Boeing busca parcerias durante encontro em São José dos Campos

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Empresa quer apoio para o F-18, caça que disputa concorrência da FAB Empresários da região esperam que contato gere outras oportunidades

Um encontro no Parque Tecnológico em São José dos Campos, no interior de São Paulo, reuniu 150 empresários do setor de aeronáutica da região e a Boeing, uma das principais fabricantes de aviões do mundo. Além de representantes da fabricante de aeronaves, também estavam presentes 12 executivos de empresas americanas fornecedoras da empresa.

A diretora de estratégias e parcerias internacionais da empresa, Susan Colegrove, disse que o principal objetivo é montar um time de parceiros para o F-18, avião americano que participa da concorrência para a compra de 36 caças pela Força Aérea Brasileira (FAB). Mas, ela disse também que os brasileiros podem participar de outros projetos, inclusive na aviação comercial.

Para a Boeing, a reunião serviu ainda para fazer um contato e uma avaliação do potencial da indústria aeronáutica da região. Os empresários que foram ao evento preencheram um formulário, que é o primeiro passo para um contrato com a fabricante americana.

O proprietário de uma usinagem em Jambeiro, o empresário Mauro Ferreira, disse que a compra de caças vai beneficiar a indústria local. “Primeiro, nós temos o know-how de fornecer peças aeronáuticas, a maioria das pessoas da região trabalham para a Embraer. Então, alguém que já tenha esse conhecimento”, disse.

Mas, a expectativa dos empresários é que realmente venham outras oportunidades. “No nosso caso, por exemplo, a gente faz engenharia e desenvolvimento de produtos. Existem outras empresas que fazem fabricação, usinagem, tratamentos superficiais, e todas essas são competências que com certeza podem ser aproveitadas no programa FX-2 e outros programas por parte da Boeing”, disse um dos presentes ao encontro, Graciliano Campos.

FONTE: G1

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Control

Senhores A respeito do natimorto FX2, considerando que: – Há um interesse do atual GF e necessidade do Brasil ter poder e influência a nível mundial; – É atributo intrínseco do poder uma capacidade militar proporcional; – Para dispor de uma real capacidade militar é necessário ao país produzir/participar da produção de seus equipamentos militares; – Dotar-se de uma capacidade militar de acordo com os interesses do país leva tempo; – Na atual situação geopolítica mundial, interessa ao país manter-se em boas relações com todos; – Nossa Presidente não pode ou não quer quebrar “compromissos” assumidos por seu mentor; Porquê… Read more »

Vader

Control disse: 2 de agosto de 2012 às 1:38 Caro Control, o plano é bom, mas obtempero que absolutamente infactível, dado o fator político. Mas vamos lá: À FAB, dentro do âmbito do FX2, interessa mesmo são os vetores e as capacidades de fazer manutenção até um determinado escalão e de integrar livremente armamentos. O resto é problema da indústria. Quanto aos rafales navais: primeiro a Marinha precisa ter um porta-aviões, coisa que não tem. E nesse rascunho de PA que ela tem não cabem 36 rafales nem por decreto papal. 12 ou 18 já estaria de ótimo tamanho. Depois… Read more »

Tadeu Mendes

Control, Sua proposta (sentar com todos os participantes do FX-2 e fumar o caximbo da paz.) me parece “politicamente correta”, ainda que trairia alguns problemas de logistica para a FAB/MB; pois a nao comunalidade das pecas, especificacoes, cronogramas de manutencao e reposicao de partes seria anti-economico. Me lembro do dilema no Pentagono nos anos 60, quando o Ministro da Defesa, Robert McNamara, oriundo da General Motors, quiz padronizar todos os fuzis das tres forcas para o modelo M-16. Apesar da oposicao do alto comando, MacNamara estava pensando no aspecto custo/beneficio, o que provou ter sido uma revolucao para a logistica… Read more »

LuppusFurius

Tadeu Mendes…
Ótima idéia, é o que falta ,um cassino na Guanabara, pois a ” Casa da Luz Vermelha” já temos em Brasiia….!!!!!