Epervier

O Ministério da Defesa francês informou que os ataques aéreos contra posições de rebeldes no norte do Mali continuaram pelo dia 15, enquanto reforços chegavam para as tropas terrestres estacionadas em Bamako (capital do Mali).

Entre os dias 14 e 15 os aviões de combate franceses (Rafale, Mirage F1 CR e Mirage 2000D) realizaram oito missões contra uma dúzia de alvos no entorno de Diabali. Eles tiveram o apoio de aeronaves de reabastecimento C135F.

A intervenção francesa no Mali começou no dia 11 após uma solicitação do governo do Mali e em acordo como a resolução 2085. A Operação Serval tem como missão auxiliar as forças do Mali contra os terroristas e retomar controle territorial.

 

Epervier

Départ des Rafales de Saint Dizier pour le Mali

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FONTE/FOTO: Ministério da Defesa francês (tradução e adaptação, Poder Aéreo)

NOTA DO EDITOR: para saber mais sobre o conflito no Mali, acesse o blog das Forças Terrestres

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Marcelo

Alguém saberia dizer qual é o pod no pilone esquerdo da fuselagem central?
E as 2 bombas, são AASM (Hammer) ? Assim de frente fica difícil identificar.
Que belo avião…que inveja…

Mauricio R.

Os 3 tanques cabeçudos seriam alguma prevenção, qnto as panes secas, como as que vitimaram 2 Jacas da Aeronavale???
Sabe como é, a África é quente, mto quente.

Ivan

Marcelo, Aparentemente é um Thales Damocles. http://sistemasdearmas.com.br/ca/pdldamoclesrafa.jpg Uma breve descrição do sistemasdearmas: “A Thales está comercializando o casulos Damocles que é a Terceira Geração do casulo ATLIS. O Damocles pesa 250kg e tem um comprimento de 2,5 metros. Usa um FLIR de Terceira Geração de ondas médias para designação de alvos com campo de visão de 4×4º e 1×0,75º e telêmetro laser de banda dupla (1,06/1,5 micron). O alcance é de 45km a 15 mil metros de altura, podendo reconhecer um alvo de 10×10 metros a 30 quilômetros a partir de uma altitude de 7 mil metros (o dobro do… Read more »

Ivan

Maurício,

Estes ‘drop tanks’ possuem um volume de 2.000 litros de combustível cada, que somados a capacidade interna de pouco mais de 5.000 litros dá a esta configuração do Rafale cerca de 11.000 litros para cumprir suas missões.

Porém há um inconveniente:
São subsônicos.
Entretanto, como não há perspectiva de encontrar oposição aérea sobre Mali, isto não é um problema;

Acredito que o mesmo número de Mirage 2000 D podem cumprir as missões com a mesma desenvoltura, mas com menor custo.

Sds,
Ivan.

Soyuz

Sem patriotada alguma, tá ai um tipo de missão que a FAB faria melhor que a força aérea francesa. Explico porque O Super Tucano pode fazer a mesma coisa que o Rafale neste cenário. Isto é, decolar com armamento ar solo, ficar “orbitando” uma área de interesse e despejar esta carga na cabeça dos infelizes selecionados por um controlador aéreo avançado. Sem oposição ar-ar e com oposição ar solo não maiores do que calibres .50 basta um planejamento de missão adequado para se manter fora do fogo aéreo inimigo. Vantagem do Super Tucano em relação ao Rafale? Apenas uma, o… Read more »

joseboscojr

Marcelo,
As bombas são Paveway.
No caça atrás são as AASMs.
Como disse o Ivan, o casulo deve ser mesmo o Damocles.

Ivan

Soyuz, Para desdobrar em campos de aviação improvisados, próximo à tropa no chão, sem dúvida a melhor opção seria Super Tucanos com pods FLIR e designação laser, até mesmo o Damocles se vier a ser integrado. Mas acredito que as aeronaves estão partindo de bases aérea mais distantes, em países vizinhos, o que demanda maior alcance e principalmente menor tempo de reação. Missão para, no mínimo, o avião de ataque A-1M com bombas guiadas e designador laser. Por coincidência, ou não, alguns vizinhos do Mali estão entre os potenciais clientes do A-29 Super Tucano e alguns já são operadores: *… Read more »

Grifo

Caro Ivan, ao que parece os Rafale estão no momento operando de N’djamena no Chade onde a AdlA já tinha uma presença permanente.

O Super Tucano provavelmente permitiria um desdobramento mais rápido para uma localidade mais próxima, mas em se tratando de África é difícil dizer qualquer coisa.

Boa lembrança em relação aos de Super Tucano de Burkina Faso (http://www.aereo.jor.br/2011/09/08/super-tucanos-de-burkina-faso-fazem-escala-em-recife/). Será que vamos vê-los em atuação no conflito? Os da Mauritânia acho que ainda são muito recentes para estarem operacionais.

Ivan

Grifo, Olha o mapa (he he…): http://escoladegeografia.files.wordpress.com/2011/09/libia-mapa.jpg A distância entre N’djamena no sudoeste/sul do Chade (junto ao Lago Chade) e o norte do Mali supera dos 2.000 km. Se considerarmos a cobertura de todo o norte rebelado estas podem chegar a mais de 3.000 km (talvez 4.000) só em uma perna. Seriam missões com mais de 8 (oito) horas de duração e enorme consumo de combustível que deve estar previamente estocado. Mas a Argélia autorizou o sobrevôo do seu território, o que deve permitir missões partindo do Mediterrânio (CdG ou costa francesa). A Mauritânia, partindo do Atlântico, seria outro caminho.… Read more »

Ivan

Para quem se interessar, há passagens aéreas em promoção para Sevare, através do Aeroporto de Bamako (Bamako, Mali).

http://www.tripadvisor.com.br/Flights-g654843-Sevare_Mopti_Region-Cheap_Discount_Airfares.html

Sds,
Ivan, o Terrível. 🙂

Grifo

Caro Ivan, a informação que os Rafale estão baseados em N’Djamena vem de várias fontes na Internet, como http://theaviationist.com/2013/01/17/video-mali-air-war.

Para mim faz sentido porque os franceses já operam caças Mirage F1 no Chade há muito tempo, e não é fácil deslocar um caça como o Rafale em tão pouco tempo para um local sem logística prévia.

Se fosse Super Tucano provavelmente poderiam operar mais rapidamente do próprio Mali, ou seguramente de Burkina Faso onde já operam.

Vader

Quem não tem gato caça com cão.

A França não tem STs, logo, vai de Rafale e Mirage-2000D mesmo. Seria a mesma coisa se os EUA por exemplo não tivessem F-15, F-16, A-10, F/A-18E, etc., e tivessem que usar o F-22 pra jogar bomba.

O curioso é criticarem o F-22 exatamente por conta de os EUA não os utilizarem em conflitos assimétricos. Como se dinheiro nascesse em árvore, ou como se a USAF tivesse que usar sua arma principal só pra contentar meia dúzia de trolls de internet.

Mauricio R.

“Seria a mesma coisa se os EUA por exemplo não tivessem F-15, F-16, A-10, F/A-18E, etc., e…”

Creio que do pto de vista americano, a diferença seria outra.
Seria a mesma coisa se os EUA não tivessem, MQ-1 Predator e MQ-9 Reaper.