A previsão de Ron Covais perto de se confirmar?

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Você conhece Ron Covais? Ele foi presidente da Lockheed Martin para as Américas na época em que a FAB selecionou os três finalistas do programa F-X2. Em abril de 2009, alguns meses depois da entrega das propostas dos três finalistas, e dias antes do início da LAAD 2009, Cavais deu uma declaração bombástica para a imprensa internacional.

Ele afirmou que a situação econômica mundial forçaria uma redefinição do projeto F-X2 pelas autoridades brasileiras. “Na minha opinião o F-X2 vai voltar para a gaveta” disse o executivo da Lockheed. Mais do que isso, ele previu que o programa seria adiado, forçando a necessidade de um caça-tampão.

Em relação ao adiamento ele acertou. E quando ao tampão?

FOTO: Fullbright

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JapaMan

E quanto ao tampão? Errou feio.

Brasil só se for tampinhas…

Sds

Baschera

Eu sempre lembro deste cara….. e seguido cito a previsão feita…e praticamente confirmada.

Quanto ao tampão….. vamos de o.b. mesmo…..:)

Sds.

Vader

A pergunta é: o cara é um profeta, ou sabia de algo que nós à época não sabíamos? Claro que o sujeito não tem poderes mediúnicos. A LM é uma das mais poderosas corporações do mundo e o sujeito foi muito bem informado pela inteligência da empresa, de que o FX2 foi apenas uma cortina de fumaça, uma ação diversionista do governo Lula, para se comprar o caça francês, coisa que já estava “acertada” desde a negociata com os Mirage 2000, em 2003. A compra do Rafale (e a “concorrência” FX2) só não deu certo porque a sociedade, a imprensa… Read more »

thomas_dw

o FX2 acabou em 31 de Dezembro de 2012, pois as propostas perderam a validade.

no momento, nao ha sequer um FX3, que se iniciado amanha, terminaria com um contrato talvez em fins de 2014 e entregas em 2017-18.

Vader

Quanto a um caça-tampão, sinceramente acho pequena a possibilidade. Não sei, pode ser impressão minha, mas vejamos: Não há, imediatamente ao menos, F-5 disponíveis no mercado, o que exclui aquisição para modernização na Embraer/ELBIT. Não há também Mirage-2000 disponíveis: os países que os têm os usam, sem previsão de baixa. O que também exclui essa aeronave (graças aos fados). Teria que ser um avião novo, portanto; um que não faça parte da frota atual da FAB. Os candidatos mais óbvios são F-16 dos estoques USAF ou de outro lugar e Gripen A/B da Suécia. Ocorre que, após um vexame internacional… Read more »

Vader

thomas_dw disse:
3 de janeiro de 2013 às 7:59

Segundo se conta as propostas já foram revalidadas.

Sds.

Nick

Infelizmente ele acabou acertando. Sobre o FX-2, ainda acredito no F-18E em 2013, SE o LAS for decidido e contratado com a Sierra Nevada/Embraer.

Agora a solução definitiva para um caça por aqui poderia seguir os moldes do KC-390: Contratar à Embraer para essa desenvolver/adaptar um projeto estrangeiro, sendo este totalmente fabricado por aqui, mesmo que às custas de componentes importados, do mesmo modo que o KC-390.

[]’s

Vader

Nick disse: 3 de janeiro de 2013 às 8:18 Nick, olhe para o que os indianos tem penado há 20 anos com o seu HAL Tejas, com toda a grana e vontade política que eles têm, e me diga se você realmente acha que seria viável um caça multirole nacional num prazo útil para substituir os caças da FAB (5 anos para entrar em operação, no máximo). Ou então olhe para o nosso AMX e me diga se vale a pena, do ponto de vista da operacionalidade da FAB. Falando dos custos, veja o desenvolvimento do Rafale, na casa dos… Read more »

Giordani

Errou só no que diz respeito ao tampax³. Esqueçam o Fantasia-X. Este não será, de forma alguma, resolvido num ano pré-eleitoral.
O GDA será entubado com os Forevis-5M-J e este serám o último supersônico do Jaguar…do Pampa…do Jambock…do Pif-Paf…da FAB!

Giordani

Ops! Aonde está escrito “serám” leia-se “serão”. Porcaria de teclado…

thomas_dw

“Vader disse:
3 de janeiro de 2013 às 8:13
thomas_dw disse:
3 de janeiro de 2013 às 7:59

Segundo se conta as propostas já foram revalidadas.

Sds. ”

na realidade, as fabricas continuam dispostas a vender , os valores ja nao sao validos, o SH, Rafale e Gripen ofertados ja sairam de producao e novos modelos estao sendo fabricados.

Os fabricantes fingem que estao vendendo, o Brasil finge que vai comprar.

A Suecia tem estoques para fazer uma oferta de leasing vantajosa , algo como a que fizeram com a Suíça – isto permite cancelar o FX2 e o FX3.

asbueno

Não há interesse (e tão pouco parece haver competência) em resolver o programa dos caças. E também buscar soluções para as demais mazelas do país. Ninguém viu, ninguém vê, não estão nem aí. E parem de encher o saco, dirão.

GBento

Nenhuma genialidade nessa previsão.
Apenas uma análise lúcida da seriedade do “cliente” sem se deixar contaminar pelo oba-oba do “Brasfil PuTênfia”.
Ele só externou aquilo que todo mundo já sabia mas ninguém teve coragem de falar.
De Gaulle já tinha diagnosticado: Este não é um país sério.

Groo

O cara não ė a Mãe Diná, a crise mundial começou em 2008 e, cedo ou tarde, iria atingir o Brasil.

Não tem segredo.

Nick

Caro Vader, O Tejas foi uma empreitada muito arriscada mesmo, e os Indianos estão pagando o preço. Mas a minha “proposta” seria algo menos arriscado: *Compra-se a licença de produção de um caça médio-leve de 4ª/4.5ª geração. *Com apoio de uma multi Israelense por exemplo a Elbit e a IAI, fazemos a modernização dos sistemas. *Com apoio de uma SAAB, ou LM, fazemos a modernização da estrutura com a adoção de mais compósitos, tornando o caça mais leve e furtivo. *Fazemos tudo isso dentro de casa(Embraer) que gerenciará todo o programa, finalizando o mesmo e um caça de 4.75ª geração… Read more »

Control

Senhores Considerando que, segundo os especialistas, os mísseis ar-ar de longo alcance atingiram um grau de eficácia muito elevado e os radares, particularmente dos caças, também atingiram patamares elevados de alcance e capacidade de rastreio, condições que levam a possibilidade de sobrevivência de um caça de 4ª ou 41/2 geração a níveis muito baixos num cenário de combate onde os lados em conflito possuam acesso a mísseis e radares de última geração, questiono: O desenvolvimento e/ou aquisição de UCAVs de baixo RCS capazes de lançar mísseis casado com o desenvolvimento e/ou aquisição de mísseis e radares de última geração não… Read more »

marciomacedo

Com a Embraer e Elbit associadas e fortes por aqui, pode ser que ressurja o Tampax Kifir, atualizado localmente pelas empresas. A Elbit é aquela que emprega larga parentesca do Comando da Aeronáutica, segundo a revista Isto É. PQP!

marciomacedo

Não, não, não é motivo para espanto. Para quem já comprou Impala…

Almeida

Control, um UCAV autonomo possui tecnologia muito mais avançada, e cara, que um caça de 5a geração.

UAV leve não é UCAV.

Almeida

E se vier Gripen A/B em leasing, com a possibilidade de um dia serem modernizados para o padrão E/F, eu já me dou por satisfeito e fico quieto…

Por mais que a Suécia tenha usado esses aviões até o osso, coisa que não o fizeram pois boa parte dos Gripen fabricados ficaram estocados como reserva estratégica, ainda assim garanto a vocês que tem mais vida naquelas células fabricadas na década de 90 do que nossos F-5M fabricados na década de 70, OS PRIMEIROS A SAIREM DA LINHA DE MONTAGEM e usados como AGRESSOR pela USAF…

nunes neto

Control, vou discordar um pouco da sua análise quando fala que todos os países estão com “Suas FA” em estado de incapacidade,pelo que consta o Exército da Colômbia é o melhor preparado para um conflito no subcontinente, mais experiente, e muito bem armado, a força aérea cumpre a sua missão principal que é combater as FARC, o Tio pé na cova Chaves está investindo, pode não está ótimo mas na penúria acho que não está, o resto realmente, sem comentários! Do mais, se pelo menos os sistemas antiáereos Russos forem comprados esse ano pela nossa presidenta já fico feliz.Abçs

Vader

thomas_dw disse: 3 de janeiro de 2013 às 7:59 “na realidade, as fabricas continuam dispostas a vender , os valores ja nao sao validos” Os valores das propostas são relativamente fixos; só devem variar com mudanças cambiais, etc. Mas a negociação precisa de valores evidentemente deverá ser feita numa segunda fase, quando da assinatura dos contratos. “o SH, Rafale e Gripen ofertados ja sairam de producao e novos modelos estao sendo fabricados” Os aviões SH e Rafale continuam em produção normalmente, inclusive com este último saindo de linha agora com o prometido (à FAB) radar AESA. O roadmap do SH… Read more »

Ivan

Nick, Para atender o seu pleito, que é parecido com o meu, já existe solução: Gripen !!! Atende todas as demandas da FAB para o FX-2. Atende os anseios de investimentos na indústria aeronáutica nacional. Atende a necessidade de um possível TampaX-2 com dezenas de aeronaves Gripen de A a D estocadas pela Flygvapnet e disponíveis para negociar (leasing ou compra). Atende a expectativa de um mercado de caças leves, de menor custo operacional, porém modernos para operar dentro de um network-centric warfare – guerra centrada em rede (tradução livre) – como se esperea no futuro imediato (presente para alguns).… Read more »

Ivan

Ron Covais não era profeta nem advinho.
Mesmo tendo excelentes (e caríssimos) profissionais de marketing e estrategistas trabalhando com ele, não foi nenhuma previsão montada sobre sofisticados modelos matemáticos.
Era apenas um executivo que foi desclassificado de uma concorrência.

Qual foi a posição dele?

Apostar no pior (para o Brasil e do Brazil).

Infellizmento acertou!

Sds,
Ivan.

Ivan

Control,

O 1957 Defence White Paper, uma obra funesta liderada por Duncan Sandys (MD da Rainha da Inglaterra na época), previa a mais de meio século atrás o fim dos caças interceptadores. Foi quase o fim da indústria aeronáutica britânica.

Esta história que não há futuro para os caças tripulados é antiga.
Simplista, acredita que um novo meio de guerra elimina o antigo, quando na verdade deverão se completar.

Abç,
Ivan.

Vader

Control disse: 3 de janeiro de 2013 às 10:55 Control, eu não tenho dúvida de que em algum momento entre meados e o final da próxima década, ou seja, por volta de 2030, as grandes potências estarão se preparando para iniciar operações com verdadeiros multiroles não tripulados. Essa será a 6a geração de caças, e já estamos assistindo seus primeiros projetos surgirem hoje, tal como o Boeing X-45 e o Northrop Grumman X-47. Se ela irá ou não tornar obsoletos os caças tripulados é uma outra discussão. Acredito que o caminho seja sem volta, mas ao menos durante a primeira… Read more »

Control

Senhores Há UCAV´s e UCAV´s. O MQ1 Predator, por exemplo, como aeronave, é bastante simples em design, controles e sistema de propulsão. O que tem de mais complexo é seu sistema de aquisição de dados e, principalmente, o link de controle via satélite; porém, este recurso não é indispensável no caso de UCAV´s lança mísseis de defesa aérea, pois a comunicação pode ser suprida por redes terrestres de comunicação. Tecnicamente, dominamos a tecnologia necessária para a construção de UCAV´s similares ao Predator, o que não se pode dizer o mesmo quando se tratar de UCAV´s como o X47. Ou seja,… Read more »

Vader

Control disse: 3 de janeiro de 2013 às 13:54 Control, há uma matéria aqui no Aéreo, na realidade uma monografia de um oficial da FAB (se não me engano), que fala de um virtual embate entre um A-29 e um F-16, ambos armados com mísseis Sidewinder. O grande problema de se colocar um turbohélice subsônico para lançar um míssil é que ele (míssil) perde muito em alcance, por conta da velocidade de operação (força cinética) do vetor, sem falar em altitude de operação, etc. Isso faria com que fossem necessários muitíssimos mais UAVs subsônicos para uma cobertura aérea minimamente eficiente… Read more »

Marcos

Vader disse:

“Nick, olhe para o que os indianos tem penado há 20 anos com o seu HAL Tejas, com toda a grana e vontade política que eles têm…”

Dai eu olhe para essa proposta de desenvolverem um submarino nuclear por aqui. Nem os indianos se propuseram a tanto.

Vader

Control disse:
3 de janeiro de 2013 às 13:54

Caro Control, achei:

http://www.aereo.jor.br/2010/03/16/armamento-ar-ar-para-o-at-29-uma-analise-da-eficacia-operacional/

Essa matéria é mesmo fantástica, e recheada de detalhes técnicos interessantíssimos para se ver a complexidade que é operar um míssil ar-ar.

Sds.

Vader

Na verdade não é Sidewinder, é um Python-3.

Vader

Aliás, relendo a matéria indicada, refaço meu primeiro comentário: é praticamente impossível uma aeronave a hélice, seja ela UCAV ou tripulada, abater um caça a jato supersônico.

Seria um kill em um milhão, se o piloto do caça estivesse dormindo.

Ozawa

Senhores,

Na esteira da discussão incidental sobre UCAV’s x MCAV’s recomendo a coluna de Gilberto Schittini “Visão de um piloto vivido”, publicado na RFA de Dez/2012, cujo título é: PONTO DE MUTAÇÃO.

Apenas um enxerto:

“À medida que tecnologias ficam disponíveis, a busca por mais e melhor continua. Alguns visonários mais afoitos já predizem que os dias do avião com piloto a bordo estão contados.” (…)

Ivan

Control, Gosto de acompanhar o futebol pelo ‘radinho de pilha’, um hábito antigo, mesmo quando vou ao estádio, algo comum na minha cidade. Entretanto muitas vezes acompanho pela TV, normalmente por canais pagos, mas sempre com o tal ‘radinho de pilha’ ligado. Curiosamente fico sabendo pelo tal ‘radinho’, ou pelo som que eclode do estádio (cerca de 2 km da minha casa), se o lance foi gol ou não. Fica até sem graça a TV digital com tela plana super moderna, pois a emoção já se esvaziou… ou se antecipou. Um amigo explicou que isso se chama delay, um retardo… Read more »

Nick

Caro Ivan,

Dentro do FX-2, é sem dúvidas a melhor solução. Atende os requisitos da FAB, maior ToT, envolvimento da indústria nacional, etc. Infelizmente não tem o apelo de “independência” dos franceses, e nem o lobby pesado dos americanos.

Poderia ser o “Kfir” tupiniquim, inclusive com conteúdo Israelense….
Um caça que brigaria com o J-10, F-16V e o próprio Gripen Sueco.

Quem sabe. Mesmo que o Gripen não saia agora, seria uma opção para o futuro, inclusive sua versão 5G, o FS2020. 🙂

[]’s

Ozawa

E a propósito…

O GLOBO – 03/01/2013

“Avião não tripulado dos EUA mata comandante talibã no Paquistão”

http://oglobo.globo.com/mundo/aviao-nao-tripulado-dos-eua-mata-comandante-taliba-no-paquistao-7183522

joseboscojr

Eu, apesar dos cabelos brancos, não uso a tinta pra cabelo com nanotecnologia do Mister Ron Covais, portanto não tenho sua capacidade de prever o futuro com tanta proficiência, mas em relação aos UCAVs de combate aéreo penso o seguinte: 1- não serão muito diferentes do atuais X-47B e Neurons (aparentemente voltados mais para operações ar-sup), posto que o que irá valer é a capacidade VLO 2 (all aspect/banda larga) e não precisarão de supermanobrabilidade ou coisa parecida, embora seja bem vindo a velocidade hipersônica e o supercruzeiro (ou hipercruzeiro) no caças de 6 ª ou 7ª G. 2- acredito… Read more »

joseboscojr

Desculpem-me!
Fui corrigir um “a” por um “há” e mandei 2 vezes

Tadeu Mendes

Amigos,

Se comenta por aqui (EUA), que ja estao sendo testados os futuros UCAVs. autnomos, ou seja, usam sensores+algoritmos (AI) para engajamento em combate.

Claro que existe a opcao (Man in the Loop), ou seja, intervencao humana em caso de haja intervencao de emergencia.

Tadeu Mendes

Desculpem a cacofonia em meu ultimo comentario.

Embolei o meio de campo, mas o que eu queria dizer e no caso de uma emergencia no controle operacional do UCAV. por haver invervencao humana via uplink para retomar o controle da “aeronave”.

Ivan

Tadeu,

Olha a Skynet aí…

Abç,
Ivan. 🙂

joseboscojr

Tadeu, há uma discussão exagerada sobre a operação autônoma dos futuros UCAVs. Na verdade já se faz isso há muito tempo com, por exemplo, os Tomahawks, que desde os anos 80 eram completamente autônomos. E olha que na época nem tinha GPS. Não se discute a capacidade de ataque dos UAVS em relação a alvos fixos, já que via de regra são planejados com antecedência. O que é levado em consideração pelos puristas é a possibilidade de atuação autônoma contra alvos táticos móveis (incluindo aeronaves e navios), mas convenhamos que na distância que hoje a tecnologia permite o engajamento mesmo… Read more »

Tadeu Mendes

Joseboscojr, Eu me lembro (sou daquela epoca, kkkk..) quando os primeiros Tomahawks comecaram a entrar em operacao (nos anos 80). Ja se passaram quase 30 anos, e agora sera a vez dos UCAVs. Mas o que estao comentando por aqui, e o uso dos UCAVs autonomos (Robots) . em operacoes de combate contra alvos em terra (inimigos de carne e osso), pois a preocupacao nao e sobre a viabilidade dessa plataforma e sim o uso de uma maquina autonoma ( olha a Skynet ai de novo, Ivan), decidindo contra quem ira despejar sua carga belica. Tambem se estuda seriamente o… Read more »

joseboscojr

Tadeu, Eu não acredito que a manobrabilidade volte a ser importante nos combates aéreos do futuro, mesmo nos caças não tripulados, não limitados pela fisiologia humana. A tecnologia hoje disponível aos mísseis sempre os deixarão um passo à frente nesse quesito e manobrar vai ser irrelevante (sem falar na lenta mais inexorável introdução das armas de energia dirigida no campo de batalha, inclusive aéreo, que ataca a velocidade da luz). Já coloquei várias vezes meu ponto de vista (que não é meu, obviamente, mas de uma corrente dentro da própria USAF, etc) e acho que num futuro próximo não será… Read more »

Control

Senhores Ao se considerar UCAV´s para defesa aérea deve-se ter em mente que eles devem ser tratados mais como veículos de transporte e lançamento de mísseis do que aeronaves para dogfights e, para tanto tais mísseis devem ser de médio a longo alcance. A sua vantagem básica é a persistência e o custo. Quanto a sua velocidade baixa frente a caças supersônicos, observe-se que ele não precisa voar muito rápido para lançar seus mísseis e, raramente, os combates aéreos ocorrem a velocidades supersônicas, a maioria acontecendo em velocidades entre 500 a 1000 km/h, até porque uma aeronave de ataque carregada… Read more »

Observador

Senhores, Ele apenas disse que o Rei estava nu. Todo mundo aqui, ainda no nada saudoso período do Jobin a frente do MinDef, via que a coisa ia dar em nada. Como eu e outros dissemos várias vezes, o período para a compra era no fim do reinado do ex-Rei-Sol. Como não aconteceu, não ia sair nada mesmo. Todo mundo sabia que a fatura dos oito anos do governo Lula ia estourar no colo da sucessora, que não teria mais ambiente político e nem econômico para anunciar a compra bilionária. Minha esperança é que a FAB faça um leasing de… Read more »

Tadeu Mendes

Control,

Muito bom comentario. Mas voce mencionou um delay em sinais de telecomando. Levando-se em consideracao que os sinais de telecomando viajam a uma velocidade de 300.000 km/s, entao pode-se concluir que tais delays seriam irrelevantes neste caso, correto???

Na minha cabeca, o suposto delay nao representa problema, talvez o problema seja um delay dos operadores em responder apropriadamente a uma situacao bastante fluidica. (Human Factor)

Neste caso, um drone autonomo (AI+Robotics) teria melhor capacidade decisoria e rapidez na execucao das manobras e contra-medidas durante uma operacao de combate.

O que voce acha??

Vader

Control disse: 3 de janeiro de 2013 às 23:26 Control, excluídos os problemas logísticos de se manter uma grande frota de UCAVs subsônicos armados com mísseis BVR, como deixa claro o post indicado, note que um inimigo que saiba que irá se defrontar contra uma frota de UCAVs subsônicos armados com mísseis BVRs também irá armar seus caças (supersônicos) com mísseis BVRs. Ainda que o UCAV tenha um menor RCS, por conta de seu tamanho, o caça terá a vantagem do maior radar (o que se traduzirá em maior alcance, com uma NEZ maior), além do fato de que o… Read more »

Vader

Tadeu Mendes disse: 4 de janeiro de 2013 às 12:08 Tadeu, o delay nas transmissões via satélite é um problema real. Isso ocorre porque, embora o sinal em si seja via rádio (velocidade da luz), para cada “salto de satélite” o sinal passa por um monte de equipamentos para decodificar/codificar, filtros de sinal, tratamentos de sinal (masterização, p. ex.), etc. O mesmo se dá também nas estações em terra, ou seja: o sinal nunca sairá do UCAV direto para o operador, mas sim passará por satélite (na ida e na volta), estações receptoras em terra, etc. Uma transmissão de televisão… Read more »

Tadeu Mendes

Vader,

Obrigado, Valeu a explicacao. Eu nao sabia deste delay, e realmente faz diferenca em ambiente WVR.

Essa disnticao entre WVR e BVR ainda e valida nos dias de hoje?

Se levamos em conta o nivel de Situatonal Awareness de um piloto, mesmo quando um missil esta se aproximando a uma velodicdade supersonica Mach. 4.

A que distancia se torna relevante para o piloto, se o missil esta dentro do espaco WVR ou BVR???