Onde a USAF errou?
Recentemente o Poder Aéreo publicou um post com o título “USAF está na unidade geriátrica”. O texto foi traduzido a partir de um artigo do jornal The Washington Post.
No entanto, nós fomos atrás da raiz dessa notícia o texto original foi publicado na edição de novembro-dezembro da tradicional revista Air and Space Power Journal. O texto é de autoria do tenente-coronel Christopher J. Niemi da USAF. Niemi sabe do que está falando. Ele foi um dos oito pilotos que voou o F-22 durante a fase inicial de testes operacionais da aeronave, além de ter comandado o 525th Fighter Squadron na Base Aérea de Elmendorf (Alasca).
Niemi traz uma visão bastante interessante dos motivos que levaram aos sucessivos fracassos dos programas de aquisição de caças táticos nos últimos 20 anos.
Decidimos selecionar um trecho final do texto e traduzí-lo para os leitores do Poder Aéreo.
Embora a furtividade potencialize os sistemas ofensivos, sua maior vantagem está no enorme aumento da capacidade de sobrevivência contra ameaças baseadas no emprego de radares. Consequentemente, a utilidade da furtividade depende da presença dessas ameaças. A insistência na aquisição de somente de caças furtivos (independentemente do custo), a Força Aérea assume que os futuros adversários não terão a capacidade de conter caças furtivos e ignora o fato de que muitas das operações de combate continuam ocorrendo em cenários de baixa intensidade. Por exemplo, caças aliados de quarta geração operaram livremente sobre grandes partes do Iraque (tanto em 1991 como em 2003), Sérvia e Líbia desde o início daqueles conflitos. Hostilidades futuras muito provavelmente continuarão ocorrendo. Segundo esta diretriz os caças furtivos atualmente em operação podem mitigar o risco em ambientes onde a ameaça aos caças de quarta geração é grande e estes são mais vulneráveis.
Uma Força Aérea totalmente composta por caças furtivos merece uma reconsideração até o mesmo nos dias de hoje. A tecnologia furtiva paga um preço caro em termos de alcance, proteção, carga de armas, número de surtidas e adaptabilidade. Furtividade não fornece vantagens em conflitos como o do Afeganistão ou do Iraque e não é garantidor do sucesso da vitória em combates futuros contra adversários do mesmo nível. O mais importante, o custo do F-22s e do F-35 ameaça reduzir o tamanho da frota de caças da Força Aérea para um número perigosamente pequeno, principalmente diante do ambiente fiscal atual.
O texto também apresenta gráficos muito interessantes e que “falam por si só”. Separamos dois deles, apresentados abaixo. O primeiro é de um gráfico que mostra a aquisição de caças táticos pela USAF desde 1975. Fica evidente a redução das quantidades a partir do fim da Guerra Fria e a pequena aquisição de caças, tanto de quarta como de quinta geração após esta data. Tudo isso impactando fortemente a idade média da frota.
O outro gráfico apresenta o custo de alguns projetos de caças modernos como o F-16, F/A-18E, F-22 e F-35. Nesta comparação fica evidente o crescimento dos custos durante a fase EMD desses projetos, principalmente dos dois caças furtivos. Destaque para o Super Hornet, um projeto que buscou sempre o equilíbrio técnico e econômico. Mas este não é um avião da USAF.
Para acessar e ler o artigo completo clique aqui. Vale a pena refletir sobre a real necessidade de caças de quinta geração. Sobre este assunto, a edição da Revista Forças de Defesa número 6 traz uma opinião em relação à FAB.
Muito interessante o artigo. Para nós, na nossa realidade, o Rafale e o F-18E/F são opções bastante adequadas, uma vez que apesar de não possuírem a mesma furtividade do F-22/F-35/Sukhoi T-50/J-20/J-31, foram projetados aplicando conceitos como bordas serrilhadas nas portas de acesso, portas de trem, etc.
Por enquanto, acho que não precisamos mais do que isso.
Abraços.
Muito boa esta matéria. Significa que quem conseguir fabricar um quarta geração de custo acessível e boa suite de armamento e reduzido custo de operação e manutenção vai se dar bem….. Concluo também que caça de quinta geração é pra país que tem orçamento de defesa parrudo e com previsão de expansão nas próximas décadas…… sem o que será apenas uma FA de exibição em desfile aéreo. Se o Brasil não tiver orçamento para ser um dos players mundiais nos próximos 20 anos….. melhor nem entrar nesta corrida maluca de custos ascendentes…. nem como simples operador nem como co-desenvolvedor de… Read more »
Cada vez mais me convenço que o F/A-18E é o melhor caça para a FAB. “Seria justo dizer que o F/A-18E/F emprega as mais extensas medidas de redução de seção radar de qualquer caça contemporâneo, exceto o muito difícil de observar F-22 e o planejado JSF. Embora o F/A-18E/F não seja um caça stealth verdadeiro como o F-22, tem um RCS de setor frontal indiscutivelmente numa ordem de magnitude menor do que os caças projetados nos anos 70. Uma vez que cada decibel de redução de RCS importa, até chegar à faixa de RCS com carga paga, o F/A-18E/F representa… Read more »
Caro Vader,
o Rafale, assim como o F-18E/F incorporou medidas para redução do RCS em seu projeto, ao contrário do Gripen e do EF-2000.
Abraços,
Ah e essa aqui é pro sujeito que trollava que o Super Hornet não atinge supersônico: “Uma vez concluída a demonstração de radar, Dave sugeriu que eu fizesse uma corrida supersônica e explorasse o manuseio supersônico. Eu empurrei as manetes, passando a trava, para pós-combustão completa, e a aeronave acelerou através da barreira do som, com apenas uma colisão suave para indicar que tínhamos passado para vôo supersônico, com o FCS alisando o cone de Mach de forma muito eficaz.” PS: tenho minhas severas restrições ao Carlo Kopp, no que toca ao F-35 e aos caças russos. Mas no que… Read more »
Marcelo disse:
12 de novembro de 2012 às 8:54
Não é o que diz Carlo Kopp meu caro.
Aliás, bem lembrado, sabe-se que um dos principais problemas com airframes antigos em relação a RCS são as tomadas de ar.
Bem, sabemos que o SH teve modificadas suas tomadas de ar, do antigo padrão arredondado do Hornet C/D, para um padrão mais condizente com airframes discretos.
Não vemos isso no Dassault Rafale.
Vader disse: 12 de novembro de 2012 às 9:06 Não levo o Carlos Kopp muito a sério. Aliás você também não levava, pelo que eu me lembro. Não creio que a questão do formato da entrada de ar ser arredondada ou mais “quadrada” seja tão relevante. Pelo que eu li por aí, o mais importante é se as pás do fan do motor estão expostas à reflexão das ondas ou não. No caso do Super Hornet, usa-se um bloqueador do tipo “cortina”. No caso do Rafale não sei dizer. Talvez use uma curva em “S” no duto de ar antes… Read more »
Vader disse:
12 de novembro de 2012 às 9:06
Compare as tomadas do Rafale com o seu protótipo Rafale A, e você verá.
Houve também mudança do perfil da “bochechas”, e outras tantas mudanças para diminuir RCS.
Ao contrário do F-18, as modificações no Rafale para diminuir RCS (que não foram poucas) trouxeram diminuição do peso, ao invés de aumento.
Marcelo disse: 12 de novembro de 2012 às 9:17 “Não creio que a questão do formato da entrada de ar ser arredondada ou mais “quadrada” seja tão relevante” Prezado, se não é relevante acho que deve-se avisar disso, além da Boeing e da Lockheed Martin, os russos e os chineses. E provavelmente japoneses, coreanos, etc. Pois até onde se sabe, sem exceção (o que inclui o PAK-FA, o J-20 e o J-31), TODOS os airframes ditos “stealth” já conhecidos no mundo incorporam soluções de formato da tomada de ar dos motores. Não tapemos o sol com a peneira: o Rafale… Read more »
Na época da Guerra-Fria, custos não eram exatamente um problema. A guerrra acabou, a URSS também, e o F-22 sofreu com isso. Para remediar a situação, lançou-se o programa JSF, como um caça “afordable” de 5ª geração. Só que na prática o mesmo não é bem “afordable”. A despeito disso, esses caças(F-22 e F-35)lançou um novo parâmetro de desempenho para Caças de Alto Desempenho. Ou seja, quem não quiser ficar para trás TEM de ter equipamentos similares em seu inventário, e é o que a Russia, China, Índia, Japão, os aliados do Tio Sam (Europa, Israel e outros) e até… Read more »
Ahmm, desculpem os erros de português e concordância. 🙂
[]’s
@Vader
Quer dizer que quando o Kopp apoia suas convicções, ele é uma fonte confiável. Mas quando vai contra elas, ele está errado. Certo…
Vader disse: 12 de novembro de 2012 às 9:33 Vader, não sei se entendi seu raciocínio sobre feito quadrado/arredondado para tomadas de ar. Segundo ele, o F-15 (tomada de ar quadrada) seria mais Stealth do que um B-2 (tomada de ar mais arredondada, assim como muitas linhas da fuselagem)? Gostaria de saber onde você tira a informação de que a tomada de ar do Rafale é problemática. (estou querendo ler mais sobre o assunto). Sobre o RCS dos caças, isso é muito mais complicado do que copiar um ou outro feitio. É uma tecnologia complexa que leva em conta a… Read more »
Clésio Luiz disse:
12 de novembro de 2012 às 9:47
É exatamente isso que digo, prezado. Mas eu fundamento.
A perseguição insana dele à participação da Austrália no Programa JSF não tem fundamento, e ele perde credibilidade quando afirma que o F-35 não é páreo para uma aeronave como um Su-35, por exemplo.
Quando ele faz uma análise mais ou menos isenta do F/A-18E, ele acerta.
Sds.
_RJ_ disse: 12 de novembro de 2012 às 10:10 Carlo Kopp não nada fala de “quadrado”, como são, de fato, as entradas de ar do F-15, de uma perspectiva frontal e abaixo. Na verdade, os formatos das entradas de ar do Super Hornet, F-35, F-22, T-50, J-20 e J-31 não são quadrados, como no F-15, mas sim losangulares, em sucessivos ângulos oblíquos/abertos, para fins de deflexão da seção cruzada de radar. Quanto ao B-2, pontuo que é um bombardeiro, trata-se de uma “asa voadora”, inteiramente construída em materiais RAM (caríssimos) e, ademais, suas entradas de ar ficam SOBRE a asa,… Read more »
“Quando alguém diz o que quero ouvir essa pessoa presta. Quando diz o contrário…é um ‘esquerdopata vermelucho e petralha'”
Sensatez….
Ihhhh, o pessoal aqui está todo dodói hoje, é isso? 😉
Marcelo, Não há como não levar a sério o Carlo Kopp já que ele é o único especialista no assunto que dá a cara a tapa e inegavelmente tem acesso direto à tecnologia, projetos e pesquisadores e fala sobre todos os assuntos dando nome aos bois e pondo o dedo na ferida. O que podemos discordar dele é quando ele divaga em assuntos “abstratos”, como por exemplo quando relata um hipotético combate entre um F-18E e um Su-35, mas de modo geral, se não acreditarmos nele iremos acreditar em quem? Ele é sem dúvida o melhor especialista do assunto a… Read more »
Marcelo,
Além do que Bosco escreveu, há também a questão que, para discordar, vc tem que ler o que outra pessoa escreve.
Tenho lido os ‘escritos’ de Carlo Kopp e Peter Goon e acredito que há muita coisa interessante e que deve ser levado a sério, mas necessariamente não concordo com todas as conclusões deles.
É interessante contrapor posições diferentes para formar a sua posição sobre os assuntos e para tanto é necessário ouvir.
Talvez por isso Deus nos criou com dois ouvidos e apenas uma boca.
Abç,
Ivan.
joseboscojr disse:
12 de novembro de 2012 às 11:11
Quando ele diz que o Rafale não foi projetado levando em consideração diminuição de RCS (ainda que pontuais), ele coloca a credibilidade dele em jogo…enfim não acho que ele seja uma pessoa digna de isenção (como muitos outros “think tanks” por aí). Esses “estudiosos” trabalham com agenda própria, a serviço de quem muitas vezes não sabemos.
Abraços.
Ivan disse:
12 de novembro de 2012 às 12:05
oi Ivan, também leio o que o Carlos Kopp escreve…
Abraços.
Marcelo, Mas ele não disse que o Rafale não levou a redução do RCS em consideração, ele disse que vê no SH algumas características que colaboram com essa redução e que ele não vê nas aeronaves citadas. Isso o levou a concluir que a redução da assinatura radar do SH é superior, o que é dito por outras fontes também. Tanto é assim que a versão International Roadmap usa basicamente a mesma célula dele integralmente, havendo apenas a inclusão dos Enclosed Weapons Pods e de tanques conformais e de um IRST ventral facetado removível. A única alteração na célula se… Read more »
Bosco disse:
Em teoria qualquer SH pode receber os tanque e os casulos de armas que manterá a furtividade em níveis no mínimo LO (abaixo de 1 m2) mesmo levando 4 Amraams, 2 AIM-9x e 2 tanques.
Mestre Bosco com todo respeito, mas manter furtividade abaixo de 1m² mesmo levando 2 tanques externos e 6 mísseis ? É somente em teoria ou realmente é possível? Sinceramente não acredito, no entanto, não tenho argumentos para contrapor tal afirmação.
Um abraço.
Faltou dizer que o Kopp foi contra a aquisição do Super Hornet pela Austrália. No que dependesse dele, a Austrália teria comprado o F-22, ou outro caça de grande porte, como as versões mais recentes do F-15E.
Independente da entrada de ar e das pás metalicas da turbina expostas ou escondidas, nenhum avião de combate voa sem armamento. Acho irrelevante essa discussão sobre quais dos caças de 4a e 4,5a geração tem menor Radar Cross Section, quando nenhum deles leva seus armamentos e pods internamente. Mesmo o projeto do Silent Eagle, com suas baias internas, o fará (ou faria) isso apenas em ocasiões especiais, como quando a LO é mais importante que a quantidade de armamentos. Interessante é que esse texto converge perfeitamente com a edição de outubro da Popular Mechanics. Pra quem não leu, vale a… Read more »
Clésio Luiz disse:
12 de novembro de 2012 às 13:20
“Faltou dizer que o Kopp foi contra a aquisição do Super Hornet pela Austrália”
Bem pontuado prezado. O que dá uma certa credibilidade aos elogios do mesmo à ac em questão, ainda que eu discorde do que ele diz quanto ao F-35.
Ora, se é possível se construir uma aeronave inteira “stealth”, não vejo porque os caras da Phantom Works não conseguiriam projetar casulos de armas e tanques igualmente discretos.
Se a Boeing conseguir isso o F/A-18E se tornará uma aeronave virtualmente discreta, só que a um preço prá lá de competitivo. O que literalmente quebraria as pernas da Lockheed Martin, vale dizer: os caras da PW devem estar tentando isso com muita força.
Ou seja: pode vir algo muito bom para o roadmap do SH por aí.
A se confirmar.
CACETADA VELHO, eu digo isso a ANOS !!! Sempre argumentei com os FANboys que supremacia INQUESTIONÁVEL dos 5ª geração não estava provada e a noção que uma Força Aérea só com aeronaves de 5ª geração não era de fato uma boa idéia. Esta ênfase demasiada nos caças de 5ª geração era incongruente com a realidade e estava mais para um delírio de marketing misturado a ganância dos fabricantes (correção da fabricante Lockheed Martin). Isso se concretizou na USAF pela opção futura FECHADA pelos 5ª geração F-22/35 e na manutenção dos F-15/16/18 apenas em modernizações esperando serem substituídos pelos novas aeronaves.… Read more »
Ampliando o conceito…
HI-LO-COIN
Para a realidade atual tem de ter espaço para o Super Tucano…
he he…
Leonardo, Os 2 tanques externos no caso são “conformais/dorsais” e muito provavelmente com tratamento furtivo (aplicação de material RAM e técnicas de forma). Já quanto aos 4 mísseis são levados no lançador EWP. Sem falar que tudo indica que pelo menos mais 2 EWPs possam ser levados sob as asas , o que elevaria a quantidade de Amraams a 12, de forma furtiva (ou se preferir, semi-furtiva). Claro que haveria implicações de arrasto, etc, que não vem ao caso. Vale lembrar que o RCS divulgado pelos fabricantes a respeito de seus caças de 4,5ªG “devem” ser relativos a uma configuração… Read more »
Gilberto Rezende disse: 12 de novembro de 2012 às 14:58 Como sempre o cidadão faz uma leitura enviesada das coisas (nem quando faz força para acertar consegue, rsrs)… A “supremacia do stealth” está pra lá de provada, e a prova mais que cabal é que russos e chineses estão indo pelo mesmo caminho, os últimos então copiando “usamericanu” na cara mais dura possível. A questão que o artigo coloca para reflexão não é saber se aeronaves discretas são superiores, mas sim se são necessárias em todos os cenários. O que são coisas bem diferentes… Por fim creio que o amigo… Read more »
O fulano está com a alma lavada no tanquinho, ainda tá sujinha e manchada de red (só pra combinar com o “tiger”).
O único problema do 5G é o seu custo de compra e operação. A opção foi feita imaginando-se uma redução dos custos em virtude da alta nos pedidos, o que claramente não se concretizou. A idéia não é apenas boa, é ótima; o ruim é não ter dinheiro para implementá-la.
Gilberto, ‘Muita hora nesta calma…’ 🙂 Vc vincula duas conclusões (suas) como se uma justificasse a outra, quando são totalmente independentes. Senão vejamos. Primeira: “…supremacia INQUESTIONÁVEL dos 5ª geração não estava provada…” Esta provada em combate sim, pelos F-117 que estão se aposentando, e corroborada pelos investimentos concretos da Rússia e China, que não pretendem perder totalmente de vista seu grande adversário, os Estados Unidos da América, que por sua vez já decolou 4 (quatro) aviões de combate stealth diferentes. Assim sendo, a supremacia É inquestionável. Segunda: “…só com aeronaves de 5ª geração não era de fato uma boa idéia.”… Read more »
Em que teatro de operações, Cabeça de Pinico Preto?
Na Líbia, Afeganistão ou Iraque???
Estou falando em comprovação OPERACIONAL REAL EM COMBATE.
Leitura enviesada faz você agora defendendo o Super Hornet…
Outro FATO interessante neste post é a Figura 3 que coloca o F/A 18 como o mais barato desenvolvimento da turma…
Barato, rápido (3 anos) e baseado no Hornet Legacy..
Mais mágica que a sueca SAAB…
E ficam ainda insistindo na EXCELÊNCIA do projeto do “Tijolão Voador”…
HA HA HA !!!
Caro Gilberto Rezende,
A única coisa que ligava o Hornet ao Super Hornet era a fuselagem frontal e parte dos aviônicos, incluindo o radar. Com o Block II, a fuselagem frotal foi totalmente reprojetada, o radar mudou e boa parte dos aviônicos também.
Resumindo, daqueles 15-20% de semelhança entre os dois, não sobrou nada.
Não se leve pela aparecência.
Ivan HI-LO-COIN com um 5ª geração no topo é para superpotência (EUA, Rússia, China) ou quem tem NECESSIDADE MILITAR ESPECIAL (Índia, Coréia do Sul, Japão). O Brasil na América do Sul PODE e DEVE, posicionar-se com um HI de 4,5ª geração, um LOW nacional onde poderemos adicionar alguns elemento de 5ª geração no airframe, tomadas de ar e na cobertura anti-radar (que temos tecnologia PRÓPRIA PATENTEADA) mas certamente sem baias internas. Para daqui a 10/15 entrarmos num projeto ou aquisição de uma aeronave de 5ª geração, como está no Livro Branco. A Supremacia do 5ª geração é inquestionável no confronto… Read more »
Gilberto,
Os F-117 foram usados contra sistemas defensivos que até serem destruídos eram considerados “as mais densos e poderosos da história”, depois, disseram que os “dito cujos” estavam chutando “cachorro morto”.
Me lembro de já ter lido que a defesa aérea iraquiana era tida como mais densa que a da ex-URSS.
Bosco,
Depois de realizado, tudo é fácil… 🙂
Abç,
Convenhamos que operar livremente na Sérvia, Iraque e Líbia não é lá grande coisa. Os caças nunca tiveram que enfrentar uma defesa aérea composta de SAMs de última geração como os “double digits” russos, mas no máximo SA-2 e SA-5 fixos – alvos fáceis para mísseis de cruzeiro- e SA-3 e SA-6 móveis. Os sérvios aproveitaram muito bem a mobilidade e os SAMs atuais são ainda mais móveis. Mesmo analistas americanos consideram impraticável o uso de aviões de 4g contra mísseis modernos como os S300. http://www.afa.org/members/commtools/slidedeck/airdom/f-22_f-35_comparison.ppt A tendência é a proliferação de defesas antiaéreas modernas e para se contrapor a… Read more »
Gilberto Rezende disse: 12 de novembro de 2012 às 15:39 “Em que teatro de operações, Cabeça de Pinico Preto?” Fala meu Leãozinho de Quartel (“no quartel é um leão, no mato um gatinho”, rs)! Será que vc nunca ouviu falar de Operation Desert Storm não? Aquela onde os saudosos F-117 fizeram um arregaço em poucos dias nas defesa de origem russa do Saddam Hussein? Acho que não né? 😉 “Outro FATO interessante neste post é a Figura 3 que coloca o F/A 18 como o mais barato desenvolvimento da turma…” Barato, rápido (3 anos) e baseado no Hornet Legacy.. Pois… Read more »
Giba: Como de costume você deliberadamente distorce a informação para que a mesma se torne conveniente à sua conveniência (ideológica) senão vejamos: Ao contrário do que você afirma em seu chilique, a quinta geração veio para ficar. Não é à toa que Russos e chineses tentam a todo custo alcançar os EUA nesse sentido. E já que você cita os teatros de operação do Iraque, Líbia e Afeganistão, fica a pergunta: qual a serventia de utilizar um F-22 para bombardear talibãs? Ninguém faz aqui leitura enviesada defendendo SH não. Mas é fato que fora as aeronaves não Stealth o SH… Read more »
Groo,
Mas caças de 4,5ªG ou mesmo de 4ªG podem enfrentar IADS consistentes desde que não diretamente e de modo discreto como seria mais apropriado e usual a aeronaves stealths, mas fazendo uso de contra-medidas, SEAD, armas stand-off, mísseis despistadores, etc.
Ahaha Tireless, cocote francesa foi impagável hehehe…
Sem dúvida a USAF errou ao empenhar-se demais nos seus 5aG, como já falado pelos colegas, em detrimento do resto de sua frota. Se repetirem o mesmo erro com o F 35, a situação pode tornar-se complicada para ela. Gilberto Rezende, Pode até ser um tijolão voador, poderia o que fosse… mas combate como poucos o fazem. Isso já foi provado incansavelmente pela USN. O SH é um ac de projeto confiável, é robusto, é atualizado (é o que há de mais moderno que restou na shortlist do FX-2, notavelmente na eletrônica embarcada e em aspectos furtivos que reduziram em… Read more »
Destaque para o Super Hornet, um projeto que buscou sempre o equilíbrio técnico e econômico
Pois eh Poggio, o Super Hornet, da Boeing, foi o unico da lista, de acordo com a figura 3, em que os custos de engenharia, producao e desenvolvimento ficaram no planejado.
Eu tenho um outro relatorio comparativo,mais recente que este, se achar publico aqui.
No mais o titulo eh uma pergunta: “Onde a USAF errou?”
A resposta poderia ser… “errou com a Lockheed Martin?”
Sacanagem…
[]s!
Meu nego este é o PONTO, o 5ª geração é para um perfil de missão superior. Mas TAMBÉM existem os perfis inferiores, eles não desaparecem… Ao PLANEJAR colocar como OBJETIVO o F-22 para substituir o F-15… E o F-35 para substituir todos as demais aeronaves, a USAF deu um baita e claro TIRO NO PÉ ! Não tinha plano B… Agora para ajeitar este planejamento QUE NÃO VAI SE REALIZAR, pois tanto o F-22 NÃO vingou como aeronave substituta PLENA do F-15 e o projeto do F-35 tornou-se uma FACA no pescoço da USAF onde está com todos os custos… Read more »
Gilberto, No futuro não haverá lugar para nada que não seja stealth no campo de combate, independente dele ser de alta intensidade, de média intensidade ou COIN. Furtividade não quer dizer só baixa assinatura radar e sim baixa capacidade de ser detectado, seja por qualquer meio, desde o eyeball Mk I, passando por sensores eletroópticos multiespectrais, indo até o radar. Mesmo uma aeronave turboélice apropriada para COIN sobrevive porque voa baixa, tem baixa assinatura visual, térmica e sonora. Qualquer pé rapado pode ter um Manpads e hoje há radares portáteis montados em tripé que pode ser levado por 1 ou… Read more »
Interessante…a USAF está com a “faca no pescoço”? Chineses e Rússos estão louquinhos para também colocarem uma faca no pescoço…
Ao meu ver o grande problema da USAF é que ela dentro em breve não vai ter meios aéreos “mais economicos”. Hoje para matar uma mosca, o menos oneroso é um A-10 ou F-16 (isso sem considerar o Predator), mas dentro em breve, para matar outra mosca, ela vai ter de mandar um F-35!!! Isso me lembra de um vídeo postado aqui, aonde um Apache lança um hellfire contra um único insurgente! Aquele literalmente vendeu caro a sua vida!
Gilberto Rezende disse: 13 de novembro de 2012 às 14:17 O cidadão nunca ouviu falar de UCAVs não? Pois é, passada a fase das aeronaves stealth tripuladas, a USAF apostará TODAS as suas fichas nessas aeronaves, principalmente em funções COIN e demais cenários de baixa intensidade. Aliás, mesmo hoje a USAF já possui CENTENAS de UCAVs, voando e COMBATENDO ao redor do globo, incluindo projetos ultra-secretos, do gênero da “Besta de Kandahar”. Ééééé meu camarada, os caras não dormem em serviço e, enquanto você está indo com sua farinhazinha mal-moída, tentando desqualificar a 5a geração, que para eles americanos já… Read more »
Vader disse:
13 de novembro de 2012 às 16:23
Ah, e o detalhe:
Primeiro, o passado: o Predator, hoje em combate, é um projeto dos anos 90!!!
Ou seja, quando os seus amados russos ainda estavam juntando os cacos da finada União Soviética, e os chineses ainda andavam em Pequim de bicicleta, os americanos estavam concebendo e testando a primeira aeronave não-tripulada realmente de combate!
Agora, o futuro:
Boeing “Phantom Ray”, pela USAF: *ttp://en.wikipedia.org/wiki/Boeing_Phantom_Ray
X-47B da Northrop Grumman, pela US Navy:
*ttp://en.wikipedia.org/wiki/Northrop_Grumman_X-47B
Ah, e isso é o que conhecemos… 🙂