ÁGATA 6: RA-1 da FAB decola de Santa Maria para missão no Mato Grosso
Mais de 5.000 km. Foi essa a distância percorrida por um caça RA-1 da Força Aérea Brasileira neste Domingo (14/10) durante a Operação Ágata 6. O avião partiu da Base Aérea de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, e fez o reconhecimento de lugares no norte do Mato Grosso. Foram 7 horas e 16 minutos entre a decolagem e o pouso, o que foi possível com o uso do reabastecimento em voo, quando uma aeronave maior transfere combustível para uma menor.
Às 8h00, o RA-1 decolou de Santa Maria. Dez minutos antes, o avião reabastecedor, um KC-130 Hércules, decolou de Campo Grande. As duas aeronaves se encontraram às 11h20 em um ponto pré-determinado a aproximadamente 60 km a noroeste de Cuiabá (MT). Ali, o KC-130 estendeu suas mangueiras de reabastecimento e transferiu 3.100 litros de combustível para o RA-1 enquanto os dois aviões voaram juntos a 370 km/h e 4.500 metros de altitude.
Após poucos minutos, o caça se desconectou da mangueira de reabastecimento e seguiu para o local da sua missão. Já o Hércules permaneceu em uma órbita de espera até as 13h35, quando o RA-1, já voltando de missão, recebeu mais 3.710 litros de combustível, o suficiente para chegar em Santa Maria. Enquanto esperava, o KC-130 transferiu ainda mais 3.940 litros para outro RA-1, também em Missão de Reconhecimento.
De acordo com o Major Cláudio Garcia, Comandante da aeronane reabastecedora, esse voo demonstrou o potencial de um KC-130 em Operações como a Ágata 6. “O nosso avião tem a capacidade e aumentar a autonomia dos caças, que consegue chegar ao seu destino com mais segurança”, explica.
FONTE/FOTOS: FAB (Agência Força Aérea)
NOTA DO EDITOR: reparar no “pod” levado sob a fuselagem pelo A-1 (AMX) da FAB e comparar com a foto de matéria de ontem de um AMX italiano no Afeganistão. Para informações relacionadas, consultar também os dois últimos links da lista abaixo.
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o motor aguenta ficar funcionando sem ser desligado por quantas horas seguidas ???
ex. ele pode fazer um voo de 20 horas ?? falando do motor
wwolf22. O A-1, com REVO, já realizou voo com mais de 10 horas de duração em 2003, um recorde na ocasião. http://www.aereo.jor.br/destaques/operacao-princesa-dos-pampas/ Não sei se o motor pode ficar mais tempo funcionando sem parar do que isso, mas o principal problema é querer que o piloto funcione também por mais tempo do que isso numa cabine de um avião de ataque, por mais espaçosa que seja. Vinte horas seguidas, num A-1, eu creio que seria inviável para o piloto e operacionalmente discutível, então nesse caso tanto faz se o motor aguenta ou não. Mas a pergunta sobre o motor é… Read more »
O motor pode aguentar muito além das 20 horas, basta ter óleo e combustível. Aquele voo épico dos Forevis, aonde ficaram mais de 7 horas no ar foi justamente para testar o quanto o “carter” aguentaria…
Agora imagina ficar sete, oito, dez horas numa carlinga apertada e com assento duro…
Não lembro se o A-1 tem OBOGS ou é na garrafinha mesmo. E tubo mictório? Esse Eu acho que não tem…segura ou é na fralda geriátrica mesmo…;-)
Garrafinha!!!
O motor pode ficar muito além de 20 horas em funcionamento, desde que, como disse o Giordani, tenha óleo para lubrificar o motor.
Em 2005 o GlobalFlyer, com um único motor, permaneceu por quatro dias em vôo, totalizando algo em torno de 70 horas.
grato pelas respostas.
Isso me lembra o livro do Smallwood, Warthog: Flying the A-10 in the Gulf War, onde os pilotos americanos tiveram que cruzar lentamente o Atlantico, realizando diversos reabastecimentos em voo e mais impressionante, sem piloto automatico!
Exatamente! Cruzaram o Atlântico a pouco mais de 500km/h…deve ter sido uma aventura e tanto! Desafio! E o tubo mictório? Aguenta! Tamém tem o relato de um tripulante de B-2, aonde ele enaltece os projetistas pela colocação de um banheiro!!!! Hahaaha…Que alívio!
Esse deve ser um dos que passam aqui em casa. Os únicos jatos que vejo por aqui são A-1 baseados em Santa Maria.
Não é tão somente uma questão de combustível e volume de óleo no motor, é sim a qualidade e a especificação do óleo. Isto só possível nos últimos anos com adoção de uma linha de lubrificantes que mantinha um níivel de viscosidade e baixa sensibilidade a altas temperaturas que isto foi possível, principalmente em motores de concepção mais antigas onde os mancais de apoio do eixos são roletados.
Grande abraço
Quando o REVO dá errado…
http://www.youtube.com/watch?v=ckOaHGMEQ68&NR=1&feature=endscreen
Quando o REVO dá errado…com o AM-X!
http://www.youtube.com/watch?v=JrtGkL7hc3I&NR=1&feature=endscreen
Essa coisa de lanças, mangueiras, acertar o… lugar certo.
Quando se erra ou algo não dá certo…
Parece ser bem frustante não?
Literalmente brochante! 🙂
Não é a toa o apelida do cesto dado pelos pilotos: Fred kruger….
Grande abraço