Embraer e AgustaWestland: esforços conjuntos na América Latina
São Paulo, 21 de janeiro de 2013 – A Embraer S.A. e a AgustaWestland, empresa controlada pela italiana Finmeccanica, anunciaram hoje a assinatura de um memorando de entendimentos (MoU) visando a criação de uma joint-venture no Brasil. O acordo pode levar à produção dos helicópteros AgustaWestland no país, direcionados tanto para o mercado comercial quanto militar no Brasil e na América Latina.
“Este é um passo importante para a Embraer, em continuidade à expansão dos nossos negócios”, disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da Embraer. “Estamos certos de que a combinação de habilidades e competências da Embraer e da AgustaWestland gerará valor para os clientes da região.”
“Estamos satisfeitos com a assinatura deste memorando de entendimentos com a Embraer e esperamos trabalhar em conjunto para estabelecer uma joint-venture no Brasil voltada à fabricação e comercialização de helicópteros”, disse Bruno Spagnolini, CEO da AgustaWestland. “O Brasil é um importante mercado para a AgustaWestland e acreditamos que ter uma presença industrial neste país ajudará nosso negócio a prosperar ainda mais em um dos mercados de maior crescimento do mundo.”
Estudos preliminares realizados pelas duas companhias mostram um grande potencial de mercado para helicópteros bimotores, de capacidade média, especialmente para atender as demandas apresentadas pelo mercado de óleo e gás. Outros setores-chave, tais como transporte executivo e o segmento militar, também mostram um potencial promissor. Os parceiros visam a estabelecer a joint-venture em poucos meses, tão logo seja alcançado o acordo final e obtidas as aprovações necessárias.
Sobre a AgustaWestland
AgustaWestland, empresa controlada pela italiana Finmeccanica, é uma fabricante de helicópteros totalmente capacitada para oferecer ao mercado a mais ampla gama de produtos, tanto para uso comercial quanto militar. A empresa tem suas principais operações na Itália, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos, com centros de serviços, treinamento e apoio ao redor do mundo. Tem uma subsidiária própria no Brasil, a AgustaWestland do Brasil Ltda, que dá suporte a consumidores no País e na América Latina.
A AgustaWestland expandiu sua presença em mercados-chave por meio de diversas joint ventures, parcerias e programas de colaboração com as principais empresas aeroespaciais e de defesa, em programas de benefício mútuo. Esta rede de alianças da companhia reforça a variedade de produtos da empresa, aumenta seu alcance global e suas oportunidades de negócio. Para mais informações, visite o site www.agustawestland.com
FONTE: Embraer
VEJA TAMBÉM
- República da Coreia seleciona o AgustaWestland AW159 para a ROKN
- Brasil vai fabricar helicópteros Mi-171
Notícia maravilhosa! Mais um passo da EMBRAER para consolidar-se como player no mercado de defesa, diversificando as áreas de atuação e tornando-se cada vez mais um conglomerado. E mais especificamente falando, poderá quebrar o monopólio patrocinado pelo GF da Helibrás como fornecedora de asas rotativas das forças armadas.
A Marinha está com uma licitação para um helicóptero leve. Imagino que essa parceria tenha a intenção de fortalecer a posição AW109 nessa concorrência.
“Muita hora nessa calma”
Foi assinado um MoU visando a criação de uma joint-venture no Brasil.
Ou seja, é apenas o primeiro passo (o MoU) com o objetivo de se criar uma ‘joint-venture’ e esta por sua vez poderá até fabricar helicópteros no Brasil.
Não há nenhuma encomenda formalizada e ninguém vai montar uma fábrica de helicópteros no Brasil sem ter uma carteira inicial de respeito.
Mas nós aqui do Poder Aéreo já havíamos informado a vontade de se instalar uma segunda fábrica de helicópteros no país anteriormente.
Agora sim vejo a possibilidade de no futuro termos alguma autonomia em Helis.
E agora José, digo Helibrás(EADS)? 🙂
[]’s
Ahahaha, Embraer e Agusta? É o fim da Apertaparafusobrás…
Amigo Poggio:
Concordo contigo! Mas de toda forma é um excelente começo. De toda forma, penso que a instalação de uma fábrica pode ser alavancada pelo A-109/119, que fazem bastante sucesso na aviação executiva e corporativa.
Amigos Nick e Vader:
Acabou a mamata, e especialmente, a reserva de mercado da Helibrás.
Se a Joint Venture se formar, o que é na minha opinião uma questão de tempo agora (pouco tempo por sinal), as coisas não serão mais tão fáceis para a helibras.
Aos fãs do Mangusta, parece que finalmente apareceu uma boa oportunidade para a entrada da máquina no Brasil, mas isto só quando esta corja que governa for tirada do poder! Até lá, só iremos comemorar a Joint Venture, as encomendas ficam no campo dos sonhos!
Excelente notícia! Esperemos o desenrolar dos fatos…
naval fora do ar
Põe calma nessa hora.
No passado a Embraer já tentou fazer isso e o governo federal meteu a tesoura. O resultado é isso ai que temos hoje, a Helibras, ou seja, nada!
O portifólio da Agusta/Westland é interessante para as nossas forças armadas senão vejamos:
A-109/119: seriam excelentes como aparelhos de transporte-Ataque Leve e ligação. Assim os Esquilos poderia ser remanejados para uma tarefe que lhe cai melhor, treinamento.
A-129: Enfim a chance de um helicóptero de ataque para o EB assim como para a MB para as tarefas de assalto anfíbio.
Lynx: Melhor parte, com a continuidade do legados destes magníficos helicópteros na MB. Também podem ser operados pelo EB ficando um pouco abaixos dos BHs
Tomara que vingue e vá além da Apertaparafusobrás, para desespero dessa última.
Os patrões da Helibras irão babar muito o G.F para tentar barrar esse Joint Venture.
Helibras, teus dias de mamata estão acabando!
A chance de ver um Mangusta e o novo Lynx voando nas cores do EB e da MB sao muitos boas desde que a má vontade politica nao jogue areia na concretizaçao desta joint-venture que sabemos só tem a acrescentar positivamente para o crescimento da industria de defesa nacional e paralelamente a nossas forças armadas.
Concord plenamente Ricardo!
“Muita hora nessa calma” (2) Embraer aparentemente busca diversificar a carteira de negócios, tendo em vista uma pesada concorrência nos atuais mercados que atua. Esta concorrência, notadamente a asiática, tende a recrudescer. Agusta Westland já teve maior penetração no mercado de defesa brasileiro, notadamente os Westland Lynx da MB, um dos melhores helicópteros de combate de sua categoria, bem como o melhor embarcado até 7 toneladas. Mas faz alguns anos que sua atuação se resume a algumas vendas no paramilitar (Goiás e Santa Catarina). Esta possível joint-venture pode atender a necessidade destas indústrias em expandir seus negócios, o que seria… Read more »
Este nmegócio a vem sendo “tramado” na “surdina” faz algum tempo, mas ainda não está redondo, mas o “apressamento” da “koza” tem dois endereços certos:
O primeiro, é a licitação que está no forno da MB para substituição dos Esquilos(mais ou menos 20 aeronaves) e outra do EB para uma aeronave de de combare “raça pura”,um querendo se librar da Lixocopter e outro querendo se livrar do assédio dos top bonzinhos, os Russos.
Grande abraço
Correções: “Este nemegócio” leia-se negócio. “librar” leia-se livrar.
Grande abraço
Concorrência sempre é bom para o”consumidor”…… mas vamos com calma. A briga pelo apoio político só está começando……e não nos esqueçamos de que a Helibrás é Eurocopter…e a Eurocopter é EADS…. e a EADS tem como acionistas governos de países importantes. Por enquanto é só um anuncio, uma intenção, assim como o foi noticiado em passado recente sobre as intenções da americana Enstrom (06/2012) , a russa Rostekhnologi (12/2012) a até mesmo Kamov, também da Rússia. Quanto disto vai sair do papel e da tela do PC….só vamos saber daqui a algum tempo. No caso da AW, seria uma boa… Read more »
Off topic
Esses dias foi em Londres… Soltaram as bruxas?
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1218038-helicoptero-cai-sobre-casa-e-deixa-um-morto-e-dois-feridos-em-sp.shtml
Errata: Onde está escrito “Links” leia-se Lynk’s….
Sds.
Pelo visto até a embraer já percebeu que o quê este governo gosta é de “elicopiteru”…cumpañero.
Só pode ser o “vinho ” e este teclado de celular : Leia-se Lynx….
Sds.
Muito interessante, embora pouco divulgado, é que a EMBRAER tem participação, desde os anos 90, no desenvolvimento e produção do Sikorsky S-92. Tal participação se dá em rede, com mais 5 fabricantes de países diferentes, através do CATIA (Computer Aided Three-dimensional Interactive Application). A Sikorsky ficou com os sistemas dinâmicos, montagem final, ensaios e certificação e os demais assim: Japão – Mitsubishi Heavy Industries (7.5% – cabine principal) Espanha – Gamesa Aeronautica (7% – montantes do rotor principal e cauda, interiores), China – Jingdezhen Helicopter Group (2% – deriva e estabilizador horizontal) Taiwan – Aero Industrial Development Corporation (AIDC) (6.5%… Read more »
Giordani, parece que você matou a pau…
[…] no Brasil e, possivelmente, a produção de helicópteros daquela empresa no país (ver matéria abaixo) representa o terceiro movimento no mercado de produção de asas rotativas no Brasil em menos de […]
Baschera disse:
21 de janeiro de 2013 às 12:21
“e a EADS tem como acionistas governos de países importantes”
Muito mais importante do que isso, a EADS/Apertaparafusobrás conta entre seus lobbystas nomes de peso do governismo nacional, como os irmãos Vianna, por exemplo.
Sds.
Agora a briga ficou boa!
Vader,
Estes “citados” e alguns “outros” fazem parte da “área política” a qual me referi……sem no entanto dar nome aos bois.
Sds.
Vamos esperar no que vai dar isso !!!
Como disse o Poggio precisa ter um pedido forte para que se instale uma fabrica da AgustaWestland por aqui.
Essa Joint Venture não me agrada nem um pouco.
Diga-se de passagem que o A 109 é a menina dos olhos da MB para o lugar dos Esquilos do HU.
Grande abraço
É certo que precisamos nos livrar da “Apertaparafusobrás”, dos franceses, de suas tranqueiras e do lobbby que exercem em nosso país.
Mas é certo tb, que precisamos conter a Embraer em um canto, de preferência vendendo seus ERJ’s, mas sem se meter em outras areas.
Não é a toa que eu digo que a MB deveria substituir o Super Lynx pelo Sea Hawk.
Agora acrescente-se a isto, a substituição dos Esquilos, pelo Bell 429.
Senão nossa indústria aeroespacial se resumirá somente a isto, a Embraer e seu grupo e nada mais.
[…] possibilidade de a Embraer tornar-se fabricante de helicópteros brasileira pode ser uma pulga atrás da orelha, mas não afeta os planos da Helibras — até agora a única […]
Isso é o que é: a matéria acima dá conta que em 30 anos a Apertaparafusobrás nacionalizou apenas 11% dos componentes dos helicópteros que monta aqui. É muito, bastante, os amigos não acham!
Não, não é nada, mas tão somente um belo de um “zero” a esquerda.