A-1 modernizado pousa pela primeira vez na Base Aérea de Santa Cruz
Um dos protótipos da aeronave A-1 modernizada (A-1M) pousou pela primeira vez na Base Aérea de Santa Cruz (BASC) na última segunda-feira (04/03), onde fará testes no seu sistema de armamento. Os equipamentos de última geração instalados no avião devem proporcionar um ganho operacional na precisão dos sistemas de navegação, ataque e comunicação criptografada.
A entrega do primeiro A-1M para a Força Aérea Brasileira está prevista para abril deste ano. O Esquadrão Adelphi (1º/16º Grupo de Aviação) da BASC será o primeiro a receber a aeronave. Enquanto isso, seus militares se prepararam em cursos ministrados em São José dos Campos (SP) pela EMBRAER.
FONTE e FOTOS: FAB (1°/16° GAVCA)
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Impressão minha, mas não foi necessário modificar o cone do nariz para a instalação do radar?
Não é só impressão sua não. Foi mudado.
O radome agora é maior, embora, por essa foto, não dê para dizer com certeza se a área do radome corresponde exatamente à área com pintura preta. Isso porque alguns padrões mais antigos de pintura do A-1 ampliavam a área pintada de preto em relação à diminuta área original do radome. O objetivo era fazer com que aves vissem o avião mais de longe, ajudando a evitar colisões com urubus. Até a ponta dos tanques externos também era pintada.
A comparação das fotos abaixo ajuda a perceber melhor o aumento da área do radome (a de baixo é de um modelo não modernizado, com seu diminuto radome original).
Na imagem de cima, ampliando, parece sim haver uma correspondência entre o radome e a área pintada de preto, pois dá a impressão de se ver os fixadores do radome ao longo de seu raio, onde ele se prende à fuselagem anterior.
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2011/07/A-1M-em-alta.jpg
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2012/09/BASP-Port%C3%B5es-Abertos-2012-A-1-foto-2-Nun%C3%A3o-Poder-A%C3%A9reo.jpg
Nesta outra imagem, dá pra ver uma célula de A-1 em modernização em Gavião Peixoto, com a parte anterior da fuselagem mostrando onde deve ser encaixado o radome (não é exatamente onde parece haver um “corte”, bem junto ao tubo do canhão, mas um pouco à frente, onde se vê parte de um elemento estrutural no formato de uma meia-lua, mais ou menos – parece o sorriso de um “emoticom”): http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2012/04/Hangar-de-montagem-moderniza%C3%A7%C3%A3o-Gavi%C3%A3o-Peixoto.jpg Nestas outras, dá pra ver também que a pintura preta corresponde exatamente ao radome. http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2012/04/A-1-paws-fotos-FAB.jpg Por fim, aqui tem uma imagem do A-1 com aquela pintura “anti-urubu” no nariz… Read more »
Interessante. Achava que não seria necessária uma modificação nesta área, visto que o A-1 é relativamente “espaçoso”, ao contrário do F-5.
Bom, o projeto desde o início já visava o “crescimento” do jacto. Eu gosto desse avião. Apesar dos custos de aquisição, da falta de escala e do fim da Guerra Fria, o avião é um ótimo projeto!
Valeu Nunão!
E bate uma nostálgia essas imagens de hangar…de manutenção…o salário é de fome, mas é divertido! 🙂
De fato, Giordani, o A-1 é espaçoso internamente, especialmente por ter fuselagem profunda, então há muitas baias para aviônicos abaixo do piso da cabine. Mas a modificação no nariz era necessária porque a antena do radar novo (e os demais sistemas correlatos) é maior do que a prevista no desenvolvimento original da aeronave. Mas isso não implica em aumentar o comprimento do avião, apenas aumentar a área do radome (que é de um material composto específico) à custa de parte da fuselagem anterior para permitir a instalação do radar numa posição mais recuada do que seria com o modelo original… Read more »
Nunao, boa tarde (extendido a todos)!!
Nao haveria possibilidade da Embraer retomar o projeto do AMX e dar uma repaginada no avião, remotorizando, e integrando um radar com funcionalidades ao menos próximas de um AESA, elevando sua capacidade de carga e manobrabilidade ( talves colocando os canards como os do modelo no tunel de vento ) ??
Nao seria uma boa para a FAB retirar dele (AMX) um possível multifunçao nacional ( já que agora até interceptaçao os pilotos de A-1 terão (oportunamente)de fazer ??
Eduardo, boa tarde.
Eu acho que não valeria a pena quanto ao custo-benefício, porque a necessidade premente da FAB é de jatos de desempenho bem mais alto do que o possível com essa repaginada que você descreveu (que só no quesito remotorização já significaria um gasto muito elevado). Essas mudanças não tornariam a nova aeronave um substituto ao que a FAB realmente precisa, que é de supersônicos modernos.
Mas não quero me estender em justificar mais essa opinião. Prefiro ler a opinião dos demais.
Acho que a modernização que está sendo feita já dá uma grande repaginada no A-1 e o colocará no estado da arte quanto às missões de reconhecimento e ataque, para o qual ele foi projetado. Não é preciso mais do que isso, nem mesmo canards…
Nunao, repaginar. a partir do projeto,modificando partes essenciais como dissse antes ,mas no sentido de utilizar(ja q demorara muito desenvolver do zero) o projeto como base para um novo vetor adicionando as tecnologias atuais e chegar a um projeto nacional em tempo habil ja que tanto enrolam o FX2 (mesmo crendo q na LAAD a novela acaba c/ vitoria da Boeing). Sobre a modernizaçao ja em curso dos A-1 só tenho elogios pois fizeram muito dentro da ffragilidade de um projeto hoje obsoleto.