Por fim, a imagem abaixo é de dois anos atrás, e mostra o remuniciamento com projéteis de 20mm do M61A2 de um F/A-18E Super Hornet no convés de outro porta-aviões nuclear, o USS Carl Vinson (CVN 70). Na ocasião, o navio também estava na área da 5ª Frota, no Golfo Pérsico. Para saber mais sobre canhões de aeronaves, suas curiosidades, seu emprego no tiro ar-ar e ar-solo e assuntos relacionados, clique nos links da lista abaixo (excetuando-se o primeiro da lista, que não mostra canhão algum, muito pelo contrário…).

remuniciamento de canhão M61A2 de F-18 Super Hornet - foto USN

FOTOS: Marinha dos EUA

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Roberto F Santana
Roberto F Santana

Na segunda foto é possível ver as tubulações hidráulicas de entrada e saída do sistema que faz girar o tambor do canhão.
Esse sistema de palete do F-18 faz com que o canhão e o tambor junto com todo o sistema do mesmo seja retirado de uma só vez e no tempo do fracassado F-18L, era amplamente divulgado como uma característica de que poderia ser substituído por um conjunto de câmeras para missões de foto-reconhecimento, o que também era oferecido na versão naval.

Clésio Luiz

A instalação dos canhões revolver modernos aparentam ser muito menores e mais simples que o M61 americano.

Roberto F Santana

Algumas soluções notáveis: O F-105: Embora grande, mas uns quatro ou cinco metros maior que o Rafale por exemplo, seu cone frontal não era tanto.Nesse espaço cabiam: Tanque de oxigênio líquido. Os Dois tipos de sonda REVO. Uma turbina de ar. Radar completo. Um Vulcan. Um tambor de munição de 1000 tiros (o mesmo do A-7), que só perdia para o do F-111, de 2000 tiros e que nunca era usado. O Mirage 2000: Dois Defa 554 que diferem das versões anteriores, entre outras coisas, poder, em voo, mudar a cadência de tiro, para ar-ar ou para ar-solo.Esse modelo de… Read more »

Clésio Luiz

Nunão, o canhão do Rafale não é um DEFA, mas um tipo novo. Ele é mais pesado que o BK-27 alemão e o GSh-30 russo, mas em compensação é o mais potente canhão revolver de 30mm da atualidade. Na verdade ele ainda perde para o Oerlikon KCA de 30mm empregado no JA-37, mas como esse não está mais operacional, o título fica com o GIAT 30M 791 do Rafale (125 tiros).

Um site muito bom de um autor britânico sobre armas de fogo, especialmente fuzis e canhões (inclusive aéreos):

http://www.quarry.nildram.co.uk/miltech.htm

HMS TIRELESS

São soluções distintas tendo em vista necessidades e características distintas. Os canhões revólveres como o recente NEXTER do Rafale, o Mauser Bk27 do Typhoon e o Gsh-30 do Flanker são excelentes armas para ataque ao solo visto ser a granada mais pesada, com cabeça explosiva maior. Por outro lado a velocidade do projétil é menor, potencialmente inviabilizando atingir um alvo em alta velocidade como um caça adversário. Já o Vulcan para combate aéreo é insuperável. Já vi relatos de pilotos norteamericanos e israelenses que afirmam ser essa a melhor arma para a tarefa.

Clésio Luiz

“Já o Vulcan para combate aéreo é insuperável. Já vi relatos de pilotos norteamericanos e israelenses que afirmam ser essa a melhor arma para a tarefa.” Sim, porque seria estranho eles falarem que o concorrente é melhor… Mas voltando ao assunto, a efetividade dessas armas é um tema aberto a infindáveis discussões. Por exemplo, a velocidade dos projeteis, nos canhões europeus mais novos é a mesma do Vulcan americano, na faixa de 1020-1030 m/s. E mesmo os canhões mais antigos se mostraram bastantes efetivos contra caças de todos os tipos e tamanhos, em guerras como a da Coreia, Vietnam e… Read more »

G-LOC

os caças atuais tem apenas um canhão com pouca munição pois são bem mais precisos. Quando o piloto aperta o gatilho, está autorizando o piloto automático a tomar o controle e apontar a aeronave para o alvo designado pelo radar (ou IRST). Basta uma pequena rajada e a probabilidade de acerto é bem alta. O modo chama “auto gun”. Lembro do Gripen e os caças russos com esse modo. Até o treino ficou fácil pois o piloto só precisa se aproximar do alvo. Antes o piloto tinha que ser bom de mira ou bom de manobras para se aproximar bastante.… Read more »

Ivan

Um artigo interessante para quem gosta das ‘bocas de fogo’ que equipam as aeronaves de combate:

http://sistemasdearmas.com.br/ca/canhoesnaguerraaerea.html

Sds.,
Ivan, o antigo.

joseboscojr

Senhores, A velocidade do projétil nos canhões revólver modernos é menor do que a do Vulcan porque em geral são de calibre maior (25, 27, 30 e 35 mm) e não pelo fato do sistema ser diferente. O canhão M-39 do F-5 é um canhão revólver de 20 mm e usa a mesma munição do Vulcan e o projétil lançado por ambos tem a mesma velocidade na boca, embora a cadência do primeiro seja de 1500 t/min e no segundo de até 6000 t/min. O que determina a velocidade na boca do cano de um determinado projétil é o comprimento… Read more »

joseboscojr

Ops!
Interpretei errado um comentário acima que me pareceu estabelecer uma relação direta entre a velocidade do projétil e o sistema adotado.
Foi mal!

Mauricio R.

Os israelenses tem o que comparar, pois operaram Defa no Mirage, no Skyhawk e no Kfir, além do próprio Vulcan no F-4 e hoje nos F-15 e F-16.