Helicópteros Sabre e Black Hawk da FAB fazem treinamento em Florianópolis
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Segundo nota da Força Aérea Brasileira, treinamentos incluem resgates na água e interceptação de aeronaves de baixa performance, em preparação para grandes eventos como a Copa das Confederações
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Iniciou na terça-feira (05/03) o Exercício Helicóptero TA organizado pela Segunda Força Aérea (II FAE). Nele, três Esquadrões de Asas rotativas da Força Aérea Brasileira (FAB) estão reunidos na Base Aérea de Florianópolis (BAFL) realizando treinamentos de resgate na água e emprego dos helicópteros com o uso de armamento.
A manobra de interceptação aérea contra aeronaves de baixa performance faz parte da preparação da FAB para defender o espaço aéreo brasileiro durante os grandes eventos que acontecerão no Brasil. A começar pela Copa das Confederações, quando seráo intensificadas as ações de defesa aérea, com interceptação de aeronaves suspeitas por caças e helicópteros da FAB.
No treinamento que segue até 22 de março, helicópteros AH-2 SABRE, do Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAV), sediado em Porto Velho (RO), e H-60 Black Hawk do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV), de Santa Maria (RS), e do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV), de Manaus (AM) realizam a operação conjunta pela primeira vez em Santa Catarina. O objetivo é que o 5º/8º GAV passe o conhecimento de emprego para os outros Esquadrões.
O treinamento é importante para o entrosamento das tripulações e controladores de voo, a fim de que todos estejam preparados para o cumprimento das medidas de Policiamento do Espaço Aéreo Brasileiro.
FONTE: FAB (BAFL)
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Helicóptero interceptando avião?!
Isso que eu chamo de tirar leite de pedra. O pessoal esta fazendo das tripas coração para defender o espaço aéreo.
Prefiro o Sabre: mais robusto, mais capacidade de combate. Depois o BH não conta com aquele moderno sistema de refrigeração de cabine, somente encontrado no Sabre. (rs)
Glaison, usar helicópteros para interceptar aeronaves de baixa performance não é incomum. Na Força Aérea Francesa, por exemplo, a interceptação dessas ameaças (sejam elas de asa fixa ou asa rotativa) é feita principalmente por esquadrões dotados de helicópteros Fennec (versão militar do Esquilo). Há poucos dias, um avião de instrução foi interceptado numa área de espaço aéreo restrito por um Fennec operando a partir de Saint-Dizier, que é a principal base de operação do Rafale na França: http://www.defense.gouv.fr/air/actus-air/interception-d-un-avion-leger-par-le-parisis Na nossa vizinha Guiana Francesa, os helicópteros Fennec respondem pela interceptação de aeronaves de baixa performance para manter restrito o espaço aéreo… Read more »
Muitas das aeronaves usadas por traficantes mal passam dos 200 km/h. São aparelhos Stol por excelência, pois precisam operar de pistas clandestinas, geralmente curtas, abertas no meio da mata. Até mesmo um ST pode ter dificuldades de acompanhar um alvo desses se o piloto estiver com vontade de pagar pra ver. Já o Blakhawk e principalmente o Hind, podem passar dos 300 km/h se necessário, e não tem aeronave stol que ganhe de um heli. Outra vantagem é que, se a aeronave irregular pousar numa pista no meio do mato, o heli acompanha e pode prender os suspeitos, coisa impraticável… Read more »
De fato, Clésio.
Mas o problema do helicóptero é a autonomia, quando comparado a um Super Tucano.
A autonomia é boa para defesa de ponto e de áreas mais restritas contra aeronaves de baixa performance, mas pode ser ruim para longas perseguições ou PAC, dependendo do modelo do helicóptero, é claro.
Para defender uma área determinada de restrição de espaço aéreo em eventos, ou como no exemplo dos lançamentos em Korou, são adequados.
Mas, para áreas maiores, a coisa começa a ficar mais complicada, creio eu.
Sera que a FAB ou o EB vao adiquirir mais alguns Mi35/Sabre ?? O heli aparenta ter um enorme poder de fogo!
Acredito que pelo menos a FAB deveria seguir em frente, onde tem Super Tucano de ataque leve e inteceptação de baixa performance deveria haver o Mi-35 para complementar a missão, é uma dupla de baixo custo e alta eficiência contra traficantes e operações contra insurgência.
a produçao do Mi-35 esta bem perto do fim, comprar um novo lote é comprar problemas no futuro, deveriamos ter comprado um outro helicoptero, mesmo da Russia – avabamos comprando um projeto dos anos 70.
Não há nada no ambito das missões da FAB, que os Mi-35 façam, que os Black Hawks não façam.
Algumas poucas células da aeronave americana, equipadas c/ uma aviônica diferenciada e armamento adequado e estaríamos mto bem servidos.
Como bem demonstram os “Arpías” da Colômbia, que combatem as Farc.
A aeronave russa desde sempre, pelo menos aqui no Brasil, esteve prejudicada tanto pela ingerência política que caracterizou sua aquisição, como pela deficiente assistência técnica pós-venda.
Na verdade a FAB era contra os MI. Quem decidiu foi o Gênio das Galáticas.
Notem as pontas das pás das duas aeronaves: duvido o MI operar nas mesmas condições do BH.
Nunão e Clésio,
Confesso que quando li, imaginei os helicópteros perseguindo um avião de baixo desempenho: Imaginei um avião agrícola e comecei a rir.
Mera desinformação minha.
Falando em Helicópteros, acho o Hind o mais interessante, com aquelas capines parecendo um caça e além de transportar tropas. Muito interessante o projeto.
Olha eu aí concordando com o Maurício!!!
Os blackhawk resolvem sozinhos a parada. Aeronave russa no Brasil (não estou entrando no mérito da capacidade técnica) é tunga! O negócio é obscuro e o pós-venda é no mínimo, duvidoso.
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