Em abril de 2012, vários países da OTAN foram deslocados para a base aérea de Sliac na Eslováquia para participar do Exercício MACE XXIII. Entre os participantes, estiveram presentes os Mirage 2000D e Rafale franceses, os F-16 dinamarqueses, os F-4 turcos, F-18 espanhóis, Tornados alemães e um E-3 da OTAN.

Durante a operação, os caças da OTAN tiveram a oportunidade de atuar contra uma bateria de mísseis S-300 eslovaco. Felizmente para a OTAN estes encontros só estão ocorrendo em exercícios pois a capacidade do S-300 supera em muito as gerações de mísseis anteriores.

No Vietnã, os caças americanos enfrentavam os S-75. O S-75, também chamado de SA-2 na OTAN, podia atacar uma alvo de cada vez com 1-3 mísseis, sendo fácil de saturar com grandes formações. Os radares firescan do SA-2 tentam guiar seus mísseis com um feixe de radar bem estreito, mas emite muitos lobos laterais, sendo visível em várias direções. Estes feixes laterais o tornava vulnerável a interferência eletrônica e a mísseis anti-radar. Os radares de varredura eletrônica tentam eliminar estas vulnerabilidades.

O S-300 tem um radar de varredura eletrônica capaz de produzir feixes múltiplos. Um radar pode engajar de 6 a 24 alvos no campo de varredura de 90 graus, guiando de 12 a 48 mísseis ao mesmo tempo. O alcance era de 50 a 100km. Além de ser menos vulneráveis aos mísseis anti-radar e interferência, os mísseis atuais são bem mais manobráveis. Em 1987, havia 80 baterias de mísseis S-300 operando na Rússia.

Mesmo tecnicamente obsoletos, os operadores dos mísseis SA-2 continuam operando usando táticas snipers. Ficam a espreita esperando uma situação ideal para engajar, mas deixando os caças inimigos operando livremente.

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