Eu tenho o livro Foguetes e Mísseis da III Guerra Mundial e lembro de ter visto esta imagem ou parecida…vou chutar. É o Bloodhound 2. A RAF ainda usava esse SAM na década de 80.
Os misseis podem até ser Bloodhound, mas a paisagem ao fundo é sueca.
joseboscojr
Visitante
11 anos atrás
O Bloodhound era muito parecido com outro míssil britânico, o Thunderbird.
Numa observação rápida os dois podem ser confundidos.
A maior diferença está nos dois propulsores ramjets externos que tem no Bloodhound (além dos 4 boosters sólidos), enquanto o Thunderbird é propulsado por um motor foguete líquido (+ 4 boosters) e não apresenta os tais propulsores aspirados externos.
cvn76
Visitante
11 anos atrás
Marcos
Míssil correto, paisagem errada!
A foto foi feita em Menzingen, Suíça
Giordani
Visitante
11 anos atrás
No universo dos SAMs, bonito mesmo era o Nike-Zeus! Se era eficiênte? Bom, aí já é outra história…
Marcos
Visitante
11 anos atrás
Oh!
Ivan
Visitante
11 anos atrás
Curiosamente o Bloodhound faz parte de uma época em que o Ministério da Defesa Britânico, com o senhor Duncan Sandys a frente, formulou o malfadado 1957 White Paper on Defence – Livro Brando de 1957. Acreditavam que os mísseis guiados substituíriam os pilotos e seus caças, em um momento em que era necessário poupar os recursos orçamentários do Reino Unido. Esta idéia de que os caças e seus pilotos são ultrapassados, que a tecnologia substitui o homem e outras idéias ‘convenientemente brilhantes’ são antigas. No final das contas a realidade violenta da guerra demonstrou que os mísseis (SAM, SSM, ASM,… Read more »
Elezer Puglia
Visitante
11 anos atrás
CVN76 foi mais rápido do que eu, mas essa não tinha como errar: é um dos sites (destivados) de Blodhound na Suíça, este em Menzingen (eu moro perto ;-))
mauriciopacheco
Visitante
11 anos atrás
Giordani, está correto terceira guerra mundial?
joseboscojr
Visitante
11 anos atrás
Ivan,
Mudaram da água pro vinho. Hoje nem sistemas HIMADS eles têm pra defender a Ilha ou suas tropas.
O míssil SAM mais capaz são os Rapiers, com míseros 45 kg e 8 km de alcance.
joseboscojr
Visitante
11 anos atrás
Mauriciopacheco,
Me adiantando ao Giordani, é “Terceira” mesmo. Eu já o tive mas infelizmente não o tenho mais.
O livro é da década de 80 e mostravam as armas que eram usadas naquele tempo (de Guerra Fria) e as que estavam no forno.
Como não poderia deixar de ser, algumas sequer foram pra frente no seu desenvolvimento.
Um abraço.
Giordani
Visitante
11 anos atrás
mauriciopacheco disse:
15 de dezembro de 2012 às 14:31
Aqui o livro. Quem puder comprar, que compre. É mais pelo conteúdo histórico…
Os dois parceiros estratégicos dos dois lados do Atlântico norte dividem algumas particularidades acerca de seus sistemas de mísseis antiaéreos. Uma delas é que ambos abriram mão do uso de canhões para sua defesa antiaérea (o Centurion não conta). Outra característica é que ambos abriram mão do conceito de “camadas”, ficando os britânicos apenas com mísseis portáteis (Starstreak) e mísseis de baixa altitude (Rapier), enquanto os americanos utilizam mísseis portáteis (Stinger) e mísseis de grande altitude (Patriot). Se entendermos que há basicamente 4 segmentos de mísseis antiaéreos cobrindo 3 diferentes camadas: os de baixa altitude, os de média altitude, os… Read more »
joseboscojr
Visitante
11 anos atrás
Quando me refiro ao gap não é exatamente no tocante à cobertura de nível, já que logicamente um míssil de grande altitude pode interceptar aeronaves hostis nos níveis abaixo, idem para um míssil de média altitude.
O gap é mais no sentido de mobilidade tática, estratégica, prontidão, tempo de reação, melhor custo/benefício, etc.
Quando e se entrar em operação o sistema MEADS no exército americano lá por 2014 e esse gap a que me refiro estará praticamente preenchido.
Ivan
Visitante
11 anos atrás
Bosco, Este gap, como vc descreve, fica mais evidente quando comparado a doutrina de IADS (Integrated Access Devices ou Integrated Air Defense System) orientais, notadamente russos e clones chineses. Aparentemente estes aprenderam com os resultados de 1973 (Yom Kippur) e 1982 (Vale do Bekaa). Projetaram uma IADS de múltiplas (quatro?) camadas altamente móvel que poderia manobrar como uma frota de baterias AA cobrindo mutuamente suas próprias estações. Os grandes SAMs (S300, S400 e HQ-15) criam um enorme cone de defesa aérea (ou aeroespacial) e seriam os ‘cruzadores AAW) em terra. Os médios SAMs (Buk-M1, Buk-M1-2 ou assemelhados) cobrem os espaços… Read more »
cvn76
Visitante
11 anos atrás
Elezer!
Telefone 041 743 1945?
Vou te ligar mais tarde…..
joseboscojr
Visitante
11 anos atrás
Ivan, O que parece vai salvar o canhão na função antiaérea é sua nova função C-RAM, haja vista o Mantis e o Centurion. E isso até serem substituídos pelo laser. Em veículos antiaéreos com função antiaérea o canhão terá vida longa quando combinado a mísseis, não tanto por ser eficiente contra aeronaves, mas sim porque é útil para a defesa contra ameaças outras ameaças no campo de batalha. Seu uso isolado em veículos AA será cada vez menos frequente e quando acontecer será em apoio a outros veículos dotados de mísseis. Instalado em caças ele ainda irá subsistir por algum… Read more »
joseboscojr
Visitante
11 anos atrás
O conceito de NWC (guerra centrada em rede/ação cooperativa) associado a sensores em plataformas aéreas (aviões, aeróstatos, etc) e a mísseis sup-ar de longo alcance com orientação autônoma (40N6, PAC-3, ESSM Block 2, SAMP-T, etc, ???) e piloto automático avançado (que possibilita o implemento de trajetórias parabólicas) irá no futuro praticamente extinguir outros segmentos dos mísseis sup-ar já que com a abolição da limitação imposta pelo horizonte radar um sistema central de mísseis poderá lidar com centenas de milhares de quilômetros quadrados. Hoje, com a limitação imposta pelo horizonte/relevo, forçosamente se faz necessário uma maior variedade de sistemas antiaéreos (mísseis… Read more »
Elezer Puglia
Visitante
11 anos atrás
CVN76, meu telefone (de casa) é esse mesmo. Ligue quando puder!
Um abraço.
Eu tenho o livro Foguetes e Mísseis da III Guerra Mundial e lembro de ter visto esta imagem ou parecida…vou chutar. É o Bloodhound 2. A RAF ainda usava esse SAM na década de 80.
Pesquisando no google imagens: Bristol Bloodhound Surface-to-air missile, Confirmando na wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Bristol_Bloodhound
Os misseis podem até ser Bloodhound, mas a paisagem ao fundo é sueca.
O Bloodhound era muito parecido com outro míssil britânico, o Thunderbird.
Numa observação rápida os dois podem ser confundidos.
A maior diferença está nos dois propulsores ramjets externos que tem no Bloodhound (além dos 4 boosters sólidos), enquanto o Thunderbird é propulsado por um motor foguete líquido (+ 4 boosters) e não apresenta os tais propulsores aspirados externos.
Marcos
Míssil correto, paisagem errada!
A foto foi feita em Menzingen, Suíça
No universo dos SAMs, bonito mesmo era o Nike-Zeus! Se era eficiênte? Bom, aí já é outra história…
Oh!
Curiosamente o Bloodhound faz parte de uma época em que o Ministério da Defesa Britânico, com o senhor Duncan Sandys a frente, formulou o malfadado 1957 White Paper on Defence – Livro Brando de 1957. Acreditavam que os mísseis guiados substituíriam os pilotos e seus caças, em um momento em que era necessário poupar os recursos orçamentários do Reino Unido. Esta idéia de que os caças e seus pilotos são ultrapassados, que a tecnologia substitui o homem e outras idéias ‘convenientemente brilhantes’ são antigas. No final das contas a realidade violenta da guerra demonstrou que os mísseis (SAM, SSM, ASM,… Read more »
CVN76 foi mais rápido do que eu, mas essa não tinha como errar: é um dos sites (destivados) de Blodhound na Suíça, este em Menzingen (eu moro perto ;-))
Giordani, está correto terceira guerra mundial?
Ivan,
Mudaram da água pro vinho. Hoje nem sistemas HIMADS eles têm pra defender a Ilha ou suas tropas.
O míssil SAM mais capaz são os Rapiers, com míseros 45 kg e 8 km de alcance.
Mauriciopacheco,
Me adiantando ao Giordani, é “Terceira” mesmo. Eu já o tive mas infelizmente não o tenho mais.
O livro é da década de 80 e mostravam as armas que eram usadas naquele tempo (de Guerra Fria) e as que estavam no forno.
Como não poderia deixar de ser, algumas sequer foram pra frente no seu desenvolvimento.
Um abraço.
mauriciopacheco disse:
15 de dezembro de 2012 às 14:31
Aqui o livro. Quem puder comprar, que compre. É mais pelo conteúdo histórico…
http://www.sebodomessias.com.br/loja/imagens/produtos/produtos/21/212291_178.jpg
Os dois parceiros estratégicos dos dois lados do Atlântico norte dividem algumas particularidades acerca de seus sistemas de mísseis antiaéreos. Uma delas é que ambos abriram mão do uso de canhões para sua defesa antiaérea (o Centurion não conta). Outra característica é que ambos abriram mão do conceito de “camadas”, ficando os britânicos apenas com mísseis portáteis (Starstreak) e mísseis de baixa altitude (Rapier), enquanto os americanos utilizam mísseis portáteis (Stinger) e mísseis de grande altitude (Patriot). Se entendermos que há basicamente 4 segmentos de mísseis antiaéreos cobrindo 3 diferentes camadas: os de baixa altitude, os de média altitude, os… Read more »
Quando me refiro ao gap não é exatamente no tocante à cobertura de nível, já que logicamente um míssil de grande altitude pode interceptar aeronaves hostis nos níveis abaixo, idem para um míssil de média altitude.
O gap é mais no sentido de mobilidade tática, estratégica, prontidão, tempo de reação, melhor custo/benefício, etc.
Quando e se entrar em operação o sistema MEADS no exército americano lá por 2014 e esse gap a que me refiro estará praticamente preenchido.
Bosco, Este gap, como vc descreve, fica mais evidente quando comparado a doutrina de IADS (Integrated Access Devices ou Integrated Air Defense System) orientais, notadamente russos e clones chineses. Aparentemente estes aprenderam com os resultados de 1973 (Yom Kippur) e 1982 (Vale do Bekaa). Projetaram uma IADS de múltiplas (quatro?) camadas altamente móvel que poderia manobrar como uma frota de baterias AA cobrindo mutuamente suas próprias estações. Os grandes SAMs (S300, S400 e HQ-15) criam um enorme cone de defesa aérea (ou aeroespacial) e seriam os ‘cruzadores AAW) em terra. Os médios SAMs (Buk-M1, Buk-M1-2 ou assemelhados) cobrem os espaços… Read more »
Elezer!
Telefone 041 743 1945?
Vou te ligar mais tarde…..
Ivan, O que parece vai salvar o canhão na função antiaérea é sua nova função C-RAM, haja vista o Mantis e o Centurion. E isso até serem substituídos pelo laser. Em veículos antiaéreos com função antiaérea o canhão terá vida longa quando combinado a mísseis, não tanto por ser eficiente contra aeronaves, mas sim porque é útil para a defesa contra ameaças outras ameaças no campo de batalha. Seu uso isolado em veículos AA será cada vez menos frequente e quando acontecer será em apoio a outros veículos dotados de mísseis. Instalado em caças ele ainda irá subsistir por algum… Read more »
O conceito de NWC (guerra centrada em rede/ação cooperativa) associado a sensores em plataformas aéreas (aviões, aeróstatos, etc) e a mísseis sup-ar de longo alcance com orientação autônoma (40N6, PAC-3, ESSM Block 2, SAMP-T, etc, ???) e piloto automático avançado (que possibilita o implemento de trajetórias parabólicas) irá no futuro praticamente extinguir outros segmentos dos mísseis sup-ar já que com a abolição da limitação imposta pelo horizonte radar um sistema central de mísseis poderá lidar com centenas de milhares de quilômetros quadrados. Hoje, com a limitação imposta pelo horizonte/relevo, forçosamente se faz necessário uma maior variedade de sistemas antiaéreos (mísseis… Read more »
CVN76, meu telefone (de casa) é esse mesmo. Ligue quando puder!
Um abraço.