Bell entrega 100º H-1 de última geração para o USMC
A Bell Helicopter (uma empresa Textron Inc.) entregou ontem a 100ª aeronave H-1 de um total previsto de 349 helicópteros durante uma cerimônia ocorrida no centro de produção de Amarillo. O programa do helicóptero H-1 dos Fuzileiros Navais dos EUA (US MC) é composto tanto por helicópteros utilitários UH-1Y como helicópteros de ataque AH-1Z.
John Garrison, presidente e CEO da Bell Helicopter disse: “Nós estamos profundamente orgulhosos de ser parceiro do USMC neste programa. Eles estão entre os helicópteros de ataque e utilitário mais avançados, capazes e acessíveis atualmente existentes.”
A história UH-1A começou em 1959, com o Exército dos EUA e progrediu através de várias versões que terminam com o modelo M. O “Huey”, como era carinhosamente conhecido, também serviu como base para o helicóptero de ataque Cobra. Esses helicópteros têm também uma longa linhagem com os USMC desde os tempos da versão original básica, implantada pela primeira vez durante a Guerra do Vietnã, em 1963, como o UH-1E. Mais tarde, o modelo E foi atualizado para um bimotor modelo N. O helicóptero de ataque Cobra traça a sua história a partir de 1968 com o modelo AH-1G.
Embora a aparência externa permaneça a mesma, cada novo modelo introduzido apresentou melhorias no desempenho e atualizações de capacidade, tais como novos rotores, caixas de transmissão até finalmente alcançar as versões capazes e letais que voam hoje.
Os principais fornecedores das últimas versões do H-1 incluem: Northrop Grumman (fornece o conjunto integrado de aviónica), Thales (Helmet Mounted Sight and Display System), Lockheed Martin Orlando (fornecendo o Target Sight System do AH-1Z), FLIR Inc. (com a BRITE Star II para o UH-1Y), L-3 Aerospace Crestview (fornecendo a estrutura da cabina UH-1Y) e General Electric Aviation (motores T700).
Modelos anteriores alcançaram considerável sucesso de vendas internacionais e os modelos atuais estão começando a atrair o interesse estrangeiro também. O AH-1Z participa da concorrência para fornecer 36 novos helicópteros de ataque à Coréia do Sul, cuja decisão deve ocorrer ainda este ano.
FONTE/FOTO: Bell Helicopter (tradução e adaptação, Poder Aéreo)
Estes sim sao helicopteros de ataque, e nao aquelas geringoncas russas que a FAB opera.
Existem helicópteros e helicópteros de ataque…mas dois são os mais lindos e eficiente já produzidos, a saber: O Lynx que é disparado o mais belo de todos e o Cobra! E essa versão é a melhor de todas! Eu queria ver a MB com esse besouro!!!!!
O Linx atual ficou muito bacana mesmo e o heli em questao H1z traria uma moral e tanto para o EB e CFN muito mais que Esquilo com metralhadora ou foguetinhos(nao da nem de longe pra comparar),seria aquisiçao de versatilidade,agilidade e poder de fogo, obs. seriiiiiiiiia….
Ficariam lindos com as cores da MB 😉
O USMC se retirou do programa JAGM que visa desenvolver um míssil para substituir o TOW, o Hellfire e o Maverick, que seria usado no AH-1, FA-18, F-35B, etc.
Agora, apenas o exército segue adiante no programa.
O USMC continuará usando o Hellfire nos helicópteros e no lugar do Maverick irá adotar a bomba SDB II (GBU-53B)no caças.
Interessante o caso da Bell. Nos anos 60, emplacou o H-1 Huey como cavalo de batalha do US Army na Guerra do Vietnam, fornecendo milhares de unidades, incluindo os derivados de ataque AH-1 Cobra, também para Navy e Marines. O Huey virou ícone, a Harley-Davidson dos helicópteros. Em 1972, quando o US Army abriu a concorrência UTTAS (Utility Tactical Transport Aircraft System), a proposta da Bell não passou nem na seleção inicial, continuando na disputa somente a Boeing-Vertol e a Sikorsky, que acabou vencendo com o Black Hawk. Notem que o objetivo era substituir o próprio Huey da Bell, com… Read more »
Bem que ver o novo wey nas cores do EB substituindo( tambem ) os Esquilos e em maior quantidade seria bacana,os Pantera estao sendo modernizados mas a quantidade deles é pequena diante da dimensao do nosso Brasil.
Correçao; nao é wey e sim Huey( H-1y ).
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!!
Tranqueira francesa segue sem solução p/ suas mazelas:
(http://www.flightglobal.com/news/articles/Eurocopter-admits-it-will-miss-EC225-deadline-381178/)
Sou fã desse heli. Mas se pudesse escolher preferia o Longbow.
Pra nós (EB/FAB/MB) qualquer dos dois seria um sonho.
Hrotor,
Pega leve com o Huey, tadinho. Ele já é de segunda geração por usar turbina.
Vader,
Se sabe que o Cobra (AH-1) tem um radar modular semelhante ao usado pelo Apache Longbow, que o permite usar o Hellfire Longbow (fire-and-forget e all-weather)?
http://www.vaq34.com/junk/ah1z_longbow_scout_radar_pod.jpg
Parece que o EB não pleneja a operação de helicópteros de ataque como os Cobra. Falha de planejamento ou nosso TO não prescinde do emprego de helicópteros como esse?
Sem dúvida que a dupla UH-1 / AH-1 seria completamente adequada às nossas forças armadas. Só não aconteceu devido às imposições governamentais”estratégicas”, desde os anos 80, pelos helicópteros franceses e agora com os russos, lamentavelmente…
Vader,
Como ja dizia o nosso celebre ex-MD (Jobin) o Longbow seria bom demais para um pais como o nosso.
Nao tem jeito nao. Nem o governo, nem o MD e ate mesmo alguns militares nao entendem sobre o tema;
Na verdade, o que estao querendo mesmo e tonar nossas FAs. obsoletas…..(mais ainda do que ja estao).
marciomacedo disse:
18 de janeiro de 2013 às 13:31
Infelizmente nosso Exército é de conscritos, lástima aliás mantida na estapafúrdia (The) END. Isso impede um maior profissionalismo, o que faz com que o esforço maior do EB seja direcionado à tropa em terra.
Mas ao contrário dos brigadeiros e do almirantado, que em geral vivem de fumaças de superpotência (especialmente o almirantado) o generalato é realista. Sem grana pra manter, pra que ter um sistema caríssimo?
Como pensam os generais: melhor ter rancho do que helicóptero.
Sds.
Marciomacedo, Qualquer helicóptero usado pelo EB poderia ser adaptado à função “ataque” bastando que fosse acrescido de sensores e armas adequadas. O Esquilo seria uma opção bem interessante e barata. http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ac/row/fennec-381.jpg Nessa foto ele está armado com lançadores do míssil TOW. Havia um comentário de que se estaria desenvolvendo uma versão aero-lançada do míssil anticarro MSS 1.2 chamada de MAS 5.1, mas depois não se falou mais no assunto. No atual estágio das forças armadas brasileiras já estaria de bom tamanho mesmo não sendo um helicóptero de ataque dedicado e nem dotado de mísseis de 2,5 ª (como o Hellfire,… Read more »
E hoje ainda tem um fator interessante em relação a pequenos helicópteros utilitários usados na função “ataque”, que é o “foguete guiado”.
Existem pelo menos 10 fabricantes de kits que transformam um SBAT 70 numa arma guiada de “responsa”, sem acrescentar muito peso.
Tranquilamente um Esquilo pode levar 2 pods de 7 foguetes, totalizando 14 armas guiadas de precisão, o que seria considerado impossível para um helicóptero utilitário leve num passado recente.
Um foguete com kit de guiagem continua não sendo um míssil, tanto com relação à precisão quanto alcance e carga explosiva, a despeito dos prospectos dos vendedores de armas.
Um Esquilo está para um helicóptero de ataque assim como um Super Tucano está para um caça.
Tudo é uma questão de qual ameaça, e em que grau de competência, estamos dispostos a enfrentar.
Para desfile aéreo, portões abertos, porteira fechada e exercícios simulados “com stress”, desde que tenha comida no rancho, tudo certo…
HRotor, Não concordo não. Esse Esquilo armado com antiquados mísseis TOW (ou HOT), de segunda geração, e com modernos foguetes guiados, teria potencial de arrasar com o EB e com o CFN, que possui modestos meios de defesa AA. Senão, vejamos: Canhão AA Bofors 40 L 70 – 4 km Canhão AA Oerlikon 35 mm – 4 km Metralhadora .50 – 1,5 km Míssil Mistral – 6 km Míssil Igla – 4 km Míssil TOW ou HOT – 4 km Foguete guiado de 70 mm – 6 a 8 km. Obs: Se mísseis antitanques de 3ª geração forem colocados na… Read more »
Ainda, armamento e sensores pesam, ocupam espaço e consomem energia elétrica. Um helicóptero leve com tudo o que precisa em um combate, nem com meio tanque, não tem potência para fazer pairado fora do efeito -solo ou fazer voo NOE. Monomotor e sem redundância de sistemas elétricos, hidráulicos e comandos de voo, não sobrevive à primeira rajada de AK47.
Se fôssemos sérios, nossas três forças armadas explorariam seus BlackHawk em suas diversas configurações, inclusive como helicóptero de ataque.
Como não somos, continuamos brincando de Defesa, Infraestrutura, Logística, Educação etc…
Quando vejo um Esquilo com foguetes, me vem logo na cabeca a palavra IMPROVISACAO.
Helicoptero de ataque e projetado para ser de ataque.
Nao adianta transformar um helicoptero utilitario (projetado para ser um jipe) em um de ataque (projetado para ser um tanque).
Palavra de quem já operou e já planejou surtidas de emprego armado com o Esquilo…
O velho Igor Sikorsky, em uma palestra em que narrou episódios daquela concorrência UTTAS mencionada acima, ao lembrar que muitas vezes o protótipo não reagia como deveria com as modificações de projeto, reforçou:
“Muitas vezes a realidade dos fatos não correspondem à teoria. Sempre que isso ocorrer, fique com os fatos.”
Sds (de um fã do Esquilo, que assumiu a realidade dos fatos)
Have fun…my friends
AH-1
http://www.youtube.com/watch?v=6AbIYZT1Wbk&feature=related
AH-1
http://www.youtube.com/watch?v=UucfcmO7HXc
(Desculpem o equívoco histórico, a palestra narrou episódios do desenvolvimento do VS300, primeiro helicóptero Sikorsky.)
Sds again!
(with fun!)
Eu não disse que era fácil, disse que era possível.