Nota Oficial – Acidente com avião da FAB em Santa Catarina
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Nota publicada no site da FAB em 06/12/2012 às 12h54 confirma que piloto do jato A-1 faleceu no acidente
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O Comando da Aeronáutica lamenta informar que por volta das 9h40 desta quinta-feira (06/12), uma aeronave de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo A-1 (AM-X), caiu em Piratuba (SC), nas proximidades da Usina de Machadinho. O Capitão Aviador André Ricardo Halmenschlager, piloto da aeronave, faleceu no acidente.
A aeronave era do 1º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação (1º/10º GAV), sediado na Base Aérea de Santa Maria (RS), e estava em missão de treinamento operacional. O Comando da Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.
Brasília, 6 de dezembro de 2012
Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
FONTE: FAB
NOTA DO PODER AÉREO: nossas condolências aos familiares e amigos do Capitão Aviador André Ricardo Halmenschlager
Uma pena. Condolências à família.
Triste… Condolências à família.
Sinceras condolências aos familiares e a Força Aérea Brasileira !
Este sim é um caso para o CENIPA.
Sds.
Minhas sinceras condolências aos familiares do Capitão e a Força Aérea Brasileira. Eu moro em Capinzal, SC, que é município vizinho de Zortéa e Piratuba e pela manhã, o AMX passou por minha cidade indo em sentido ao município de Zortéa, num voo a baixa altura, pelo que percebi, não havia nenhum sinal de problemas com a aeronave. Quando soube do acidente, procurei informações no noticiário local, tendo feito uma postagem no post sobre os F-5 no PAMA, com as primeiras notícias acerca do ocorrido. Mais uma vez minhas condolências a família e a FAB.
Caramba, que situação desagradável, espero que não seja um caso de soltar pecinha.
Meus sinceros pêsames aos familares do Capitao e a FAB. Moro em Campos Novos-SC outro município vizinho de Zortéa. Tomei conhecimento a pouco.
Os amigos que moram perto da localidade sabem dizer se esta linha de alta-tensão, provável motivo ou um dos fatores da queda, é nova …. ou se já estava nos mapas ??
sds.
Não que sirva de consolo, mas o Capitão Halmenschlager sabia perfeitamente de todo os riscos envolvidos neste tipo de vida e morreu fazendo o que gostava.
Como diria Fernando Pessoa:
“Segue o teu destino…
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias.”
Meus pêsames à família e a todos os colegas de trabalho do falecido.
Bachera,
Muito provavelmente o avião chocou-se com a linha de transmissão da própria usina hidrelétrica.
A conclusão da UHE Machadinho ocorreu no mês de julho de 2002.
SE o problema realmente foi a ausência da linha nos mapas, estamos falando de uma desatualização de uma década.
Todos nós estamos de luto, meus sinceros sentimentos a familia.
Respondendo ao post do nobre colega Baschera, repasso parte da reportagem feita pelo Diário Catarinense:
“Segundo o gerente da Usina de Machadinho, o avião se chocou contra uma linha de transmissão que liga a usina hidrelétrica à subestação de Campos Novos. Por volta de 10h, o sistema teria caído em função do toque de avião da linha. Ele disse que o avião seria uma aeronave de pequeno porte e que esta linha estaria no território catarinense, em Zortéa.”
Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2012/12/aviao-da-base-aerea-de-santa-maria-cai-na-divisa-entre-rs-e-sc-e-mata-piloto-3974036.html
Repondendo ao colega Baschera, a aeronave se chocou com uma linha de transmissão que sai da Usina de Machadinho e vai até a substação de Campos Novos/SC.
Nesse site tem algumas fotos do acidente: http://www.vejaovale.com.br/portal/noticia/id/4178
Observador disse:
6 de dezembro de 2012 às 13:58
É exatamente isto! À la chasse!
Pesar pela morte do Capitão Aviador. 🙁
E ao mesmo tempo, fica a dúvida: Porque ele não ejetou??
[]’s
Notícia triste para a família e amigos.
Nick, em voos a baixa altitude e alta velocidade não costuma dar tempo de ejetar.
Grato pelas respostas colegas Observador e Alexandre !
Sds.
Nick disse:
6 de dezembro de 2012 às 19:40
Ele ejetou, segundo o G1:
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2012/12/piloto-da-fab-ejetou-banco-antes-de-caca-explodir-na-divisa-de-sc-e-rs.html
Se ejetou, provavelmente a atitude da aeronave determinou o fracasso da manobra.
Franco Ferreira disse: 6 de dezembro de 2012 às 21:55 O portal G1 apresentou um filmete. Vê-se – claramente – 1- que houve ejeção; 2- que a foto do capacete está montada (não pode haver manual debaixo dele e cintas de paraquedas ou cadeira, juntas; 3- A ejeção é inquestionável à vista da aparência do canopi; 4- houve colisão com “torre”, não com linha de transmissão, estas praticamente invisíveis em voos desta natureza. A quantidade de tempo disponível para uma ejeção – logo antes ou depois da colisão – é tão pequena que o Aviador estava – sem nenhuma dúvida… Read more »
Vejam: http://www.aereo.jor.br/2012/01/25/uma-coisa-puxa-outra/ aqui no PA
Estranho… se ele ejetou, não deveria estar morto. O para-quedas não se abriu? O assento é do tipo zero-zero certo? E se estava voando baixo, não deveria saber que ali existia uma fiação???? Tem de ver tudo isso.
[]’s
NICK:
de fato, o assento ejetável do AMX é do tipo zero-zero, um Martin-Baker Mk.10L. Todavia, uma ejeção bem sucedida depende de uma séria de outros fatores (como, por exemplo, a posição e atitude da aeronave qdo da projeção do assento), como podes perceber pelo didático texto indicado pelo Franco F., no link acima.
Sauds.
NICK: complementando minha resposta, o Franco já respondeu no outro post que, no vôo voo conduzido – necessariamente visual – não obedece às regras de voo Visual Fligth Rules (mínimo de mil pés sobre o terreno); e o piloto, nestas condições, e altitude não tem meios de consultar mapa de navegação visual. Esse não é o primeiro acidente do tipo (colisão com a rede elétrica suspensa), nemdeverá ser o último. Giordani lembroude outro ocorrido perto de Erechim, no norte do RS e não muito distantes desse, ocorrido em Zortéa-SC. Eu lembro de outro havido perto de Santa Cruz do Sul-RS… Read more »
Caro tpivatto,
Mas deve existir um plano de vôo, não deve? E em um vôo treinamento à baixa altitude, detalhes do terreno devem ser préviamente conhecidos, ou não?? Se não, o risco é altíssimo mesmo.
[]’s
Nick, bom dia. Eu posso imaginar algumas respostas: Mas deve existir um plano de vôo, não deve? Deve. Aviões militares têm três alternativas: usam plano de voo normal, voam livres em área restrita ou usam plano de voo de COM (Circulação Operacional Militar). Nesse plano de voo COM, que deve ter sido o caso, a rota de navegação e outras características, tais como altitude ou altura, são registradas. E em um vôo treinamento à baixa altitude, detalhes do terreno devem ser préviamente conhecidos, ou não?? Sim. Devem ser conhecidos. Para tal, o conhecimento deve estar DISPONÍVEL; o piloto DEVE TER… Read more »
Franco Ferreira disse: “Franco Ferreira disse: 6 de dezembro de 2012 às 21:55 O portal G1 apresentou um filmete. (….) 4- houve colisão com “torre”, não com linha de transmissão, estas praticamente invisíveis em voos desta natureza.” Franco, fiquei na dúvida quanto à colisão com torre ou com a linha. O vídeo mostra, rapidamente, avarias na parte alta da torre onde se prendem as linhas, mas não existe a possibilidade do próprio impacto da aeronave com as linhas ter puxado os suportes na torre, resultando nesse dano? Lembro de ter visto uma vez fotos de acidente do tipo na Europa… Read more »
Concordo, Nunão.
Acho que a tração nos cabos, resultante do impacto da aeronave com estes, pode ser capaz de causar danos graves às torres.
Abraço,
Justin
Segundo o “Zero Hora”, o piloto ejetou-se da aeronave.
Caro Justin,
Grato pelos esclarecimentos…
Então no caso, o piloto do AMX deveria ter conhecimento prévio daquela torre e dos fios de alta tensão. Se não tinha conhecimento, alguém comeu bola. =/
[]’s
As mais sinceras condolências a família deste patriota!
Sds.