F-5EM x F-5E Tiger III: brincando de ‘jogo dos sete erros’
O título não quer dizer que haja algo de “errado” nos programas de modernização de caças F-5 das forças aéreas do Brasil (FAB) e do Chile (FACh). É sim um convite aos leitores para encontrar as principais diferenças visíveis entre as aeronaves, mostradas em pares de fotos de ângulos razoavelmente próximos. Podem até ser mais do que sete “erros”, a gosto do freguês.
Lembrando que a diferença no comprimento da perna dianteira do trem de pouso, que aparece no segundo par de fotos, não vale como “erro” – trata-se de uma característica comum aos F-5E, sendo estendida na hora da decolagem. Boa diversão!
FOTOS: Poder Aéreo e Força Aérea do Chile
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Olhei olhei olhei e só reparei uma diferença… rsrs
Os radomes parecem diferentes… o do F5M parece ser ligeiramente mais “grosso”, enquanto o do F-5 III vai afinando até a ponta…
Alfredo, você acertou uma das principais diferenças, que é a dos radomes.
Na verdade ambos vão “afinando até a ponta”, a diferença é que o radome do F-5M tem um tamanho maior, à custa de um pedaço da parte anterior da fuselagem onde ele é encaixado (o comprimento geral do nariz do caça não é alterado), tudo isso para abrigar melhor a antena maior do radar Grifo.
Dá pra perceber claramente isso usando como referência os bocais dos canhões e antenas de RWR. E, falando em canhões e antenas RWR, fica a dica para mais diferenças…
Vamos lá então, aproveitar esse dia chuvoso no litoral gaúcho. Sem pesquisar no “gugou”; Externamente o F-5M é mais ‘bicudo’ por causa da antena do radar (Grifo F, capaz de múltiplos alvos e engajamentos, look down and shot down e combate BVR). Lembra um pouco o nariz do F-20. O F-5E Tiger III usa um radar da ELTA com capacidade look down and shot down/BVR e que teoricamente seria superior ao APG-66. Ambos tem um sistema de dados por data link Ambos tem tem um sistema de RWR O cockpit do F-5M possui 3 telas multifunção. O Tiger III apenas… Read more »
Tá difícil, mas não sei se é ilusão ótica provocado pelo ângulos das fotografias, mas me parece que as entradas de ar são diferentes, a do F5E é mas achatada enquanto F5 III é arrendondada, já as outras 6 diferenças deve estar no interior hehehehe
Só para preocupar os amigos mais um pouquinho com a defesa aérea do braZil…
Forevis-5M vs MiG-29 da FAP
Forevis-5M vs F-16(A/B/C) da FACh
Forevis-5M vs Su-30 da FAV
Sem um E-99 por trás, é melhor nem sair do solo…
O principal erro é que o Brasil usa o F-5 como primeira linha, tanto em qualidade como em quantidade e o Chile usa o F-5 como segunda linha, tanto em qualidade como quantidade.
Os diferentes padrões de pintura não configuram uma diferença não? O cinza dos chilenos não é de superioridade aérea? Ou tem a ver mais com as condições geográficas do Chile com os Andes e a Patagônia?
Uma década de diferença entre o MLU da FACh e da FAB.
Como o Poggio afirmou, o F5-E III é 2ª linha por lá e aqui o F-5EM é o caça principal.
E é provável que quando derem baixa por lá venham pousar nos PAMA para um retrofit e modernização na Embraer.
[]’s
“Nick disse: 27 de dezembro de 2012 às 15:17 Como o Poggio afirmou, o F5-E III é 2ª linha por lá e aqui o F-5EM é o caça principal. E é provável que quando derem baixa por lá venham pousar nos PAMA para um retrofit e modernização na Embraer.” Nick, nessa hipótese, eu acho que nem valeria a pena fazer modernização nos F-5 chilenos, caso fosse para uma solução emergencial e isso ocorresse, sei lá, nos próximos dois anos. Eu colocaria todos eles num esquadrão só (no GDA, como caça-tampão? Tem “Jaguar” leitor que vai querer me matar!!!) e lá… Read more »
Ivanildo, o cinza é de superioridade aérea. Os nossos F-5 antes da modernização que operavam em Canoas (1º/14ºGAV) eram pintados de forma muito semelhante aos chilenos. Isso porque a partir do recebimento dos F-5 ex-agressor que foram para Canoas (sem sonda de reabastecimento) no final dos anos 80, os “Pampas” ficaram mais voltados às missões de Defesa Aérea e os “Jambocks” e “Pif-Pafs” de Santa Cruz às aerotáticas (não que estes últimos não fizessem também alerta H24 ou os primeiros deixassem completamente de treinar emprego ar-solo – era mais uma questão de missões prioritárias, dadas também pelas diferenças nos equipamentos… Read more »
Várias diferenças ditas “invisíveis” (cronologia das modernizações, itens internos, telas etc) já foram faladas. Mas quanto às visíveis, tem muitos detalhes de diferenciação que estão passando batido nos comentários.
Alguns deles são até que bem fáceis de perceber. A camuflagem é só o mais fácil, mas tem muitos outros.
A consulta às diversas matérias da série “…e outros detalhes interessantes”, na lista ao final, pode ajudar a perceber onde buscar as diferenças entre os F-5EM da FAB e os F-5E Tiger III da FACh.
(PS – não há diferença nas entradas de ar, como sugeriu um dos comentários)
No F-5M:
1) Cone do nariz mais bojudo;
2) Adoção de um só canhão;
3) Mais sensores: nariz e estabilizador vertical;
4) Não é visível, mas há alguma modificação na asa, devido a redistribuição de peso;
5) Na quinta imagem, o F-5M ao fundo, tem uma curvatura na seção que encontra o estabilizador vertical e a fuselagem, enquanto que nas outra imagens essa seção é reta.
Jogo dos sete erros: 1) Nunca, jamais deixe sua força aérea desprovida de vetores modernos e em quantidade suficiente. Quando você menos espera, pode precisar de algo que você não tem. 2) No quesito segurança não existe decisão política, existe só decisão técnica. Você colocaria qual alarme de segurança na sua casa? Um meia boca oferecida pela loira gostosa ou aquele completo, seguro oferecido por um engenheiro? 3) Transferência de tecnologia na compra de equipamentos militares é algo que você recebe de graça, uma oferta a mais que o fabricante lhe oferece na tentativa de lhe vender o produto. 4)… Read more »
Fernando “Nunão” De Martini disse: 27 de dezembro de 2012 às 15:39 Nunão, adoraríamos nós, meros entusiastas, que algum Jaguar viesse aqui querendo “te matar”, e aproveitasse e nos expusesse o que se passa por lá e que bicho irá virar se os Mirage-2000 forem retirados de serviço sem substituto. Por outro lado, se tivéssemos como comparar nossos F-5 “originais”, com os “agressor”, os “jordanianos” e os Tiger III chilenos, certamente a FAB se tornaria a maior autoridade do planeta em matéria de F-5, possivelmente mais do que a própria Northrop. Acho que ficaria faltando apenas algum F-5 suíço ou… Read more »
Marcos disse:
27 de dezembro de 2012 às 16:13
Excelente comentário.
Caro Nunão,
Se os F-5E III chilenos vierem, acredito que alguma atualização teriam que ter, afinal pelo menos para voarem mais uns 10-15 anos…. A realidade é que a quantidade atual de F-5EM da FAB é insuficiente para substituir os M-2000 do GDA. Ou seja mais F-5E(Arghhhhhhhh!!!) são necessários. Se não forem os chilenos, poderão ser sul-coreanos, turcos(?),mexicanos e se tivermos sorte, suiços….. hahahaha(é rir para não chorar.. 🙁 )
[]’s
Sete diferenças, só no visual: 1 – EM evidentemente mais “bicudo” que o III, por conta do radar; 2 – aleta atrás do cockpit (antena?) no EM é na diagonal e no III é na vertical. 3 – o EM possui sensores instalados no topo da fuselagem e na deriva que o III não possui; 4 – a junção da deriva com a fuselagem no FAB 4862 é arredondada, e não reta como nas demais aeronaves (inclusive outras da FAB) o que sinaliza, salvo melhor juízo, que é uma das aeronaves de construção mais antiga da frota (seria um dos… Read more »
As cinco estrelas no topo da deriva indicam que é uma aeronave do Esquadrão Pampa (1º/14ºGAV).
Sem nada ali naquele pedaço, indica que é do Jambock / Pif-Paf (1ºGAVCA)
Com naipes do baralho, cada um deles indicando uma esquadrilha, é do Pacau (1º/4º GAV) – embora, na ocasião, creio que o Pacau ainda não tinha feito isso nos seus F-5EM, pois o 4849 tinha o “Tetéu” na fuselagem mas não tinha o naipe na deriva.
PS – ainda tem diferenças faltando…
Só acredito no fim dos Forevis- FIVE quando o “Zombie Dorminhoco” do Saito sair da cadeira dourada e “pseudo” Forevis de comando da F.A.B.
Está mais fácil ver Mumm-Ra (Thunder cats) morrer do que isso acontecer
🙁
O da Fab tem um sensor para detectar a aproximação de misseis na traseira…
O do Chile tem um sensor, antena sei lá,kkk., bem grande na parte de baixo do radome
RWR (receptor de alerta radar) na traseira
Embora já apontada esta diferença, pode-se dizer que o fato do F-5EM possuir somente um canhão é uma desvantagem? Ou este possui maior cadência de tiro que o do F-5E Tiger III Chileno, o que então de certa forma compensaria a menor quantidade?
Daglian, O canhão é o mesmo e a cadência idem. Já se discutiu aqui um artigo que critica essa perda, sugerindo que o treinamento de tiro ar-terra deva ser abolido por não se justificar – e mesmo no tiro ar-ar, a queda teria sido significativa. Mas também já se discutiu aqui a informação de que a perda de um canhão em relação aos dois do F-5 não modernizado foi compensada, em boa parte, pelo aumento da precisão devido aos novos sistemas de mira, conseguindo até melhores resultados no tiro ar-ar do que antes. Mas isso é uma comparação entre F-5… Read more »
Um canhão ou dois já foi debatido aqui no PA se é um bom negócio…e não é!
Agora, que tristeza pra nós. Debatendo qual das porcarias é menos pior…
Assim como Eu navego o mundo em outros sítios dedicados à aviação, também devem haver centenas de “olheiros” aqui…se matando de rir! Menos os hermanos, é claro!
Giordani:
Eu não sei se a coisa seria boa ou não, mas na minha opinião, mais dia, menos dia, vão acabar comprando algo usado. E não duvido que venham os primeiros lotes do Eurofighter, aqueles que ninguém quer mais lá na Europa. Por quê eu acho que vem Eurofigher? Porque tem uma tal de Odebrecht no negócio, em sociedade com a EADS.
Amigos, Concordo com o Giordani. Ter dois canhões é melhor do que ter um, assim como ter quatro seria ainda melhor. Mas manter dois canhões no F-5M significaria manter a antena do radar na posição original (com o tamanho original), com menor alcance. O espaço utilizado por esse canhão obrigaria a espalhar equipamentos pelo avião, em vez de utilizar um novo bay aviônico, com seu ambiente controlado. Também haveria um excesso de peso no nariz, pela adição dos aviônicos, que obrigaria a colocar lastro na parte traseira, aumentando o peso total. Esses pesos adicionais iriam aumentar a fadiga no “upper… Read more »
Qual o último dogfighter de jatos supersônicos utilizando canhões?
Obrigado por todas as respostas. Um radar superior obviamente auxilia no uso de mísseis por aprte dos F-5EM. Isso talvez compense a perda do canhão.
Sinceramente um ou dois canhões não faz a menor diferença hoje em dia. As situações operacionais em que um interceptador os utilizaria são mínimas. Para estas, um canhão dá e sobra.
Marcos , eu me lembro dos Mirages de Israel fizeram a festa em 67 (http://www.aereo.jor.br/2009/02/28/vitorias-aereas-de-israel-na-guerra-de-1967/), agora com tanta guerra pelo mundo(África principalmente), eu não saberia dizer qual foi o último mesmo;alguém sabe? teve algum dogfighter só com canhões nas malvinas?.Abraços
Caro nunes neto,
Se for lá no Poder Naval e pesquisar Guerra das Malvinas, deve ter material sobre isso.
Eu me lembro que teve dogfight SeaHarrier X MirageIII com ampla vantagem para os Sea Harriers (táticas, manobrabilidade e míssil ar-ar superior).
Agora não me lembro se houve engajamento por canhões…
[]’s
Teve na venezuela durante a tentativa de golpe em 1992,inclusive teve F-16 abatendo dois Broncos e um tucano,agora não lembro se todos foram na bala. Por favor me corrigam se eu estiver enganado!Abçs
Nick, eu tb lembro disso ,mas acho que foi quase tudo, se não tudo resolvido na base dos misseis, claro dos que o Tio SAM cedeu para os Harrier! Canhões foram usados no C 130 , acho que em helicópteros, minha memória é ruím, teve a guerra entre Peru e Equador(Vale do CENEPA) tb não lembro se teve,bala.Abraços
Nas Malvinas teve Sea Harrier disparando canhão (30mm) contra jato de ataque argentino. Já li a respeito mas não lembro se foi contra Dagger ou Skyhawk, nem se a aeronave atingida chegou a cair. Se encontrar de novo o relato, coloco aqui. E um Skyhawk argentino derrubou um helicóptero inglês com tiros de canhão de 20mm. Como estava colimado para tiro ar-solo e não deu tempo de mudar, o piloto foi disparando e corrigindo a trajetória dos disparos, que começaram atingindo a água, foram subindo enquanto ele puxando o manche até pegar no helicóptero, que voava baixo. Assim relatou um… Read more »
Falando em canhões de F-5, vou colocar no ar amanhã um episódio curioso.
Este debate sobre o anacronismo dos canhões é antigo, da década de 60, talvez final dos anos 50, com um quarto de século… … mas as boas e velhas bocas de fogo continuam aí! Em 1º de junho de 1982 no Atlântico Sul ocorreu um combate que novamente mostrou o valor (mortal para os hermanos) do anacrônico canhão aéreo. Um par de Sea Harrier do esquadrão No.801 da Royal Navy interceptou e atacou o C-130 Hercules da Força Aérea Argentina matrícula TC-63 e indicativo “Tiza”. Dois mísseis AIM-9L Sidewider foram disparados (e acertaram), mas foi necessário o serviço dos canhões… Read more »
O canhão continua nos caças por dois motivos:
A munição é barata e não é influenciada por contra-medidas.
Poggio,
Conclusão irretocável !
Direta, resumida e contundente.
Como um tiro de canhão… 🙂
Abç,
Ivan.
Essa discussão sobre um ou dois canhões é tipo a do “vaporzinho”… 😉 Uma curiosidade é que o F-5 Tiger III manteve os dois canhões, mesmo colocando um radar, que segundo o folhetim da ELTA é superior ao Grifo F. Como eles fizeram isso sem mexer no cone do nariz? Como pode? A ELTA alega um alcance 100km enquanto o Grifo F é de 56km. Como isso? Votando aos canhões, no caso do AM-X e do AMX, penso que a FAB foi beneficiada com a negativa do M61. O Vulcan é um canhão ar-ar. Penso que ali os italianos “chuparam… Read more »
Ivan,
Eu sei que está brincando, mas só pra que fique claro, eu não sou contra canhões, muito pelo contrário. Eu sou contra canhões especificamente antiaéreos, principalmente os rebocados.
Também acho que o tempo do canhão em um caça já passou. Mantê-lo porque um dia quem sabe todos os mísseis podem já terem sido usados e ainda sobrar um alvo, não acho que justifica. E quando a munição do canhão acabar, vão abalroar?
Acabaram-sem os mísseis? Dê meia volta e luta amanhã de novo.
E quando me refiro a canhões em caças estarem ultrapassados e que os caças de 6ª G não os terão, me refiro a países centrais, com forças aéreas modernas, que usam equipamentos, armas e métodos em estado da arte.
Por aqui, ainda usaremos caças velhos, métodos velhos e armas velhas e tem lugar de sobra pra canhões de todos os calibres.
Giordani, se num caso a antena é maior (F-5M) e no outro (Tiger III) é menor (apesar de não ser só o tamanho da antena o que influencia o alcance), é questão de se acreditar ou não no que diz o fabricante…
De qualquer forma, precisa estar bem claro na comparação contra qual tipo de alvo o alcance é indicado. Naval? Aeronave grande? Caça? Deve-se comparar coisas, digamos, comparáveis (não sei se foi o caso ou não, estou só alertando)
Bosco, acho que um canhão não faz mal a ninguém, melhor prevenir que remediar, tanto para apoio as tropas em terra como para qualquer eventualidade, lembra que a RN havia abolido os canhões navais nas T22-1, por que não eram necessárias já que existiam mísseis, para fazer o trabalho, depois voltaram atrás?Se eu fosse para guerra mesmo estando de fuzil, de prevenção levava uma faca tb :).Abçs
Giordani,
“A ELTA alega um alcance 100km enquanto o Grifo F é de 56km.”
Além da confiabilidade da informação do fabricante, como lembrou Nunão, há também as condições em que cada alcance é calculado.
Contra qual tipo de alvo?
Qual o RCS do alvo?
Na mesma altura?
Aparentemente os fabricantes adoram misturar tudo e ‘vender o peixe’ como melhor lhes parece.
Abç,
Ivan.
Bosco, Não é apenas a questão ‘psicológica’ da segurança que o piloto ‘sente’ ao dispor de um canhão, mas também há questões práticas. O episódio Sea Harrier vs Hercules que lembrei é um exemplo. As vezes é necessário mais poder de fogo para botar abaixo uma aeronave grande, multimotor e resistente. As vezes acontece o contrário, contra um alvo menor e de baixo valor, como um UAV de reconhecimento mais simples, tipo o Scan Eagle. Por outra há ainda a atividade de polícia aérea, onde é necessário um tiro de aviso a frente de um intruso não identificado. Acredito que… Read more »
Como a conversa sobre as diferenças mostradas nas fotos já degringolou um tanto (nesse caso, com bons resultados para a discussão), é tempo de citar alguns dos detalhes não comentados ou que foram pouco falados: Antenas RWR – apesar de presentes nas duas versões, têm carenagens significativamente diferentes. Antenas de comunicação na parte dorsal da fuselagem e abaixo, na parte frontal (rádio, TACAN etc) de tamanhos e formatos bastante diferentes. Antenas de GPS (pequenas “bolotas”) em posições diferentes: duas sobre o “bico” nos chilenos e uma sobre o “bico” e outra sobre o dorso nos brasileiros. Farol lateral (à direita)… Read more »
Uma curiosidade é que o F-5 Tiger III manteve os dois canhões, mesmo colocando um radar, que segundo o folhetim da ELTA é superior ao Grifo F.
Caro Giordani, acho que o alcance do radar vai depender do tamanho da antena e da potência utilizada, que acredito serem superiores no nosso F-5EM.
Vale lembrar que quando da concorrência para a modernização do F-5 ambas as propostas (IAI e Elbit) originalmente previam o radar ELTA da IAI. O radar foi trocado a pedido da FAB para o Grifo da FIAR, como foi feito nos F-5 de Cingapura.
Ivan disse:
28 de dezembro de 2012 às 17:38
Alcance de detecção do radar ELTA EL/M-2032B:
747………100km
737………. 72km
F-16………55km
Cessna…..23km
ASM……….7km
O ELTA é adequado para interceptação, guiagem de armas ar-ar, como pode ser igualmente utilizado em missões de ataque ao solo, guiando armas inteligentes.
Mas é aquela coisa…folhetim do fabricante… (http://www.iai.co.il/34481-41834-en/Groups_ELTA_EltaNumber_Products-ELM.aspx?btl=1)
Se não me engano o AMX-AT usaria este radar…usaria!
Gosto da idéia de canhōes em caças. É uma arma simples que pode derrubar qualquer aeronave.
Acho que foi porque eu cresci lendo sobre a falta que os canhōes fizeram no Vietnã ou no excelente uso destes na guerra dos seis dias.
Se os Sea Hariers não tivessem canhōes aquele Hércules argetino poderia ter sobrevivido. Os dois Sidewinders não deram conta do recado.
E se em vez do Hercules fosse um bombardeiro?