Avio do Brasil inaugura a linha de manutenção da turbina aeronáutica Spey MK.807

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Rio de Janeiro (Brasil), 31 de Julho de 2012 – Avio do Brasil, a empresa Brasileira do Grupo Avio especializada em atividades de manutenção, assistência técnica e revisão (MR&O) de motores aeronáuticos, inaugurou hoje na sua oficina do Rio de Janeiro a linha de desmontagem e montagem do motor aeronáutico Spey Mk 807, que equipa os caças AM-X da Força Aérea Brasileira. A cerimônia contou com a presença do comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro Juniti Saito, e de autoridades e membros do alto-comando da Aeronáutica, oficiais generais e comandantes de organizações militares.

A inauguração é o primeiro passo do projeto de recapacitação das operações da Avio no Brasil para a manutenção das turbinas Spey MK 807. Quando o banco de provas dos motores do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo estiver qualificado, Avio do Brasil poderá começar a reparar alguns motores no Brasil. O projeto estará completo em 2014, quando a Avio do Brasil atingira sua capacitação plena para a revisão geral dessas turbinas, incluindo os reparos das peças e a revisão geral.

“Hoje celebramos um primeiro e importante passo no desenvolvimento de atividades da Avio no Brasil. Para nós é uma grande alegria iniciar os serviços de manutenção e revisão de turbinas Spey no país, fornecendo um serviço adicional para a Força Aérea Brasileira” comentou Haroldo dos Santos, Diretor Presidente da Avio do Brasil.

Avio do Brasil conta com a colaboração de cerca de 90 funcionários altamente qualificados, e possui uma função estratégica na área de Defesa, sendo responsável pela revisão dos motores dos caças Northrop F-5E/F e de outros aviões operados pela Força Aérea Brasileira. Avio é também a empresa responsável pelo MR&O dos motores Spey MK 807, instalados nos caças AM-X.

DIVULGAÇÃO: In Press Porter Novelli

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Marcos

Ia comentar, mas não vou!!!

Justin Case

Amigos, boa noite.

Mais uma vez a manutenção dos Spey do A-1 vai mudar de mãos.
Com suporte da Avio, acho que agora vai dar certo. Quantas vezes já aconteceu?

E para quem considera que, entre grandes empresas da mesma área, só é possível haver concorrência feroz, vemos que parcerias são possíveis quando atendem a interesses comuns:
http://www.flightglobal.com/news/articles/rolls-royce-snecma-powers-up-next-generation-military-engine-study-374930/

Abraços,

Justin

Vader

Caro Justin:

Parcerias são sim possíveis, ainda mais quando ambas as empresas não tem dinheiro para financiar sozinhas as pesquisas e desenvolvimento de um novo motor, ainda mais com uma tremenda crise batendo às portas (especialmente da França).

Aliás, a união dos projetos de caça europeus, incluindo motores, já deveria ter ocorrido há trinta anos. O fracasso do Rafale e o relativo fiasco do Eurofighter são mera consequência da desunião européia e da ganância e arrogância francesas.

O futuro é esse mesmo: ou os europeus se unem, ou morrem abraçados.

Sds.

juarezmartinez

Nobre Vader! Tem mais dois fatôres que contribuiram para lavada que os caças de origem Européia levaram no mercado militar:

O custo de mão de obra fortemente abraçada a beneces sindicais e salarios impagaveis.
Falta de escala de produção que ajudaria na redução do custo.

Grande abraço

marciomacedo

O que é lamentável é que a Avio comprou uma empresa de capital nacional que fazia o mesmo tipo de serviço. Política de defesa tipo END com desnacionalização do parque industrial é um fiasco.

Vader

Off-topic: Sei que vocês não gostam de colocar link de blog que apaga links de vocês, mas essa notícia é, diria eu, espetacular: “A Boeing apresentou na manhã dessa terça-feira, dia 31 de julho, as oportunidades de negócios para as indústrias do Rio Grande do Sul. O evento realizado na Federação das Indústrias (Fiergs), em Porto Alegre, contou com a presença de diversos empresários gaúchos. A Boeing espera fechar acordos de parceria industrial para fabricação e manutenção de partes do caça Super Hornet. A apresentação da Boeing feita pela representante de negócios internacionais Susan Colegrove. A representante da Boeing, Susan… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Vader em 01/08/2012 as 9:21 Off-topic: Sei que vocês não gostam de colocar link de blog que apaga links de vocês, mas essa notícia é, diria eu, espetacular:” Vader, Semanas atrás, em troca de e-mails com outro leitor assíduo do Poder Aéreo, fui convencido com argumentos bastante racionais de que não faz sentido prosseguir na política de reciprocidade que adotamos em relação à política do outro site de apagar links de notícias do nosso. Transmiti os argumentos aos demais editores. Assim, fique à vontade para colocar os links. Apenas sugiro a todos os leitores que não usem este espaço para… Read more »

Vader

Se isso se confirmar, babau Le Jaque… 🙂

Mauricio R.

“…passou a informação que a empresa vai transferir a tecnologia dos aviônicos integrados no caça F/A-18 Super Hornet, incluindo…” Espero que o pessoal da DCTA, já esteja trabalhando, capacitando-se a receber essas tecnologias. Senão vão transferí-las p/ quem??? A “laranja” da Elbit, pois é do RS??? Aquela que não se sabe o que fez c/ as tecnologias do Piranha, MAR e MSS 1.2, mas foi “levada pela mãozinha” a trabalhar c/ o A-Darter e a tecnologia da Denel??? Ou a eternamente “paparicada”, encostada no governo federal??? Ah, tem tb aquela que reage mal, qndo contrariada pelas aquisições da FAB. Quem… Read more »

Tadeu Mendes

O que mais querem dos EUA???

Mais do que isso, so se for transferindo a capital Washington, para Brasilia.

Desconheco uma oferta tao substancial e generosa quanto essa, por parte dos americanos.

Ninguem, mas ninguem mesmo podera superar essa proposta. Os franceses nao tem como, os russos nem pensar.

E pegar ou afundar em um mar de lama.

Tadeu Mendes

Meu post caiu aqui quando deveria cair no post da Boeing.

Eu lancei o missil, mas o sistema desviou a minha bomba para outro alvo. Deve ser porque o hardware e Made in China. kkkkkkkkkkk….

Vader

Fernando “Nunão” De Martini disse:
1 de agosto de 2012 às 12:25

Pelo contrário Nunão, o site em questão é muito bom, embora o mesmo não se possa dizer da totalidade dos comentaristas e colaboradores (aliás, fiquei sabendo que um antigo egresso daqui se tornou colaborador por lá – o que explica o fato de eu ter sucessivos comentários meus bloqueados acolá).

Acho inteligente essa providência tomada pela Trilogia. Só demonstra a maturidade deste projeto.

Sds.