Baia interna para mísseis do J-20
O vídeo acima mostra uma série de tomadas dos caças chineses J-10 e J-20.
Alguém reparou, perto dos 4:30′ do vídeo, a baia interna para mísseis com o trilho exposto?
Não percam a próxima edição da revista Forças de Defesa, que trará fotos inéditas de caças e outras aeronaves chinesas.
Muitos acham que o J-20 seria grande demais para ser um caça. Mas depois que se obteve fotos de alta resolução dele se chegou no valor de 20-21 metros de comprimento por 13-14 de envergadura. Essas são as dimensões do Su-27, que é caça para ninguém botar defeito.
Para efeito de comparação, o F-111 tem 22,5-23 metros (dependendo da versão.
E a julgar pelos motores que se pretende colocar nele, não vejo nada impedindo que ele entre (e vença) em dogfights contra caças menores.
Interessante ver a partir de 1:22 que o J-20 está utilizando dois motores diferentes!
São o mesmo motor, Lyw. As tubeiras estão apenas abrindo e fechando separadamente para testar os controles.
J-20 que nada. Eu acho que o J-10B vai dar MUITO mais trabalho ao ocidente e seus eurocanards (Rafale, Typhoon e Gripen) e teens (F-16 e F-18)!
Pelo preço de aquisição e manutenção, facilidade de customização/atualização e podendo ter motor russo e em breve chinês, além de uma gama enorme de eletrônicos franceses, israelenses, russos e chineses, ele será o campeão do terceiro mundo assim que a China liberar sua exportação.
Inclusive, dada a penúria da FAB, por mim cancelava o FX-2 e comprava 120 J-10B montados (não “fabricados”) localmente com eletrônica judaico-brasileira-européia. Muito mais capacidade pelo mesmo preço!
Na minha modesta opinião os chineses atingiram a maturidade em projeto de caças com o J-10. Na verdade com o J-10B, a versão que colocou as coisas nos lugares certos.
O problema deles ainda é o desenvolvimento de motores confiáveis.
O Paquistão pagou U$ 42 milhões por cada J-10B encomendados recentemente, ou metade do fly-away-cost dos F-16 C/D “caixa preta” que eles também adquiriram recentemente. Com mais uns U$ 11 milhões por aviônica e sensores ocidentais, valor médio gasto na modernização dos A-4M, F-5M e A-1M, com radar e tudo, sai em torno de U$ 53 milhões cada, no estado da arte, sem contar um eventual desconto chinês pelo avião “no osso”, sem radar e aviônica. Valor abaixo do fly-away-cost do Super Hornet pra US Navy e muito mais abaixo do que pagaríamos num FMS pro FX-2. Um FX-2 de… Read more »
Ah, e ainda rola da China “emprestar” uns 12 J-10A pro GDA até os primeiros J-10B nacionalizados sairem da fábrica…
Almeida disse:
21 de março de 2013 às 18:35
Não foi o que eu li recentemente noutros sítios meu caro, já se vem observando a alguns dias o uso de dois motores diferentes no J-20, principalmente pelo fato de que este teste das tubeiras aos quais você se refere só aconteceria em terra e não em voo, como já foi fotografado.
Almeida mas pé na terra homem, a china quer de nós os minérios e soja, suponho pela correlação de forças geopolíticas isto não seria possível neste momento, mas acredito que ajudaria em muito a Boeing a oferecer uma proposta inrrecusável e ai sim nossa FAB ficaria bem equipada, mas é chutololgia.
E divagando melhor mesmo era ter um projeto nacional mas se não tem então se compra.
Hamadjr, não se tem e mesmo que houvesse vontade política para tal, ainda levaria uns 20 anos para termos. Vide o caso da Coréia do Sul e a própria China. Primeiro compra-se dezenas de algum modelo importado, depois fabrica-se o mesmo sob licença localmente, depois projeta um treinador turbo hélice leve, depois um jato de treinamento, LIFT e ataque leve e, somente depois, um caça a jato de geração atual. Nós estávamos nesse caminho (Xavante, Tucano e AMX), mas… Quanto à questão geopolítica, deveríamos mesmo aproveitar essa tecnologia chinesa agora, uma vez que já entregamos nossos minérios para eles de… Read more »
Lyw, realmente desconheço essas fotos no ar. Ali no chão não parece que são dois motores, mas o mesmo abrindo e fechando as tubeiras. Mas, claro, posso e devo estar errado!