F-X2: segundo a Saab, Brasil só começará a pagar pelo Gripen após receber o último dos 36 caças, caso escolha o jato sueco
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Cronograma de entregas e de pagamentos apresentado em Brasília, na semana passada, informa que o financiamento do Gripen para o Brasil só começaria a ser pago pelo País após a entrega do último caça, com as parcelas se estendendo pelos 15 anos seguintes
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Na semana passada, em Brasília, diretores da empresa sueca Saab em visita ao Brasil fizeram uma apresentação sobre sua proposta para o programa F-X2 da FAB, na qual a nova geração do caça Gripen (NG, também chamado de Gripen E/F) concorre com propostas da Boeing (Super Hornet) e Dassault (Rafale).
O Poder Aéreo teve acesso aos pontos principais da apresentação da Saab feita pelo seu vice-presidente para programas internacionais do Gripen, Eddy de la Motte, na qual foram destacados os recentes acordos de desenvolvimento entre a Suécia e a Suíça e, especialmente, alguns detalhes do que está sendo oferecido ao Brasil caso o País escolha o caça sueco e entre para esse grupo de operadores da nova versão. Um desses pontos destacados é o cronograma de entregas e de pagamentos.
Logo abaixo, está um gráfico com o cronograma apresentado em Brasília no último dia 6 de março. Evidentemente, as datas específicas não são apresentadas, mesmo porque não há qualquer decisão tomada em relação ao programa F-X2 para que se possa especificar os anos. Porém, o que mais se destaca é o cronograma dos pagamentos do financiamento da proposta: o primeiro pagamento seria feito apenas após a entrega do último dos 36 caças encomendados, e se estenderia ao longo dos 15 anos seguintes.
Trata-se de um cronograma de 22 anos no total. Os 36 caças seriam entregues entre o 1º ano e o 7º ano, e os pagamentos se dariam entre o 8º ano e 0 22º ano. O gráfico também mostra que o grosso das entregas se daria entre os anos três e quatro do contrato. Até o segundo ano, pelo gráfico, seriam entregues 8 caças, que já somariam 20 no ano seguinte e mais de 30 no quarto ano. A Saab também ressaltou que o preço para a compra dos caças seria fixo.
Participação industrial
Foi ressaltado que até 40% do desenvolvimento e até 80% da produção de aeroestruturas do caça seriam feitos no Brasil, caso o Gripen seja escolhido no programa F-X2. Além disso, a indústria brasileira será a única fonte dos segmentos estruturais pelos quais terá responsabilidade de produzir, com compartilhamento dos direitos de propriedade intelectual do desenvolvimento conjunto. Uma linha completa de montagem final será estabelecida, nesse caso, no País, estando a Saab comprometida com o Brasil ter autonomia para futuras modificações e modernizações, inncluindo os códigos-fonte.
A respeito de compensações (offsets), foi afirmado que estas excedem 175% do valor a ser contratado. Projeta-se que exportações da aeronave e de segmentos estruturais poderão gerar um balanço positivo de pagamentos durante o programa.
Desenvolvimento garantido?
As estimativas da empresa são de que, nos próximos 10 anos, sejam fornecidos ao mercado de exportação mais de 300 caças Gripen, o que representa 10% do mercado acessível. Espera-se também lançar o Sea Gripen com operadores de aviação naval embarcada.
Para que essas estimativas se concretizem, a empresa apresenta como dados positivos frente ao mercado a compra conjunta do Gripen NG pela Suécia e Suíça, e a sua repercussão agindo como fator de credibilidade. A Suécia comprometeu-se com um conttrato de desenvolvimento (no valor de 7,5 bilhões de dólares) e de aquisição de 60 caças, enquanto a Suíça está aprovando a aquisição de 22 unidades em suas instâncias políticas, após o Poder Executivo ter selecionado o jato sueco. Nesse contexto, segundo a empresa, este seria o momento certo para o Brasil se juntar a esse “time” formado por Suécia e Suíça, participando do desenvolvimento da aeronave num programa “totalmente garantido e financiado”.
Vale relembrar aos leitores que acompanham o Poder Aéreo que a venda à Suíça ainda precisa passar, em meados deste ano, por mais alguns trâmites políticos, especialmente no Conselho Nacional d0 país (Câmara), ligados à aprovação dos fundos para a aquisição, após esta ter sido aprovada no Conselho dos Estados (Senado). Conforme as decisões do Conselho Nacional, existe a possibilidade da criação de um fundo para financiar a compra Suíça precisar passar por um referendo popular, caso a oposição local à compra do caça consiga apoio suficiente para lançar esse plebiscito.
Também vale lembrar que a aquisição dessa nova geração do caça, pela Suécia, também pode ser paralisada caso não se concretize a venda à Suíça ou a outro país. Porém, é fato que até o momento ambas as partes, Suécia e Suíça, têm caminhado cada vez mais rumo à viabilização da compra da aeronave pelas suas forças aéreas, o que totalizará 82 aeronaves, apesar dos setores internos (minorias parlamentares, que no entanto fazem bastante barulho) que se opõem à aquisição de novos caças.
IMAGENS via Saab
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Primeiramente precisa ver se isto realmente está na proposta encaminhada para a FAB e se o mesmo estará no contrato a ser assinado (se o Gripen ganhar).
Em segundo lugar isto também desmorona totalmente a tese do ministro Amorim sobre a falta de dinheiro para pagar e a crise mundial como desculpa para o eterno adiamento. Se a crise se estender até 2022, é melhor chamar o Papa.
Por mais que a SAAB seja honesta creio que esse tipo de coisa é extremamente perigoso. Ela corre o risco de virar uma piada no certame igual à Dassault.
A compra dos caças, desde início, da época do Farol, e depois do Rei Sol e agora da Mãe Diumá, sempre foi previsto que seria via financiamento externo.
Mas Poggio,
o Papa é argentino… 🙂
De fato, Marcos, todos os três concorrentes precisaram apresentar as condições de financiamento. Compra alguma de Defesa no Brasil, desse porte, pode ser viabilizada sem esse tipo de financiamento externo, como foi o caso dos novos submarinos da Marinha, programa ainda maior do que o F-X2, ou o programa dos helicópteros para as três Forças. O que há, muitas vezes, é uma contrapartida da União para esses financiamentos se viabilizarem. Abaixo, um cronograma sobre submarinos e helicópteros divulgado pelo MD em 2009: http://www.naval.com.br/blog/2009/09/03/cronograma-das-entregas-de-submarinos-e-helicopteros-ec725/#axzz2NcaDxlPJ O que já se sabia das condições oferecidas pela Saab, há tempos, era que o primeiro pagamento… Read more »
Me admira é que um país potência tenha de ir à um banco para comprar 36 caças.
Fui lá olhar e aproveitei para jogar o teclado no chão.
É que não me conformo que o Brasil esteja pagando aquela
fortuna toda, em Euros, para comprar 50 helicópteros.
Os Super Puma representam para as FFAA o que aquela
refinaria do Texas representa para a Petrobras.
Vergonhoso mesmo é que muitos militares estiveram juntos
bancando os lobistas.
Melhor do que isso não pode ficar. Caem por terra os argumentos infundados de vários (des)governos sobre não termos condições, agora ou futuras, de bancar esta aquisição. Também cai por terra o silêncio de ouro da FAB, que deveria divulgar as informações guardadas na gaveta presidencial para a população. A falácia de que o projeto é de “papel”, com 22 exportações solicitadas e o cumprimento da garantia sueca de encomendar outras 60 unidades em conjunto com o primeiro cliente, então nem se fala. E finalmente, também cai por terra a falácia francesa de “ToT irrestrita”. Parceria, francófilos petralhas, é desenvolver… Read more »
Por financiamento daria o Super Hornet por FMS e pronto.
Tipo de noticia que não agrega nada, acho muito, mas muito difícil a Saab bancar um financiamento desses.
A gerenta tem a faca e o queijo na mão para finalmente anunciar um vencedor para o programa FX-2. De um lado a USAF comprando avião da Embraer justificaria a seleção, agora, sem questionamento profundos, do Super Hornet. Por outro lado, com a garantia de começar a pagar somente em 2021 pelos caças selecionados hoje e entregues a partir do ano que vem, além de todo o desenvolvimento da indústria nacional decorrente, justificaria com louvor a seleção do Super Gripen. Ao invés de se tornar munição para a “oposição” em plena corrida eleitoreira precoce, se tornaria um tiro na mosca… Read more »
Darkman, a Saab não é banco. Quem vai bancar isso é o contribuinte sueco e brasileiro através de seus bancos nacionais de desenvolvimento.
Darkman, de fato, como escreveu o Almeida, quem banca um financiamento não é o fabricante, é um banco. Conforme as condições, este financiamento pode ser melhor ou pior. Por exemplo, quando compramos as fragatas classe Niterói (duas delas construídas aqui) em 1970, foi tudo financiado externamente por um banco que tinha a garantia de um órgão britânico de vendas externas de defesa para que as condições fossem muito favoráveis, desde que fosse mantida uma parcela de conteúdo inglês nos equipamentos. Alguns anos antes, quando tentou-se financiar a compra de fragatas de procedência norte-americana (classe Bronstein, já escolhida e com início… Read more »
Caro Darkman, Como o Almeida afirmou, Não é a SAAB que vai bancar esse financiamento, mas sim a Suécia através do seu BNDES, local. Essa forma de financiamente a própria SAAB já tinha apresentado na câmara dos Deputados ou do Senado, em audiência. Nada de novo ae. Alguns pontos poderiam ser esclarecidos, como quando vamos ter um protótipo efetivo do caça, se a FAB teria Gripen C/D “na faixa” até o recebimento dos Gripen E/F, se a Akaer vai mesmo produzir componentes estruturais para os Gripen E/F da Suécia e Suiça, mesmo que não dê Gripen por aqui. No mais,… Read more »
Onde eu consigo um cartão de crédito sueco ???
Pqp !! Com todo este prazo a FAB pode comprar os vetores só com a mesada, digo, orçamento próprio….. economizando em um fundo um pouco por ano. Com sorte ainda pode ganhar um rendimentozinho…..
Sds.
Marcos disse:
15 de março de 2013 às 12:14
Faço minhas as suas palavras…..
E tais “lobistas” e seus séquitos de seguidores ainda andam por aí…. tentando justificar esta “derrama”….
Sds.
Primeiramente precisa ver se isto realmente está na proposta encaminhada para a FAB e se o mesmo estará no contrato a ser assinado (se o Gripen ganhar). Caro Poggio, ao que eu saiba as condições de financiamento fazem parte da proposta. Assim a FAB pode avaliar o custo real de cada proposta, analisando não só o valor total mas também as taxas de juros, variações cambiais e cronograma de pagamentos. Isto impede por exemplo que um vendedor abaixe o preço nominal mas recupere a diferença aumentando os juros no financiamento, ou colocando cláusulas de reajuste cambial. Esta análise também permite… Read more »
Se a informação for confirmada e as condições de financiamento forem satisfatórias, caem por terra todas as desculpas de aquisição do F-X2.
Melhor que isso não ficará, mas acredito em esperar pra ver o que acontece na Suiça, apesar de que se eles virem esta notícia, vão esperar nossa reação também.
Prezados, a questão financeira não tem nada a ver com a demora em resolver o FX2. Quando é que vocês irão pôr isso na cabeça? A questão é ideológica. Entendam de uma vez por todas: pelo núcleo duro da PeTralhada, e aqui estou a me referir aos MAG e Celso Amorim da vida, só se vai comprar um caça se for o Rafale. Ponto final. O problema é que a Dassault não consegue abaixar o preço, enquanto não tiver o contrato com a Índia assinado; e mesmo depois é difícil. Então a gerenta-escopeta fica enrolando, pra ver até onde vai… Read more »
Wilson, A Suíça já fez a sua negociação quanto aos termos do contrato, e consta que procuraram “arrancar o couro” ao máximo dos suecos. O que falta lá é a aprovação final por parte do Legislativo das condições já negociadas pelo Executivo (o Senado já aprovou o contrato, embora sem ter aprovado a origem dos fundos, falta a Câmara e, dependendo do que acontecer lá, um eventual referendo popular, em relação a esses fundos). Assim, creio ser difícil eles esperarem algo daqui para decidir alguma cláusula lá, pois isso já foi feito. O que falta é a Câmara aprovar os… Read more »
Como bem colocado pelo Grifo, e exposto na matéria do blog citada pelo Nunão, nossos “parceiros” franceses, além de cobrar caríssimo e não transferir nada, nem tecnologia, nem propriedade intelectual, nem produção, ainda pedem pagamento adiantado. Já pagamos mais de ONZE BILHÕES DE REAIS e ainda não vimos nem o casco do primeiro submarino convencional. Isso sem falar na trapaça dos EC-725 que está nos custando quase DOIS BILHOES de EUROS e até agora nada de helicóptero produzido em MG.
A licitação esta aberta portando pode se adendar a proposta oferecida anteriormente novas condições para aquisição dos caças e neste caso a decisão poderia ser tomada com base da vantagen obtida na proposta da SAAB.
O governo tem a oportunidade de fazer os que os outros lesa patria não fizeram, ou então continuar o subservietelismo herdado dos demais.
Amigos, É claro que a empresa não vai trabalhar no vermelho para receber após a entrega de todos os aviões, quase uma década depois de assinar o contrato. Nesse período, quem paga é o banco financiador, com “downpayment”(se houver) e todo o resto. Esse banco terá que pagar também aos fornecedores estrangeiros, tal como a GE, etc. No período de carência, a dívida brasileira vai aumentando, a não ser que o valor inicial (fixo) já cubra todo o período, com todos seus riscos embutidos (o que será muito mais caro). Empurrar o início do pagamento por oito anos (equivalentes a… Read more »
Essa é uma forma inteligente de mitigar os riscos para o comprador (Brasil/FAB).
Isso deve ser uma tristeza para os concorrentes da Saab.
Para o Governo da Suécia isso pode ser considerado um subsidio para garantir uma operação considerada estratégica, para beneficiar uma empresa considerada estratégica.
Vader, tua teoria tem lógica… Mas, sendo uma decisão da Presidenta gerenta, sendo dela, ainda acredito em uma decisão sensata… Seja qual for a decisão, ela será criticada (sempre vai ter alguém para criticar, pois este é o problema de duas frentes políticas, sempre se é a favor ou contra, independente se é bom o ruim para o país)… Talvez porque ela, a presidenta me lembre minha professora de matemática (que era durona, ninguém gostava, mas era justa), ainda acredito em uma decisão acertada… off topic: Hoje pela manhã (enquanto fazia gasolina), tive a oportunidade de ver 4 ST da… Read more »
Almeida, Quero deixar claro que acrescentei o link sobre os submarinos e helicópteros para mostrar que cada caso é um caso e não para, pessoalmente, defender essa ou aquela modalidade de compra. Para cada situação, existem negociações próprias e condições vantajosas ou não, dependendo da situação do país, da infraestrutura instalada, dos parceiros no negócio etc. As opiniões são variadas pró e contra cada modalidade, como mostrou o comentário do Justin Case logo acima, que buscou destacar o que vê como desvantagens. O que é vantagem para um, pode parecer desvantagem para outro. As condições de cada concorrente estão na… Read more »
“gerenta-escopeta”
Algumas pessoas parecem ter um ódio pessoal pelas lideranças do país…
A questão é bem simples:
Se a Dilma aceitar a proposta da saab, irão dizer que ela vai deixar a conta para os presidentes seguintes.
Se aceitar o Rafale, as críticas já estão bem claras por alguns aqui.
Se aceitar o SH, irão dizer que o país está comprando um caça que será substituído nos próximos anos.
COmo já disseram aqui: a escolha que for feita será criticada de qualquer forma.
EM tempo: essa história que todo esquerdista é anti-americano e não gosta do SH já caiu por terra há muito tempo.
Caro Justin, Não vejo absurdo nenhum na proposta financeira da SAAB. Qual o problema em haver um período de carência de aproximadamente 8/1 anos anos? Qual o problema de se estender o pagamento dos caças durante os primeiros 15 anos de vida útil dos mesmos? Não vejo absurdo nenhum nisso. Se o Tesouro Sueco tem condições de financiar esse projeto, e com taxas até mais atraentes os que os praticados pelos concorrentes, não vejo problema nenhum nisso. A dívida brasileira vai crescer? O.o Quando se assume um compromisso, por conta de compra de um bem, no caso os caças, é… Read more »
phacsantos
“gerenta-escopeta”
“Algumas pessoas parecem ter um ódio pessoal pelas lideranças do país…”
Vai chamar de quê? Docinho?
Nick
Não bem não vejo problema, afinal os custos totais nos primeiros anos são baixos. Somente ao longo dos anos, onde as revisões são mais demoradas e mais completas, é que os custos irão aumentar.
digo: também não vejo problema…
Marcos,
Que tal: Presidente, Governador, Ministro, General, etc?
Nick, Depende do custo. Se uma nova dívida tem custo menor que a existente, pode ser interessante contrair este novo empréstimo e usar a geração de caixa para liquidar outros mais onerosos. O Justin tem razão ao apontar que é um financiamento muito longo para algo que tem característica de consumo, mesmo com investimentos resultantes de offset. Mas por outro lado é interessante verificar a conveniência de trocar financiamentos de custoso diferentes, lembrando que a dívida pública nacional tem taxas de juros significativas. Depende das condições: moeda, taxa de juros, hedge, seguros, etc… Como escreveu o Nunão: “Cada caso é… Read more »
phacsantos:
Estou de acordo contigo.
Ela (a presidentA ou presidentE), foi eleita democraticamente por voto direto e em eleição válida e, apesar de alguns, conta com uma excelente popularidade e aprovação.
Não ser de esquerda ou de direita, não significa desrespeitar a opinião alheia….
Caro Ivan, Depende do custo? Não entendi, se puder esclarecer. Sobre o financiamento ser muito longo, discordo. Os caças irão para o inventário da FAB, e não para um estoque de produção. 🙂 Ou seja irão para algo parecido com o que podemos chamar de Ativo Permanente, com taxas de depreciação pelo uso. Se o uso esperado for 30 anos, que seja 30 anos o período do valor a ser amortizado… hehehe. Do outro lado do Balanço, teremos a Obrigação Correspondente, o Financiamento dos caças, que ficarão estocados, durante o período de carência. Após isso, começarão a ser amortizados, durante… Read more »
phacsantos disse: 15 de março de 2013 às 15:21 Isso é apenas uma “retribuição” ao tratamento dado à lideranças anteriores que também foram eleitas democraticamente, experimentar do próprio remédio entende ?!?! Só se “doeram” quando mudaram de estilingue para vidraça. O Noço Guia mesmo assumiu que qdo oposição era um bravateiro contumaz mas que no governo de fato as coisas são diferentes, esqueceram disso? Agora, nossos políticos e a questão do contrato em inglês é o exercício do “antiamericanismo ufanista nacionalista infantil” mesmo. Sinceramente eu gostaria de saber se os franceses enviaram os contratos traduzidos para o português, se alguém… Read more »
errata = off-topic desabafo ……
Senhores, a SAAB está oferecendo um enorme prazo de carência para o Brasil. Acho que é uma boa forma de mitigar os riscos envolvidos em um programa de desenvolvimento conjunto – só paga depois de receber.
Se o Brasil achar que isto não é vantagem, pode abrir mão da carência e começar a pagar antecipadamente. A SAAB seguramente não vai reclamar 🙂 O único problema em fazer isto é virar piada no mundo inteiro.
Quanto ao pagamento, não sou especialista, mas como está sendo apresentado concordo que a até a FAB poderia pagar a “mensalidade do consórcio” , com o governo efetuando os pagamentos iniciais.
Desculpa para não comprar, terão de ser muito criativos ou, com base em análises financeiras comprovar que é inviável, uma farsa ou coisa assim ….
Antonio M:
Acho que a nossa democracia amadureceu ao ponto de podermos falar abertamente disso.
Sempre falei que “ser governo” é difícil e quando o partido que está no governo fosse vidraça, as coisas seriam diferentes.
A grande questão é que muitos, podendo dar exemplo, faltam com respeito com quem pensa diferente dos demais, só isso…
Quantos aos caças:
Acho que é o melhor momento para a compra dos caças até porque em breve os ST serão os nossos únicos guardiães. Não dá para instalar mísseis nos aviões do GTE..rs
Enfim, que saia logo essa decisão…
Sobre aprovação dos governantes pela população é condicionada ao contexto ecônomico e para quem tem memória vai lembrar do plano cruzado, real e etc.
Seria bom o SH mas se for o Gripen que venha logo, mesmo que os cachorros continuem a latir e Gripen voando.
Caro Marcos, Tudo depende da forma de contratação. Podemos até financiar as grandes revisões, incluindo os mesmos dentro deste pacote de financiamento. O pacote pode incluir um período inicial que garanta as “revisões”. Algo semelhante ao que ocorre quando compramos um carro zero. Tudo é negociável. 🙂 Caro Antonio M, Isso é algo que a FAB devia considerar. Dependendo do % que as amortizações desse financiamento representariam do orçamento anual da FAB, poderia ser considerado viável, ou seja, mandar um pé na ****** da presidente, e tocar o projeto internamente. Claro que a presidente pode retaliar contigenciando o orçamento da… Read more »
F – 5 disse: 15 de março de 2013 às 16:13 Caro F5, Quando essa quadr…ôps… pessoas que ocuparem o poder forem postas para fora e NÃO voltarem a se comportar como eram qdo oposição, voltamos a falar no assunto. E não existe democracia madura com voto obrigatório, índices IDH que comparados a arrecadação tributária nos coloca entre os piores do mundo, educação básica e pública de qualidade negligenciada, um congresso que mais parece extensão do gabinete do executivo, classe política voltada ao próprio umbigo e perdulária, fora outras “coisinhas”. Quanto a compra também acredito e concordo com a boa… Read more »
Sobre os aspectos financeiros/contábeis desta proposta estou como Nick e não abro !! Agora….. então financiamento a longo prazo é ruim , é maléfico ?? Nos EUA vc adquire uma casa com 0,1% de entarda e financia o saldo em 30/40 anos…. Financiamento pra comprar produto francês vale…. sueco não ?? No DOU de ontem tem mais um pagamento das Kombi-725 de mais de Us$ 6 milhões, ou seja estamos pagando todas as semanas pelos helicópteros e as entregas já estão BEM atrasadas em relação ao cronograma…..fora as restrições de vôo por causa da MGB dos helis…. que ainda não… Read more »
Nick disse:
15 de março de 2013 às 16:20
Caro Nick,
Sonhar, ainda, não custa nada ….rsrsrsrs…
abç
Antonio M:
A prosa está boa para um site de assuntos políticos…rs
Que o GF tome logo a decisão e que ela seja a melhor.
Abraços
Fecho com o Phacsantos: o mínimo que nossas autoridades merecem, sejam quem for, é respeito. Acho o blog muito tolerante com as críticas ranzinzas à presidente e ao partido no poder. E o pior: estamos assistindo linchamentos de colegas bloguistas apenas por opiniões divergentes da maioria dos frequentadores. Isso, junto com muita coisa que o Terrestre publica, vai tornar difícil acreditar que os blogs da trilogia tem o mínimo de isenção.
marciomacedo disse: 15 de março de 2013 às 16:38 Caro marciomacedo, Autoridade ou não, merece respeito quem respeita também. A nossa presidenta autoridade fez questão de dar declarações elogiosas e esteve no funeral de um pseudo-democrata populista mas, não vai a posse de um líder religioso de bilhões de pessoas que também é chee de estado e ainda, digamos que permite que gente protegida por seu governo e partido masm que é condenada pela justiça façam declarações como essa: “…Dom …….. não vai usar sapatilhas vermelhas da Prada. Deus não ajuda tuc….a ganhar eleição”. …” Cadê o tal respeito? Temos… Read more »
errata = Chefe de Estado …..