Sukhoi apresenta modelo do FGFA na Aero India 2013
Os visitantes da feira internacional Aero India 2013 poderão observar um modelo em escala com cinco pés de comprimento do futuro caça de quinta geração (FGFA), em estudos pela Sukhoi. O modelo está sendo exibido no estande da Hindustan Aeronautics Ltd. (HAL) na escala 1:10 e pintado com as cores da Força Aérea Indiana (IAF).
O acordo de desenvolvimento conjunto de um caça de quinta geração foi firmado em 8 de outubro de 2007 em Moscou. Este é o maior trabalho de cooperação conjunta na área militar entre os dois países. No momento os trabalhos de desenvolvimento técnico e conceitual da aeronave estão quase completos. O contrato para o projeto foi assinado em dezembro de 2010 pela Rosoboronexport, pela Hindustan Aeronautics Ltd. e pela Sukhoi. Um contrato de pesquisa e desenvolvimento ainda deverá ser assinado. No curso do primeiro estágio de cooperação conjunta, os russos treinaram especialistas indianos e forneceram a eles os dados originais e software para criar um único ambiente de trabalho. O grupo indiano de engenheiros aeronáuticos está trabalhando na Rússia desde janeiro de 2012. Um grupo de especialistas russos atualmente está trabalhando na Índia. Ambos os lados compartilham as informações necessárias. O FGFA terá algumas diferenças em relação ao protótipo russo para atender os requisitos específicos da IAF.
A Sukhoi também está envolvida em outros programas em colaboração com os indianos como a modernização dos Su-30MKI da IAF e a adaptação do míssil BrahMos nestes caças.
FONTE: Sukhoi (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
FOTO: Livefist
Pelo jeito nem mesmo a futura versão da Índia terá alguma cobertura nos motores.
Acredito que de Stealth nessa aeronave realmente será só o shape e as baias internas.
A assinatura térmica desses dois motores deve, como diziam do F-15, acender uma “árvore de natal” nas telas dos radares inimigos.
Caro Edgar,
Essa versão pode ser um “Block1”. Quem sabe quando os russos lançarem os motores definitivos por volta de 2020, esse caça finalmente tenha uma aparência mais furtiva Também na parte traseira.
Operacionalmente, não vejo tantos riscos assim, o F-35 por exemplo também não é lá essas coisas também em termos de furtividade na parte traseira.
Agora, imagine essa maquete com o cocar da FAB….
[]’s
Pensei o mesmo: e esses motores?
Ao menos deveriam ser “recortados”, a meu ver, tais como o do F-35. Resta saber se irão fazer algo a respeito posteriormente.
Pessoalmente, prefereria ver a FAB investir o dinheiro em uma quantidade menor de F-35 a uma quantidade maior de T-50…
Nick disse: 8 de fevereiro de 2013 às 12:26 “o F-35 por exemplo também não é lá essas coisas também em termos de furtividade na parte traseira.” Nick, o F-35 tem a melhor furtividade em quadrante traseiro que a tecnologia mundial pode projetar e construir, excetuados os caríssimos, frágeis e de eficácia duvidosa direcionadores de empuxo de cerâmica presentes no F-22 e no B-2. Com todo o respeito, mas não tem comparação o nível tecnológico do escape de gases do F-35, todo composto em material absorvente a radar e radiação IR, e profundamente recortado em shape furtivo, com essas bocarras… Read more »
Como diz um velho deitado, num seria esse o motivo da aproximação da onça pintada com o urso polar, inclusive citado meio que em off pelo dignissimo MD da Russia. Esperaremos pra conferir o que virá por ai.
Caro Vader,
Concordo que no aspecto RCS o F-135 é bem mais furtivo, já que está todo protegido pelo material RAM do F-35 e o bocal tem até serrilhado.
Sem dúvidas o F-35 tem tecnologias mais avançadas que o PAKFA, mas convenhamos, o bocal do F-135 deve deixar um rastro IR gigantesco. Um tratamento eficiente do IR pode ser exemplificado pelo X-47 e B-2.
Até mesmo, o F-22 deve gerar menos IR com 2 motores. 🙂
[]’s
na traseira, o F-35 não é tão furtivo assim. Isso também não é tão importante quanto o RCS frontal, o que motivou a simplificação com relação ao F-22, e também nortear o projeto da Sukhoi. Quanto ao FGFA, está cada vez mais Semelhante à versão básica russa, as modificações serão mínimas, acredito que devido à prazo e custo, além de falta de,confiança na HAL.
Custo!
Esta é a questão.
Melhor sacrificar o quadrante traseiro quanto a furtividade para manter os custos dentro do necessário para um caça que será produzio aos milhares.
Evidentemente há algum tratamento furtivo, tanto no espectro eletromagnético como infra vermelho, mas nada que se compare ao Raptor ou Spirit.
Mas certamente o registro do JSF será menor que o PAK-FA.
Ao menos por enquanto.
Abç.
O serrilhado na tubeira do F-35 não tem propósito furtivo radar e IR, mas sônico. Seu motor é tão potente que o barulho do mesmo estava causando reações negativas entre seus futuros operadores, especialmente os europeus. É como nos novos bocais/naceles dos motores do 787.
Além disso, o RCS da tubeira não é o problema algum, pois o que brilha mesmo nos radares são as paletas da turbina.
Quanto ao super trunfo, não faz sentido comparar os projetos do F-35 e T-50! O primeiro foi projetado para ser um stealth barato, low end, multiuso focado em ataque ao solo, com boa capacidade furtiva no quadrante dianteiro em detrimento dos outros quadrantes e de sua performance. Já o T-50 está sendo projetado como caça de superioridade aérea da Rússia, com performance superior a de um Su-27/30/35 mas com assinatura radar no nível de um Rafale ou Eurofighter ou até menor.
Olha a SUKHOI ae gente,chora cavaco !!
To ansiosasso pela visitinha do Medvedev ao Brasil só pra ver o que vai sair, quem sabe nao entramos de cabeça na produçao do PAK-FA.
PAK-FA NA FAB TUDO A VER !!!
Hehehe, a esperança é mesmo a última que morre, rsrsrs
Certa feita li no (excelente) Sistema de Armas – hoje muito bem representado pelo Aereo e, creio, escrito com grande a participação de alguns contumazes frequentadores deste forum – vários tópicos a respeito da “furtividade” em aeronaves. Bem, entendo que a geometria da fuselagem “quadrada retangular” tão ao gosto do pessoal dos barcos (que o nosso amigo MO o diga) tem um aspecto relevante mas nem tanto assim, pois a eletronica de bordo/netware ainda eh preponderante. Por mais que tenha respeito com a tecnologia russa(certamente vários aqui ainda possuem matéria publicada na imprensa americana comparando F-15 com MIG-29 e Su-27,… Read more »
Os americanos estão a caminho da 4ª geração em aeronaves “stealth”, os russos em breve(?) terão sua 1ª geração, os chineses tem 2 protótipos publicamente expostos e agora a Índia deve apresentar os mock-ups de seus jatos furtivos.
Enquanto isso a Europa tem p/ mostrar, somente um monte de demonstradores de tecnologia, dos quais o mais “visível” (sic) é o Neuron.
Tá osso p/ o Velho Mundo…
Matéria interessante sobre o F-35:
“Lockheed diz que caça F-35 tem desempenho cinético melhor que o Eurofighter e o Super Hornet”
http://www.cavok.com.br/blog/?p=61913
A matéria no original da Flightglobal (in-focus):
“Lockheed claims F-35 kinematics ‘better than or equal to’ Typhoon or Super Hornet.”
http://www.flightglobal.com/news/articles/in-focus-lockheed-claims-f-35-kinematics-better-than-or-equal-to-typhoon-or-super-hornet-382078/
Os caras da Aero India nem para publicar uma foto da parte de baixo do FGFA para sabermos se a furtividada foi aprimorada 🙁
Pro Vader, F-35 terá especificaçãoes de desempenho reduzida.
http://www.flightglobal.com/news/articles/reduced-f-35-performance-specifications-may-have-significant-operational-impact-381683/
Tento gostar do F-35 mas tá difícil : /
Senhores, a Boeing poderia responder dizendo que faz oferta a preço fixo do Super Hornet.
Já o F-35 ninguém sabe o preço, compre hoje e saiba amanhã quanto vai custar…
Sobre a matéria em que aponta o F-35 com cinemática melhor que o F-18E em AOA e Typhom em AA: Acho difícil o F-35 superar o Typhoon com a mesma carga de armas no ar-ar : 4+2 AAM.
[]’s
A eficiência cinético de mísseis ar-ar e sup-ar cai drasticamente no caso de uma perseguição por trás. Se o caça implementar velocidade supersônica, pior ainda. Um R-77 com velocidade Mach 3 num engajamento frontal (head-on) pode interceptar um alvo (a Mach 0.9) mesmo estando a 100 km dele no momento do lançamento, já num engajamento pelo setor traseiro (tail-chase) não pode estar a mais de 30 km. Groo, Mas até aí nada de novo. O F-35 não foi feito mesmo para combate visual e se o mesmo for inevitável ele não precisa manobrar/acelerar tanto graças à sua aviônica superior. Falta… Read more »
Bosco, eu torço pelo F-35 pq ele será a espinha dorsal da aviação de combate do ocidente por muitos anos. Sim, o F-35 não foi feito para combate aproximado (carga alar e razão potência/peso baixa) mas as característivas furtivas dos novos caças russos e chineses vão restringir o combate BVR. Os combates serão mais próximos. A própria furtividade do F-35 foi degradada qdo a configuração final tomou forma. Acredito q vc está certo sobre os novos Amraam terem capacidade de curta distância mas isso também vai acontecer do lado de lá e um avião com cinemática inferior armado com bons… Read more »
Groo disse: 9 de fevereiro de 2013 às 11:53 Prezado Groo, a notícia é velha, mas vamos lá: O Pentágono reduziu as suas exigências para o F-35. E daí? O que isso significa? Significa que O PENTÁGONO acredita que oito, dezessesis ou quarenta e seis segundos a mais (F-35 A, B ou C, respectivamente) na aceleração de Mach .8 a 1.2 não representam ameaça para o caça e/ou sua missão. Que 4.6, 4.5 ou 5.1 Gs de curva sutentada, respectivamente, são suficientes. Ponto. Isso significa que a performance do caça, que já está mais ou menos congelada a alguns anos,… Read more »
Quanto a Japão e Israel: ambos queriam o F-22 porque precisavam de um caça PRONTO com brevidade, e não porque o F-35 não lhes seria suficiente. Aliás, porque que o amigo acha que o ataque ao Irã ainda não saiu? Simplesmente porque Israel teme as possíveis baixas que poderá ter na operação, por conta dos sistemas antiaéreos iranianos, baixas que com o F-35 seriam tremendamente diminutas. Assim, Israel joga com o tempo, enquanto seus F-35 não chegam, o que acontecerá a partir de 2015. Diga-se de passagem que o F-35, como o primeiro verdadeiro multirole de 5a geração, dará a… Read more »
Eu não vejo que o Pentágono achou desnecessário o desempenho inicialmente proposto, mas que eles viram que o avião não iria alcançar esse desempenho e, não podendo voltar atrás por inúmeras decisões políticas, aceitaram a redução no desempenho assim mesmo. Muita grana e carreiras em jogo. Piloto gabaritado, integrante do programa F-35 e contestado por outros pilotos igualmente gabaritados. Os americanos não desaprenderam a fabricar caças mas os requerimentos do F-35 são altamente complexos : monomotor, barato, capaz de carregar duas MK84 internamente, uma versão V/Stol etc. A informação sobre os F-35 britânicos mudarem a configuração de armas, passando a… Read more »
Groo, O F-35 não leva mísseis SRAAM porque numa configuração stealth muito dificilmente irá precisar deles. Só os levará externamente quando também já estiver levando “cargas” externas e com sua configuração stealth degradada. Aí pode ser que precise, mas há de se salientar que já estará em curso o “segundo dia” da guerra, com as defesas inimigas degradadas. Mas você está certo que com a adoção de caças de 5ª G por parte de outros atores o F-35 se encontra atualmente sub-armado por não levar mísseis WVR internamente, mas como disse, com a nova geração pós-Amraam, ele estará adequadamente armado… Read more »
Ninguém me tira da cabeça que apesar de ser considerado por alguns um avião de ataque supersônico o F-35 foi feito sob medida para enfrentar os futuros caças de 5ªG inimigos . O sistema DAS sem dúvida é um sensor ofensivo e está longe de ser um simples sistema de alerta de mísseis, e ainda se aliará ao EOTS, mas abrangente no setor frontal. Qual a razão para se instalar sensores de imagem térmica em toda a periferia de um caça se não for para detectar caças “invisíveis” ao radar? Instalaram o essencial (e mais difícil) agora e os mísseis… Read more »
Os russos contra-atacarão com o T-50 com seus 2 radares banda-L, seu duplo IRST e os R-73M.
Diferente do F-22, pensado para ser superior aos caças de geração anterior, o T-50 é claramente feito para se contrapor às ameaças steaths de 5ªG (lê-se: F-22). O problema da solução russa é que alguns outros fatores irão se somar à equação, quais sejam, o F-35 e os UCAVs, conectados via NWC. Mesmo que nunca seja integrado ao Raptor um IRST (ou o sistema DAS, iprovável), ele ainda é um páreo duro para seu “algoz” declarado, o T-50, tendo em vista sua grande capacidade ELINT, o que deixa o caça russo “amarrado” com seus inúmeros radares. De qualquer modo seria… Read more »
Mestre Bosco, Por outro lado o Sukhoi T-50 não vai entrar sozinho na briga. Possivelmente lutaria a partir de uma IADS – Integrated Air Defese Sistem igualmente operando em rede, contando com baterias móveis de mísseis como os Almaz-Antey S-300PMU2 (SA-20 Gargoyle para OTAN) e outros meios de menor alcance para cobertura interna “Counter-PGM”. É possível que um embate entre T-50 versus F-22 ou F-35 seja menos comum que pensamos, tendo ambos contendores se dedicando a destruir a infraestrutura de suporte alheia. Observe que os pilotos americanos sempre falam em sobreviver contra uma IADS nova e como atuar em DEAD… Read more »
MiLord Vader & Groo,
Vcs citaram o mesmo autor, Dave Majumdar, em dois textos diferentes mas complementares em dois momentos diferentes.
Ele não parece ser contra nem a favor do JSF,
muito pelo contrário… 🙂
Abç,
Ivan.
Groo disse: 11 de fevereiro de 2013 às 11:20 Prezado Groo, vamos lá, de novo: “Eu não vejo que o Pentágono achou desnecessário o desempenho inicialmente proposto, mas que eles viram que o avião não iria alcançar esse desempenho e, não podendo voltar atrás por inúmeras decisões políticas, aceitaram a redução no desempenho assim mesmo.” Amigo, os requisitos diminuídos são os do Pentágono, não os do caça. Achei que isso fosse até meio evidente, mas observo que o pessoal tem uma certa dificuldade em diferenciar as duas coisas, então vamos lá. A própria alteração de requisitos efetuadas torna sem sentido… Read more »
Ivan, A capacidade C-PGM pode ser degradada de algumas maneiras: 1. Uso de PGM furtiva 2. Uso de PGM mais rápida (supersônica e hipersônica) 3. Ataque de saturação 4. Maior resistência às contra-medidas eletrônicas das PGM de modo a se contrapor à capacidade soft-kill crescente protegendo as IADS russas Em todos esses quesitos há uma resposta por parte dos americanos e britânicos, haja vista os mais recentes “brinquedos”: JSOW, JAGM, SDB II, AARGM, Spear, etc. Quanto à possibilidade dos T-50 detonarem com a “infra-estrutura” aérea ocidental claro que é plenamente possível, tanto usando os S-300 citados (feitos sob medida) como… Read more »
Essa é uma demonstração de capacidade de saturação bem interessante só possível com a nova geração de armas “miniaturizadas”: http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2011/12/F-15-SDB.jpg Em relação à capacidade de resistir às CME o sistema de orientação terminal triplo do JAGM e da SDB II, e duplo do AARGM, dão uma boa ideia da dificuldade que será “interferir” com 4 ou 5 sistemas simultaneamente (Inercial, GPS, IIR, MMW, LSA, ARH). Pensando na saturação é que as novas versões do Pantsir e do Tor foram dotados de radares de varredura eletrônica e podem atacar vários alvos simultaneamente (geralmente 4 num mesmo quadrante). O problema é que… Read more »