Qatar seleciona sistema de treinamento PC-21, com 24 aeronaves
Segundo informe da Pilatus Aircraft divulgado nesta segunda-feira, 23 de junho, a Força Aérea do Emirado do Qatar (Qatar Emiri Air Force – QEAF) concedeu a empresa um contrato de encomenda para um sistema de treinamento completo do PC-21.
O sistema consiste numa frota de 24 turboélices de treinamento PC-21, uma suíte de sistema de treinamento baseado em terra (Ground Based Training System) e um pacote extensivo de apoio logístico e manutenção. Não foi divulgado o valor do contrato.
O processo de seleção da QEAF foi realizado em avaliações na Suíça e no Qatar, visando equipar sua recém-estabelecida Academia da Força Aéra. As primeiras aeronaves deverão ser entregues em meados de 2014 para que o treinamento seja iniciado um ano depois, com apoio direto da Pilatus das operações por meio de um contrato de suporte de longo prazo baseado em desempenho. A QEAF é um novo cliente para o portfólio da Pilatus.
FONTE / FOTO: Pilatus
NOTA DO EDITOR: apesar da Pilatus não informar o valor do contrato em sua nota à imprensa, a TV Suíça noticiou que o acordo tem um valor “acima de 600 milhões de francos suíços“, o que corresponde a aproximadamente 608 milhões de dólares ou 1,230 bilhão de reais.
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ST, tá vendo um aviãozinho vermelho no retrovisor???
De acordo c/ as contas da FhightGlobal:
52+55+24=131,
e a esmagadora, maioria vendidos no Golfo Pérsico.
De fato, Maurício. Conforme os links acima, 25 dos Emirados + 55 da Arábia Saudita + esses 24 do Qatar já somam 104 aeronaves (a diferença para os 131 citados pela Flight Global são de compras de Singapura e Suíça).
E ainda tem os 75 do primo mais simples dele, o PC-7 MkII, vendidos recentemente à Índia.
Os últimos anos parecem ter sido muito bons para a empresa.
E por que seráque os Tuc´s e S.Tuc´s não levaram nenhuma dessas?
O ST chegou a ser avaliado e descartado pelos UAE, a Arábia Saudita é assim um quintal da BAe e o Qatar deve ter ido na cola dos UAE.
A equação é simples.
Quando o cliente procura um treinador militar opta pelo PC-21, cujo projeto aerodinâmico privilegia o desempenho em velocidade e manobrabilidade.
Quando o cliente procura um avião de ataque leve para operação em cenários de baixa intensidade como combate a guerrilha e controle do espaço aéreo contra aeronaves civis em atividades ilícitas compra o Super Tucano.
Soyuz tem razão.
O PC-21 é uma aeronave de treinamento avançado, substituindo em alguns casos jatos leves. Os suíços, dizem, tem feito a transição direta do PC-21 para o Hornet.
Já o ST foi configurado para trabalhar como aeronave de ataque leve.
Embora tenham o mesmo comprimento (+/- 11,20m), o PC21 tem 8,5m de envergadura contra 11,0m do ST. Já o peso vazio do PC21 é de 2.200 kg contra 3.200 kg do ST.
E é pouco provável que o PC21 tenha condições de operar em pistas não preparadas. Vou mais longe: talvez só consiga operar em pistas pavimentadas.
Belíssima aeronave.
Marcos disse:
23 de julho de 2012 às 22:23
“E é pouco provável que o PC21 tenha condições de operar em pistas não preparadas. Vou mais longe: talvez só consiga operar em pistas pavimentadas.”
Porque?
Vader:
O PC-21 tem o mesmo problema do AT-6, a bequilha está instalada muito próximo ao eixo do trem principal, além de ter uma configuração de asa extremamente fina, quase de um jato.
Prezado, em que pese as ponderações tenham algum fundamento, em tese qualquer avião consegue pousar em pistas de terra, mesmo um jato.
Não vejo porque o brinquedinho em questão não conseguiria.
Vader:
De fato, até jato pousa em pistas de terra.
Apenas quis dizer que teria restrições a pistas não preparadas, coisa
que o ST não tem.
Nossa tão procurando chifre em testa de cavalo, somente p/ apregoar a superioridade do ST.