A usinagem química é um processo criado na década de 1960 e que foi aperfeiçoado com o tempo. Seu custo elevado é justificado na indústria aeronáutica, onde o peso estrutural da aeronave pode ser reduzido sem prejuízo da resistência mecânica.

Nas áreas onde as chapas de alumínio são menos solicitadas pelas cargas de voo a espessura é reduzida mediante um processo de corrosão controlada.

A Embraer aplicou pela primeira vez a usinagem química na construção do EMB-121 Xingu, primeiro avião pressurizado desenvolvido pela companhia. O processo foi repassado pela Sikorsky Aircraft, conhecida fabricante de helicópteros norte-americana e uma das divisões da UTC, que também controla a Pratt & Whitney do Canadá, fabricante do motor PT-6, largamente empregado na FAB.

A transferência dos métodos e das técnicas de usinagem química foram repassadas para a Embraer mediante uma cláusula de contrapartida (off-set) em contrato assinado entre a Sikorsky e o Ministério da Aeronáutica na década de 1970.

Segundo Ozires Silva, presidente da Embraer na época da construção do Xingu, “não somente a Sikorsky empenhou-se a fundo para que o treinamento do pessoal da Embraer fosse adequado, como também indicou-nos os supridores dos investimentos necessários e os fornecedores das matérias-primas a serem utilizadas.”

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